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sexta-feira, 22 de novembro de 2019

O Apocalipse bíblico é guia para a transição planetária momento decisivo para todos


O Apocalipse bíblico é guia para a transição planetária


Vivemos tempos decisivos para nosso planeta e para nossa civilização. Atravessamos limiares inéditos no curso da história e nunca as decisões foram tão importantes para definir que caminho nossa evolução vai seguir. E embora venhamos convivendo cada vez mais com os conhecidos profetas do apocalipse que adoram apregoar datas para o fim do mundo, a verdade é que estamos mesmo em fase de transição em nosso planeta. Mas não estamos tão à deriva como pensamos, pois temos um livro para nos orientar.

O estudo do livro bíblico do Apocalipse ou Livro das Revelações nada tem a ver com fanatismo religioso ou com a loucura de alguns profetas do caos que utilizam a ingenuidade das pessoas para lucrarem com ela. Porém, é certo que o estudo do livro traz o desafio de se identificar quais eventos — no tempo e no espaço — estão indicados em suas linhas, além de ser um texto caracterizado por burilado edifício conceitual e analítico, em torno das revelações mediúnicas de João.

Indagado sobre o fato de a Bíblia encerrar símbolos especiais para a educação moral do homem, o espírito de Emmanuel, psicografado pelo médium Cândido Xavier respondeu no livro O Consolador [FEB, 1941] que “todos os documentos religiosos da Bíblia se identificam entre si no todo, desde a primeira revelação, com Moisés, de modo a despertar no homem as verdadeiras noções do seu dever para com os semelhantes e para com Deus”.

Guia para o apocalipse
Em entrevista conduzida pela apresentadora Hebe Camargo, em 1985, Chico Xavier respondeu sobre a profecia de uma terceira guerra mundial que poderia ocorrer no planeta e fez as seguintes considerações: “Muitas vezes nós falamos em fim do mundo, mas a verdade é que se houver um fim do mundo, ele se debitará à ambição e ao ódio entre os homens, mas não a uma ordem divina”. No livro Jesus em Nós [Editora Geem, 1986] lemos que “os armamentos são cada vez mais especializados para veicular a morte de milhões de pessoas. Então, o homem não tem o que indagar sobre o fim do mundo, porque qualquer transformação mais trágica do mundo virá do homem e não da bondade de Deus”. E ainda assim, segundo dizia Chico Xavier, nós recebemos um “guia” há quase 2.000 anos sobre o que nos esperava no futuro.

Na linha da revelação positivada por intermédio da mediunidade de Chico Xavier, entendemos que o mais importante é se ter em conta que a Europa corresponde ao ícone mais destacado que se afigura para marcar o período da transição planetária. No livro Apocalipse Segundo o Espiritismo [Vinha da Luz, 2017], mostramos que o médium nos legou relevantes marcos temporais para o devido balizamento dos eventos do Apocalipse. O estudo dos trabalhos de Chico Xavier nos permitiu compreender que há uma cronologia no Apocalipse, mas não estritamente na sequência dos seus capítulos. Ou seja, há uma sequência, mas que não é exata ou linear. Ademais, a mediunidade de Chico Xavier enseja a constatação de que nos encontramos em fase avançada do apocalipse.

Constata-se no texto bíblico uma passagem que indica o limite do livre-arbítrio dos homens, quando do mau uso de sua liberdade: “E o sétimo anjo derramou a sua taça no ar e saiu grande voz do templo do céu, do trono, dizendo: Está feito”. A expressão “está feito” indica o atingimento de uma data limite, a concretização de uma fase concedida por Deus para a atuação dos homens, a partir da qual, se os caminhos não se endireitam, sopram os vendavais de grandes mudanças. Fonte: Revista UFO


Tire suas próprias conclusões.  



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segunda-feira, 15 de julho de 2019

A lenda chinesa dos nove Dragões e sua relação do mito do Deus criador



Como todos sabem a China é um país repleto de lendas e com uma rica mitologia. Algumas dessas curiosas crenças podem parecer estranhas aos olhos ocidentais, sobretudo a adoração que existe em torno de certos símbolos, como, por exemplo, o Dragão, que será o tema da postagem abaixo. Convido a todos a conhecerem um pouco mais sobre a Lenda dos Nove Dragões Chineses e sua relação com o mito do Deus criador.

Segundo a mitologia chinesa, dragão foi um dos quatros animais convocados pelo deus da criação Pan Ku, também chamado Pan Gu, para participar na criação do mundo. Este animal místico é representado por ter olhos de tigre, corpo de serpente, garras de águia, chifre de veado, orelhas de boi e bigodes de carpa. O número 9 é considerado um número de sorte na China representado o maior dígito de unidade, como tal é frequentemente associado às crenças mitológicas. A Lenda dos Nove Dragões baseia-se nos nove tipos de dragões existentes e nos nove filhos do rei dragão.

Nove tipos de dragões

Tianlong (??: "Dragão Celestial")- O soberano dos dragões.

Shenlong (??: "Dragão espiritual")- controla o tempo.

Fucanglong (???: "Dragão dos Tesouros Escondidos") - guardião de metais preciosos e de jóias enterrados.

Dilong (??: "Dragão da Terra") – controla as estações do ano.

Yinglong (??: "Dragão Alado") - imortalização do imperador Huang em dragão.

Jiaolong (??: "Dragão Chifrudo") – simboliza força.

Panlong (??: "Dragão Espiralado") - habita nos lagos do Oriente.

Huanglong (??: "Dragão Amarelo") - símbolo de sabedoria, este dragão é representado sem chifre.

Rei Dragão (??: "Dragão Majestoso") - segundo a mitologia existem 4 dragões majestosos que governam os quatro mares: do leste, do sul, do oeste, e do norte.

Os nove filhos do dragão

Bixi (??), semelhante a uma tartaruga gigante e forte. É frequentemente usado como base nas esculturas ornamentais.

Chiwen (?? ou ??), semelhante a uma besta e dotado de boa visão, como tal é frequentemente decorado nos telhados.

Pulao (??), é um dragão pequeno e barulhento. É usado como decoração nos sinos.

Bi'an (??), semelhante a um tigre e bastante poderoso. É esculpido portas da prisão para amedrontar os prisioneiros.

Taotie (??), simboliza a gula e é usado como decoração na alimentação.

Qiuniu (??), símbolo de música e é esculpido nos instrumentos musicais tais como as harpas chinesas (??).

Yazi (?? ou ??), que gosta de matar, e é encontrado em espadas e em facas.

Suanni (??), semelhante a um leão e tem uma afinidade com o fogo de artifício. É geralmente representado nos dias festivos.

Jiaotu (??), semelhante a uma concha e detesta ser perturbado. É esculpido na porta dianteira ou no degrau da porta.

Também existem lugares com o nome de Nove Dragões como por exemplo Kowloon (nove dragões em cantonês), em Hong Kong ou Kulong em Mekong no Vietname cada um com a sua lenda. No caso de Hong Kong, Kowloon é conhecido pelas nove colinas que acreditam ser os nove dragões formando uma paisagem única.

O que representa as cores dos Dragões

Azul: Augúrio do Verão

Vermelho e Negro: Dragões destas cores eram bestas ferozes cujas lutas causavam tempestades e outros desastres naturais.

Amarelo: Estes eram os mais afortunados e favoráveis dos dragões, não podiam ser domados, capturados ou mesmo mortos. Apenas apareciam em tempos apropriados e somente se houvesse uma perfeição à ser encontrada.


Mitologia chinesa: Pan Gu e a criação do mundo

Olá meus caros e queridos Atormentados...O texto abaixo fala de um conto da mitologia chinesa, a respeito da criação do mundo em que vivemos. O texto foi retirado do livro "Mitologia chinesa: mitologia primitiva: quatro mil anos de história através das lendas e mitos chineses." escrito por Antonio Daniel Abreu. Bem eu estou lendo esse livro, e se eu encontrar mais algumas lendas interessantes, eu pretendo postá-las aqui...A leitura poderá demorar um pouco, afinal me encontro em meio as provas de final de semestre na faculdade...

O mundo veio de uma bola cósmica, envolta em trevas, flutuando no universo. Dentro da bola, havia um espírito. O espírito foi-se desenvolvendo em silêncio, no seu interior, ninguém sabe por quantos anos, até que finalmente esse novo espírito, chamado Pan Gu, nasceu. Pan Gu vivia dentro da bola, com os olhos meio fechados, absorvendo a nutrição da bola, dormindo tranquilamente.

Milhões de anos se passaram assim, Pan Gu cresceu e virou um gigante. Um dia, ele abriu totalmente os olhos. Mas porque se encontrava em total escuridão, Pan Gu não conseguiu ver nada. Ele pensou que o negrume em frente dos olhos fosse por que ele não tivesse acordado totalmente; limpou os olhos, mas mesmo assim não via nada. Limpou várias vezes os olhos, mas em frente dele existia somente uma escuridão sem fim. Ele ficou bravo, pulando e gritando, pedindo pela luz, batendo na bola para quebrar o mundo escuro.

Pan Gu ficava pulando e gritando, ninguém sabe por quantos anos; finalmente, seus gritos e todo o barulho que fez atravessaram a bola e chegaram aos ouvidos do Imperador de Jade no céu. Ao ouvir o barulho, o Imperador de Jade ficou muito feliz. Ele pegou um machado que tinha ao seu lado, e o jogou dentro da bola para Pan Gu.

Pan Gu, pulando e gritando, de repente, viu um fio de luz quando o machado atravessou a bola. Ficando surpreendido, ele alcançou a mão para tocar a luz. Ao mesmo tempo, o machado chegou e caiu na sua mão. Sentindo que alguma coisa tinha caído na mão, ele deu uma olhada: era um machado. Mesmo não sabendo de onde veio o machado, ele ficou muito feliz e decidiu quebrar a escuridão com o machado.

Com a primeira machadada, Pan Gu ouviu um barulho enorme, tão forte que pareceu quebrar tudo. Uma racha apareceu na bola, e uma luz brilhante veio de fora. Ele ficou tão alegre que por momentos, se deteve, exclamando sua emoção. Mas subitamente, viu que a racha ia-se fechando e a luz sumindo. Ele jogou o machado no chão e empurrou a parte de cima da bola para manter a racha, e a luz.

Sabendo que, se desistisse, a bola fecharia de novo e ele perderia a luz, Pan Gu ficou sustentando a parte de cima com muita força. As juntas dos seus ossos começaram a estalar, Pan Gu estava crescendo. Todos os dias, ele crescia um Zhang (medida chinesa, 1 Zhang = 3 metros), e a racha aumentava um Zhang. Muitos anos se passaram, Pan Gu chegou à altura de 18 milhas de Zhang, o mesmo acontecendo com a racha.

Ao ver que os dois lados da racha ficaram suficientemente afastados um do outro, não podendo mais fechar, Pan Gu sentiu-se aliviado, e começou a dar uma olhada ao redor dele: a escuridão em cima tinha virado o céu, mudando a cor para azul claro; a escuridão, em baixo, mudou para terra grossa, de cor amarela-marrom. Olhando para o céu azul claro, tão grande que parecia não ter fim, e a terra amarela, grossa e ampla, Pan Gu sentiu-se muito alegre: a escuridão tinha-se retirado e a terra estava coberta pela claridade. Ele começou a rir.

Ele riu tanto que, de repente, teve um colapso e seu grande corpo caiu no chão. Pan Gu havia morrido. Mas, na verdade, ele não morreu. Seu corpo brilhou e as partes da sua essência física começaram a se transformar.

O seu olho esquerdo voou para o leste do céu, e virou o sol brilhante que ilumina tudo. O seu olho direito voou para o oeste do céu e virou a lua terna. A sua respiração transformou-se no vento da primavera que acorda a Vida e nas nuvens que flutuam no céu; a sua voz, no raio que ilumina as nuvens escuras com um trovão ensurdecedor. Seus cabelos e barba voaram em todos os sentidos e viraram florestas densas, ervas prósperas e flores coloridas. Seu suor atingiu o céu e virou estrelas brilhantes. Seus braços e pernas se estenderam e formaram montanhas. Suas veias tornaram-se caminhos serpenteando a terra, onde seu sangue fluiu, formando os rios. Seus dentes e ossos se espalharam e viraram metais brilhantes; jades brancos, pérolas cintilantes, ágatas lindas e tesouros abundantes. Da sua saliva, surgiu a chuva que umedece a terra.

O que restava da vida em seu espírito virou lentamente em bichos, peixes, pássaros e insetos, e trouxe vitalidade para o mundo.
Usando seu corpo e seu espírito, Pan Gu criou o mundo.

Fonte: Site do Oriente Kamy Blog

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quinta-feira, 13 de junho de 2019

A macabra história da caixa Dibbuk


Por Gabriel Duarte, Pedro Greco, 02/10/2017 - Quem viu o filme A Possessão (2012), do produtor Sam Raimi, com certeza deve ter ficado intrigado pela história, em que uma menina compra uma caixa de madeira em uma venda de garagem, se apega ao objeto e então começa a ter um comportamento estranho que afeta todos à sua volta. Neste post, vamos falar da história real que inspirou o filme. O caso todo começou em setembro de 2001 com Kevin Mannis, dono de uma loja restauradora de móveis. Procurando por novos produtos em uma venda de garagem, ele se interessou por uma antiga caixa de vinho ...


que pertencia anteriormente à falecida esposa do Sr. Havela, organizador da venda. Sua neta, que possuía certa afeição pelo objeto, o negociou com o Sr. Mannis. Ao abrir a caixa, Mannis encontrou os seguintes itens: duas moedas, duas mechas de cabelo (uma loira e uma morena) presas com elástico, um pedaço de granito com a palavra “shalom” escrita em hebreu, uma taça de vinho dourada e um candelabro de ferro.

Dias mais tarde, Mannis viajou a trabalho e Jane Howerton, sua funcionária, ficou encarregada de tomar conta da loja. Não demorou muito para que coisas estranhas começassem a acontecer após o homem ir embora. Jane ouviu um barulho de vidro se quebrando, sentiu um odor desagradável, viu objetos pesados caírem e as lâmpadas oscilarem. Desesperada, ligou para o patrão, mas ele, do outro lado da linha, não ouviu nada além de uma voz assustada o xingando. A funcionária ficou gravemente abalada com o ocorrido, demitiu-se do emprego e até mudou de cidade.

Kevin, também assustado com o evento, manteve tudo em segredo, mas passou a querer se livrar da caixa. Como o aniversário da mãe se aproximava, ele a presenteou com o objeto maldito (isso é que é amor de filho!). Porém, ao abri-lo, a senhora Ida Mannis teve um derrame que paralisou metade do seu corpo, impedindo-a de falar. Com gestos, apontou para a caixa, tentando sinalizar o responsável pelo seu mal.

Um casal comprou a caixa da loja de Mannis, mas logo a devolveu com um bilhete dizendo “isso tem uma estranheza sombria”. Em uma nova tentativa, Kevin tentou passar a caixa para o seu irmão, mas este alegava sentir odores terríveis em sua casa quando o objeto estava lá, então o recusou. No ano seguinte, a família do Sr. Mannis foi passar um fim de semana em sua casa. Coincidentemente (ou não), todos sonharam com uma bruxa os agredindo. Kevin, inclusive, acordou com marcas pelo corpo.


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A próxima tentativa de Kevin foi leiloar a caixa pelo eBay. O comprador foi o usuário spasmolytic, cuja real identidade é Iosif Nietzke, que pagou 140 dólares e chegou a ser alertado sobre os efeitos da caixa. Estudante universitário de Kirksville, Missouri, ele morava com colegas de quarto. Ao abrir a caixa para impressionar uma garota, desencadeou uma série de acontecimentos bizarros. O menino ficou apavorado com o forte odor, o comportamento esquisito dos insetos, os objetos eletrônicos estragando e sua visão periférica falhando. Ele relatava tudo em seu blog e, em certo momento, também fez um leilão no eBay.

O próximo comprador foi Jason Haxton, diretor do Museu de Medicina Osteopática em Kirksville, Missouri. Impressionado com as histórias sobre o artefato, ele pagou 280 dólares para o usuário. O diretor pretendia analisar o objeto de perto para tentar descobrir o motivo dos estranhos acontecimentos. Pouco tempo depois, acordou um dia com o olho direito inchado, como se tivesse sido picado por algum inseto. Também passou a sentir fadiga, congestão, tosses fortes e presença constante de gosto metálico na boca, além do cheiro de flores e de urina de gato.

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Jason, com motivo, passou a temer pela sua família e contatou Kevin Mannis, o primeiro comprador, para saber o que estava acontecendo com ele. Determinados, eles foram até a casa onde a caixa foi comprada pela primeira vez para descobrir suas origens

A história do Dibbuk

O que Jason e Kevin descobriram na casa da família Havela foi um tanto perturbador. A história da caixa remontava exatamente ao ano de 1938, na Polônia. O nazismo estava em plena expansão e, apesar de só chegar ao território polonês no ano seguinte, os judeus já eram perseguidos e mortos pelo Terceiro Reich.

Em busca de ajuda para o sofrimento de seu povo, um grupo de mulheres decidiu realizar um ritual – uma espécie de tábua de Ouija com um pêndulo – para se comunicar com os espíritos do além. Após várias sessões, o espírito com o qual elas se comunicavam pediu para ser libertado das trevas e colocado para vagar novamente no mundo dos vivos. Assim foi feito. No entanto, as mulheres perceberam tarde demais que estavam lidando com um espírito maligno e tentaram corrigir o erro de libertá-lo.

Um novo ritual foi feito com o objetivo de aprisionar a entidade em um objeto, mas o grupo falhou e o espírito continuou solto. Coincidência ou não, esse ritual falho aconteceu no dia 10 de novembro de 1938, no qual aconteceu a Noite dos Cristais – nome dado a uma série de atos violentos contra sinagogas, lojas e habitações de pessoas judaicas na Alemanha e na Áustria.


Depois do fim da Guerra, uma das participantes das sessões originais decidiu tentar mais uma vez o ritual de aprisionamento. Dessa vez deu certo e a entidade foi presa na caixa de vinho. A proprietária da caixa, então, imigrou para os EUA e, após sua morte, o objeto assombrado foi herdado por sua neta, ninguém menos que a falecida esposa do Sr. Havela. Segundo a história, a Sra. Havela tinha sido alertada por sua avó de que a caixa continha um “dibbuk” e que nunca deveria ser aberta. Além disso, a caixa deveria ser enterrada junto com ela, mas, como o pedido contraria as regras de um enterro judeu ortodoxo, a caixa permaneceu na casa da família até sua neta fazer a venda de garagem.

Mas o que afinal é um “dibbuk”? Um dibbuk ou dybbuk é, no folclore judeu, um espírito maligno que foi condenado a vagar pelo mundo para pagar pelos seus pecados. Seu único refúgio é quando se apodera do corpo das pessoas. Chocado com a história da caixa, Jason pôs-se a pesquisar e chegou até a determinar uma possível identidade para o dibbuk na caixa: o médico eugenista Harry Hamilton Laughlin. O movimento eugenista surgiu nos EUA e inspirou o nazismo por se basear na ideologia da “pureza racial”. Com a ajuda de uma jovem judia, Jason descobriu um possível jeito de acabar com os tormentos causados pela caixa: um enterro formal, com a presença de dez homens ou um grupo de oração. Não adiantou. A história só teve fim quando um exorcismo foi feito em 2004.

Qualquer cuidado é pouco


As imagens da caixa nesse post são de uma réplica construída por Haxton para exibição. Após o exorcismo, a caixa de vinho original foi guardada numa arca de acácia folheada a ouro, que funciona como uma espécie de isolamento psíquico. Tempos depois, Haxton disse ter enterrado a caixa num esconderijo à prova de balas – e nunca revelou sua localização. A pesquisa de Haxton rendeu um livro, o The Dibbuk Box, e também um site para responder as inúmeras perguntas que ele recebe sobre o assunto. No site, há fotos da produção da réplica da caixa.

Olhando o caso com ceticismo, é possível levantar suspeitas. Para começar, todas as pessoas que tiveram posse da caixa e falaram de seus efeitos acabaram lucrando com a história: Mannis e Nietzke por meio do eBay e Haxton com o livro que lançou a respeito. Quando o filme baseado no caso, A Possessão, foi lançado em 2012, tanto Mannis quanto Haxton tiveram créditos de “consultores de produção” – e com certeza receberam por isso.

Saiba tudo dessa área

O programa Paranormal Witness, do canal SyFy, fez um episódio sobre o caso em 2015, no qual as testemunhas recontaram a história. Foram entrevistados Jane Howerton, Kevin Mannis e sua mãe, Ida, e também Jason Haxton. A história foi a mesma que contamos acima, com a diferença de que o nome de Nietzke foi mudado para “Sam” e ele não foi entrevistado – em vez disso, a produção falou com um de seus colegas de quarto, Brian Grubbs.

A veracidade das histórias depende do quanto você acredita na palavra dessas pessoas, já que não há evidências concretas de que os fatos mencionados ocorreram – ou, se ocorreram, não há evidência de que a culpa seja da caixa. Ao examinar o caso, o escritor Brian Dunning também ressaltou que um “dybbuk”, na mitologia judaica, é um espírito desincorporado que possui outra pessoa. Nunca é dito que o dybukk possui objetos. Verdade ou não, a história com certeza causa calafrios. Fonte: O Arquivo

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sábado, 25 de maio de 2019

A Consciência espiritual das estrelas


FROSTY LION ̶ Esta é uma formação cósmica identificada como IRAS 09371+1212 ou Nebulosa Gelada de Leo, em imagem obtida pelo Telescópio Hubble Space. Rica em gelo, está situada na constelação de Leo (Leão).

A nebulosa, em termos astrofísicos é uma nuvem de poeira e gás protoplanetária formada a partir de matéria expelida por uma estrela central, nesse caso, uma estrela semelhante ao Sol do sistema solar ao qual pertence o planeta Terra.

A expressão protoplanetária significa que esta nuvem de poeira cósmica, ao longo de uma eternidade de movimento giratório, sendo constituída por partículas submetidas à uma força de atração gravitacional, no futuro, poderá formar um corpo coeso, esferóide, um planeta.

Todavia, isso que os homens vêem como uma nuvem de poeira poderia ser, em outra concepção uma entidade de matéria sutil, etérica.

Um espírito cósmico primordial habitando e animando um corpo astral que, um dia, virá se tornar um corpo de matéria densa que será humanamente identificado como um planeta e entendido, de acordo com a ciência acadêmica, como um objeto sem vida, um globo de matéria bruta.

A idéia de que os corpos celestes são seres sencientes (ainda) não faz sentido para a ciência acadêmica. Porém, as tradições religiões mais antigas e as ciências ocultas consideram essa seriamente essa possibilidade.

Para um cientista ortodoxo, a afirmação de que o Sol, por exemplo, tem consciência de si mesmo e uma vontade própria é um pensamento primitivo e animista, há muito superado pelos avanços do conhecimento astrofísico.

Todavia, a intuição poética da existência real de uma Consciência Cósmica persiste resiste aos milênios. Mais recentemente, essa concepção vem ocupando pesquisadores de diferentes áreas especialmente diante das descobertas da física quântica, da constatação do enigmático comportamento das partículas, das propriedades espectrais da matéria subatômica. 

Ultimamente, os astrofísicos têm conjurado a chamada matéria escura para explicar o inexplicável. Mas a própria matéria escura é, em si mesma, algo que permanece indefinido e não-detectável, apenas presumida, como uma entidade de ficção científica.

TEORIAS

Para o acadêmico do New York City College of Technology, o físico Dr. Gregory Matloff, a admissão da consciência das estrelas poderia ser a resposta para o mistério da harmonia das esferas, que giram em torno do centro de uma galáxia - como a Via Láctea ̶ a uma velocidade maior do que seria esperado considerando cálculos que incluem somente a matéria visível do Universo. 

Matloff teoriza sobre a possibilidade de que os corpos celestes mantêm suas posições e trajetórias através da ação voluntária exercida através de psicocinese. Nesse caso, a mente de uma estrela ̶ ou de qualquer outro corpo celeste poderia atuar diretamente sobre as propriedades físicas dessa estrela.


Para Matloff é preciso considerar como possível que, a consciência, assim como a gravidade é um elemento essencial da estrutura do Universo. De fato, apesar das aparências, muito pouco se sabe sobre a verdadeira natureza do que se chama de força gravitacional.

Os cientistas podem medi-la, podem calcular interações gravitacionais em termos de atração e repulsão entre as massas das entidades astronômicas, como planetas, estrelas, cometas, mas não sabem o quê realmente é essa força que rege as relações físicas das distâncias e rotações entre os corpos celestes. A força da gravidade é um mistério científico.

Uma explicação possível para o movimento estelar anômalo é a psicocinese. A hipótese aqui apresentada é de que o "espírito" de uma estrela consciente e/ou sensível pode agir diretamente sobre as propriedades físicas (neste caso, a velocidade da galáxia) do (Ser que é) a estrela.

Embora a psicocinese não faça parte do corpo doutrinário ortodoxo da Física ou da psicologia, estudos teóricos sérios indicam que é possível considerar ̶ (a interferência da psicocinese) em teorias (e experimentos) da Ciência atualmente aceitas.

...A consciência ou mente [ou, ainda pensamento] pode influenciar diretamente as propriedades de um sistema físico utilizando a energia presente em flutuações quânticas. (Significa que pensar emite energia em forma de partículas). ...

No contexto da Biologia, atualmente, a idéia de uma consciência orgânica já tem o apoio de teorias que admitem a existência de um campo universal de consciência interagindo com ano estruturas elétricas do sistema nervoso de seres vivos de todos os Reinos da Natureza terrena. 

Tanto em animais, desde os seres humanos, os mamíferos superiores em geral, pássaros, peixes, bactérias etc., a estrutura neuronal, do cérebro mais evoluído até os núcleos mais elementares, analisados por Evan Walker Harris (físico norte-americano, 1936-2006) ̶ apresentaram atividades (eventos) em nível quântico que contribuem para a realidade da consciência.

A DIFERENÇA ENTRE O EU & A PERSONALIDADE

Admitir a existência de uma Consciência Cósmica ou - ainda, de consciência em diferentes seres e formas de vida, mesmo aqueles que parecem inconscientes ou brutos (mortos), implica considerar que o Eu, não é sinônimo de uma personalidade.

A auto-identificação com uma Personalidade é passageira, é um condicionamento; o sentimento consciente do EU seria, então algo permanente na idéia de Eternidade. A Personalidade é o quê os Espíritas e Teósofos chamam daquilo que - aqui definimos como - percepção efêmera de uma só vida de um espírito encarnado.

Isto é, a consciência que homem tem de ser alguém com um determinado histórico: nome, filiação, nacionalidade, uma cultura específica que somente são referências na vida presente; mas não são, pertinentes à existência desse espírito que existe muito além de uma só vida.

O sentimento de "Eu" que as pessoas identificam com a consciência de uma identidade, o self, o "saber de si mesmo", seria - então, na verdade, um fenômeno superior à Personalidade. A Personalidade de uma vida humana perde o sentido com a morte do corpo físico. O EU permanece para em uma existência que vai muito além e comporta muitas outras experiências de Vida.

A Consciência é uma propriedade fundamental presente em Todo o Universo. A personalidade é uma das formas de auto-percepção. Ou seja, a auto-percepção não é, necessariamente dependente de uma Personalidade.

CONSCIÊNCIA CÓSMICA

Em A Física dos Anjos, o biólogo inglês, Rupert Sheldrake ̶ um dos pioneiros em novos paradigmas (modelos) de ciência e o teólogo Matthew Fox (ex-dominicano católico e atualmente padre da Igreja Episcopal ̶ escrevem:

Nossa abordagem para um novo paradigma científico (não mecânico) consiste na idéia na idéia do Universo como um organismo vivo. O Big Bang descreve a origem do Universo como uma unidade [superdensa] e indiferenciada. [A partir de determinado momento ̶ que é o Fiat Lux da Bíblia judaico-cristã] ... o Universo evolui, diferencia-se em infinitas formas e estruturas. Isso se parece muito mais com um organismo do quê com uma máquina.

A antiga idéia da Terra como um corpo celeste morto [ou bruto] há muito divide espaço com a teoria de Gaia, a idéia da Terra como um ser vivente que faz parte de um Universo que evolui criativamente...

[Considerando essa hipótese cabe - então investigar] ...Se o Universo está vivo, se os sistemas solares, as galáxias, os planetas são seres vivos, também são conscientes? Ou estão vivos mas não têm consciência [de si mesmos] como uma bactéria, que é um ser vivo mas que [supomos] não tem consciência de si mesma?... Será que os seres humanos são os seres mais conscientes que existem no Universo?

A ciência (ortodoxa) diz que sim. Mas eu acho essa hipótese muito improvável. Se admitimos a idéia de formas diferentes de consciência, se uma galáxia tem vida e consciência [em si mesma], então essa consciência pode ser muito maior ou superior que a consciência humana; maior em extensão de conhecimento, maior em [quantidade de] energia disponível [para agir]...

A VERDADE MITOLÓGICA

A maioria das religiões antigas concebe a Natureza como um ser inteligente, os planetas, como criaturas inteligentes, dotadas de pulsação, com as quais é possível estabelecer comunicação. A Natureza é vista como um Grande Mãe que proporciona tanto o alimento material quanto o espiritual e as almas [os espíritos] seriam, então, como ramos de uma árvore invisível cuja raiz está no centro de todas as coisas.

A filosofia gnóstica concebe este planeta como manifestação de uma deusa: Sophia ou Gaia Sophia; e o sistema Solar como a "encarnação" ̶ ou corporificação de seres tutelares chamados Arcontes. De tal modo, os planetas são Arcontes. As estrelas também. Ou seja, os astros seriam corpos animados por Espíritos.

O CONHECIMENTO OCULTISTA

Tradições ainda mais antigas, compiladas em escrituras sagradas indianas e chinesas, a chamadaDoutrina Secreta, apresentam a Cosmogênese do Budismo Esotérico (Budismo Secreto, para Iniciados) complexa na qual a Consciência está no princípio de de Todas as Coisas e confunde-se com o próprio conceito de Deus.

A Doutrina Secreta, introduzida no ocidente pela precursora da Teosofia, Helena Petrovna Blavatsky, utiliza termos do sânscrito para falar das Entidades que que constituem o Universo. Todavia, o texto introdutório da Cosmogênese em tudo se parece com as primeiras frases do Gênesis da Bíblia judaico-cristã e das cosmogêneses míticas de culturas de todo o mundo. Certamente, essa semelhança não é mera coincidência:

O Eterno Pai, envolto em suas Sempre Invisíveis Vestes,
havia adormecido uma vez mais durante Sete Eternidades.
O Tempo não existia...
A Mente Universal não existia, porque não havia Ah-hi para contê-la...
Só as Trevas enchiam o Todo Sem Limites, porque Pai, Mãe e Filho
eram novamente Um e o Filho ainda não havia despertado... (BLAVATSKY, 2006 - p 94)

Na Doutrina Secreta, Mente significa a ...totalidade dos Estados de consciência compreendidos sob as denominações de Pensamento, Vontade e Sentimento... Os Ah-hi (ou Dhyân-Chohans) são as Legiões de seres espirituais as Legiões Angélicas do Cristianismo, Os Elohim e os Mensageiros dos judeus que constituem o veículo para a manifestação do Pensamento e da Vontade Divina... São Forças Inteligentes... Mas não são "personificações" das Forças da Natureza. (BLAVATSKY, 2006 - p 102)

Sobre Estrelas, Planetas e outros corpos Celestes serem criaturas vivas e conscientes,... Ensina a filosofia esotérica que tudo o que vive é consciente... Considera-se ...a vida como única formade existência... as coisas dotadas de movimento são coisas vivas, quer se trate de átomos ou de planetas. (Idem - p 111) ...O Nous que faz mover a matéria é... imanente em todos os átomos, manifestada no homem, latente na pedra... (Ibdem - p 113)

DEFINIÇÕES NO GLOSSÁRIO TEOSÓFICO

Ah-hi ̶ (senzar, língua arcaica anterior ao sânscrito). Em sânscrito, Ahi. Serpentes, Dyhan-choanes, serpentes sábias ou dragões da sabedoria.

Dhyân-Chohans ̶ Literalmente, "Os Senhores da Luz" [que Goddard, abaixo - denomina Senhores da Chama]. Devas ou deuses mais elevados, correspondentes aos Arcanjos da religião cristã católica. Inteligências divinas encarregadas da superintendência do Cosmos. Filhos da Sabedoria, Espíritos Planetários.

Os Arcontes dos Gnósticos foram concebidos a partir dessa concepção bem como os recentemente resgatados Senhores da Chama, mencionados por esotéricos contemporâneos como na introdução do livro Magia Sagrada dos Anjos, de David Goddard, auto-intitulado, há mais de 20 anos, Mestre Espiritual:

Antes de todos os começos existia o Um... Sozinho na bem-aventurança inexprimível, o Um permanecia... No âmago secreto dos desígnios de Seu ser, Ele quis criar... derramar [manifestar] a plenitude de sua vida infinita... Pois que nada havia exceto o Um, sua criação só poderia acontecer nele mesmo... Desejoso de promover a Criação, tornou-se também o sacrifício primal; e assim o Um se fez muitos. Sete grandes espíritos se projetaram do coração [centro] do Eterno: foram os Elohim, os Sete Espíritos... executores da Vontade Criadora... [os arcanjos] Uriel, Tzadkiel, Rafael, Haniel, Miguel e Gabriel... conhecidos nos textos antigos como "Senhores da Chama. (p 16)


As miríades de estrelas são a primeira encarnação da luz divina, mas são também corpos dos arcanjos cósmicos. O Sol... é o corpo físico de um grande arcanjo, um dos Senhores da Chama. Esse tipo particular de ser angélico chama-se um "Logos Estelar". As estrelas são os corpos físicos e suas auras cobrem toda a área dos sistemas solares que os rodeiam. Os planetas... [são] filhos do Sol.

(GODDARD, 2000 - p 19)

Goddard utiliza os termos do conhecimento doutrinário ocidental, utilizando palavras e nomes retirados Bíblia judaico-cristã, como Elohim, uma palavra hebraica, cujo significado é Deuses; e os Senhores da chama são identificados com os bem conhecidos nomes atribuídos aos Arcanjos bíblicos, da primeira classe da Hierarquia Angélica.

A CONSCIÊNCIA DAS ESTRELAS NA TRADIÇÃO OCULTISMO OCIDENTAL

Os ocultistas ocidentais, desde o começo da Idade Média até hoje, passando pelos Mestres do século XIX (anos de 1800) e primeiros anos do século XX, adotaram esses mesmos conceitos valendo-se, como os Gnósticos, de uma nomenclatura de origem greco-romana ̶ ainda que já sincretizada com muitos conceitos judaico-cristãos, como a doutrina sobre os Anjos, por exemplo.

Essa Cosmogênese ocultista européia greco-romana, por sua vez, derivou das práticas sacerdotais de povos ainda mais antigos que representam a raiz da cultura ocidental: mesopotâmicos (caldeus e sumérios, por exemplo) e egípcios. Assim, de acordo com essa orientação, escreve Eliphas Levi em Grande Arcano:

Têm alma os astros? E tem a Terra que habitamos uma consciência e um pensamento que lhe são próprios? Nós o ignoramos; porém não podemos afirmar que estão em erro os que o quiserem supor... Conforme os hierofantes antigos, a matéria não é mais que o substratum dos espíritos criados. Deus não a criou imediatamente [refere-se à matéria densa].

De Deus emanam as potências [Forças Inteligentes, como menciona a Doutrina Secreta] os Elohim que constituem o céu [no sentido de o Cosmos, todo o Universo e todos os Universos dentro do Universo] e a terra... Estes Elohim ou estas potências seriam as grandes almas dos mundos...

Ainda segundo a astrofísica ocultista ocidental, E. Levi explica que essa Forças [ou espíritos ] colossais são ...os Egrégoros do livro de Enoque [patriarca e profeta bíblico]. Os "mundos" são todos os corpos celestes e a "harmonia das esferas" ̶ na verdade, é um conflito entre as esferas, entre Todas as Coisas Criadas. O conflito sheakespereano de Ser ou não ser. Duas tendências: Ser uma criatura diferenciada vivente em seu próprio espaço de existência ou, Deixar de Ser, retornar ao um, autodestruindo-se pela agregação dos diferenciados no Indiferenciado, no Um.

A teoria do Big-Bang (desenvolvida entre 1927 e 1929), a explosão de um único agregado material e/ou energético que deu origem a Tudo o que existe, desde sua elaboração, ainda não foi superada como explicação para o surgimento do Universo. Uma dúvida ̶ porém atormenta os cientistas ocupando suas mentes em complexas equações: se a força de dispersão da matéria primordial foi suficiente para produzir em expansão infinita ou, em dado momento, o impulso primordial perderá sua aceleração e começará um movimento lento mas constante e fatal de contração do Universo em um processo que, no final, fará com que o Todo diferenciado retorne à Unidade Indiferenciada em um Big-Crunch (o Grande Colapso). Uma dúvida que se resume em duas possibilidades: Universo em expansão ou Universo em contração.

(BLAVATSKY, 1995)

* Os teósofos budistas esotéricos afirmam que o destino será sempre a retorno ao Um, o Big-Crunsh. Um período de expansão é um Maha-avatara ou Manvatara. Um dia de Bhrama. Um período subseqüente de repouso do Todo na Unidade, é o Pralaya, a Noite de Bhrama.


A Astrofísica Ocultista milenar documentada pela Ciência atual. Foram manchetes do século XXI:

* Em setembro de 2010, NASA FLAGRA ESTRELA ENGOLINDO PLANETA: O telescópio Chandra, da Nasa, captou o momento que a estrela BP Piscium engoliu um planeta ou uma estrela, os astrônomos não sabem ao certo. Os disco e a poeira em volta da BP seriam o que restou do planeta. O astro fica a mil anos luz da Terra e já teve o tamanho equivalente ao do Sol. O flagrante vai contribuir para os estudos sobre a interação entre planetas e a maneira como eles envelhecem. Na foto, à direita, a BP Piscium vista no telescópio. BNAD, publicado em 14/09/2010.


* Em 26 de julho de 2012. Capturada pelo ESO - European Southern Observatory (Observatório Europeu do Sul), instalado no Chile, a imagem mostra uma estrela tipo-O (O-type star), muitíssimo quentes, dotadas de enorme massa e brilho. No caso acima, a O-type é a esfera menor, muito mais poderosa que a maior, essas estrelas têm vida curta e violenta e são protagonistas de fenômenos extremos. Como o vampirismo estelar. A O-type está sugando matéria da superfície de sua vizinha, maior.

A estrela vampiro. mais jovem, não somente prolonga a própria vida como cresce à medida em que se alimenta. Ela vai "viver" mais que a outra, mais velha e que vai morrer mais cedo por causa do parasitismo que está sofrendo, o que somente é possível por causa da proximidade entre as duas. (WREN/DAILY MAIL, 2012)


Nessa interação dos astros de atração e repulsão,muitas vezes, os Egrégoros têm colidido uns contra os outros, devorado uns aos outros ou, ainda interferido na Natureza biofísica e química uns dos outros.


Assim se explicam as convulsões planetárias que devoram populações... Os astros agem e reagem uns sobre os outros; seu equilíbrio [resulta]de laços de amor e esforços de ódio. Às vezes, a resistência de uma estrela se rompe e ela é atraída para um sol que a devora. Astros amantes se aproximam e dão luz a novas estrelas... Há estrelas que são irmãs, outras há que são rivais... Os astros agem e reagem sobre uns sobre os outros... (LEVI,2007 - p 157/158).

Eliphas Levi admite, portanto, a comunicação entre os corpos celestes através de uma linguagem de emissões de luz e pulsações eletromagnéticas produzidas conscientemente. Muito recentemente, em junho de 2012, os jornais publicaram uma notícia astrofisicamente estranha para a Ciência acadêmica: Os monitores neutrais (de nêutrons e neutrinos) de todo o mundo iluminaram-se. A Terra está pulsando e, segundo os cientistas, ISSO NÃO É NORMAL... 

Depois de um longo período, que os cientistas entenderam como de uma quietude anormal, o Sol, em 17 de maio, desencadeou uma tempestade solar. Porém, o que está causando espanto entre os astrofísicos é o que está acontecendo com a Terra. Os monitores neutrais de todo o mundo agitam-se pela primeira vez em seis anos. As luzes estão acesas apesar da atividade solar ser considerada uma M-Class, ou seja, uma tempestade moderada. O indicadores neutrais estão informando é algo que não deveria estar acontecendo porque significa que o planeta parece estar respondendo aos rompantes solares. A Terra está pulsando em correspondência com o Sol.

ANJOS ̶ ESPÍRITOS EM CORPOS CELESTES

Muitos pensadores esotéricos acreditam que os espíritos que habitam as estrelas são aquelas entidades que as tradições religiosas identificam como Anjos. Assim como o corpo humano é "habitado" e animado por um espírito, também os astros possuem individualidades espirituais. A matéria que compõe uma estrela, um planeta, um cometa seria, então, simplesmente o corpo de um ser vivo dotado de consciência. Sobre os anjos, Sheldrake lembra que um dos doutores da Igreja Católica, Tomás de Aquino, refere-se a eles como criaturas desprovidas de massa e corpo, tal como os fótons segundo a descrição de Einstein.

...we know that angels are not bodies... the angelic substance has no quantity: therefore, no position, and consequently no place. An angel can be said to exist in place, but not in the same sense as we say this of a body. A body is localizated as being related to a particular place by a contiguity that can be measured quantitatively. Now an angel has no measureable quantity; he has however a "power quantity", by wich I mean that when an angel's power is applied in any way to a given place, he can be said to be locally there - where the body is to which it is applied.

AQUINAS, 2006) p 45.

...sabemos que os anjos não são [ou não estão em] corpos... a substância angelical não tem quantidade [massa]: portanto não tem uma posição [definível] e, conseqüentemente, não está em um lugar. Pode-se dizer que um anjo está em um lugar mas não no mesmo sentido que dizemos isso de um corpo.

Quando dizemos que um corpo está localizado estamos relacionando este corpo a um determinado lugar por uma contigüidade que pode ser medida quantitativamente [massa na forma]. Mas um anjo não tem quantidade [massa] mensurável. No entanto ele tem uma quantidade de energia e [dessa forma eu quero dizer que]... quando o poder de um anjo é aplicado de algum modo a um determinado lugar ele [o anjo] pode ser considerado localmente lá ̶ no lugar em que está o objeto sobre o qual ele [o poder, a força, energia do anjo] é aplicado.

O quê Thomas de Aquino está dizendo é que o Espírito de um Anjo, que é seu verdadeiro Ser, não está delimitado por uma forma ou tamanho específicos, muito menos antropoforma. Além disso,o filósofo afirma que um Anjo não precisa estar pessoalmente presente em um local para agir sobre aquele local ou objeto que ali se encontra.

Significa que, segundo este teólogo, os Anjos, infinitamente superiores aos homens, possuem faculdades metafísicas altamente desenvolvidas, tais como a psicocinese, a telepatia e, considerando os relatos mitológicos, o poder de projeção astral de si mesmos assumindo o aspecto que lhes for mais conveniente. A projeção astral explicaria as aparições de Anjos relatadas na Bíblia, por exemplo.

Às vezes aparecem como peregrinos, homens comuns como os dois viajantes que chegaram ao acampamento de Abraão para profetizar a gravidez da mulher do patriarca, Sarah (Sarai) embora ambos já estivessem em idade avançada. Na Anunciação do Advento do Cristo Jesus, o arcanjo Gabriel assume a forma de um belo jovem, alado e luminoso. No Gênesis, quando Adão e Eva são expulsos do Paraíso, os Querubins que se encarregam de vigiar a árvore da Vida são guerreiros armados com espadas flamejantes. No Apocalipse, um anjo gigantesco aparece na visão do apóstolo e profeta (João) de pé, sobre o Sol.

A VERDADEIRA FACE DOS ANJOS

Porém, a imagem popular desses Anjos, Potências, Inteligências Cósmicas ou Egrégoros está bastante distorcida, associadas a atributos de caráter e personificação que se manifestam sempre como um tipo de amor necessariamente pacífico e infinitamente tolerante. Os Anjos ocidentais da cultura popular usam túnicas esvoaçantes, possuem asas dotas de penas brancas e ostentam na face uma expressão de imutável serenidade.

São concebidos como entidades protetoras e virtuosíssimos cantores e harpistas de coros celestiais em eterna adoração diante de um Deus corpóreo que vigia suas Criaturas sentado em um trono. Eventualmente, anjos de hierarquias inferiores, vagueiam na Terra, no papel de guardiões pessoais das boas almas que habitam este "Vale de Lágrimas".


Todavia ̶ essa imagem, inspirada em uma visão limitada da mensagem do Cristo, o Jesus evangélico, está muito distante da realidade observada, por exemplo, na dinâmica do Universo, onde eventos de Destruição são tão freqüentes quanto os de Criação. 


Distante também dos textos dos próprios Evangelhos sinópticos, canônicos, onde, uma leitura cuidadosa revela aspectos extremamente ousados de comportamento que são impostos àqueles que desejam praticar o Cristianismo pleno. 

O verdadeiro Cristão precisa disciplinar-se, em Espírito, para viver nesse mundo praticando, no dia a dia, uma refinada combinação de humildade e obediência com uma extrema e desafiadora coragem. Não é de se estranhar que os Anjos, em sua natureza, sejam mais parecidos com poderosos guerreiros e não com pastores.

O próprio Cristo, no Livro do Apocalipse de João, se apresenta com um aspecto muito diferente do Verbo Encarnado que como meigo Rabi viveu entre os homens.Ali, em 1:13, o apóstolo descreve: .

..alguém semelhante ao filho do homem, vestindo uma longa túnica até os pés, cingido no peito por um cinto de ouro. Tinha ele cabeça e cabelos brancos como lã cor de neve. Seus olhos eram como chamas de fogo. Seus pés se pareciam ao bronze fino incandescido na fornalha. Sua voz era como o ruído de muitas águas... De sua boca saía uma espada afiada de dois gumes. Seu rosto se assemelhava ao sol, quando brilha com toda a força.
Fonte: Sofadasala




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sexta-feira, 26 de abril de 2019

Mistério da porta selada do antigo templo de Padmanabhaswamy


A misteriosa porta do antigo templo de Padmanabhaswamy é protegida por duas cobras maciças incorporadas nela. Não existe parafusos, travas ou qualquer outro meio de entrada. Acredita-se que a porta (que não tem parafusos, travas ou qualquer outro meio de entrada) foi selada por ondas sonoras de um 'código secreto' perdido no tempo. Os sacerdotes hindus dizem que, atualmente, não há nenhum homem capaz de abrir esta porta executando esses cânticos (códigos sonoros). O Templo de Padmanabhaswamy e a Câmara B !! Seu exterior banhado a ouro mostra apenas uma pequena porção de sua verdadeira glória.

Localizado em Thiruvananthapuram, Kerala, Índia, este antigo templo possui 8 cofres subterrâneos dos quais apenas 6 foram abertos e explorados. O Templo foi referido no período Sangam da literatura entre 500 aC e 300 aD várias vezes. O templo é um dos 108 principais Divya Desams em Vaishnavism. Curiosamente, não há um único registro histórico que mencione a data exata de quando o templo foi fundado.

 Muitas peças existentes na literatura e poesia Sangam Tamil, e até mesmo nas obras posteriores de poetas do século IX, como Nammalwar, referem-se ao Templo e até à cidade como tendo paredes de ouro puro. Em alguns lugares, tanto o Templo como a cidade inteira são freqüentemente elogiados, mesmo sendo feitos de ouro!!


 Mas a característica mais impressionante e misteriosa do templo é uma câmara escondida que é guardada por duas cobras maciças. As lendas dizem que qualquer um que ouse abrir a porta encontrará algo desastrosos. Esta misteriosa porta é referida como a Câmara B. Seis das câmaras já foram abertas dando cerca de $ 22 bilhões de ouro em forma de diamantes, jóias, rubis, esmeraldas, utensílios de ouro, armas, ídolos de ouro, ídolos de elefantes dourados e colares de diamantes com um peso aproximado de cerca de 500 quilos, tendo um comprimento de cerca de 18 pés, além de inúmeros sacos cheios de moedas de ouro adquiridas de diferentes partes do mundo.

Muitas pessoas especulam que os objetos escondidos dentro da câmara misteriosa vão muito além das riquezas materialistas. Acredita-se que se houver alguma tentativa "humana comum" de abrir a misteriosa Câmara B - além do canto altamente sagrado e poderoso chamado de "GARUDA MANTRAS" (código sonoro secreto) - catástrofes provavelmente ocorreram dentro e ao redor das premissas do Templo, com cenários apocalípticos em todo o mundo.


 De acordo com um 'inventário' que ocorreu em 2014, o Cofre A (ou Câmara A) do templo continha 2.000 libras de moedas de ouro, datando de cerca de 200 aC. Segundo a historia, o Cofre B (ou Câmara B) do templo só pode ser aberto por alguem com um alto nível de conhecimento, de preferencia um Sadhu que conheça o cantico de 'GARUDA MANTRA'.

 A porta não pode ser aberta de qualquer outro forma a não ser essa, e atualmente, não há ninguém no mundo que possua o altamente sagrado 'codigo sonoro' e como executa-lo corretamente... Acredita-se que para além Câmara B encontra-se outra câmara interior escondida.


 Além do cofre secreto, relatos históricos sugerem que existe uma outra câmara, construída a partir de paredes grossas feitas de ouro maciço onde o mistério realmente existe, e pode conter a maior descoberta de tesouro (de diversas especies) da história do mundo. Além disso, se dermos uma olhada em um livro intitulado Travancore; Um guia para o visitante (1933) por Emily Gilchriest Hatch, vamos encontrar relatos de pessoas que tentaram abrir o misterioso cofre e obtiveram resultados desastrosos. Um grupo de pessoas tentou entrar nos cofres em 1931: o resultado? Eles tiveram que fugir para proteger suas vidas com o surgimento misterioso de diversas cobras por todos os lados. Fonte: oarquivo.com.br





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quinta-feira, 25 de abril de 2019

Gigantes do passado que povoam o imaginário da humanidade


Gigantes são, geralmente, considerados como personagens mitológicas; fantasia de estórias infantis ou exagero dos relatos históricos e religiosos, símbolos de poder, figuras criadas pela imaginação dos antigos. Sendo assim, como explicar as peças arqueológicas que remetem à existência destas criaturas?

Esqueletos, monumentos ciclópicos, encontrados em todo o mundo, cuja engenharia a ciência contemporânea não consegue explicar? Com tantos registros e evidências não seria absurdo supor que eles existiram e desempenharam um papel muito importante na história da raça humana.

Os cientistas resistem em aceitar essa idéia. A confirmação da existência destes seres provocaria, necessariamente, uma mudança radical em mais de uma área do conhecimento: história, biologia evolucionista, arqueologia, antropologia.

Entretanto, a busca da verdade científica exige flexibilidade de pensamento capaz de rever as teorias ortodoxas diante de descobertas inesperadas que, eventualmente, venham a acontecer.

Muitos estudiosos têm defendido a teoria de uma raça pré-Adâmica e a existência de raças humanas que podem ter habitado o planeta em épocas muito remotas.

Nessa linha de raciocínio os gigantes são uma hipótese significativa que não pode ser simplesmente descartada sem uma investigação minuciosa; existem mitos numerosos que se referem a eles.

Considerar todos esses mitos como mera fantasia é, no mínimo, uma atitude ingênua e preguiçosa daqueles que preferem a ignorância ao trabalho de pesquisa e de possível reformulação de um conjunto de idéias comodamente estabelecido. Um exemplo clássico de referência histórica à existência de gigantes é um texto da Bíblia judaico-cristã:

   Quando os homens começaram a multiplicar-se sobre a terra, e lhes nasceram filhas, os filhos de Deus viram que as filhas dos homens eram belas e escolheram esposas entre elas.


O Senhor então disse: "Meu espírito não permanecerá para sempre no homem, porque todo ele é carne, e a duração de sua vida será só de cento e vinte anos. Naquele tempo viviam gigantes na terra, como também daí por diante, quando os filhos de Deus se uniam às filhas dos homens e elas geravam filhos. Estes são os heróis, tão afamados em tempos antigos. [GENESIS 6:1-4]

   Texto acima refere-se gigantes vivendo em uma época antes do dilúvio de Noé e depois desta grande inundação. Freqüentemente, são denominados Nephilim e relacionados aos "anjos caídos".

Adão, tal como aparece no texto bíblico, é considerado o primeiro ser humano criado por Deus. Seria, então, um indivíduo.

Entretanto, é de senso comum que a maior parte do Gênesis é uma escritura essencialmente alegórica e, portanto, Adão pode ser entendido como um nome genérico designativo de toda uma geração de humanos pertencente a uma raça anterior ao surgimento do homo sapiens, a espécie humana conhecida atualmente.

Essa concepção abre espaço teórico para a admissão da raça ou raças pré-adâmicas. Seguindo a mesma lógica e considerando o conhecimento contemporâneo da geologia, é perfeitamente admissível que catástrofes naturais como o dilúvio não tenham ocorrido somente uma vez na história do planeta; ao contrário, vários cataclismos mudaram a face da Terra aos longo das eras.

Estes episódios são mencionados em numerosos textos das mais diferentes culturas. Os registros sobre os gigantes aparecem sempre relacionados a uma época bem anterior ao "Adão bíblico".

Muitos estudiosos, entre os quais o mais popular é autor de best sellers Eric Von Daniken (Eram os Deuses Astronautas e outros), têm interpretado os "anjos caídos" ou a "queda dos anjos" como uma visita de seres extraterrestres que chegaram a este planeta em um tempo que a ciência denomina de pré-história.

   Tais seres teriam realizado um mega-processo de colonização da Terra que incluiu interferências na atmosfera e experiências genéticas cujo resultado foi a espécie humana; uma espécie que evoluiu através de diferentes tipologias cuja descêndencia é a humanidade contemporânea.

Uma das "pistas" mais citadas para a interpretação das personas angélicas com seres de outros planetas é a palavra "elohim", que também aparece no Gênesis bíblico referindo-se ao "Criador de todas as coisas", o "o Senhor". Ocorre que "elohim" é uma plural que significa "deuses", em contraposição ao singular "Elohi".

Outra palavra que sugere um Criador ou uma criatura humanóide é "Jeová", cuja análise etimológica revela a contração de dois vocábulos hebraicos "Yod + Eva", mais precisamente, "Jah-Hovah" ou ainda "Jod-Hoavah", duas palavras que se referem a "macho" e fêmea", respectivamente, ou seja, um ser hermafrodita.

o Hermafroditismo teria sido uma característica das primeiras raças humanas tal como aparece na estrutura biológica de alguns organismos que existem até hoje, especialmente entre criaturas microscópicas, planta ou em vermes, como a minhoca.

  RAÇA DESAPARECIDA

A Doutrina Secreta defendida pelos adeptos da Teosofia apresenta uma teoria completa da evolução das raças humanas ou Antropogênese, começando por seres etéreos e assexuados, passando por densificação dos corpos, da forma, pelo hermafroditismo chegando, finalmente, às primeiras raças sexuadas com indivíduos machos e fêmeas.

A Teosofia mantém essa hipótese sem nenhum recurso à interferência de extraterrestres, atendo-se apenas a concepção de evolução humana em tempo simultâneo ao próprio surgimento da Terra, em seus primórdios, como esfera em estado de fusão e densidade mais próxima da matéria líquido-gasosa (estado crítico) que se torna matéria sólida ao longo de trilhões de anos.

 Os gigantes, uma raça de humanos desaparecida, seja como fruto de experiências genéticas de extraterrestres ou uma raça arcaica, seriam, então, parte de uma cadeia de tipos humanos criados em um ciclo natural de evolução da natureza terrena e poderiam, de fato, ter existido. Mitologias de muitos povos falam desses homens colossais.

Ainda na Bíblia, um deles chega a ser explicitamente nomeado: Golias, um guerreiro filisteu, aquele que foi derrotado pelo pequeno Davi, segundo rei dos judeus. Também os gregos contam histórias de gigantes referindo-se a eles como uma primeira geração de filhos de deuses, nascidos da união da Terra (Gaia) com o Céu (Urano):

 Prometeu, o Titã, acorrentado, sofre o castigo de Zeus por ter roubado o fogo dos deuses para entregá-lo aos homens. A águia come o fígado do Titã que se recompõe eternamente para ser novamente devorado. Prometeu foi salvo por Hércules. ILUSTRAÇÃO: Rubens.

 Fecundada por ele [Urano], Gaia dá à luz os Titãs, os Ciclopes e os Hecatônquiros (gigantes de cem braços e cinqüenta cabeças)... A lenda cosmogônica de Hesíodo mostra Cronos [um Titã], o Tempo, indomável filho de Gaia e Urano, revoltado contra o pai por este fecundar incessantemente a mãe... Para que Gaia não continue gerando infinitamente, Cronos corta aos testículos do pai... Ao cair sobre a Terra, o sangue de Urano ainda uma vez a fecunda, gerando as Erínias.. os Gigantes e as Melíades, ninfas das árvores. (Mitologia, vol. III)

Entre os povos nórdicos, também chamados vikings, os gigantes são personagens de inúmeras lendas, a começar pela Antropogênese, tal como na Grécia. Ali, nas regiões geladas do norte europeu, o Gigante de neve Ymir deu origem a todos os outros gigantes do mundo.

Somente depois dos gigantes é surge a raça de humanos tal como a conhecemos hoje, criada por deuses. Na mitologia viking, gigantes, homens comuns e deuses conviveram e muitas estórias falam de episódios envolvendo as três raças, como a união entre o deus Freyr e a gigante Gerd.

Também são famosos gigantes como Kvasir, de cujo sangue foi feito o hidromel, uma espécie de vinho que confere a quem o bebe a inspiração para criar poesias magníficas. O hidromel era guardado por outro gigante, Suttung. Odin (um deus), seduzindo a filha de Suttung, Gunnlod, também gigante, roubou a bebida mágica que, desde então, tornou-se exclusiva para o consumo dos deuses.

Vários trechos de A Doutrina Secreta (obra teosófica), no volume denominado Antropogênese, de H.P. Blavatsky, transcendem a esfera da lenda fazendo referências históricas à existência dessas criaturas fantásticas:

   Porque, em verdade existiram Gigantes (...) na ordem da criação, encontramos testemunhos que atestam a existência, na flora, das mesmas dimensões proporcionais, variando pari passu com as da fauna. (...) A série evolutiva do mundo animal prova que o mesmo se passou nas raças humanas. (p. 294)

Tertuliano (...) certificou que havia, no seu tempo, um certo número de de gigantes em Cartago (...) jornais de 1858 (...) mencionam o achado de um "sarcófago de gigante" no sítio ocupado por aquela cidade. (...) Filóstrato (...) fala de um esqueleto gigante de 22 côvados, visto por ele próprio no promontório de Sigeu. (p. 196)

Era crença de toda a antiguidade, pagã e cristã, que a humanidade primitiva foi uma raça de Gigantes. Algumas escavações feitas na América (em terraços e cavernas) puseram a descoberto, em casos isolados, grupos de esqueletos com nove e doze pés de altura.


Tais esqueletos pertencem a tribos dos primeiros tempos da Quinta Raça [a atual] e cuja estrutura degenerou para a média atual de cinco a seis pés. Podemos admitir sem dificuldade que os Titãs e os Ciclopes das idades primitivas eram realmente da Quarta Raça (a Atlante) ... Ciclopes reais (...) eram mortais dotados de "três olhos". (p. 311)

CICLOPES (...) as ruínas ciclópicas (assim chamadas até hoje) são uma prova da existência dos Ciclopes, aquela raça de gigantes (...) a Quarta Raça Primitiva (...) podia possuir três olhos, sem que o terceiro olho fosse necessariamente no meio da testa ... (p. 312)

Os "buddhas" do Vale Bamiyan, Afeganistão, destruídos pela ação da milícia taleban. As estátuas maiores têm proporções colossais: 55 metros e 38 metros de altura, respectivamente.



 A Antropogênese teosófica defende a existência dos gigantes, em um passado remoto, com argumentos colhidos nas mais diferentes culturas do mundo. A Bíblia é um referencial dos menos importantes diante de outros exemplos que são mencionados. Nos textos indianos e tibetanos essa raça de gigantes, em estágio evolutivo em que os sexos já haviam se separado em machos e fêmeas, é denominada Dânavas.

Esses gigantes, cujo corpo e metabolismo ainda não eram inteiramente densificados na matéria física atual, engendraram descendência com animais gerando monstros hoje conhecidos, também através de relatos lendários, como criaturas cuja aparência misturava características antropomórficas e zoomórficas: sátiros, faunos, centauros, são os exemplos mais conhecidos.

Entre os testemunhos arqueológico-arquitetônicos da realidade de uma raça de gigantes, os teósofos mencionam monumentos colossais bastante conhecidos: pirâmides, que no passado foram consideradas como peculiaridade da civilização egípcia, hoje espantam o mundo com suas similares; primeiro as descobertas na América pré-colombiana e mais recentemente, pirâmides na Bósnia, na Ucrânia e na China. Os círculos de pedras como Stonehenge (Inglaterra), que possuem seus "aparentados" em vários lugares do mundo sendo que última ruína deste tipo foi descoberta em território brasileiro, no estado do Amazonas.

As estátuas inexplicáveis e gigantescas da Ilha da Páscoa (ilustração acima); os "budas" do Afeganistão, destruídos pelo fanatismo religioso dos Talebans, muçulmanos que dominaram aquele país até pouco tempo (até pouco depois da primeira metade da primeira década dos anos 2000), quando foram destituídos pela intervenção bélica norte-americana. Estes cinco "budas" seriam, na verdade, representantes das cinco raças humanas; quatro já extintas sendo a quinta, a raça atual.

Eram estátuas de tamanhos diferentes; a maior era colossal, ou seja, uma referência às dimensões gigantescas dos homens entre a primeira e a quarta raça. A raça contemporânea, de hoje, a quinta raça, de menor estatura, foi precedida pelos gigantes Atlantes (quarta Raça) e Lemurianos (Terceira Raça).

A primeira e a segunda Raças, formadas por indivíduos de proporções também colossais não eram, porém, dotadas de corpos densos sendo por isso denominadas de "os sem ossos".

O evolucionismo teosófico, que em tudo se contrapõe ao darwinismo e à antropologia acadêmica ortodoxa, sustenta-se também recorrendo a elementos da geologia e da bioquímica:

Há muito o homem contemporâneo acostumou-se a pensar em gigantes, centauros, sereias e outros seres fantásticos como personagens mitológicos, figuras simbólicas, alegorias cuja existência objetiva seria completamente impossível.

Os relatos dos povos antigos são considerados como uma incrível proeza de imaginação que, entretanto, de alguma forma, deve ter-se perdido posto que a humanidade atual não é capaz de conceber nem sequer uma pequena fração dessas fábulas por conta própria.

Até mesmo a simples forma física e a evolução das espécies mostram como procede a Natureza. O gigantesco Sáurio coberto de escamas, o Pterodáctilo, o Megalossauro e o Iguanodonte... todos esses monstros "antediluvianos"... apareceram sob a forma de infusórios filamentosos, sem carapaça nem concha, sem nervos, músculos e orgãos, nem sexo, reproduzindo suas espécies por gemação, como o fazem também os animais microscópicos... Por que então não podia suceder o mesmo ao homem?

Por que não haveria ele, em seu desenvolvimento, isto é, em gradual condensação, de conformar-se à mesma lei? Todas as pessoas isentas de preconceitos hão de preferir acreditar que a Humanidade Primitiva tinha uma forma etérea - ou... uma forma imensa, filamentosa, de aspecto gelatinoso que sob a ação de Deuses ou "Forças" naturais evolucionou e se condensou durante milhões de séculos e que, em seu impulso e tendência físicos chegou a assumir gigantescas proporções até ganhar estabilidade com enorme forma física do homem da Quarta Raça [Atlantes]... (p 167/168)

Se podemos conceber uma bola de "névoa ígnea" que se converte pouco a pouco - à medida que gira nos espaços interestelares durante evos e evos - em um planeta, em um globo com luz própria para finalmente ser um Mundo ou uma Terra povoada de homens, havendo assim passado de corpo plástico e mole para um Globo rochoso; se vemos tudo evolucionar neste Globo desde o ponto gelatinoso...

Protoplasma, Monera, que logo passa do seu estado de protista à forma animal para depois crescer e tornar-se um gigantesco e monstruoso réptil... e mais tarde diminuir gradativamente até o tamanho do crocodilo... como só o homem, então, poderia subtrair-se à lei geral? ... A crença nos Titãs tem por fundamento um fato antropológico e fisiológico. (p 170)
Fonte: sofadasala

BIbliografia
Bíblia Sagrada. São Paulo: Ed. Claretiana, 2005.
BLAVATSKY, H.P.. A Doutrina Secreta vol III - Antropogênese. [Trad. Raymundo Mendes Sobral] São Paulo: Pensamento, 2001.
Giants - A Result of Genetic Warfare - IN TOHTH WEB (out of ewb)
Mitologia Greco-Romana - vol I. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
Os Viquingues vol I. (coleção Grandes Impérios e Civilizações). Madrid: Ed. del Prado, 1997.











  





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