Músculos artificiais enrolados
Não é totalmente incomum que desenvolvimentos em algumas áreas venham em bateladas.
É o que aconteceu agora com o campo dos músculos artificiais: Nada menos do que três avanços independentes foram apresentados ao mesmo tempo, publicados no mesmo dia.
E esta não foi a única coincidência: Embora tecnicamente bem diferentes, os três grupos demonstraram novos designs de músculos artificiais envolvendo torcer e enrolar as fibras para dar-lhes maior força e resistência. Isso não é tão complexo visto que já existe um estudo para desenvolver robôs com movimento de uma mosca, em uma questão de tempo isso tornará uma realidade.
Cada uma das três versões pode ser controlada de uma forma diferente: via calor, eletricidade ou química.
Cada equipe sugere aplicações particulares para seus atuadores, que poderão encontrar usos em dispositivos médicos miniaturizados, microrrobôs e tecidos inteligentes que respondem a mudanças ambientais, entre outras.
Mehmet Kanik e colegas do MIT desenvolveram uma fibra de polímero de duas faces fabricada com uma técnica de desenho iterativo escalonável.
Os músculos artificiais são ativados pelo calor, podem elevar mais de 650 vezes o seu próprio peso e resistir a esticamentos de mais de 1.000%, mantendo-se resilientes após milhares de ciclos de uso
Jiuke Mu e seus colegas - incluindo a brasileira Mônica Jung de Andrade, da Universidade do Texas em Dallas - criaram um tipo de fibra na qual a energia é fornecida por um revestimento eletrotérmico feitos com materiais baratos, incluindo fios comerciais de nylon e bambu.
É o que aconteceu agora com o campo dos músculos artificiais: Nada menos do que três avanços independentes foram apresentados ao mesmo tempo, publicados no mesmo dia.
E esta não foi a única coincidência: Embora tecnicamente bem diferentes, os três grupos demonstraram novos designs de músculos artificiais envolvendo torcer e enrolar as fibras para dar-lhes maior força e resistência. Isso não é tão complexo visto que já existe um estudo para desenvolver robôs com movimento de uma mosca, em uma questão de tempo isso tornará uma realidade.
Cada uma das três versões pode ser controlada de uma forma diferente: via calor, eletricidade ou química.
Cada equipe sugere aplicações particulares para seus atuadores, que poderão encontrar usos em dispositivos médicos miniaturizados, microrrobôs e tecidos inteligentes que respondem a mudanças ambientais, entre outras.
Mehmet Kanik e colegas do MIT desenvolveram uma fibra de polímero de duas faces fabricada com uma técnica de desenho iterativo escalonável.
Os músculos artificiais são ativados pelo calor, podem elevar mais de 650 vezes o seu próprio peso e resistir a esticamentos de mais de 1.000%, mantendo-se resilientes após milhares de ciclos de uso
O poder contrátil dos músculos construídos a partir dessas fibras é 40 vezes maior do que a registrada pelos músculos humanos e nove vezes maior do que a capacidade do músculo eletroquímico de maior potência apresentado anteriormente.
Os músculos artificiais criados por Jinkai Yuan e seus colegas da Universidade de Bordeaux, na França, são autênticos micromotores de alta energia, compostos por fibras de nanocompósitos com memória de forma. Um conceito da robótica.
Esses materiais, já amplamente usados em músculos artificiais e materiais inteligentes, foram torcidos para armazenar mais energia, que pode ser liberada sob demanda após uma pequena mudança de temperatura.
Fonte: Revista Science
Fonte: Revista Science
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