Divulgando espiritualidade, filmes, documentários e mistérios, apoiando o meio ambiente a tecnologia, ciência, notícias e história de todos os tempos.

Mostrando postagens com marcador HERÓIS. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador HERÓIS. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Cão herói é picado três vezes por uma cobra para salvar uma menina de 7 anos



Quando uma cascavel venenosa apareceu no jardim da casa de uma menina de sete anos, na Flórida, seu pastor alemão a salvou, recusando-se a recuar mesmo sendo picado mais de uma vez. E agora centenas de doadores estão ajudando sua família, rapidamente ultrapassando na sexta (13) a meta de US$ 15 mil de um perfil criado no site GoFundMe para arrecadar dinheiro para o antídoto que manteve o cão vivo. Molly DeLuca estava brincando com seu pastor alemão de dois anos, Haus, quando a cobra apareceu, na quarta. Haus pulou na frente da menina e foi picado três vezes, sofrendo danos em seus rins. Os veterinários agora acreditam em uma recuperação completa. A mãe da menina, Donya DeLuca, diz que sua filha e o cão, ...

Um cão com um nome de um Deus salvou mais de 200 vidas

Criança passa duas noites em uma floresta e é salva por um urso

que adotaram há dois meses em um abrigo, são inseparáveis. Por isso, ela diz não ter ficado surpresa com ele arriscando sua própria vida para salvar Molly. O pastor alemão Haus se recupera em uma clínica veterinária em Tampa, na Flórida.
Fonte: g1.globo.com




Share:

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Mahatma Gandhi a grande alma



Mahatma Gandhi


Mahatma Gandhi foi um reconhecido ativista indiano que lutou durante as décadas de 1920 a 1940 pelo fim do regime colonial inglês e pela independência da Índia. O ativismo de Gandhi ficou particularmente conhecido por ter desenvolvido um método de manifestação não violento conhecido como Satyagraha. A vida de Gandhi encerrou-se tragicamente após ser assassinado por um nacionalista hindu.

Mahatma Gandhi nasceu em 2 de outubro de 1869, na cidade de Porbandar, Índia. Formado em Direito, foi líder do movimento de Independência da Índia, então governada pela Inglaterra. Nessa empreitada, seu principal recurso foi o princípio da não-violência, ou Satyagraha, utilizado por ele e seus seguidores como tática revolucionária.

Filho do primeiro-ministro do principado, Gandhi estudou Direito no University College of London em 1888. Lá, organizou um clube vegetariano onde para reunir teósofos e pessoas de interesses altruísticos. Em 1893, já formado, viajou à África do Sul para trabalhar como advogado em uma firma, e passou a atuar como pacifista.

Os primeiros anos da vida de Gandhi
Mahatma Gandhi (o termo “mahatma” significa “grande alma”) nasceu no dia 2 de outubro de 1869, mas foi registrado com o nome de Mohandas Karamchand Gandhi. O nascimento de Gandhi aconteceu em Porbardar, região da costa oeste da Índia, e seus pais chamavam-se Karmachand Gandhi e Putlibai Gandhi. O pai de Gandhi – Karmachand – era governador da região que habitavam na Índia durante o período do Império Britânico.

O apreço de Gandhi pela religião ocorreu em razão da grande influência de sua mãe, conhecida por ser uma religiosa fervorosa e devota à Vishnu, um deus do hinduísmo, uma religião tradicional da Índia. Os biógrafos de Gandhi retratam-no como uma criança de personalidade tímida e que, por isso, não possuiu destaque algum durante seu período escolar.

Assim que completou 13 anos, segundo a tradição daquela região da Índia, Gandhi casou-se com uma garota chamada Kasturba Gandhi (na época do casamento, ela possuía 14 anos). Alguns anos depois do casamento, Gandhi mudou-se para Londres, na Inglaterra, para que pudesse estudar Direito e tornar-se advogado.

Gandhi partiu em 1888, deixando de viver temporariamente com sua esposa e filho. No período em que esteve na Inglaterra, Gandhi aprofundou seus conhecimentos religiosos, sobretudo do hinduísmo, a partir da leitura de textos sagrados e também se tornou vegetariano, passando a frequentar um clube social para vegetarianos em Londres.

Retornou para a Índia em 1891 após terminar seus estudos. Uma vez de volta à Índia, tratou de procurar emprego no ramo da advocacia. A trajetória de Gandhi como advogado não deslanchou, principalmente pelas dificuldades que lhe eram causadas pela sua timidez. Em 1893, Gandhi recebeu uma oferta de emprego na África do Sul e, assim, novamente, deixou sua família, dessa vez para poder trabalhar.



Em janeiro de 1915, aos 45 anos, retornou à Índia. Já conhecido por suas lutas pelos direitos do povo, começou a organizar greves e incentivar a não colaboração com o governo britânico, de forma pacífica. Aos 79 anos, após um jejum de 5 dias, Gandhi foi assassinado no jardim de sua casa pelo hindu Nathuram Vinayak Godse, que era contra a tolerância religiosa do pacifista. Seu cortejo durou 5 horas e o corpo foi incinerado, seguindo a tradição hindu. Fonte: Aventuras na História

O ativismo de Gandhi na África do Sul
Foram as situações de preconceito experimentadas por Gandhi na África do Sul que o transformaram em um grande ativista na defesa dos indianos. Os indianos sofriam com as ações discriminatórias tanto das autoridades coloniais como da população local de origem europeia. Uma situação marcante para Gandhi aconteceu durante uma viagem de trem que fazia rumo à cidade de Pretória, em 1893.

Durante essa viagem, Gandhi foi solicitado a se retirar da primeira classe – local pelo qual ele havia pago para estar – porque um passageiro branco havia se incomodado com a sua presença. A rejeição de Gandhi em acatar o pedido de se retirar para a terceira classe – local destinado para os negros – fez com que ele fosse expulso da locomotiva.

Outras situações, como decreto de leis discriminatórias contra a população indiana na África do Sul, convenceram Gandhi da necessidade de lutar pela defesa dos direitos dos indianos naquela região. Com o passar do tempo, Gandhi transformou-se em uma liderança para a comunidade de indianos do local e, durante sua militância, nasceu o Satyagraha, o seu conceito de protesto não violento.

Gandhi na luta pela independência da Índia
Ao todo, Gandhi permaneceu durante 21 anos na África do Sul, tornando-se um grande nome local pela defesa dos indianos. A atuação de Gandhi na África do Sul rendeu-lhe notoriedade e, quando retornou para a Índia, em 1914, já era uma personalidade conhecida no país. No entanto, por causa da Primeira Guerra Mundial, ele só iniciou o ativismo pela independência da Índia em 1919.

Na Índia, Gandhi tornou conhecido internamente o Satyagraha, princípio pelo qual defendia o protesto de maneira não violenta a partir de demonstrações de resistência e de desobediência civil. A intenção de Gandhi com essas ações era fazer aquele que cometeu a injustiça perceber o dano que estava causando e arrepender-se. Foi por causa de seu papel na independência da Índia que Gandhi recebeu a alcunha de “mahatma” (grande alma).

Das décadas de 1920 a 1940, Gandhi incentivou ações de desobediência civil para incentivar a população a se levantar contra os dominadores e enfraquecer o domínio colonial na Índia. A atuação de Gandhi no ativismo pela independência fez com que ele fosse preso pelas autoridades britânicas diversas vezes.

A liderança de Gandhi nas ações de desobediência civil repercutiu profundamente em dois momentos diferentes. No primeiro deles, Gandhi incentivou a população indiana a produzir suas próprias roupas e a parar de comprar roupas dos comerciantes ingleses. Para dar o exemplo, Gandhi passou a levar consigo um tear manual.

O tear manual carregado por Gandhi gerou tanta repercussão que se transformou em um símbolo nacional da Índia e hoje é estampado na bandeira do país. Outro evento bastante conhecido foi a “Marcha do Sal”, de março de 1930. Nesse evento, Gandhi liderou uma multidão em uma marcha até o litoral indiano para que pudessem extrair sal. Isso aconteceu porque as autoridades locais haviam instituído imposto sobre o preço do sal comprado pelos indianos.

A atuação de Gandhi seguiu durante as décadas de 1930 e 1940 em meio aos crescentes conflitos entre indianos hindus e indianos muçulmanos. Apesar dos esforços de Gandhi em combater a escalada da violência, a rivalidade entre os lados só aumentou. O domínio colonial britânico encerrou-se na região em agosto de 1947, no entanto, a rivalidade existente entre muçulmanos e hindus levou o país à divisão. Dessa divisão, a parte muçulmana da Índia transformou-se no Paquistão.

A divisão da Índia foi o motivo da morte de Gandhi em 1948. No dia 30 de janeiro, Gandhi foi alvejado pelo nacionalista hindu Nathuram Godse e morreu instantaneamente. Nathuram Godse matou Gandhi porque o considerava responsável pela separação entre o Paquistão e a Índia. Ele foi preso, julgado e sentenciado à morte, sendo executado em 1949. Fonte: História do Mundo



Share:

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Raoni Metuktire poderá ganhar o prêmio Nobel da paz em 2020, por reconhecer a vida e trabalhar na proteção dos povos indígenas da Amazônia e toda floresta




Um grupo de antropólogos e ambientalistas brasileiros propôs o nome do chefe Raoni Metuktire para o Nobel da Paz de 2020, no sentido de reconhecer toda uma vida a trabalhar para a proteção da floresta e dos povos indígenas da Amazônia.
Encabeçado pela Fundação Darcy Ribeiro, o grupo formalizou o pedido ao Comité Norueguês do Nobel e enviou simultaneamente uma carta ao presidente francês, para que este apoia a nomeação. Emmanuel Macron recebeu o Cacique Raoni em duas ocasiões este ano e, na recente cimeira do G7, liderou as críticas contra as atuais políticas ambientalistas do Brasil.


Cacique Raoni (Raoni Metuktire) Caiapó de 82 anos confortando uma parente aflita na Kari-Oca 2012 hoje domingo dia 17 de junho em Jacarepagua, Rio de Janeiro



O chefe indígena da etnia Caiapó, hoje com 89 anos, ganhou renome internacional nos anos 80, ao lado do músico e ambientalista Sting.

Durante uma digressão europeia, este ano, Raoni não poupou críticas contra o presidente brasileiro Jair Bolsonaro pela falta de vontade política no combate à vaga de incêndios que assola a Amazônia e pela multiplicação de ataques contra as populações indígenas. Fonte: Euro News



Share:

Cacique Raoni Metuktire afirma que Jair Bolsonaro deve largar a presidência do Brasil por ser contra o meio ambiente



Jair Bolsonaro "não é um líder e deve sair", para "o bem de todos": esta foi a resposta do cacique Raoni Metuktire, emblemático defensor dos direitos dos povos indígenas da Amazônia, ao discurso do presidente brasileiro em Nova Iorque.

Na abertura a Assembleia Geral das Nações Unidas, Bolsonaro acusou o chefe indígena da etnia Caiapo de ser "um peão nas mãos de interesses estrangeiros".

Enquanto a oposição, ecologistas e ONGs denunciam as políticas de Bolsonaro, madeireiros que operam na maior floresta tropical do mundo dizem esperar que o presidente brasileiro alivie a legislação e contestam os efeitos da deflorestação nas alterações climáticas.

A floresta amazônica enfrentou este ano os maiores incêndios desde 2010 e as invasões dos territórios indígenas no Brasil aumentaram em 2019 em 44 por cento, em relação a 2018, segundo um relatório do Conselho Indigenista Missionário. No passado dia 20, o The Intercept revelava os planos do governo de Bolsonaro para a ocupação e desenvolvimento da Amazónia, reavivando um projeto da era da ditadura militar.
Fonte: Euro News





Share:

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

François Makandal o líder da revolução Haitiana que libertou seu povo da escravidão



A história da Revolução Haitiana pode ser contada através de seus principais revolucionários. Um dos primeiros a figurar entre os nomes mais conhecidos é Makandal, um africano vindo da região de Makanda, a principal aldeia do Reino de Loango, no antigo reino do Congo, que viveu no Haiti em meados do século XVIII. Ele pertencia a uma importante família congolesa que priorizou sua educação e, portanto, diferente da maioria dos africanos escravizados, Makandal podia ler e escrever. Filho de um importante chefe tribal, falava árabe fluentemente, tinha amplo conhecimento de escultura, sabia pintar e conhecia profundamente plantas e ervas medicinais. Dizem que Francois Makandal também era muçulmano, mas no Haiti ele é lembrado como um sacerdote do vudu.

Reino de Loango






Makandal foi sequestrado de sua aldeia como refém aos 12 anos de idade e levado para a chamada “Costa dos Escravos”, na África Ocidental, que hoje compreende a região de Benim, Togo e Nigéria. De lá, foi levado à costa norte da Ilha de São Domingos, um dos maiores mercados de escravos do mundo na época. Foi vendido para um senhor da região de Limbé (Cap-Haitien), em uma das maiores propriedades de plantação de açúcar da ilha. Ele trabalhava nas atividades comuns de um africano escravizado no Haiti daquele tempo: plantando e colhendo cana-de-açúcar.

Ilustração da Cidade de Loango





Após apaixonar-se por uma linda mulher africana que era cobiçada por seu senhor, recebeu a pena de 50 chibatadas, que equivaliam à morte, e, durante sua execução, conseguiu soltar as amarras que lhe prendiam e fugir para as comunidades secretas quilombolas que habitavam as montanhas haitianas. A versão da historiografia francesa registra que Makandal teria perdido a mão no ofício do engenho e fugido quando relaxada a vigilância sobre si enquanto trabalhava com pastoreio do gado. No entanto, esta versão evidencia a relutância dos franceses em reconhecer que um homem africano pudesse ser extremamente carismático, possuir oratória e eloquência brilhantes, inclusive em francês, e elevada autoestima. Por conta de sua grande capacidade de cura, era também conhecido como médico pelos outros escravizados. Sua popularidade era uma ameaça grande demais para os franceses, logo, precisavam difamá-lo.

Sua estratégia de disseminação em massa dos ideais revolucionários foi formar uma extensa rede de confidentes em plantações por toda a ilha. Os informantes de suas ideias eram os chamados “pacotilleurs”, africanos livres que vendiam produtos europeus de porta em porta, como caixeiros-viajantes. Somente estes homens tinham acesso livre a todos os africanos escravizados no território haitiano, já que os escravizados eram proibidos de visitarem outras plantações. Assim, Makandal utilizou-se desta brecha para enviar mensagens e agendar encontros secretos com os insurgentes.

Mulheres de Loango


Uma das histórias mais conhecidas sobre o sacerdote Vodu fala sobre um discurso durante o qual foram mostrados três lenços: um amarelo — que representava o povo nativo da ilha dizimado pelos europeus — ,um branco — representando o governo francês e seus aristocratas — e um preto — simbolizando o povo africano que derrotaria os franceses e vingaria os nativos assassinados. Mesmo sem apoio dos pretos da alta classe da ilha, Makandal decidiu que faria o que fosse necessário para retirar os africanos do julgo francês. Não tendo dinheiro para comprar armas e combater os 50 mil homens brancos fortemente armados, decidiu então utilizar seus conhecimentos sobre ervas obtidos na infância. Começou, assim, a lecionar para mulheres que atuavam nas cozinhas das casas grandes e a ensinar-lhes como utilizar as plantas que tinham à disposição na flora haitiana como veneno. Antes de envenenar os franceses, Makandal e seus aliados se preocuparam em eliminar os negros que propunham negociação e integração com o poder europeu na ilha. Afinal estes seriam os primeiros a trair a revolução e poderiam facilmente desorganizar os planos que estavam sendo traçados naquele momento.
Depois de sua fuga, todos os relatos narram feitos louváveis de um autêntico líder africano. Nas comunidades quilombolas já existentes, suas práticas eram invadir fazendas para tomar suprimentos e retornar aos esconderijos por rotas secretas. Porém, seus objetivos estavam acima de sua própria sobrevivência. Começou, então, a criar uma estratégia para atingir seu propósito de libertar todos os africanos e acabar com o poder dos franceses naquele território. Reunia homens e mulheres à noite em pântanos cheios de crocodilos, de forma a evitar serem apanhados. Africanos e africanas escravizados, estes, que caminhavam quilômetros para ouvir seus discursos após extenuantes jornadas de trabalho.

Makandal também é conhecido como um grande sacerdote do sistema espiritual Vodu e várias de suas profecias são conhecidas até hoje na cultura oral haitiana. A admiração dos demais por ele era tão grande que assistiam suas falas de joelhos e as mulheres batalhavam por uma chance de deitarem-se em sua cama. Um dos maiores feitos reconhecidos deste líder foi ter conseguido frear a animosidade entre africanos de aldeias rivais e feito-os trabalhar por um objetivo comum. No auge de sua organização, o número de africanos fugidos nas montanhas chegou a 20 mil, sendo estes treinados militarmente e imbuídos de pensamento político. Sua organização militar contava com cargos e patentes próprias de coordenação exemplar, fazendo com que seu comandante figure até os dias atuais como um dos únicos escravizados no mundo a criar uma organização com tamanhas relevância e complexidade. Além disso, em seu refúgio nas montanhas passaram a viver consigo seus principais companheiros, Mayombe e Teysselo, vindos da mesma região do Congo, e suas mulheres, crianças, criações e plantações

Mulheres no culto de Vodu haitiano



Em 1758, sob suas ordens, mais de 6 mil franceses já haviam sido envenenados. Após coordenar um ataque aliando venenos às suas forças militares, Makandal foi traído e capturado. As versões, entretanto, não têm fim conclusivo e muitas delas aludem ao fato do líder, mesmo tendo sido várias vezes capturado, ter fugido de forma inexplicável. Em uma de suas fugas, o sacerdote Vodu profetizou que voltaria após sua morte como um mosquito. Curiosamente, anos depois, uma epidemia de malária espalhou-se pela ilha matando mais de 30 mil europeus e livrando africanos que já eram imunes à doença.

Ritual Vudu




Sua estratégia de disseminação em massa dos ideais revolucionários foi formar uma extensa rede de confidentes em plantações por toda a ilha. Os informantes de suas ideias eram os chamados “pacotilleurs”, africanos livres que vendiam produtos europeus de porta em porta, como caixeiros-viajantes. Somente estes homens tinham acesso livre a todos os africanos escravizados no território haitiano, já que os escravizados eram proibidos de visitarem outras plantações. Assim, Makandal utilizou-se desta brecha para enviar mensagens e agendar encontros secretos com os insurgentes.

Uma das histórias mais conhecidas sobre o sacerdote Vodu fala sobre um discurso durante o qual foram mostrados três lenços: um amarelo — que representava o povo nativo da ilha dizimado pelos europeus — ,um branco — representando o governo francês e seus aristocratas — e um preto — simbolizando o povo africano que derrotaria os franceses e vingaria os nativos assassinados. Mesmo sem apoio dos pretos da alta classe da ilha, Makandal decidiu que faria o que fosse necessário para retirar os africanos do julgo francês. Não tendo dinheiro para comprar armas e combater os 50 mil homens brancos fortemente armados, decidiu então utilizar seus conhecimentos sobre ervas obtidos na infância. Começou, assim, a lecionar para mulheres que atuavam nas cozinhas das casas grandes e a ensinar-lhes como utilizar as plantas que tinham à disposição na flora haitiana como veneno. Antes de envenenar os franceses, Makandal e seus aliados se preocuparam em eliminar os negros que propunham negociação e integração com o poder europeu na ilha. Afinal estes seriam os primeiros a trair a revolução e poderiam facilmente desorganizar os planos que estavam sendo traçados naquele momento.




Em 1758, sob suas ordens, mais de 6 mil franceses já haviam sido envenenados. Após coordenar um ataque aliando venenos às suas forças militares, Makandal foi traído e capturado. As versões, entretanto, não têm fim conclusivo e muitas delas aludem ao fato do líder, mesmo tendo sido várias vezes capturado, ter fugido de forma inexplicável. Em uma de suas fugas, o sacerdote Vodu profetizou que voltaria após sua morte como um mosquito. Curiosamente, anos depois, uma epidemia de malária espalhou-se pela ilha matando mais de 30 mil europeus e livrando africanos que já eram imunes à doença.

Estátua de François Makandal no Haiti

Foi a partir da organização de Makandal, com os africanos fugidos nas montanhas, que a revolução haitiana de fato eclodiu 33 anos após seu desaparecimento misterioso nas montanhas. Antes de sua existência, qualquer pessoa que ousasse propor uma revolução como a que ele promoveu seria desacreditada. Sua contribuição para o fim da escravidão no mundo o eleva à categoria de um dos revolucionários mais importantes da história mundial.



Share:

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Casey Hathaway, de 3 anos passou duas noites em uma mata e um urso salvou a sua vida









Casey Hathaway, de 3 anos, passou duas noites em uma mata, enfrentando chuvas fortes e temperaturas abaixo de zero, nos Estados Unidos. Felizmente, ele foi encontrado com vida. Mas o mais surpreendente dessa história, é que ele disse que um urso salvou sua vida.

Sim, você leu certo.


A família disse que o menino desapareceu do quintal da casa da avó enquanto brincava com a prima e a irmã, na Carolina do Norte. O desespero da família foi muito grande porque, por causa das chuvas e ventos fortes e da temperatura abaixo de zero, as equipes de resgate cancelaram as buscas.


Leia também: Cão Thor salvou mais de 200 vidas




Depois de 2 noites, o menino foi localizado. Uma mulher ouviu Casey chorando e chamando por sua mãe e chamou a polícia. Chip Hughe, xerife do condado de Craven, disse em entrevista ao The Sun que o menino não entendeu como foi capaz de sobreviver: “Ele disse que tinha um amigo na floresta, um urso, que estava com ele”. Segundo a equipe de busca, o menino estava molhado, gelado e com alguns arranhões, mas estava saudável. Fonte: Pais e filhos

Urso que o menino Casy Hathaway relatou que o ajudou a sobreviver duas noites em uma floresta.









Share:

terça-feira, 29 de outubro de 2019

Um cão com nome de um Deus, Thor o cão herói farejador que salvou mais de 200 vidas





Decisivo na localização e de vítimas nas tragédias de Brumadinho (MG), o border collie Thor, de 5 anos, morreu devido a uma infecção generalizada relacionada a um quadro de pancreatite. De acordo com o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, ele estava recebendo tratamento veterinário desde o início dos sintomas, mas não resistiu. A morte aconteceu no último sábado, mas só agora foi tornada pública pela corporação.

“O Thor nunca foi considerado como apenas um cão e, sim, como um Bombeiro Militar que verdadeiramente era”, afirmou a corporação, em nota. Além de Brumadinho, ele também atuou no resgate de vítimas do rompimento de uma barragem da Samarco, em Mariana (MG), em 2015; no desaparecimento do esportista francês no pico do Marins; e no desabamento de edificações no bairro Mantiqueira, em Belo Horizonte.

Após o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, as equipes de resgate trabalharam ao lado de cães farejadores para encontrar as vítimas nos rejeitos de mineração. De acordo com os Bombeiros de Minas, “graças à atuação dele, inúmeras famílias puderam ter seus entes queridos localizados e velados”. “Thor era considerado uma referência nacional na localização de pessoas desaparecidas”, acrescenta a nota. Fonte: Veja

Deus Thor 




Share:

Coronavírus - A Origem - Documentário - 2020

Título Original: My Octopus Teacher Lançamento: 2020 Gêneros: Documentário Idioma: Inglês Qualidade: 1080p / Full HD / WEB-DL Duração: 1h 25...

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *