O fenômeno de teletransporte pode ser uma nova forma de abdução
Vejamos o espantoso relato da experiência vivida por Asunción Sarmiento em meados de junho de 1990, na Espanha: “Levei as crianças ao colégio e, ao voltar, na curva de La Garita, vi uma névoa muito espessa na frente do carro. Foi algo tão imprevisível que não deu tempo de frear, e acabei penetrando nela em cheio. Não me lembro de mais nada, até que apareci em Caldera de Los Marteles e notei que o automóvel estava estacionado metade na estrada e metade fora dela”. Ela descreveu a este autor uma sequência de acontecimentos que superam o inimaginável. Então com 33 anos, a mulher de olhos vivos relatou um dos mais espetaculares casos de teletransporte de que se tem notícia nos últimos anos.
Poderíamos até duvidar da honestidade, da sanidade mental ou senso de realidade de Asunción, se já não tivéssemos encontrado várias outras testemunhas, em diferentes pontos do mundo, que relataram praticamente o mesmo tipo de acontecimento. No Caso de La Garita, como ficou conhecido, a protagonista conduzia um veículo Renault 5 pela Rodovia do Sul das Ilhas Canárias, já saindo da capital, Las Palmas. Na altura do desvio de La Garita, Asunción parou em um posto de gasolina da estrada principal da cidade para abastecer o carro. Em seguida, topou com aquela névoa densa, em um local onde nunca algo do tipo havia sido visto. De repente, sentiu como se alguém golpeasse a janela do veículo e, logo em seguida, se viu entre a estrada e a relva — pensou que tivesse sofrido um acidente, mas não soube explicar como fora parar em Caldera de Los Marteles, a tantos quilômetros de distância.
Tentar chegar em casa
Outro detalhe que intrigou a protagonista dessa experiência — e os pesquisadores — é o fato de que, quando entrou na névoa, tinha menos de um quarto de tanque de combustível no carro, recém-abastecido. Mas ao reaparecer, muitos quilômetros adiante, o veículo contava com mais de meio tanque. Ao recuperar os sentidos, sua primeira atitude foi tentar chegar em casa, e somente lá Asunción se acalmou. Mais tarde, já refeita, ela foi aos três postos de combustível existentes entre La Garita e La Caldera de Los Marteles para perguntar aos frentistas se porventura se recordavam dela ou a tinham visto abastecer — mas ninguém soube dizer se Asunción estivera naquela estrada. O que mais a preocupou foi que, além de tudo, não havia gastado nem um pouco do dinheiro que levava consigo no bolso. Como pôde abastecer seu veículo?
Quatro meses depois do fato, na madrugada de 14 de outubro, duas jovens viveram uma experiência semelhante quando percorriam de carro a estrada N-340, entre Terragona e Valência, na Espanha. Em determinado momento, próximo da Central Nuclear de Vandellós, a motorista caiu em um estranho estado de torpor. Suas pálpebras foram ficando cada vez mais pesadas, até que perdeu o controle do veículo. Quando conseguiu abrir os olhos novamente, ambas estavam saindo de uma fraca neblina próximo de uma ponte que cruza o Rio Ebro, na mesma estrada. Simplesmente, mais de 30 km foram percorridos aparentemente em uma fração de segundo. A acompanhante foi afetada de igual modo nesse inusitado acontecimento e também não se recorda de nada.
Decorridas três semanas do fato, a motorista, Ana Charo — que ainda estava perturbada com a experiência —, não se opôs a relatar o acontecimento em uma entrevista: “Não sei o que aconteceu, mas o certo é que ninguém pode dirigir por tantos quilômetros em estado sonambúlico. Ademais, naquela noite chegamos à Valência uma hora depois do habitual. Há que se considerar também que íamos praticamente sozinhas pela estrada”. O que teria ocorrido a Ana e à sua acompanhante?
Fonte: Revista UFO
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