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terça-feira, 19 de novembro de 2019

Feiticeiro xamã africano Credo Mutwa fala sobre extraterrestres segundo sua experiência e conhecimento do seu povo



Vusamazulu Credo Mutwa é um interessante personagem da Ufologia Mundial. Apesar de viver em um dos recônditos mais miseráveis do mundo, é autor de diversos livros de sucesso. Ele nasceu em 21 de julho de 1921 na província de KwaZulu, na África do Sul, local do antigo reino dos zulus, e é ao mesmo tempo um sangoma e um sanusi, algo equivalente a um xamã e a um curandeiro, respectivamente. Credo Mutwa teve infância e adolescência muito difíceis, com experiências traumatizantes. Hoje, beirando os 90 anos, leva uma vida simples e vende quadros que pinta para a sua subsistência. Como pode um homem com este perfil ter influência na Ufologia Mundial? É o que se verá neste trabalho, onde apresentamos sua visão sobre misticismo, conspiracionismo e a presença alienígena na Terra, numa mistura complexa.

Caberá ao leitor fazer uma análise crítica das informações oferecidas e decidir se tudo não passa de delirante fantasia de um indígena africano ou se estamos diante de uma inquietante porta que conduz a verdades há muito tempo escondidas da humanidade. Mas, para entendermos a história de Credo Mutwa, temos que conhecer algo sobre o colonialismo europeu na África, que infelizmente dilacerou as culturas do continente — tal como as dos índios norte e sul-americanos — devido à ilimitada ganância que norteava os governos conquistadores, não permitindo o florescimento de qualquer outra visão de mundo que não fosse a assimilação das religiões e costumes europeus. Mesmo em 2010 a ferida da intolerância ainda está aberta na África e no Oriente.



Esses conflitos em sua formação marcaram profundamente o caráter de Credo Mutwa, que demonstra estar em permanente angústia por ver até hoje os povos africanos sofrendo com epidemias, pobreza e manipulações políticas que levam a inúteis instabilidades sociais, catástrofes e genocídios indescritíveis. Mas a África é um continente mágico e lá encontramos, entre outros países, o antigo Egito, com seus mistérios e pirâmides — que, talvez, jamais conseguiremos decifrar. Parte do Velho Testamento se passa neste país do norte do continente, pois os judeus lá estiveram. A África é também a terra dos dogons, com sua mitologia ligada ao espaço, e de assombrosas experiências ufológicas, sendo talvez a principal delas a de Ruwa, no Zimbábue, ocorrido em 1994 [Veja UFO 163, agora disponível na íntegra em ufo.com.br].


O INQUIETANTE ENCONTRO COM REPTILIANOS
Em setembro de 1999, Credo Mutwa concedeu uma entrevista para o jornalista e escritor norte-americano Rick Martin, em que narrou uma desconcertante experiência com seres que descreveu como reptilianos, os quais ele chama de Quitauri. Disse Credo Mutwa que certa vez, durante uma busca por ervas medicinais no Monte Inyangani, no Zimbábue, teria sido abduzido e passado por vários tipos de experimentos a bordo de uma nave alienígena — entre eles implante nasal, uma experiência sexual com uma mulher humanóide, cortes na perna e inserção de sondas. Como se isso tudo não bastasse, ele ainda teria visto outro ser humano dentro das mesmas instalações — que muitos anos depois reencontrou em uma rua. “Não sei o que as criaturas me fizeram a bordo da nave. Apenas sei que a dor se foi, mas, em seu lugar, visões raras agora fluem em minha cabeça”, disse Mutwa para descrever o que se passou durante a abdução alienígena, que o marcaria para sempre.

Ele descreveu as interessantes imagens de que fala. “São visões de cidades, algumas das quais reconheci em minhas viagens, mas que estavam quase destruídas, com edifícios despedaçados e estavam inundados de lodo, com janelas como buracos vazios”. Credo Mutwa também disse que era como se tivesse ocorrido uma grande inundação e os edifícios tivessem sido afetados. “Era uma visão horrível”. Foi por sua notoriedade no meio tribal africano que visões como esta atraíram a atenção de estudiosos de possíveis cataclismos — entre eles os ufólogos. Caso seu relato seja uma visão profética, é bastante razoável atribuir tais eventos ao que ocorreu a uma cidade costeira após um devastador tsunami. Já os que crêem no Novo Testamento tem em Lucas um reforço para as visões do indígena africano: “Haverá sinais no Sol, na Lua e nas estrelas. E sobre a Terra haverá a angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas”.


O PLANO DOS ILLUMINATI
Em sua narrativa e obra, Vusamazulu Credo Mutwa se refere recorrentemente aos reptilianos e aos Illuminati. Mas quem são eles? Os primeiros seriam seres de uma civilização altamente avançada que estariam para a classe dos répteis, biologicamente, o que a raça humana representa para a classe dos mamíferos. Em outras palavras, uma espécie reptiliana seria dotada de elevada inteligência e, segundo alguns estudiosos, também de poderes psíquicos muito desenvolvidos. Na Ufologia existem três correntes principais para explicar a presença desses seres na Terra. Primeiro, seriam criaturas que estariam manipulando a humanidade através de uma antiqüíssima linhagem de representantes humanos, com os quais manteriam ligação genética e espiritual. Estes “representantes”, possuidores de grande poder econômico e político, seriam os Illuminati ou iluminados.




A segunda teoria advoga que os reptilianos seriam seres de outras dimensões ou de universos paralelos, ou ainda do plano espiritual ou astral, e que teriam comportamento e semelhança com répteis, sendo análogos aos demônios da Bíblia. Existem inúmeras obras religiosas nas quais demônios são relacionados a répteis, a começar pelo Gênesis, em que a serpente ofereceu a maça à Eva. Finalmente, a terceira corrente crê que os reptilianos sejam criaturas de evolução terrestre que, depois do crescimento da humanidade e de inúmeros ciclos climáticos no planeta — tais como glaciações, vulcanismos, quedas de meteoros etc —, preferiram se mudar definitivamente para a segurança de cavidades subterrâneas, onde manteriam sua civilização. O leitor deve recordar que o surgimento dos mamíferos na Terra se deu muito mais recentemente do que o dos répteis.

ALIMENTANDO-SE DE SERES HUMANOS
Qualquer uma das hipóteses acima apresentadas realça a incrível capacidade, ainda que não comprovada, desses seres se passarem por humanos, de iludirem nossos sentidos e de manipularem a nossa vontade. Credo Mutwa fala desta possibilidade recorrentemente. A maioria dos textos sobre os reptilianos — especialmente os recebidos através das chamadas canalizações — nos informa que eles teriam se estabelecido no interior do planeta, talvez em instalações tecnologicamente muito avançadas, que seriam acessadas através do que se conhece como “portais interdimensionais”. Em outras palavras, essas instalações estariam em uma dimensão entre o mundo físico e os planos espirituais mais densos, conhecidos como “plano astral inferior”.

Credo Mutwa, ao que parece, acredita na primeira hipótese, já que em outra entrevista, desta vez concedida ao escritor e conferencista britânico David Icke, radicado nos Estados Unidos, citou com ênfase uma lenda africana que relata como foi o primeiro contato dos reptilianos com a humanidade, que até aquele primeiro encontro vivia em harmonia com a natureza. Novamente notamos nesta entrevista alguma semelhança entre sua narração e o cenário apresentado no livro bíblico do Gênesis. Os reptilianos, ou Quitauri, seriam constantemente acusados de se alimentar de seres humanos, tanto de maneira sutil, sugando-nos através de nossas atitudes materialistas e emoções negativas, como de maneira literal, tal como fazemos com nossos animais.

Temos na casuística ufológica, porém, muitos relatos de contatos nos quais os reptilianos demonstraram sentimentos afetivos com seus abduzidos, mas estes acontecimentos não são tão numerosos na literatura especializada quanto às agressões que cometem. Influenciado pelo eminente estudioso e autor Zecharia Sitchin, recentemente falecido [Veja edição UFO 173, agora disponível na íntegra em ufo.com.br], Credo Mutwa levanta a hipótese de que os Quitauri seriam os antigos deuses sumérios denominados anunnakis, que teriam dado início a um sutil esquema de escravidão da humanidade, conforme a mitologia daquele povo, ainda sendo desvendada.

A ligação entre esses reptilianos e a humanidade, como um todo, seria feita pelos tais Illuminati. É amplamente disseminada a idéia de que estes ocupam postos de destaque em governos de todo o mundo, assim como de grandes corporações e dos bancos mais poderosos do planeta. É dito também que os Illuminati estariam igualmente presentes nas linhagens de “sangue azul” de determinados países, compondo membros de distintas monarquias. Alguns autores defendem até que sejam descendentes diretos dos nefilins, deuses igualmente mitológicos hipoteticamente surgidos de cruzamentos entre humanos e um tipo específico de seres extraterrestres, os citados anunnakis.


LEGADO DE CENTO E VINTE ANOS
Para entender muitas das colocações de Credo Mutwa tem que se recorrer à Bíblia. Por exemplo, no Gênesis temos o seguinte: “Sucedeu que, quando os homens começaram a multiplicar-se sobre a terra, nasceram suas filhas. Então, vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si mulheres de todas as que escolheram. Então disse o Senhor: o meu espírito não permanecerá para sempre no homem, porquanto ele é carne, mas os seus dias serão cento e vinte anos”. Está nesta passagem das escrituras a confirmação do que dissera o africano, ou vice-versa? Talvez o último trecho da citação do Gênesis ajude: “Naqueles dias estavam os nefilins na terra, e também depois, quando os filhos de Deus conheceram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos. Esses nefilins eram os valentes, os homens de renome, que houve na antigüidade”.

Por este ângulo, fica evidente porque os Illuminati são um prato cheio para o imaginário dos “conspiracionistas” de plantão, que vêem e propalam seus aludidos poderes de maneira cada vez mais exagerada. Assim é muito comum ver as palavras e idéias de Credo Mutwa sobre os reptilianos serem utilizadas em artigos mirabolantes que se multiplicam na internet, misturando temas diversos entre si e com a presença alienígena na Terra. Aliás, este é um problema que afeta muito a Ufologia: uma pessoa escreve o que quer na rede mundial e não precisa provar nada para ninguém.



LIGANDO UFOLOGIA COM RELIGIÃO

Este autor não corrobora nem compactua com as “conclusões” que foram tiradas a partir da entrevista de Credo Mutwa concedida a David Icke — a mais famosa —, sobre o poder e o papel dos Illuminati no plano terrestre, se é que ele existe. O indígena africano deixa claro, naquele trabalho com Icke, que o continente africano está sendo deliberadamente destruído e desestabilizado por forças poderosas e malévolas. Mas que “ataque orquestrado” seria esse? Colocando-se de maneira simples, seriam ações de uma espécie de seres subservientes aos Quitauri, os chamados grays ou cinzas, também conhecidos como mantidanes e aos quais se atribui boa parte das abduções alienígenas. Eles teriam interesse em prejudicar a evolução espiritual da humanidade a fim de escravizá-la não somente em corpo físico, mas também impedir a reintegração cósmica da raça humana.

A pergunta que fica é: mas por que essa atitude dos tais seres? “Para se ‘alimentarem’ dos seres humanos terrestres, de uma maneira que ainda não teríamos capacidade de compreender”, diz o indígena africano. Evidentemente, as palavras e conclusões de Credo Mutwa em relação aos Quitauri devem ser medidas levando-se em consideração sua imensa frustração com relação às condições sócio-econômicas dos povos genuinamente africanos, com as quais ele convive no seu cotidiano. Essas condições dão tintas pesadas às suas idéias com relação ao tal “ataque orquestrado”, que estaria voltado para deliberadamente destruir o legado cultural africano. Não há como não fazer um paralelo disso com as narrativas bíblicas a respeito de “anjos caídos”. Mas, neste caso, como sempre, estamos novamente ligando Ufologia com religião, por mais que se tente evitar.

Outro conhecido pesquisador que esteve com Credo Mutwa é o jornalista alemão Andreas Mueller, que nos últimos 10 anos se especializou na investigação dos agroglifos. Em entrevista concedida a Mueller, em abril de 2005, Credo Mutwa fez importantes revelações sobre a origem das enigmáticas figuras nos campos, popularmente conhecidas como círculos ingleses [Veja detalhes no DVD Afinal, O Que Se Passa, código DVD-038 da coleção Videoteca UFO. Confira na seção Shopping UFO desta edição e no Portal UFO: ufo.com.br]. “Seria um meio utilizado pelos deuses para se comunicarem com a humanidade, tanto em caráter mundial quanto tribal”. De fato, em 1875, pouco antes da sangrenta guerra entre os zulus e os ingleses, ocorreu a formação de um círculo que não deixava dúvidas do que estaria por vir. Para olhos inadvertidos, a figura seria apenas mais um agroglifo com motivos abstratos. Porém, inserido no contexto da época, era uma mensagem bastante simples de ser interpretada: a representação da formação militar utilizada pelos ingleses na ocasião. Sobre este círculo, Credo Mutwa disse ainda que, “nossos agroglifos, na África não são somente círculos: eles são tão ou mais complexos que os ingleses. Nosso maior agroglifo apareceu em Zululand. Era formado por quatro círculos dentro de um grande quadrado e, no centro, havia a figura de um canhão”. Ele disse também que o desenho na plantação se formou um pouco antes da terrível Batalha de Ulundi, em 1879, quando os ingleses utilizaram peças de artilharia e, pela primeira vez, metralhadoras rotativas contra os zulus.



UMA ADVERTÊNCIA AOS ZULUS
O que é desconcertante no agroglifo de Zululand — que Credo Mutwa considera extremamente importante — é o fato de os ingleses realmente terem utilizado a formação de quadrado no campo de batalha, conforme se sabe pela documentação das táticas e cenários de guerra. Sendo assim, de fato os zulus teriam sido advertidos pelos entes que consideram deuses sobre a guerra que estaria por vir e que técnicas os inimigos usariam. Coincidência? Avisados a tempo, os zulus tiveram sucesso em repelir o primeiro ataque, porém isso só serviu para ferir o orgulho inglês, que investiu novamente de maneira esmagadora para submeter definitivamente os bravos — embora tecnologicamente mais atrasados — guerreiros africanos.

Outro agroglifo surgido no continente africano, porém em 1958, na região de Natal, na África do Sul, é digno de menção. Era um enorme triângulo contendo círculos em seu interior, conforme croqui fornecido pelo próprio Credo Mutwa na ocasião da entrevista com Mueller. Esta figura tem notória semelhança topológica com o agroglifo descoberto em Ipuaçu (SC), de 30 de outubro de 2009, cujo diagrama é apresentado no texto. A Revista UFO publicou a investigação do ocorrido no oeste catarinense e ainda ofereceu uma visão panorâmica do mistério dos desenhos em plantações [Veja edições UFO 149 e 161, agora disponíveis na íntegra em www.ufo.com.br].

A similaridade entre o agroglifo de Natal, na África do Sul, e o de Ipuaçu, em Santa Catarina, implica em que tenham mensagens similares? Não se pode afirmar. Infelizmente, ainda não se descobriu a Pedra da Roseta para a interpretação dessas formações. Milhares de autores e estudiosos místicos no mundo todo se dedicam a essa tarefa, muito prejudicada pelos desenhos nos campos falsificados por bandos de forjadores, com os mais variados propósitos. Entretanto, Credo Mutwa acredita que as formações nas plantações não sejam tão abstratas como alguns imaginam. “Ontem elas trouxeram advertências para a tribo zulu, hoje para a humanidade”, diz.



CREDO MUTWA E A NATUREZA
Como todo sangoma, Credo Mutwa pesquisa ervas medicinais. Em seu site ele demonstra depositar muita esperança em que elas venham a servir de alívio em tratamentos para várias enfermidades, entre as quais a aids, que ainda hoje devasta com força total as populações africanas [Endereço: http://credomutwa.com]. Entre tais ervas se destaca os frutescens de Sutherlandia [Sutherlandia frutescens], poderosa planta medicinal que há séculos tem sido utilizada pelos povos do sul do continente africano. Tem ação terapêutica restabelecendo o bem-estar, a imunidade e prolongando a vida, além de combater a depressão e a ansiedade.

Muito entristece Credo Mutwa o modo como os animais da África são apresentados ao mundo, ora em safáris, ora como meros elementos da cadeia alimentar. Ocorre que, para as milenares tribos africanas, cada um desses animais tem um significado mágico. Por exemplo, para os zulus o leão não é o rei dos animais e sim o juiz deles, enquanto o búfalo simboliza a fertilidade e a abundância. Não deixa de ser um dado interessante saber como um indígena africano — e não apenas um indígena africano qualquer, mas um considerado significativamente especial — vê seu continente e a natureza que o cerca.

O aspecto de humanidade de Credo Mutwa se sobressai e torna suas assertivas no campo ufológico, no mínimo, algo a ser pensado. Em 21 de julho de 2011 ele completará 90 anos, idade avançada mesmo para alguém que vive em uma terra onde a longevidade é comum. Pode-se dizer que uma das principais obras de sua vida é entrelaçar o passado e o presente de diversas civilizações, da América do Sul ao Himalaia, além de moldar o legado indígena da América do Norte à tradição zulu. Entre os diversos panoramas espirituais e ufológicos que entremeiam seu trabalho, um bem terreno e material se destaca: seu infinito amor à África e sua gente.
Ardil, barbárie e tortura

Mas, a contrapor-se à tamanha generosidade, há forças poderosas querendo calar o indígena africano — e se elas não têm origem além do plano terreno, sua natureza humana é igualmente ou mais aterradora. Um exemplo é o fato ocorrido no início de 2010. Através de um ardil, Credo Mutwa foi atraído para um local onde supostamente estariam jovens zulus para conversar sobre questões místicas. Porém, ele acabou sendo taxado de traidor pelos seus conterrâneos por compartilhar os segredos da cultura zulu com o mundo. Foi então barbaramente torturado e tentaram até arrancar suas unhas. Ameaçado de morte, teve roubado seu colar ancestral, conhecido como Colar dos Mistérios ou Colar do Conhecimento. Segundo o relato de Credo Mutwa, havia apenas um misterioso homem branco entre os zulus, cujo interesse na barbárie é desconhecido. Até a data de publicação desta edição, não houve solução para a perda do colar, o que deixou o indígena africano consternado, dada a sua importância para um sangoma, verdadeiro detentor do legado de seu povo. Fonte: Revista UFO


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