Jair Bolsonaro "não é um líder e deve sair", para "o bem de todos": esta foi a resposta do cacique Raoni Metuktire, emblemático defensor dos direitos dos povos indígenas da Amazônia, ao discurso do presidente brasileiro em Nova Iorque.
Na abertura a Assembleia Geral das Nações Unidas, Bolsonaro acusou o chefe indígena da etnia Caiapo de ser "um peão nas mãos de interesses estrangeiros".
Enquanto a oposição, ecologistas e ONGs denunciam as políticas de Bolsonaro, madeireiros que operam na maior floresta tropical do mundo dizem esperar que o presidente brasileiro alivie a legislação e contestam os efeitos da deflorestação nas alterações climáticas.
A floresta amazônica enfrentou este ano os maiores incêndios desde 2010 e as invasões dos territórios indígenas no Brasil aumentaram em 2019 em 44 por cento, em relação a 2018, segundo um relatório do Conselho Indigenista Missionário. No passado dia 20, o The Intercept revelava os planos do governo de Bolsonaro para a ocupação e desenvolvimento da Amazónia, reavivando um projeto da era da ditadura militar.
Fonte: Euro News
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