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sexta-feira, 19 de julho de 2019

Boeing 777 da Malaysia Airlines: revelações sobre o avião nunca encontrado de acordo com a justiça francesa



Boeing 777 da Malaysia Airlines: revelações sobre o avião nunca encontrado

A justiça francesa continua tentando descobrir como o voo MH370 desapareceu em 8 de Março de 2014, quando sobrevoava o Oceano Índico, fazendo a ligação entre Kuala-Lumpur, na Malásia, e Pequim, na China, com 239 pessoas a bordo.

Este envolvimento da França no caso explica-se com o fato de seguirem a bordo três cidadãos franceses, designadamente os filhos e a mulher do engenheiro Ghyslain Wattrelos. O homem que continua empenhado em saber o que motivou o trágico desaparecimento dos seus entes queridos revela ao jornal Le Parisien que foram detectadas incoerências quanto à lista de passageiros.


“Há muitas listas de passageiros contraditórias, por exemplo sobre a colocação dos passageiros”, salienta Wattrelos. O engenheiro refere ainda que foi detectada “uma carga misteriosa de 89 kg” que terá sido adicionada à lista do voo antes da descolagem. E também havia um contentor “sobrecarregado, sem ninguém saber porquê”, diz Wattrelos, concluindo que pode ter sido “incompetência” ou “manipulação”.

“Tudo é possível”, conclui Wattrelos sobre “o maior mistério da aviação civil”, como aponta o Le Parisien. Wattrelos foi, neste mês, recebido no Tribunal de Paris pelos magistrados que estão investigando o desaparecimento. Os juízes deslocaram-se, recentemente, aos EUA, às instalações da Boeing em Seattle. O que apuraram é confidencial, mas o Le Parisien refere que conseguiram ter acesso aos dados de satélite do avião.


A hipótese de suicídio do piloto continua em cima da mesa, depois de os magistrados terem confirmado que uma pessoa se manteve nos comandos do avião até ele desaparecer. Mas não se sabe se foi o piloto ou outra pessoa. “Os juízes disseram-nos que nada permite dizer que o piloto esteja implicado“, destaca a advogada de Wattrelos, Marie Dosé, citada pelo Le Parisien.

Revelação Da Mídia sobre o fato

Em Julho de 2018, a equipe de investigação internacional que analisou as circunstâncias do desaparecimento concluiu que não é possível avançar a verdadeira causa do incidente.



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quarta-feira, 17 de julho de 2019

Cientistas descobrem como usar plástico para produzir energia melhorando assim a questão de poluição planetária


Como você deve saber, não são absolutamente todos os tipos de plástico que podem ser reciclados, o que significa que, mesmo que uma parte possa ser processada e reutilizada, existe uma parcela que não – e que tem ainda mais chances de não ter um descarte adequado e parar na natureza. Evidentemente, há tempos os cientistas tentavam encontrar soluções para esse problema e, recentemente, uma equipe da Universidade de Chester, na Inglaterra, anunciou ter desenvolvido uma alternativa


De acordo com Alfredo Carpineti, do site IFLScience!, os pesquisadores encontraram uma forma de usar todo tipo de plástico – reciclável ou não – para produzir eletricidade, técnica esta que, além de reduzir o volume de resíduos, pode potencialmente levar a uma menor exploração de recursos naturais. E não é só isso!

Segundo Afredo, o processo – batizado de “W2T”, sigla de Waste2Tricity – envolve uma baixa criação de resíduos sólidos ou líquidos e não gera liberação de gases na atmosfera e, sendo assim, comparado às tecnologias tradicionais de incineração, o novo sistema produz muito menos emissões. Como funciona o método?


O W2T consiste em usar uma câmara de conversão térmica para vaporizar o plástico. Com isso, é possível obter hidrogênio a partir de um gás que os cientistas chamaram se Syngas e que seria como o gás natural, só que sintético. Esse material, por sua vez, pode ser usado para a produção de eletricidade e ser usado como combustível, e todo o sistema vem sendo testado e aprimorado na universidade para que, em breve, seja criada uma planta de processamento de plástico em larga escala.

O primeiro desses estabelecimentos deve ser construído na Inglaterra, mas, se tudo correr bem e o método provar ser eficiente mesmo, o objetivo é o de criar plantas em todo o mundo. A estimativa é a de que cada tonelada de resíduos plásticos possa valer cerca de US$ 50 – pouco menos de R$ 190 –, o que pode servir de incentivo (financeiro) para que a indústria e a população não descartem esse material nos oceanos ou de forma inadequada.

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Jogo Total War - Three Kingdoms - 2019




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Papel termoelétrico é fabricado por bactérias produzem as fibras de nanocelulose




Papel termoelétrico

Coloque nanotubos de carbono em uma solução com a bactéria adequada e você terá um material termoelétrico que pode ser cultivado.

Esse conceito inusitado de produção de um material para uso na área de energia - essencialmente um papel termoelétrico - foi desenvolvido por uma equipe do Instituto de Ciência dos Materiais de Barcelona, na Espanha.

"Em vez de fabricar um material para uso na área de energia, nós o cultivamos. Bactérias, dispersas em um meio de cultura aquoso contendo açúcar e nanotubos de carbono, produzem as fibras de nanocelulose que acabam formando o dispositivo, no qual os nanotubos de carbono são incorporados," explica o professor Mariano Quiles.

A ideia de construir biorreatores e até biofábricas inteiras não é nova, mas um material termoelétrico flexível, ajustável a qualquer superfície, e que ainda pode ser fabricado por um processo biológico é inusitado e algo com grande potencial de uso prático.

Materiais termoelétricos convertem calor em eletricidade, permitindo reciclar o calor residual de qualquer equipamento, de processadores de computador a motores de carro e até grandes usinas siderúrgicas. Tem havido inúmeras tentativas para aumentar a eficiência na conversão de energia desses materiais, mas o fato de ser totalmente conformável, em comparação com as placas rígidas dos materiais tradicionais, é um grande avanço do papel termoelétrico de origem biotecnológica criado pela equipe espanhola.

Reciclagem de calor

"Nós obtivemos um material mecanicamente resistente, flexível e deformável, graças às fibras de celulose, e com alta condutividade elétrica, graças aos nanotubos de carbono," explica a pesquisadora Anna Laromaine. "A intenção é abordar o conceito de economia circular, usando materiais sustentáveis que não são tóxicos para o meio ambiente, que são usados em pequenas quantidades, e que podem ser reciclados e reutilizados.

Os primeiros lotes produzidos pela equipe apresentaram estabilidade termal até 250ºC, o que é excelente para um material orgânico e já o suficiente para algumas aplicações práticas, como o aproveitamento do calor ambiente para alimentar pequenos dispositivos, como os aparelhos da internet das coisas.Fonte: Inovação Tecnológica

Artigo: Farming thermoelectric paper
Autores: Deyaa Abol-Fotouh, Bernhard Dörling, Osnat Zapata-Arteaga, Xabier Rodríguez-Martínez, Andrés Gómez, J. Sebastian Reparaz, Anna Laromaine, Anna Roig, Mariano Campoy-Quiles
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Plumbeno, um parente do grafeno feito de chumbo sintetizado na Universidade de Nagoya no Japão



Pesquisadores da Universidade de Nagoya, no Japão, sintetizaram o "plumbeno", uma folha de átomos de chumbo 2D em formato de favo de mel - na Tabela Periódica, o chumbo tem o símbolo Pb, do latim plumbum.

O plumbeno apresenta a maior interação spin-órbita de qualquer material 2D do Grupo 14 da Tabela Periódica - os aparentados do grafeno -, potencialmente tornando-o um isolante topológico robusto, no qual o Efeito Spin-Hall Quântico pode ocorrer mesmo acima da temperatura ambiente.

O Efeito Spin-Hall já rendeu três prêmios Nobel de Física, mas o comportamento do plumbeno como isolante topológico promete uma nova onda de aplicações tecnológicas.

O plumbeno foi criado por recozimento de um filme de chumbo ultrafino (Pb) sobre um substrato de paládio (Pd). O material tem a estrutura de favo de mel, uma assinatura de uma monocamada atômica 2D.

Nano Cubo d'Água

Surpreendentemente, sob o plumbeno, formou-se um filme fino de liga de paládio-chumbo (Pd-Pb) com uma estrutura em formato de bolha que lembra uma estrutura Weaire-Phelan, que particiona o espaço em células de igual volume com a menor área de superfície total de paredes entre elas - o que resolveu o chamado "Problema de Kelvin".

A estrutura Weaire-Phelan foi a inspiração para o projeto do Centro Aquático Nacional de Pequim, conhecido como "Cubo d'Água", construído para as Olimpíadas de 2008.

"O advento do plumbeno tem sido muito aguardado, e vem após a criação do siliceno em 2012, do germaneno em 2014 e do estaneno em 2015. Ele certamente lançará uma corrida por aplicações," disse o professor Junji Yuhara. Fonte: Inovação Tecnológica
Graphene's Latest Cousin: Plumbene Epitaxial Growth on a "Nano WaterCube"
Autores: Junji Yuhara, Bangjie He, Noriaki Matsunami, Masashi Nakatake, Guy Le Lay
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Inconstante de Hubble: Mistério da expansão do Universo se complica segundo astrônomos




     
O valor da constante de Hubble é calculado comparando as distâncias das galáxias com a taxa aparente de sua recessão em relação à Terra, devido aos efeitos relativísticos da expansão do espaço


Constante de Hubble

Os astrônomos consideram há quase um século que o Universo está se expandindo, o que significa que a distância entre as galáxias está-se tornando cada vez mais vasta a cada segundo.

Mas exatamente o quão rápido o espaço está se esticando, um valor conhecido como "constante de Hubble", continua sendo um mistério - um dos maiores entre os mistérios que a Física não consegue explicar.

E uma nova medição, feita com o telescópio espacial Hubble, mas usando uma técnica inédita, lançou ainda mais mistério à questão: Em lugar de decidir qual das duas técnicas usadas anteriormente estava correta, o resultado caiu bem no meio entre as duas.

Medição da expansão do Universo

O desafio central na medição da taxa de expansão do Universo é que é muito difícil calcular com precisão as distâncias entre objetos muito distantes.

Em 2001, uma equipe liderada por Wendy Freedman, professora da Universidade de Chicago, usou estrelas distantes, chamadas variáveis cefeidas, como marcadores de distância. A medição concluiu que o valor da constante de Hubble para o nosso Universo seria de 72 quilômetros por segundo por megaparsec (km/seg/Mpc) - um parsec é equivalente a 3,26 anos-luz de distância. A medição mais precisa feita com a técnica das cefeidas, realizada em 2012, chegou a um valor de 74,3 km/seg/Mpc.

Mas outros astrônomos sugeriram uma abordagem bem diferente, usando um modelo baseado na estrutura ondulante da luz que restou do Big Bang, conhecida como radiação de fundo de micro-ondas. As medições, usando o telescópio espacial Planck, chegaram a um valor de 67,4 km/seg/Mpc, um desacordo significativo (9%) com a medição baseada nas cefeidas.

Teorias incompletas

Agora, a mesma equipe da professora Freedman idealizou uma nova técnica de medição, usando uma espécie de estrela conhecida como gigante vermelha. Conforme envelhecem, todas as gigantes vermelhas parecem atingir um mesmo patamar, passando a brilhar de forma similar. Então, comparando o brilho de cada uma com o brilho padrão dessas estrelas é possível dizer a que distância cada uma se encontra.

As novas observações, feitas também usando o telescópio Hubble, indicam que a taxa de expansão para o Universo próximo é de pouco menos de 70 km/seg/Mpc (69,8 +/- 0,8 km/seg/Mpc).

Com um resultado bem no meio entre as duas medições anteriores, a técnica não apenas não conseguiu elucidar a questão, como a tornou ainda mais confusa.

A única conclusão a que isso leva pode soar um tanto óbvia: Não sabemos tudo sobre o Universo. Em outras palavras, as teorias e modelos que usamos para explicar o Universo podem estar erradas ou incompletas.

Mas não é muito fácil fazer os cientistas desapegarem-se de teorias com as quais trabalharam a vida toda. "A discrepância que vimos antes não desapareceu, mas essa nova evidência sugere que ainda não se sabe se há uma razão imediata e convincente para acreditar que há algo fundamentalmente defeituoso em nosso atual modelo do Universo," ponderou a professora Freedman.

Fonte: Inovação Tecnológica
Artigo: An Independent Determination of the Hubble Constant Based on the Tip of the Red Giant Branch
Autores: Wendy L. Freedman, Barry F. Madore, Dylan Hatt, Taylor J. Hoyt, In-Sung Jang, Rachael L. Beaton, Christopher R. Burns, Myung Gyoon Lee, Andrew J. Monson, Jillian R. Neeley, Mark M. Phillips, Jeffrey A. Rich, Mark Seibert Revista: Astrophysical Journal Link: https://arxiv.org/abs/1907.05922

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Mistérios de Imensa Caverna descoberta no Grand Canyon a descoberta arqueológica mais antiga nos EUA


As últimas notícias sobre a evolução das explorações do que hoje é considerado pelos cientistas como não só a descoberta arqueológica mais antiga nos Estados Unidos, mas uma das mais valiosas do mundo, e que foi mencionado há algum tempo no Diário da República: “Esse assunto foi trazido para a cidade ontem por G.E. Kinkaid, o explorador que encontrou uma grande cidadela subterrânea no GRAND CANYON, durante uma viagem da cidade de Green River, Wyoming, em um barco de madeira, ...

Para Yuma, no rio Colorado há vários meses". O GRAND CANYON – Os Mistérios de uma Imensa Caverna sendo trazidos à luz: A Notícia foi publicada no jornal ARIZONA GAZETTE, de segunda-feira 5 de abril, 1909. “ARIZONA GAZETA, segunda-feira 5 de abril, 1909: Explorações no Grand Canyon – S.A. Jordan esta entusiasmado” (alguém vai reclamar que é NOTÍCIA VELHA…) A Descoberta Notável Indica que povos muito antigos migraram do Oriente para o território da América do Norte, nos EUA, até o Grand Canyon:

Segundo a história publicada ontem no Diário pelo Sr. Kinkaid, o arqueólogo do Instituto Smithsonian, que está a financiar a exploração, fizeram descobertas que provam conclusivamente que a raça que habitou nesta caverna misteriosa, escavada em rocha sólida por mãos humanas, era de origem oriental ou possivelmente do Egito remontando a Ramses, faraó da 18ª DINASTIA (cerca de 1.300 a.C.)


Parece que houve uma migração e contato não documentada pelos “eruditos” entre os povos do oriente (CHINA e EGITO) para o ocidente, que poderia ter acontecido por volta do século XIV a.C.

Se suas teorias estão nascendo por conta da tradução das tabuinhas gravadas com hieróglifos, encontradas no local, o mistério dos povos pré-históricos da América do Norte, as suas artes antigas, quem eram e de onde eles vieram, será resolvido. O Egito, o rio Nilo, o Arizona e o rio Colorado estarão ligados por uma cadeia histórica correndo de volta para as idades antigas que supera as fantasias mais selvagens de qualquer ficcionista.
Uma investigação aprofundada

Sob a direção do professor S.A. Jordan, o Instituto Smithsonian esta agora processando a exploração mais aprofundada, que será mantida até que o último elo da cadeia tenha sido forjado. A caverna subterrânea com cerca de uma milha de profundidade, cerca de 1.480 pés (cerca de 500 metros) abaixo da superfície, a longa passagem principal foi desbloqueada, para encontrar uma outra enorme câmara que se irradia em dezenas de passagens em túneis, como os raios partindo do centro de uma roda. Várias centenas de salas foram descobertas, todas com conexão com a passagem principal, uma delas tendo sido explorada para 854 pés (cerca de 300 metros) e outra há 634 (cerca de 200 metros) pés de profundidade.

As descobertas mais recentes incluem artefatos que nunca foram conhecidos como sendo dos nativos deste país, os peles vermelhas, e sem dúvida tiveram sua origem no Oriente. Armas de guerra, instrumentos de cobre afiado e duro como aço, indicam o estado elevado de civilização atingido por essas pessoas estranhas. Então, os cientistas interessados nos preparativos que estão sendo feitos para equipar o campo de estudos aprofundados e a equipe será aumentada para trinta ou quarenta pessoas. Antes de prosseguir na caverna, melhores condições de iluminação devem ser instalados, pois a escuridão é densa e impenetrável para a luz média de lanternas.

A fim de evitar a perda, os fios são amarrados a partir da entrada para todos os corredores que levam diretamente às câmaras de grande porte. Até que ponto esta caverna se estende ninguém ainda pode concluir, mas agora é a crença de muitos de que o que já foi explorado é apenas o começo, para usar uma expressão americana, e que agora no subterrâneo será encontrada mais habitações comunais principal das famílias e, eventualmente, outros santuários. A ventilação perfeita da caverna, o vento seco constante que sopra através da mesma indica que existem outras saídas para a superfície.

Relatório do Sr. Kinkaid


Em cima de uma prateleira, que se esconde da vista do rio, estava a entrada da caverna.
Mr. Kinkaid foi a primeira criança branca nascida no estado do Idaho e foi um explorador e caçador durante toda a sua vida. Durante trinta anos esteve em serviço para o Instituto Smithsonian. Mesmo quando brevemente relatada, a sua história soa muito fabulosa, quase grotesca, pelo seu ineditismo e importância. “Primeiro, eu gostaria de salientar que a entrada da caverna é quase inacessível. Ela esta quase há 1500 pés (450 metros) de altura, em uma parede vertical e instável do canyon. Ela está localizada em terras do governo e nenhum visitante será permitido lá, sob pena de transgressão da lei”.

Os cientistas desejam trabalhar sem serem molestados, sem medo de que as descobertas arqueológicas sejam perturbadas por caçadores de curiosidades ou relíquias. Para os curiosos a viagem seria inútil pois que o visitante será enviado de volta em seu caminho.

“A história de como descobri a caverna já foi contada: eu estava viajando pelo rio Colorado em um barco, sozinho, procurando mineral. Algumas 42 milhas acima do rio Colorado, perto do El Tovar Cristal Canyon, eu vi na parede leste, manchas na formação sedimentar há cerca de 2000 pés acima do leito do rio. Não havia nenhuma trilha para se chegar àquele ponto, mas finalmente cheguei a ele escalando com grande dificuldade.

Existem degraus que conduzem a partir desta entrada cerca de trinta jardas de que era da época quando a caverna foi habitada, ao nível do rio. Quando eu vi marcas de cinzel na parede dentro da entrada, me interessei, engatilhei a minha arma e penetrei na caverna. Durante essa exploração, voltei várias centenas de pés ao longo da passagem principal, até que cheguei à cripta principal, em que eu descobri as múmias.

Uma dessas múmias eu levantei e fotografei usando a lanterna como flash. Eu recolhi uma série de relíquias, que eu carreguei pelo rio Colorado até Yuma, de onde eu enviei para Washington com os detalhes da descoberta. Depois disso, as explorações foram iniciadas”.

As passagens

“A passagem principal é cerca de 12 pés de largura, estreitando para 9 pés em direção à extremidade mais distante. A cerca de 57 pés da entrada, as passagens ramificadas da primeira passagem fora, à direita e à esquerda, ao longo da qual, em ambos os lados, há um grande número de salas com tamanho em torno das salas ordinárias de hoje, embora algumas tenham de 30 a 40 pés quadrados.


Rio Colorado no Grand Canyon, local das descobertas das cavernas.
Estas estão inseridas por portas de forma oval e são ventiladas por espaços de ar através das paredes de volta para as passagens. As paredes tem cerca de 3 pés e 6 polegadas de espessura. As passagens são descompactadas ou cortadas tão simples quanto poderia ser definido por qualquer engenheiro. Os tetos de muitas das salas convergem para um centro. As passagens laterais, perto da entrada foram executadas em corte com um ângulo agudo do salão principal, mas em direção à parte de trás, gradualmente, chegam em ângulo reto à direita.”

O Santuário

“Há mais de uma centena de pés (mais de 30 metros) da entrada existe um corredor transversal, com várias centenas de pés de comprimento, no qual foi encontrado o ídolo, ou imagem, da divindade do povo que habitou o local, sentado de pernas cruzadas, com uma flor de lótus ou lírio em cada mão.


Quase uma milha abaixo do solo, a cerca de 490 metros abaixo da superfície, a longa passagem principal foi cavada para encontrar outra câmara gigantesca da qual irradia dezenas de passagens, como os raios de uma roda.Várias centenas de quartos foram descobertos, alcançados por corredores que vão da passagem principal, um deles tendo sido explorado por 285 metros e outros 215 metros. Os achados recentes incluem artigos, que nunca foram conhecidos como nativos deste país e que, sem dúvida, eles tiveram sua origem no Oriente.

O modelo do rosto é Oriental, e mostra a escultura feita de uma mão hábil, e toda ela é muito bem preservada, como tudo nesta caverna. O ídolo mais se assemelha a Buda, (o último Budha* a encarnar, O QUINTO, foi Siddharta Gauthama, no século VI a.C.) embora os cientistas não estejam certos quanto à que culto religioso ele representa. Levando em consideração tudo o que se encontrou até agora, é possível que o culto mais se assemelhe ao do antigo povo do Tibete. Circundando este ídolo estão imagens menores, algumas de forma bonita, outras com formas distorcidas, com pescoço quebrado, simbólicas, provavelmente, do bem e do mal. Existem dois grandes cactos com os braços salientes, um em cada lado da plataforma sobre a qual a estátua da divindade permanece. Tudo isso esta esculpido em pedra dura lembrando o mármore.


 Budha não é nome próprio, é um título que se dá àqueles seres humanos cujas almas conseguiram atingir a ILUMINAÇÃO, o nome deriva de Buddhi, o corpo de Luz de um iluminado. Na cultura do Tibete cinco Budhas já encarnaram, faltam dois, o próximo já esta encarnado. { só que dessa vez no OCIDENTE E ELE AINDA NÃO SE REVELOU } No Ocidente o mesmo indivíduo seria considerado um Cristo, que é a mesma coisa em termos de realização espiritual

No canto oposto desse salão em forma de cruz foram encontradas ferramentas de todas as descrições, feitas de cobre. Este povo, sem dúvida, conhecia a arte perdida de endurecimento deste metal, que tem sido procurado pelos químicos ao longo de séculos, sem resultado. Em uma bancada de fundição em torno da oficina foi encontrado carvão e outros materiais provavelmente usados no processo de fundição do cobre. Há também escória de metal e coisas semelhantes a moldes, mostrando que esses povos antigos fundiam minérios, mas até agora, nenhum vestígio da forma como isto foi feito foi descoberto, nem da origem do minério. Entre outros achados estão vasos, potes e copos de cobre e ouro sendo muito artísticos e ricos os detalhes dos desenhos. O trabalho inclui navios em cerâmica esmaltada e vitrificada. Outro corredor conduz a celeiros, como eles são encontrados nos templos orientais. Eles contêm sementes de vários tipos.

Um grande armazém que ainda não foi efetuado a sua exploração, uma vez que é de doze pés de altura e só pode ser alcançado a partir de cima. Dois ganchos de cobre se estendem na borda, o que indica que havia algum tipo de escada anexado. Estes celeiros são redondos e os materiais de que são construídos, penso eu, é muito duro como cimento. Um metal cinza também é encontrado nesta caverna que intriga os cientistas, pois a sua identificação não foi estabelecida ainda. Assemelha-se a platina. Espalhados promiscuamente no chão em todos os lugares estão o que as pessoas chamam de “olhos” de gato ou “olhos de tigre”, uma pedra amarela sem grande valor. Cada uma delas é gravada com uma cabeça típica de um Malaio asiático. ”


O Grand Canyon cobre 365 km, um espaço tão vasto que somente parte dele pode ser visto de qualquer um dos pontos de observação. Acima Death Horse Point.

Os Hieróglifos


Na figura é um escaneamento de uma cópia xerox da fotografia representando os hieróglifos supostamente fotografada por G.E. Kincaid em 1909 dentro da caverna no Grand Canyon. Esta foi apresentado a mim por um amigo com um pedido para que a fonte permanecesse anônima, um pedido que eu sempre respeitarei. – Jack Andrews

“Em todas as urnas, nas paredes sobre as entradas e nas tábuas de pedra que foram encontrados existem misteriosos hieróglifos gravados, cuja chave para decifração a Instituição Smithsonian espera ainda por descobrir. Esses escritos se assemelham aos encontrados nas rochas sobre o vale. As gravuras/inscrições em tabletes provavelmente tem algo a ver com a religião do povo, hieróglifos semelhantes foram encontrados na península de Yucatan, no México, mas estes não são encontrados no Oriente.Alguns acreditam que estes homens das cavernas construíram os antigos canais de Salt River Valley. Entre os escritos pictóricos apenas dois animais são encontrados. Um deles é do tipo pré-histórico “.

A Cripta

“O túmulo ou cripta na qual as múmias foram encontradas é uma das maiores das câmaras, com as paredes inclinadas para trás em um ângulo de aproximadamente 35 graus. Em um desses níveis de onde estão as múmias estão, cada um em separado em prateleira de ocupação cortadas na rocha. Na cabeça de cada uma existe um pequeno banco em que se encontram copos de cobre e peças de espadas quebradas. Algumas das múmias estão cobertas com barro e todas estão enroladas em um tecido feito de cascas.

As urnas ou taças das camadas inferiores são brutas, enquanto que na maior das prateleiras alcançadas, as urnas são mais finas no desenho mostrando um inter estágio dessa civilização. É digno de nota que todas as múmias examinadas até agora provaram ser do sexo masculino, sem crianças ou corpos de mulheres terem sido enterrados aqui. Isto leva à crença de que esta seção interior era um quartel de guerreiros. Entre as descobertas não foram encontrados ossos de animais, nem peles, nem roupas, nem camas. Muitos dos quartos estão vazios, assim como os reservatórios de água. Um quarto, de cerca de 400 por 700 pés, provavelmente era o refeitório principal, pois utensílios de cozinha foram encontrados ali.


"A tumba ou cripta em que as múmias foram encontradas é uma das maiores das câmaras, as paredes inclinadas em um ângulo de cerca de 35 graus. Uma delas é camadas de múmias, cada uma ocupando uma prateleira separada. A cabeça de cada uma repousa em um pequeno banco, no qual são encontrados copos de cobre e pedaços de espadas quebradas”.

Do que estas pessoas que habitavam o local se alimentavam é um problema a ser resolvido, mas presume-se que eles vieram para o sul no inverno e cultivavam os vales, indo para o norte durante o verão. Mais de 50 mil pessoas poderiam ter vivido confortavelmente na caverna. Uma teoria é de que os índios das tribos do presente encontrados no Arizona são descendentes dos servos ou escravos dos povos que habitavam a caverna. Sem dúvida muitos milhares de anos antes da era cristã, o povo que viveu aqui atingiu um estado elevado de civilização.

A cronologia da história da humanidade está cheia de lacunas e todo o conhecimento verdadeiro que for contra àquilo que o sistema diz ser verdade sempre será subtraido e encoberto para o público em geral. O Professor Jordan esta muito mais entusiasmado sobre as descobertas e acredita que ela vai provar ser o seu valor incalculável nos trabalhos arqueológicos ainda a serem feitos. Uma coisa que tenho falado pode ser do seu interesse. Existe uma câmara em uma passagem e que não é ventilada e quando nos aproximamos dela, um insidioso e mortal cheiro nos impressionou.


Nossas luzes não penetraram a escuridão e até mesmo com uma iluminação mais forte disponível, nós não conseguimos saber o que a câmara contem. Alguns dizem que são as serpentes, mas muitos outros ridicularizaram essa idéia e eu acho que o local pode conter um gás mortal ou produtos químicos utilizados pelos antigos. Nenhum som é ouvido lá dentro, mas o local cheira muito mal. A instalação subterrânea inteira ataca os nervos e gera instáveis arrepios. A tristeza é fixada como um peso sobre os ombros e nossas lanternas e as velas só fazem a negra escuridão parecer mais escura ainda. A imaginação pode deleitar-se com conjecturas e devaneios ímpios de volta através dos séculos que se passaram até que a mente role vertiginosamente no espaço “.

Uma lenda indígena

Em conexão com esta história, é notável que, entre os indios nativos HOPIS em sua tradição é dito que seus ancestrais viveram em um submundo do Grand Canyon até que dissensões e conflitos surgiram entre os bons e os maus, as pessoas com um coração, e o povo de dois corações (Manchoto), que foi seu chefe, aconselhou-os a sairem do submundo, mas não havia nenhuma maneira para sair para fora. O chefe então fez uma árvore crescer e furar o teto do submundo e, em seguida, as pessoas de um coração pularam para fora. Eles permaneciam por Palsiaval (Red River-Rio Vermelho-Rio Colorado), que é o Colorado, e plantaram e cultivaram grãos de milho. Eles enviaram uma mensagem para o templo do sol, pedindo a bênção da paz, boa vontade e a chuva para o povo de um só coração.


A Notícia foi publicada no jornal ARIZONA GAZETTE, de segunda-feira 5 de abril, 1909.

Que o mensageiro, nunca mais voltou, e hoje nas aldeias HOPI, ao pôr do sol os velhos da tribo podem ser vistos sentados em cima dos telhados olhando para o sol, olhando e procurando pelo mensageiro. Quando ele retornar, sua terra e morada antigas serão restauradas. Essa é a tradição. Entre as gravuras de animais na caverna é encontrada uma imagem de um coração sobre o local onde a gravura existe. A lenda foi aprendida por W.E. Rollins, um artista, que viveu durante um ano com os índios HOPI. Há duas teorias sobre a origem dos egípcios.

Uma delas é que eles vieram da Ásia: a outra é a de que o seu berço racial estava na região do Nilo superior (Sudão). Heeren, um egiptólogo, acreditava na origem hindu dos egípcios (n.t. A origem dos egípcios é encontrada no continente de Atlântida). As descobertas no Grand Canyon podem lançar mais luz sobre a evolução humana e as idades pré-históricas.”
Fonte:  https://thoth3126.com.br

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terça-feira, 16 de julho de 2019

A Vida na pré-histórica: esqueça o que você sabe sobre os homens das cavernas



Eles não costumavam viver em cavernas, nem puxavam as mulheres pelos cabelos. A rotina do homem pré-histórico era muito mais complexa do que parece. O desenho clássico da evolução humana mostra nossos antepassados em fila. Em uma ponta há um sujeito parecido com um chimpanzé.Na outra, os personagens vão ficando eretos e sem pelo, até chegar ao homem moderno: branco, alto, imponente. Graças a figuras como essa, nossas ideias sobre a Pré-História estão longe da realidade. É que esse esquema linear, e um tanto racista, só mostra mudanças na biologia, sem nada dizer sobre a cultura e a conquista da natureza.

Nossos ancestrais vão perdendo pelos, mas continuam sem roupas! Somos levados a pensar que só uma espécie habitou o planeta de cada vez e que o homem foi a figura central da evolução, cabendo à mulher um papel secundário. Elas estariam sempre à mercê do macho bruto, solitário e competitivo, que vivia nas cavernas e arrastava a companheira pelo cabelo. A vida era muito mais rica do que nós, sapiens, imaginamos. Estudos mostram que o pessoal namorava, tocava instrumentos, trabalhava em conjunto e rezava à sua maneira. Como a Pré-História é imensa - vai dos primórdios até a invenção da escrita, há cerca de 5 mil anos -, a rotina mudou demais.

Primeiros Passos

Lucy exibia um corpinho escultural para quem viveu há 3,2 milhões de anos: 1 metro de altura e ancas largas. Tinha braços longos, pernas curtas e barrigão, como um chimpanzé. Mas o joelho e a pelve indicam que ela andava sobre os dois pés. "Tornar-se bípede foi talvez a primeira característica distintiva dos humanos", afirma o antropólogo Donald Johanson. Por isso, quando encontrou os restos de Lucy na Etiópia, em 1974, ele teve certeza: era um ancestral hominídeo. Lucy mostra como as adaptações na biologia repercutiram em nossa cultura desde cedo. Quando ela veio ao mundo, as florestas da Etiópia estavam encolhendo devido a mudanças climáticas. Os hominídeos, então, desceram das árvores atrás de alimento. E desenvolveram um novo jeito de andar, deixando as mãos livres. Não tinham garras nem dentes afiados. Sua vantagem era outra e essencial: o cérebro.

Para obter pistas sobre os hábitos de Lucy e de seus pares, os cientistas estudam primatas não-humanos. "Orangotangos são solitários, gibões são monogâmicos, gorilas machos geralmente dominam haréns femininos e os chimpanzés vivem em comunidades promíscuas de machos e fêmeas", diz o biólogo Jared Diamond, da Universidade da Califórnia. Como os chimpanzés são nossos primos mais próximos, é possível que a sociedade de Lucy fosse, digamos, bem "liberal".

Há 2,5 milhões de anos, nossos ancestrais já talhavam a pedra sílex (flintstone, em inglês) para obter ferramentas toscas usadas para quebrar ossos e nozes. Também saberiam usar plantas medicinais, já que os chimpanzés comem certas folhas para combater parasitas do intestino. Mas, diferentemente dos Flintstones, eles não comiam bifes de dinossauros (extintos muito antes), e sim ovos, frutas, carcaças abandonadas e até insetos.

O Homo erectus teria sido o primeiro a controlar o fogo, entre 1 milhão e 500 mil anos atrás. Conseguia acender chamas batendo o sílex contra um cristal de pirita e usava as fogueiras para se aquecer, afugentar animais, endurecer a ponta de lanças. Foi o início da conquista da natureza. Desde os tempos de Lucy, a seleção natural prevaleceu e muitas espécies desapareceram. Há 200 mil anos, porém, os homens se tornaram anatomicamente parecidos conosco: Homo sapiens. Ficaram mais inteligentes e solidários. "Com o crescimento do cérebro, as fêmeas sapiens precisaram comer mais proteínas para alimentar o feto. Já os machos podiam ter uma dieta mais simples. Essa complementação teria feito surgir a noção de solidariedade própria da família", afirma o arqueólogo Jean Clottes, autor de La Prehistoria Explicada a los Jovenes. Os casais se tornaram mais estáveis e passaram a cuidar juntos dos filhos - que deixariam de ser meras "crias".

"A partir de 100 mil anos atrás, a adaptação se deu mais em função de modelos culturais, já que nossa biologia permaneceu praticamente inalterada", diz Antonio Guglielmo no livro A Pré-História: Uma Abordagem Ecológica. Naquela época, o homem realizou os primeiros enterros na caverna de Qafzeh, Israel, revelando ter autoconsciência. Além disso, objetos colocados ao lado dos corpos indicam a crença na vida após a morte.

Eles provavelmente viviam em grupos que compartilhavam costumes e laços familiares, reunidos em tribos. "Cada grupo seria formado por 20 ou 30 pessoas. Se fossem maiores, teriam problemas de abastecimento, e os muito pequenos dificilmente conseguiriam caçar e enfrentar ataques de animais", diz Clottes. "Não viviam muito. A maioria não passava dos 25 anos, mas alguns chegavam aos 60."

Havia intercâmbio entre as tribos: objetos similares foram encontrados em lugares distantes. Essa troca teria sido feita por aventureiros solitários ou grupos, até porque eles sempre se moviam em busca de recursos naturais. Viajavam a pé, pois os animais só seriam domesticados depois. E, diferentemente do que muitos pensam, os homens pré-históricos não costumavam viver em cavernas - identificadas com o sobrenatural. Eles moravam em cabanas feitas de peles, ossos e pedras. Algumas cavernas, sim, eram habitadas, principalmente na Europa, mas sempre mais perto da superfície que do subterrâneo. A comida era assada em fogueiras ou cozida no que seria a primeira panela: um caldeirão feito de pele animal. Os homens aqueciam pedras na chama e as jogavam no caldeirão. Eles comiam com as mãos e, possivelmente, eram canibais. Evidências indicam que essa prática ocorreu em várias épocas, fosse por fome, fosse para tentar adquirir o espírito do adversário. Na hora de se limpar, cutucavam os dentes com tocos de madeira e se banhavam nos rios. E para fazer as necessidades? Sem problema: eles eram poucos e a natureza... acolhedora.

Grande Salto Adiante

Esse é o nome que os cientistas dão a uma enorme transformação ocorrida entre 60 mil e 50 mil anos atrás. "Viramos máquinas de inovação", afirma o cientista Spencer Wells. Passamos a fabricar ferramentas mais precisas, caçamos de maneira mais eficiente, enfim, produzimos tecnologia a partir das ideias.

Para Spencer, professor na Universidade Cornell, essa mudança só foi possível graças ao desenvolvimento da linguagem. Os humanos construíram estruturas mais complexas de palavras e sintaxe e puderam transferir pensamentos de uma mente para outra de modo mais eficaz. Uma vantagem e tanto, que ajudou a moldar o comportamento moderno e motivou a humanidade a sair da África e se espalhar pelo mundo.

Há 30 mil anos, os exploradores da Europa e da Ásia sobreviveram com a ajuda de uma inovação: os microlitos, peças cortantes feitas de pedra, de 1 ou 2 centímetros, que eram fixadas na ponta de estacas. Dotados de saliências e reentrâncias, os microlitos aumentaram o poder de penetração de lanças e arpões e a caça ficou mais produtiva. Já os nômades que chegaram à Sibéria descobriram uma fonte tentadora de comida: os mamutes. Usaram ossos e o couro dos paquidermes para fazer roupas e abrigos portáteis em meio ao frio de 40 graus negativos. Para isso, contaram com outra inovação, a agulha de costura.

"A ideia de que nossos ancestrais andavam semidesnudos, com pele de animal colocada de qualquer jeito sobre o ombro, é tão falsa como a noção de que viviam nas cavernas", afirma Clottes. "Na última glaciação [80 mil a 12 mil atrás] fazia mais frio do que agora. Eles costuravam roupas com pelos e tendões de animais. Também usavam gorros e calçados de couro." Há 30 mil anos, era moda pintar as roupas com ocre, um mineral que evitava a putrefação. Também se usavam adereços feitos com dentes de renas, bisões e outros animais. Com tantos badulaques, claro que todos queriam ver e ser vistos. O point da França de 15 mil anos atrás era Le Mas-d"Azil, uma gruta gigante atravessada por um rio. Ali, os caçadores celebravam encontros e os jovens flertavam nas festas da tribo. Dançavam e cantavam ao som de tambores e flautas.

Artistas esculpiam pedras com figuras femininas, as "vênus". Para muitos antropólogos, elas aludiam ao culto da fertilidade. Mas o arqueólogo Timothy Taylor tem outro palpite: seriam versões primitivas de símbolos sexuais. Em The Prehistory of Sex ("A Pré-História do sexo"), ele sugere que práticas como sadomasoquismo e contracepção já eram comuns na época.
Até a invenção da agricultura, nossos antepassados combinaram a caça com a coleta de vegetais. Pesquisadores sustentam que aquela sociedade era mais igualitária que a atual. "Em geral, os homens caçavam usando arco e flecha e lanças. Isso não quer dizer que mulheres e crianças não participassem. Os frutos coletados por elas chegavam a 70% da alimentação", diz Clottes. "De certa forma, a função delas era mais importante que a dos homens: muitas vezes eles voltavam da caça de mãos vazias." Há indícios de que o trabalho tinha função lúdica, evitava a agressão e a dominação entre os membros do grupo. "Mesmo quem optasse por não caçar certo dia podia jantar a presa depois. Essa autonomia pode parecer radical hoje, mas os ajudou a sobreviver de forma relativamente pacífica durante milênios", diz Peter Gray, professor de Psicologia Evolutiva. Titular do Boston College, ele acredita que a violência entre tribos era muito menor que a do estado moderno.

Agricultura: Avanço


Encerrada a última era glacial, em cerca de 10000 a.C., nossos antepassados deixaram a caça e a coleta para se dedicar ao cultivo de trigo, cevada e outros cereais. O sedentarismo permitiu a construção de povoados maiores, com casas de barro, onde mais tarde foram domesticados os animais (inicialmente cachorros, ovelhas, cabras e porcos) e lançadas as bases do comércio. Por volta de 4000 a.C., surgiram as primeiras civilizações às margens dos rios Tigre, Eufrates, Nilo, Indo e Amarelo. O domínio da metalurgia impulsionou outras mudanças, assim como a invenção da escrita, que encerra a Pré-História. Para a maioria dos pesquisadores, a agricultura trouxe o progresso. No entanto, há quem a defina como trágica. "Foi o pior erro da espécie humana", afirma Jared Diamond. Segundo ele, os novos cultivos trouxeram males como superpopulação, desmatamento, guerras e as diferenças sociais. E a África, onde surgimos, sofre com a fome. "Será que a atual crise da África vai afetar a todos nós?", diz Diamond. Falando assim, dá até saudades da Pré-História.
Fonte: aventurasnahistoria.uol.com.br

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Aurora boreal seus sons estão associados com ressonâncias eletromagnéticas da Terra


Sons das auroras

Durante séculos, pessoas declaravam ouvir chiados e estalidos produzidos pelas auroras boreais, alegações rapidamente descartadas como "imaginação" pelos desmistificadores de plantão.

Apenas em 2016 o professor Unto Laine, da Universidade de Aalto, na Finlândia, demonstrou categoricamente que sim, as auroras emitem sons. Surpreendentemente, enquanto a luz das auroras é produzida a 70 ou 80 km de altitude, os estalidos são gerados a meros 70 ou 80 metros do chão.

Agora o professor Laine acredita ter desvendado o mecanismo que gera o som das auroras.

Sua hipótese inicial era que os sons são gerados quando uma tempestade magnética induz cargas elétricas na camada de inversão de temperatura da atmosfera inferior.

Agora ele demonstrou que, quando a aurora boreal ocorre, o espectro temporal dos ruídos de crepitação observados - ou, em outras palavras, as rápidas mudanças na amplitude do som - contém frequências das ressonâncias de Schumann.
As ressonâncias de Schumann referem-se às ressonâncias eletromagnéticas de baixa frequência que ocorrem ao redor da Terra, situando-se as mais fortes delas abaixo dos 50 Hz.

Laine observou que essas ressonâncias geram estruturas rítmicas semelhantes em todos os sons de estalidos medidos em diversos locais.
"Pesquisas internacionais anteriores mostraram que uma tempestade geomagnética ocorrida durante a aurora boreal reforça as ressonâncias de Schumann. Pela primeira vez, descobriu-se que tais ressonâncias ativam o mecanismo de geração de som na camada de inversão de temperatura em altitudes entre 70 a 80 metros, onde as cargas elétricas acumuladas dão origem a descargas de coroa e sons de estalos.

"Além das nove menores ressonâncias de Schumann, os espectros também incluem suas frequências de diferença e de soma, ou seja, componentes de distorção. Essa não-linearidade também dá suporte à hipótese da geração de sons aurorais," disse Laine.Fonte: Inovação Tecnológica

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Miniacelerador de partículas alcança energia recorde construído por Síncrotron DESY na Alemanha



Miniacelerador de partículas

Em 2015, pesquisadores do síncrotron DESY, na Alemanha, construíram um miniacelerador de partículas com apenas 1,5 cm de comprimento.

Ele não diminuiu muito desde então, mas acaba de atingir um recorde mundial: pela primeira vez, um acelerador acionado por radiação terahertzmais do que dobrou a energia dos elétrons injetados.


Ao mesmo tempo, a configuração melhorou significativamente a qualidade do feixe de elétrons em comparação com experimentos anteriores utilizando a mesma técnica.

"Este resultado representa um passo crítico para a implementação prática de aceleradores alimentados por terahertz," disse o pesquisador Franz Kurtner. "O comprimento de onda da radiação terahertz é cerca de cem vezes menor do que as ondas de rádio usadas atualmente para acelerar as partículas. Isso significa que os componentes do acelerador também podem ser construídos para serem cerca de cem vezes menores."

Esses raios T prometem aceleradores que permitirão aplicações completamente novas, por exemplo, como fontes compactas de raios X para a ciência de matéria e talvez até para imagens médicas. A tecnologia está atualmente em desenvolvimento em várias partes do mundo.


Acelerador de elétrons

Um dos desafios para usufruir das promessas dos aceleradores de raios T é que, como as ondas terahertz oscilam muito rapidamente, cada componente e cada etapa do acelerador devem ser perfeitamente sincronizados. Nos aceleradores as partículas normalmente não viajam na forma de um raio contínuo, mas em aglomerados, ou "pacotes". Devido à rápida mudança do campo, nos aceleradores terahertz esses pacotes devem ser muito curtos, para garantir condições de aceleração para todas as partículas.

"Por exemplo, para alcançar o melhor ganho de energia, os elétrons têm que atingir o campo terahertz exatamente durante o seu meio-ciclo de aceleração," explicou Dongfang Zhang, membro da equipe.


Neste protótipo, o pacote de elétrons, medindo cerca de 3 milímetros de comprimento, foi comprimido em um primeiro estágio para apenas 0,1 milímetro, sendo então remetido para o segundo dispositivo, onde o pacote é acelerado.

O par de dispositivos produziu um campo de aceleração com um pico de 200 milhões de Volts por metro (MV/m), próximo aos aceleradores convencionais mais avançados de última geração. Para aplicações práticas, contudo, isso ainda precisará ser significativamente melhorado.


"Nosso trabalho mostra que até uma compressão mais de três vezes mais forte dos feixes de elétrons é possível. Juntamente com uma maior energia terahertz, gradientes de aceleração no regime dos gigavolts por metro parecem plausíveis," disse Zhang. "O conceito de terahertz, portanto, parece cada vez mais promissor como uma opção realista para o projeto de aceleradores de elétrons compactos." Fonte: Inovação Tecnológica




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Chamadas via WhatsApp gastam muita internet? Ou você pensa que não gasta?


Ligações via WhatsApp gastam muitos dados da sua conexão 3G ou 4G. Mas você, que gosta da função, pode utilizar a ferramenta usando o Wi-Fi e evitar consumir seus dados. 

O dfndr security tem uma ferramenta que mostra a segurança da rede Wi-Fi que você está conectado. Para usar, é só instalar o app e usar a função Wifi Check sempre que conectar a uma rede nova

Quantos dados são consumidos do seu plano numa simples ligação? Um teste com dois Androids conectados a seus planos de dados móveis e distantes entre si, para recriar o ambiente real de chamadas telefônicas revela. Olha o resultado:

Chamada de 1 minuto
Bytes enviados 45,6 KB
Bytes recebidos 138,3 KB

Chamada de 5 minutos
Bytes enviados 246 KB
Bytes recebidos 734,1 KB

Pra você ter uma ideia, uma foto de qualidade média tem 130 KB. Com esses dados você poderia baixar algumas imagens e memes.

A conclusão é que as chamadas gastam alguns dados, mas o Wi-Fi não consome sua internet do plano e melhora a qualidade da ligação. www.psafe.com

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Coronavírus - A Origem - Documentário - 2020

Título Original: My Octopus Teacher Lançamento: 2020 Gêneros: Documentário Idioma: Inglês Qualidade: 1080p / Full HD / WEB-DL Duração: 1h 25...

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