Uma das grandes promessas celestes de 2020, o cometa Atlas dá sinais de que algo não anda bem em seu núcleo. Mas, segundo cientistas, ainda há esperanças de vermos um dos grandes espetáculos da natureza.
Descoberto em 28 de dezembro de 2019, o cometa batizado de Atlas em homenagem ao telescópio com o qual foi visto, foi observado inicialmente de forma muito tênue.
Porém, como foi ganhando brilho ao longo do tempo, isso gerou muita expectativa entre os astrônomos, pois começou-se a especular que o cometa pudesse ser visto a olhos nus, mesmo durante o dia.
Uma das grandes promessas celestes de 2020, o cometa Atlas dá sinais de que algo
não anda bem em seu núcleo. Mas, segundo cientistas, ainda há esperanças de vermos um dos grandes espetáculos da natureza.
Descoberto em 28 de dezembro de 2019, o cometa batizado de Atlas em homenagem ao telescópio com o qual foi visto, foi observado inicialmente de forma muito tênue.
Porém, como foi ganhando brilho ao longo do tempo, isso gerou muita expectativa entre os astrônomos, pois começou-se a especular que o cometa pudesse ser visto a olhos nus, mesmo durante o dia.
O Atlas estava a caminho de se tornar um dos cometas mais brilhantes visto a partir do planeta Terra, comparável com ao Hale-Bopp, visto em 1997, o último realmente brilhante a cruzar os céus da Terra.
De acordo com as previsões, o cometa está liberando uma grande quantidade de gases voláteis congelados, e essa ação é o que causa o seu rápido aumento de brilho.
As projeções são de que Atlas poderia alcançar o seu máximo esplendor para quem observa da Terra, durante o mês de maio de 2020, e que seria tão brilhante quanto o planeta Vênus. Agora, algo parece estar mudando.
Antes, acreditava-se que se o cometa mantivesse o comportamento atual, seu rasto poderia ser contemplado a olho nu durante várias semanas, um espetáculo e tanto que marcaria gerações.
O Atlas estava a caminho de se tornar um dos cometas mais brilhantes visto a partir do planeta Terra, comparável com ao Hale-Bopp, visto em 1997, o último realmente brilhante a cruzar os céus da Terra.
“Isso ocorre quando há uma grande perturbação do núcleo", disse Karl Battams, do Laboratório de Pesquisa Naval em Washington DC. Na verdade, astrônomos do mundo inteiro estão registrando a mesma coisa.
Segundo Battams, “a órbita do cometa está sendo influenciada por forças não-gravitacionais. A maioria dos cometas ativos experimenta isso até certo ponto, mas as forças não-gravitacionais do ATLAS começaram a funcionar muito abruptamente e são bastante fortes”.
De acordo com o cientista, o que acontece aponta para uma fragmentação. “Não vamos esquecer que Atlas é um fragmento de um cometa maior relacionado ao Grande Cometa, de 1844. Fragmentar é uma característica da família desses caras".
Os astrônomos não consiguem realmente prever se Atlas brilhará ou se irá se juntar a lista de seus muitos colegas que prometeram um espetáculo e não cumpriram.
Por outro lado, enquanto estiver brilhante, astrônomos amadores poderão estudá-lo e aprender com ele. Vamos torcer para que possamos vê-lo em nossos céus. Fonte: Revista UFO
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