Pipa sem brincadeiras
Depois de seis anos de desenvolvimentos e aprimoramentos, a equipe do professor Rolf Luchsinger, dos Laboratórios Federais Suíços de Ciência e Tecnologia de Materiais (EMPA), acredita estar pronto para colocar suas pipas geradoras de energia no mercado.
A ideia por trás do projeto é simples, mas a prática é complicada: os meteorologistas sabem que, a uma altitude de 500 metros, a energia eólica é oito vezes mais forte do que a 120 metros - que é a altura da nacele das modernas turbinas eólicas.
Uma pipa pode tirar proveito desse vento forte se ficar voando em círculos e sustentada por uma corda enrolada em uma polia. Um gerador elétrico é conectado ao eixo dessa polia e, assim que a corda é desenrolada, a pipa desliza de volta para a estação terrestre; enquanto isso, a corda é enrolada e a subida começa de novo. "O grande desafio não é voar em si," diz Luchsinger. "O problema é decolar e pousar automaticamente. Afinal, a usina de pipas deve poder fornecer eletricidade sem ser controlada por seres humanos."
A primeira "fazenda eólica móvel", chamada T28, demonstrou, no mês passado, que isso é possível. A pipa, com jeitão de avião e três metros de envergadura, soltou-se do seu veículo, ascendeu no ar, ficou voando em espiral por 30 minutos, produzindo eletricidade durante todo esse período, e finalmente pousou de forma autônoma na capota do veículo.
E o próximo protótipo já está quase pronto, com o voo inaugural previsto para novembro deste ano. Essa versão, batizada de T29, será capaz de gerar 10 kW de eletricidade, que já será inserida na rede de distribuição.
Pipas geradoras de energia
Uma olhada nos inúmeros concorrentes mostra o quanto as pipas geradoras de energia podem ser promissoras. Somente na Europa, dez startups e várias equipes de universidades e faculdades técnicas estão desenvolvendo soluções para esse tipo de geração de energia.
Uma pipa pode tirar proveito desse vento forte se ficar voando em círculos e sustentada por uma corda enrolada em uma polia. Um gerador elétrico é conectado ao eixo dessa polia e, assim que a corda é desenrolada, a pipa desliza de volta para a estação terrestre; enquanto isso, a corda é enrolada e a subida começa de novo. "O grande desafio não é voar em si," diz Luchsinger. "O problema é decolar e pousar automaticamente. Afinal, a usina de pipas deve poder fornecer eletricidade sem ser controlada por seres humanos."
A primeira "fazenda eólica móvel", chamada T28, demonstrou, no mês passado, que isso é possível. A pipa, com jeitão de avião e três metros de envergadura, soltou-se do seu veículo, ascendeu no ar, ficou voando em espiral por 30 minutos, produzindo eletricidade durante todo esse período, e finalmente pousou de forma autônoma na capota do veículo.
E o próximo protótipo já está quase pronto, com o voo inaugural previsto para novembro deste ano. Essa versão, batizada de T29, será capaz de gerar 10 kW de eletricidade, que já será inserida na rede de distribuição.
Pipas geradoras de energia
Uma olhada nos inúmeros concorrentes mostra o quanto as pipas geradoras de energia podem ser promissoras. Somente na Europa, dez startups e várias equipes de universidades e faculdades técnicas estão desenvolvendo soluções para esse tipo de geração de energia.
A TwingTec, empresa fundada por Luchsinger, pretende ser a primeira a chegar ao mercado. Os resultados dos testes de voo com o T29 serão usados para embasar a construção do primeiro produto da série: a TT100, uma pipa de energia com envergadura de 15 metros. Colocada em um contêiner de transporte padrão, a pipa decolará e pousará automaticamente, gerando até 100 kW de energia elétrica.
Mas é provável que a maioria das populações urbanas nunca chegue a ver nos céus das suas cidades pipas flutuando para gerar energia.
"A energia eólica não é adequada para áreas densamente povoadas," reconhece Luchsinger. "Estamos conversando com empresas de mineração, prefeitos de assentamentos remotos e pessoas vivendo em ilhas. Hoje, esses locais usam principalmente geradores a diesel, que emitem ruídos e gases de exaustão. Além disso, o diesel deve ser transportado com grande custo para esses locais." Fonte: Revista: Airborne Wind Energy
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