Máquina Z
Por si só, a Máquina Z, é um dos laboratórios mais impressionantes do mundo.
Localizado nos Laboratórios Sandia, nos EUA, o aparato gera até 26 milhões de amperes e centenas de milhares de volts, criando pulsos magnéticos de enorme potência, que aceleram pedaços de cobre e alumínio do tamanho de um cartão de crédito, conhecidos como placas voadoras.
Neste experimento, as placas foram lançadas muito mais rápido do que um projétil rumo a amostras de bridgmanita, o mineral mais comum da Terra - com o detalhe de que ele é comum no interior da Terra, já que se forma apenas sob altíssimas pressões, e as poucas amostras que temos dele foram coletadas em meteoritos vindos do espaço.
A pressão quase instantânea da interação entre os metais e o mineral - um silicato de magnésio - cria ondas sonoras longitudinais e transversais que revelam se a bridgmanita permanece sólida ou se transforma em líquido ou gás.
O objetivo é simular as gigantescas pressões gravitacionais que exoplanetas conhecidos como Super-Terras - até oito vezes maiores que nosso planeta - exercem no mineral, que também deve ser abundante por lá.
"A questão diante de nós é se algum desses superplanetas é realmente semelhante à Terra, com processos geológicos ativos, atmosferas e campos magnéticos," explicou o pesquisador Joshua Townsend.
Campo magnético planetário
Os experimentos deram origem a uma tabela que mostra quando o interior de um planeta seria sólido, líquido ou gasoso sob várias pressões, temperaturas e densidades, e em que intervalos de tempo isso aconteceria.
Apenas um núcleo líquido - com seus metais deslocando-se uns sobre os outros em condições semelhantes às do dínamo terrestre - produz os campos magnéticos que podem desviar os destrutivos ventos solares e raios cósmicos da atmosfera do planeta, permitindo o desenvolvimento e a manutenção da vida.
Esta informação crítica sobre a intensidade do campo magnético produzida pelos núcleos das Super-Terras de diferentes tamanhos está bem escondida de qualquer tentativa de análise por imagens. Foi aí que a equipe teve a ideia de usar a Máquina Z.
"A Z deu à nossa equipe uma ferramenta única, que nenhuma outra técnica pode igualar, para que possamos explorar as condições extremas dos interiores das Super-Terras," disse o pesquisador Yingwei Fei. "Os dados de alta qualidade sem precedentes da máquina têm sido críticos para o avanço do nosso conhecimento das Super-Terras." Sete alvos
A análise dos dados apontou para pelo menos sete exoplanetas que vale a pena pesquisar de forma mais aprofundada em busca de sinais de vida: 55 Cancri e; Kepler 10b, Kepler 36b, Kepler 80e, Kepler 93b, CoRoT-7b e HD-219134b.
"Esses planetas, que consideramos com mais probabilidade de sustentar vida, foram selecionados para um estudo mais aprofundado porque têm proporções semelhantes às da Terra em seu ferro, silicatos e gases voláteis, além de temperaturas internas propícias à manutenção de campos magnéticos para proteção contra o vento solar," disse o professor Christopher Seagle.
O foco em planetas superdimensionados surgiu porque grandes pressões gravitacionais significam que as atmosferas têm maior probabilidade de sobreviver a longo prazo.
"Por exemplo, como Marte era menor, ele tinha um campo gravitacional mais fraco para começar. Então, à medida que seu núcleo esfriava rapidamente, ele perdeu seu campo magnético e sua atmosfera foi subsequentemente arrancada," comparou Townsend.
Por si só, a Máquina Z, é um dos laboratórios mais impressionantes do mundo.
Localizado nos Laboratórios Sandia, nos EUA, o aparato gera até 26 milhões de amperes e centenas de milhares de volts, criando pulsos magnéticos de enorme potência, que aceleram pedaços de cobre e alumínio do tamanho de um cartão de crédito, conhecidos como placas voadoras.
Neste experimento, as placas foram lançadas muito mais rápido do que um projétil rumo a amostras de bridgmanita, o mineral mais comum da Terra - com o detalhe de que ele é comum no interior da Terra, já que se forma apenas sob altíssimas pressões, e as poucas amostras que temos dele foram coletadas em meteoritos vindos do espaço.
A pressão quase instantânea da interação entre os metais e o mineral - um silicato de magnésio - cria ondas sonoras longitudinais e transversais que revelam se a bridgmanita permanece sólida ou se transforma em líquido ou gás.
O objetivo é simular as gigantescas pressões gravitacionais que exoplanetas conhecidos como Super-Terras - até oito vezes maiores que nosso planeta - exercem no mineral, que também deve ser abundante por lá.
"A questão diante de nós é se algum desses superplanetas é realmente semelhante à Terra, com processos geológicos ativos, atmosferas e campos magnéticos," explicou o pesquisador Joshua Townsend.
Campo magnético planetário
Os experimentos deram origem a uma tabela que mostra quando o interior de um planeta seria sólido, líquido ou gasoso sob várias pressões, temperaturas e densidades, e em que intervalos de tempo isso aconteceria.
Apenas um núcleo líquido - com seus metais deslocando-se uns sobre os outros em condições semelhantes às do dínamo terrestre - produz os campos magnéticos que podem desviar os destrutivos ventos solares e raios cósmicos da atmosfera do planeta, permitindo o desenvolvimento e a manutenção da vida.
Esta informação crítica sobre a intensidade do campo magnético produzida pelos núcleos das Super-Terras de diferentes tamanhos está bem escondida de qualquer tentativa de análise por imagens. Foi aí que a equipe teve a ideia de usar a Máquina Z.
"A Z deu à nossa equipe uma ferramenta única, que nenhuma outra técnica pode igualar, para que possamos explorar as condições extremas dos interiores das Super-Terras," disse o pesquisador Yingwei Fei. "Os dados de alta qualidade sem precedentes da máquina têm sido críticos para o avanço do nosso conhecimento das Super-Terras."
A análise dos dados apontou para pelo menos sete exoplanetas que vale a pena pesquisar de forma mais aprofundada em busca de sinais de vida: 55 Cancri e; Kepler 10b, Kepler 36b, Kepler 80e, Kepler 93b, CoRoT-7b e HD-219134b.
"Esses planetas, que consideramos com mais probabilidade de sustentar vida, foram selecionados para um estudo mais aprofundado porque têm proporções semelhantes às da Terra em seu ferro, silicatos e gases voláteis, além de temperaturas internas propícias à manutenção de campos magnéticos para proteção contra o vento solar," disse o professor Christopher Seagle.
O foco em planetas superdimensionados surgiu porque grandes pressões gravitacionais significam que as atmosferas têm maior probabilidade de sobreviver a longo prazo.
"Por exemplo, como Marte era menor, ele tinha um campo gravitacional mais fraco para começar. Então, à medida que seu núcleo esfriava rapidamente, ele perdeu seu campo magnético e sua atmosfera foi subsequentemente arrancada," comparou Townsend.
Fonte: Site Inovação Tecnológica