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sexta-feira, 15 de março de 2019

A noite que a Força Aérea Brasileira caçou um disco voador




Era uma noite estrelada, em 19 de maio de 1986. Às 23h15, chegou a informação de que a torre de controle de São José dos Campos, no interior de São Paulo, havia avistado luzes de cores amarelo, verde e laranja se deslocando sobre a cidade. Ao mesmo tempo, sinais foram detectados no radar em solo. O primeiro a observar o fenômeno foi o coronel Ozires Silva, então recém-nomeado presidente da Petrobras (antes, tinha comandado a Embraer). Ele estava a bordo do avião Xingu PT-MBZ e viu uma dessas luzes. “A visibilidade era uma beleza. Uma noite toda estrelada, típica do mês de maio. E entre as estrelas eu vi um clarão, um objeto ovalado. Parecia um astro. A diferença é que astro não aparece no radar”, disse o fundador da Embraer numa entrevista. “Voei na direção dele. E, enquanto me aproximava, ele começou a desaparecer.”
Às 0h39, foi acionada a aeronave de alerta da defesa da Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro. O jato de caça partiu rumo a São José dos Campos, guiado pela detecção de sinais intermitentes no radar da torre de controle. A uma altitude de 5.200 metros, o piloto avistou uma luz branca abaixo de seu nível de voo. Posteriormente o objeto foi subindo e se posicionou 10 graus acima da aeronave de interceptação. Ambos começaram a aumentar a altitude, e o caça o perseguiu até os 10 mil metros. No trajeto, a luz por um momento mudou de branca para vermelha, depois verde e novamente branca, permanecendo nessa cor. O radar do caça detectou o objeto, que indicava estar de 10 a 12 milhas de distância (16 a 18,2 km), voando na direção do mar.


A perseguição prosseguiu até a aeronave atingir o ponto de não-retorno (que significa que não haveria combustível suficiente para voltar à base de origem). Como não houve aproximação efetiva, decidiu-se pelo fim da caça. Menos de 30 minutos depois, detecções de eco de radar começaram a ser feitas sobre a região de Anápolis, Goiás. Os sinais de radar eram mais confiáveis, davam direção e velocidade de deslocamento dos objetos. À 1h48, um segundo caça, dessa vez partindo da Base Aérea de Anápolis, subiu aos céus para investigar. O piloto chegou a obter contato pelo radar da sua aeronave, mas não conseguiu ver nada. Parecia uma perseguição absolutamente desleal. Enquanto o jato voava como um avião, em velocidade supersônica, o objeto tinha um nível de agilidade incompatível com aeronaves terrestres. Voava em zigue-zague, ora se aproximava, ora se afastava, mesmo estando mais rápido que o caça. Por fim, ao perder contato por radar, o avião retornou à base. Em compensação, no Rio de Janeiro, a mobilização continuava. Um segundo caça decolou à 1h50 na direção de São José dos Campos e avistou uma luz vermelha de onde emanava o sinal de radar detectado em solo. Perseguiu-a por alguns minutos, sem conseguir se aproximar, até que ela se apagou.
Simultaneamente, apareceram nada menos que 13 diferentes registros do radar em solo na traseira da aeronave. O piloto fez uma volta de 180 graus para tentar observá-las, mas nenhum contato visual ou com o radar de bordo foi efetuado. Uma segunda e uma terceira aeronaves decolariam de Anápolis, às 2h17 e às 2h36, sem obter qualquer tipo de contato. Os interceptadores lá no Rio foram pousando conforme sua autonomia chegava ao fim. O último recolheu-se à base às 3h30. No resumo do relatório assinado naquele ano pelo brigadeiro-do-ar José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, então comandante interino do Comdabra (Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro), os militares tiram conclusões definitivas. Primeiro, sobre a natureza dos objetos perseguidos e observados, capazes de “produção de ecos radar, não só no sistema de Defesa Aérea, como nos radares de bordo dos interceptadores (…), variação de velocidade de voo subsônico até supersônico, bem como manutenção de voo pairado, variação de altitudes inferiores a 5 mil pés (aproximadamente 1.500 m) até 40 mil pés (aproximadamente 12 mil metros), emissão de luminosidade nas cores branca, verde, vermelho, e outras vezes não apresentando indicação luminosa, capacidade de aceleração e desaceleração de modo brusco, capacidade de efetuar curvas com raios constantes, bem como com raios indefinidos”.

Não é preciso dizer que esse conjunto de qualidades não existe em nenhuma aeronave cujo princípio de operação seja dominado pela ciência terrestre. Da forma cautelosa, como seria peculiar a um documento de origem militar, o relatório termina da seguinte maneira: “Como conclusão dos fatos constantes observados, em quase todas as apresentações, este Comando é de parecer que os fenômenos são sólidos e refletem de certa forma inteligências, pela capacidade de acompanhar e manter distância dos observadores como também voar em formação, não forçosamente tripulados.” Foi a afirmação mais contundente sobre ovnis já feita pela Força Aérea Brasileira. Fonte: super.abril.com.br

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Motor movido por água criado por cientistas





Pesquisadores norte-americanos anunciaram nesta terça-feira (16) que usaram a energia da evaporação da água para operar motores, uma solução barata e que respeita o planeta.
Uma equipe de pesquisadores da Universidade Columbia, em Nova York, e da Universidade Loyola, em Chicago, fabricou dois pequenos gadgets experimentais que funcionam de maneira autônoma na presença da umidade do ar.

A chave da experiência, publicada pela revista "Nature Communications", é o uso de inofensivos esporos bacterianos - pequenas unidades esféricas que se formam no interior de uma célula bacteriana.

Os esporos inflam com a umidade e encolhem uma vez secos. Este movimento de inchaço/retração é o motor da energia.
"Até agora conseguimos capturar a energia da água que desce das nuvens, agora queremos capturar a energia da evaporação da água a partir do ar, na atmosfera", explicou Ozgur Sahin, da Universidade de Columbia e co-autor do estudo, em um vídeo transmitido pela Nature.


Esse processo é muito poderoso, (mas) até agora não fomos capazes de capturar essa energia de forma eficiente", afirmou.
A equipe construiu motores pequenos com finas tiras de plástico revestidas de esporos, que abastecem um carro muito pequeno e diodos emissores de luz (LED).
Expostos à umidade, os esporos expandem e fazem com que as tiras de plástico se movimentem. Elas se contraem muito rapidamente quando a fonte de umidade é removida. Este movimento para trás e para a frente pode movimentar as rodas e os pistões.
"Quando você monta muitas, muitas tiras juntas, aumenta a força que elas produzem", declarou o pesquisador.
Esta técnica ainda é experimental. Mas um dia poderia ser usada para próteses ou membros de robôs, baterias e geradores ou para projetar uma roupa esportiva que responda ao suor: quanto mais você suar, mais energia você produz. Fonte: G1


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quinta-feira, 14 de março de 2019

Você pode viver sem um rim





A medicina está tão avançada que podemos presenciar, com frequência, casos de pessoas que recebem órgãos de outras e, depois do procedimento, passam a ter uma vida absolutamente normal. Em muitos casos, o doador é uma pessoa que teve morte cerebral e cuja família autorizou a doação – por isso é sempre bom dizer aos seus se você é ou não um doador –, mas há situações nas quais a pessoa que doa não está morta ainda.
O rim, por exemplo, é um órgão vital, o que nos indica sua extrema importância para o funcionamento adequado do corpo humano. É graças a ele que nosso sangue é filtrado e que inúmeras impurezas são eliminadas do nosso organismo. Uma das formas mais simples de garantir um bom funcionamento desse órgão em forma de feijão é ingerir bastante água – pelo menos 2L por dia.




A questão é: se o rim é tão importante, a ponto de se apresentar duplamente na anatomia humana, como é possível que uma pessoa viva sem um dos rins? Talvez você não saiba, mas cerca de uma em cada mil crianças já nasce sem um dos rins e tem uma vida tão normal que muitas vezes só descobre isso acidentalmente, por causa de algum exame feito na fase adulta.

Uma pessoa pode perder um rim também em decorrências de trauma, sangramentos, câncer, pedras nos rins e infecções graves, que são mais comuns em pessoas idosas. Há também quem viva com apenas um rim por ter doado o outro para alguém, em caso de transplante, e, por fim, a pessoa que recebe o transplante costuma ter apenas um rim funcionando.

Ainda que seja possível viver tranquilamente com apenas um rim, é preciso ter em mente que, se esse rim sofrer algum tipo de dano, a pessoa deverá fazer um tratamento mais intenso e imediato. Alguns esportes, como futebol e artes marciais, estão entre os que mais costumam causar lesões renais, então é importante ter cuidado nesse sentido também.
Além do mais, o que ajuda a garantir uma boa saúde renal é manter hábitos de vida saudáveis, com uma dieta com pouco sal, prática de atividades físicas e manutenção do peso corporal. Não é recomendável fumar e consumir álcool em excesso também, e isso, é claro, vale não apenas para a saúde dos rins.
Pessoas que vivem com apenas um rim têm mais chances de desenvolver quadros de pressão alta e doença crônica do rim, por isso é essencial monitorar sempre a pressão arterial e fazer exames renais com frequência – a pressão arterial não deve ser maior do que 13/8, e os exames das funções renais, que são feitos por meio de sangue e urina, devem ser realizados pelo menos uma vez ao ano. Fonte: www.megacurioso.com.br

Cuide-se a saúde é o bem mais precioso que temos, sem ela nada é possível. Iron Tecno


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HD espião seu computador pode te espionar





HD espião

O disco rígido dos computadores, também conhecido como HD (Hard Disk), pode ser usado como um microfone, permitindo que invasores escutem as conversas entre as pessoas em volta do equipamento.
Esta é uma preocupação adicional no campo da segurança da informação e da privacidade porque não se trata de um ataque que explora falhas no software: este se baseia na física dos equipamentos.
Para demonstrar como transformar um disco rígido de computador em um microfone, Connor Bolton e seus colegas da Universidade de Michigan, nos EUA, utilizaram o sistema de realimentação que ajuda a posicionar a cabeça de leitura acima do disco magnético.
Quando a cabeça de leitura é atingida por ondas sonoras, as vibrações mecânicas interferem no sinal de tensão produzido pelos sensores de posição do drive.


Monitorando esse sinal, Bolton conseguiu fazer gravações de alta qualidade de pessoas falando perto do computador.
Em outro teste, uma música tocada nas proximidades do HD foi gravada com fidelidade alta o suficiente para que o aplicativo Shazam pudesse identificar com sucesso a música.
Ataques a sensores
Segundo a equipe, softwares maliciosos podem usar essa técnica para gravar áudio e, em seguida, enviá-lo secretamente para um site remoto, invadindo uma casa ou escritório sem precisar entrar lá para plantar um microfone espião.
A equipe propôs uma defesa contra o ataque, a ser adotada pela indústria, mas demonstram preocupações com a proliferação d,ose sensores, que estão por toda parte, incluindo controladores de temperatura em laboratórios de embriões, carros autônomos e mesmo nas espaçonaves.
"Nós estamos confiando cegamente nesses sensores. A indústria precisa levar essas ameaças mais a sério, e os cientistas da computação precisam passar mais tempo em laboratórios de física," disse o professor Kevin Fu, coordenador da equipe. Fonte: www.inovacaotecnologica.com.br

Sim e porque você não poderia está sendo espionado caso você tenha ou demonstre algum perigo para o sistema? 
Iron Tecno

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O tanque voador russo




Em setembro de 1942 tudo estava pronto para o primeiro teste. O TB-3 começou a correr pela pista e chegou a decolar mas o voo não durou muito, o piloto logo percebeu que o tanque voador criava uma arrasto muito grande e deixava o velho TB-3 muito instável correndo risco de cair. Assim o piloto fez o certo, desenganchou o tanque e deixou ele planar alguns metros até pousar. Retiraram as asas e o tanque rodou até a cabeceira da pista sem problemas.

Aqui o Me 323 carregando um canhão auto-propulsado que parece ser um Marder

Foi uma operação com sucesso, porém muito parcial. Primeiro, o tanque voador causou um efeito de resistência aerodinâmica muito grande, a falta de um avião rebocador potente não deixaria o projeto ir para frente. Segundo, o tanque devia ir praticamente vazio e a tripulação que devia ser lançada com o tanque, por segurança, teria que ser enviada por separado, o que restaria eficacia e rapidez a operação. Terceiro e último, mal funcionava com tanques pequenos e leves, nunca funcionaria com um T-34 de 30 toneladas (o T-60 pesa 7). Fonte: www.instigatorium.com


Única foto do A-40 em voo.



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Força aérea brasileira e os relatos dos discos voadores





Artigo

Ao longo da história da Ufologia, muito se especulou sobre os conteúdos dos documentos oficiais de posse de governos e forças armadas de diferentes países. Falava-se em documentos registrando casos fabulosos, resgate de naves e tripulantes, além dos estudos derivados destas capturas. Os primeiros documentos oficiais desclassificados, nos Estados Unidos mostraram um panorama diferente. Eles continham apenas relatos, não muito diferentes dos registrados por instituições ufológicas civis. Essa mesma característica foi constatada quando outros países, notadamente Austrália, Espanha, Inglaterra e Canadá disponibilizaram seus arquivos sobre UFOs, ou pelo menos parte deles.
No Brasil, esta tendência se manteve, embora também mantivesse características próprias. Este autor conduziu um estudo sobre a forma como os casos foram registrados e estudados ao longo dos anos, pela Força Aérea Brasileira (FAB), levando em conta a rica casuística ufológica paranaense, identificando atitudes, comportamentos e métodos de ação da FAB em relação ao fenômeno UFO.
Esta investigação analisou todos os documentos liberados pela FAB de 2008 à 2014, obtidos por iniciativa da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) e pela Revista UFO, através da campanha UFOs – Liberdade de Informação Já. Os documentos aqui analisados estão à disposição no site da Revista UFO, seção documentos, 


Ao longo deste estudo, constatou-se algumas inconsistências entre o que já se sabe sobre o envolvimento das Forças Armadas Brasileiras com o Fenômeno UFO e o material até agora liberado. Talvez, a inconsistência mais importante seja a ausência de documentos sobre casos conhecidos da Ufologia Brasileira, que foram até agora omitidos pelas autoridades. Ao longo deste artigo apresentaremos alguns exemplos paranaenses. Além destes, são omitidos registros fotográficos, vídeos e gravações relacionados à UFOs e que estão de posse das Forças Armadas. Sabe-se seguramente que tais arquivos existem em separado dos arquivos e relatórios até agora disponibilizados. Fotografias de UFOs, por exemplo, são arquivadas em pasta própria, em separado dos relatórios. Vídeos e gravações entre aeronaves em contato com UFOs e controles de voo são igualmente importantes pois permitem identificar caraterísticas específicas relacionadas aos casos que documentos escritos não transmitem. Tais gravações são citadas em inúmeros documentos já liberados oficialmente e podem fornecer valiosos dados sobre o impacto emocional que tal experiência gerou nos envolvidos.
Outra característica observada, tanto nos documentos referentes à casos ufológicos paranaenses quanto em casos ocorridos em outros estados brasileiros, é a superficialidade de muitos relatórios, notadamente após o ano de 1990. O formulário adotado após esse ano, além de ser superficial, pode gerar erros em análises posteriores. Isso se constata, por exemplo, quando se analisam os formulários das décadas de 1990, 2000 e 2010 e compara-se com a estatística geral de casos do CONDABRA, desclassificada oficialmente em 2014. Percebem-se informações equivocadas inseridas neste resumo estatístico e ausência de alguns casos importantes. Essa superficialidade em um estudo estatístico de suma importância gera questionamentos sobre os métodos e critérios utilizados pelos militares, tanto no registro dos casos quanto no consequente arquivamento e posterior liberação dos documentos.

Análise Histórica

Por fim, outra inconsistência observada refere-se à distribuição temporal dos documentos e casos já disponibilizados. De um modo geral, estes documentos tem a seguinte característica:
Documentos da década de 1950 – São compostos por apenas quatro lotes. Um deles contém uma investigação da FAB sobre o Caso da Barra da Tijuca, ocorrido em 1952. Os outros lotes contémrelatórios superficiais sobre avistamentos e duas cartas de pesquisadores civis à FAB.
Documentos da década de 1960 – O conjunto de documentos desta década é composto de um relatório enviado pelo grupo CICOANI sobre caso ocorrido em 1962 e por documentos do SIOANI sobre casos ocorridos a partir de meados de 1968. Aqui, constata-se uma ausência de casos registrados pela FAB no período 1958-1968. Ou os discos voadores evitaram o território brasileiro nesse período, ou então informações estão sendo omitidas em algum lugar... Como sabemos, este período foi um dos mais intensos na casuística ufológica brasileira, onde ocorreram muitos casos que chamaram a atenção da população.
Documentos da década de 1970 – Composto de inúmeros documentos, relatórios, transcrições, registros, estudos, cartas, etc, sobre UFOs em território nacional, incluindo documentos da Operação Prato. Não foram disponibilizados vídeos e gravações deste período.
Documentos da década de 1980 – Composto de inúmeros documentos, relatórios, transcrições, registros, estudos, cartas, etc, sobre UFOs em território nacional. Também não existem fotos, gravações e vídeos disponibilizados neste período.
Documentos após 1990 – Composto em sua maioria por registros em formulário padrão, composto de duas páginas, superficial e sujeito à erros.
Ao analisar estes aspectos históricos percebem-se variações brutais na quantidade de casos ocorridos dentro de diferentes unidades militares da Força Aérea Brasileira. Sabe-se que a movimentação de UFOs é constante no Brasil, sendo um dos países com maior quantidade de registros deste tipo. Sabe-se também que o fenômeno UFO é um histórico, ocorrendo desde o surgimento da humanidade. Assim, o normal seria que a ocorrência de casos fossem um pouco mais homogêneas, tanto historicamente quanto espacialmente, ou seja, nos locais onde ocorrem. O que se observa nos documentos já liberados é que em regiões com Centros de Controle de Tráfego Aéreo os registros são muito mais constantes do que em outras regiões, embora não sejam homogêneos temporalmente.
No estado do Paraná isso de confirma plenamente da seguinte forma: Desde 1954, foram registrados 112 casos ufológicos pela FAB. Destes, 84 casos ocorreram em Curitiba e cidades da região metropolitana. Do total de casos ocorridos no Estado, 17 envolveram aeronaves em voo. Curiosamente, houveram 8 casos em que UFOs permaneceram por longo tempo suspensos próximos ou mesmo acima dos aeroportos Afonso Pena e do Bacacheri, sede do CINDACTA 2. Não se observa, através dos documentos, qualquer interesse ou iniciativa de observação do fenômeno por parte dos militares. Embora isso se explique pelo fato de eles estarem de serviço em setores sensíveis, nada impediria o alerta para outros militares observarem e registrarem tais objetos. Se houve interesse e um registro foi feito nesse sentido, isso deve ter gerado outros documentos que até o momento não foram liberados.
Ainda em relação à incomum distribuição histórica dos casos no Paraná temos o seguinte cenário: apenas um caso registrado na década de 1950, um caso registrado na década de 1960 que é citado em um resumo estatístico feito muitos anos depois, e um caso registrado na década de 1970. Na década de 1980 temos 5 casos registrados, enquanto que existem 77 casos registrados ao longo da década e outros 27 casos registrados após o ano 2000.
Em outros estados essa característica também pode ser observada, o que gera novos questionamentos sobre a forma como a Força Aérea cataloga e arquiva seus documentos. Esta variação abrupta de casos seria causada por mudanças nas manifestações ufológicas ou pelo modo como a Força Aérea trata o tema? Se levarmos em conta a casuística ufológica, os casos investigados porufólogos e certos padrões de comportamento dos militares facilmente encontramos a resposta. Sabemos que a casuística ufológica não apresentou variações significativas em relação ao número casos. O que muda é a forma como militares tratam o tema, tanto a nível oficial, através de normatizações internas [como por exemplo a Diretriz Específica 04/89 e a Norma de Procedimento Aeronáutico 09-C], quanto a nível pessoal por parte de comandantes e militares. Assim, todos os órgãos de Controle de Tráfego Aéreo devem registrar todos os casos que chegarem ao seu conhecimento, conduzir investigações caso haja necessidade e acionar órgãos de defesa aérea caso alguma ocorrência represente risco à navegação aérea ou à segurança nacional. A decisão sobre a necessidade destas ações especiais cabe ao comandante de cada unidade.
Em relação à questão ufológica, as Forças Armadas Brasileiras dividem-se basicamente em dois grupos. Enquanto um grupo não tem interesse na pesquisa oficial e na confirmação pública da realidade dos UFOs outro grupo aceita que algumas informações sejam disponibilizadas publicamente. Essa postura se confirma nos documentos oficiais observando-se o número de casos ocorridos ao longo dos anos nos diferentes órgãos da FAB. Quando mudam-se comandantes de determinadas unidades, mudam-se alguns procedimentos básicos, como o reenvio de relatórios sobre casos ufológicos ao CONDABRA, em Brasília.

Casos mais importantes

Nos documentos já liberados pela FAB temos casos muito interessantes ocorridos no Estado do Paraná.
Um dos mais antigos envolveu o comandante Nagib Ayub, que a bordo de um cargueiro DC-3, da VARIG, avistou um UFO junto dois outros dois tripulantes na noite de 6 de agosto de 1954. A aeronave, prefixo PP-VBF, havia decolado de Porto Alegre (RS), com destino ao Rio de Janeiro (RJ), seguindo rota pelo litoral do Paraná. Ao entrar o espaço aéreo correspondente ao Estado, os tripulantes observaram um objeto voador luminoso, de cor avermelhada, evoluindo próximo à aeronave. Em alguns momentos, o objeto aproximava-se da aeronave, assustando os pilotos que decidiram mudar a rota e seguir para São Paulo onde prestaram depoimento. Entre os documentos da FAB já disponibilizados publicamente, no Arquivo Nacional em Brasília, temos um relatório, redigido pelo piloto, relatando o caso.
Alguns meses depois, Ayub prestou depoimento aos militares em um painel sobre UFOs realizado pela própria FAB, em 2 de novembro de 1954, com ampla cobertura da imprensa. Além de Ayub, vários outros civis, além de militares prestaram depoimento na conferência. Por se tratar de uma atividade oficial da FAB, era de se esperar que ele tivesse gerado algumas páginas de documentos contendo atas da reunião, depoimentos, relatórios, etc. Entretanto, até o momento, nenhuma citação à esta reunião existe nos documentos disponíveis.

 Comandante Nagib Ayub, protagonista de avistamento ufológico no litoral do Paraná, em 1952.


           Aeronave PP-VBF, pilotada pelo comandante Nagib, durante avistamento em 1952.

Outro caso interessante presente nos documentos já liberados envolve um voo comercial entre São Paulo (SP) e Londrina (PR) na noite de 10 de maio de 1965. Neste caso, um objeto voador luminoso aproxima-se da aeronave, um Convair-340, com três tripulantes, já na fase do final do voo, chegando em Londrina. Neste caso, o objeto foi confirmado visualmente pelo operador de serviço na Torre de Controle daquela cidade. Curiosamente, este caso não possui documentos disponíveis no lote correspondente à década de 1960, mas é citado em um documento posterior, da década de 1970 que faz uma revisão histórica de vários casos registrados pela FAB. Isso sugere que a FAB possui documentos específicos sobre o caso que ainda não foram divulgados.
Em 8 de setembro de 1978, ocorreu outro caso envolvendo aeronaves comercias e UFOs. Segundo os documentos disponíveis, a aeronave, prefixo PT-JKQ, durante voo entre Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR), deparou-se com um UFO luminoso que posicionou-se à frente da aeronave durante sua aproximação para a cidade de Curitiba. A observação durou aproximadamente 45 min e não houve registro em radares.

Aeronave prefixo PT-JQK, envolvida em avistamento ocorrido durante voo entre Belo Horizonte e Curitiba, em 8 de setembro de 1978.

Em 22 de agosto de 1985, ocorreu um importante caso de avistamento múltiplo, na cidade de Foz do Iguaçu (PR). Por volta das 11:30hrs, várias pessoas na cidade observaram um objeto voador metálico, de cor alaranjada, em forma de prato tendo uma espécie de rabicho e duas antenas na parte superior. Por duas horas, este misterioso objeto evoluiu sobre a cidade e sobre a região do aeroporto sendo observado por milhares de pessoas. Várias destas testemunhas telefonaram para a torre de controle do aeroporto da cidade, relatando o avistamento. Os operadores da torre também testemunharam a aparição e contataram aeronaves voando na região e que confirmaram a presença do estranho objeto. Ao todo, cinco aeronaves comerciais confirmaram visualmente a presença do objeto que não era captado pelos radares.

Sobre este caso, existem atualmente cinco páginas de documentos, contendo descrição mais ou menos detalhada do fato, mas sem qualquer transcrição de comunicações entre aeronaves envolvidas e a torre de controle de Foz do Iguaçu (PR).


Formulários Ineficientes

No final do ano de 1989, a FAB emitiu a Diretriz Específica 04/89, que determina os procedimentos a serem tomados em caso de avistamento ou reporte de UFOs em território brasileiro. A partir deste documento, surgiu a Norma de Procedimento Aeronáutico 09-c, regulamentando estes procedimentos. A partir de então, adotou-se um formulário padrão para registro do chamado Tráfego Hotel (termo usado pela FAB para designar os UFOs).
Este formulário do ponto de vista ufológico é superficial e sujeito à erros, tanto no registro dos dados do avistamento quanto na posterior interpretação e análise das informações. O registro do local da ocorrência, por exemplo, confunde-se com o do endereço da testemunha, o que pode prejudicar mapeamentos destes casos no futuro. Outro erro possível refere-se à data e hora das ocorrências. Por padrão, a FAB utiliza o horário UTC para registro dos casos. O horário UTC (também chamado Hora Zulu) é a hora padrão internacional e possui três horas de diferença em relação ao horário de Brasília. Por exemplo, se o horário UTC, indicado em um determinado documento for 17:00hrs, o horário oficial de Brasília será 14:00 hrs. No horário brasileiro de verão, essa diferença diminui para duas horas, o que pode gerar confusão e erros em uma análise desatenta. Essa situação é ainda mais complicada quando o caso ocorre próximo à meia noite. Por exemplo, um caso que teria ocorrido às 2:00hrs UTC, no dia 20 de agosto, teria ocorrido às 23:00 hrs do dia 19 de agosto, segundo o horário de Brasília.

Década de 1990

Na noite de 17 de março de 1994, ocorreu outro interessante caso ufológico em Curitiba e São José dos Pinhais (PR) com várias testemunhas em diferentes pontos de observação. Durante aproximadamente 2 horas foram observados dois UFOs, um posicionado sobre o aeroporto do Bacacheri e o outro sobre o aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais. Em dado momento, um dos objetos posicionou-se logo acima de uma aeronave que decolava do aeroporto do Bacacheri. Embora o caso seja importante devido às suas características, numero de testemunhas e locais de ocorrência, temos apenas temos dois informes disponibilizados que contém com dados coletados junto à testemunhas. Não houve aparente interesse dos militares em observar, documentar, identificar ou interceptar estes objetos.

Abduções e áreas de incidência

Entre os documentos disponibilizados, dois chamam a atenção devido à uma possível relação com casos de abdução, na região de Curitiba, um deles ocorrido na região do bairro Boqueirão, em Curitiba e outro na região de Colombo (PR). O primeiro caso trata-se da abdução de Ademir Correa, ocorrida em julho e agosto de 1988, em um terreno até então desocupado, situado a poucos metros de sua casa e ao lado do quartel do 5º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado, do Exército Brasileiro. O abduzido encontrava-se sozinho em casa, ao final da tarde de domingo, quando seus animais de estimação começaram a ficar muito agitados. Ademir lembra-se de neste momento dirigir-se à janela, e observar um objeto voador luminoso suspenso sobre o terreno baldio. Segundo suas lembranças, aoaproximar-se da janela, começava na televisão o programa dominical Os Trapalhões. Ele lembra-se de observar o objeto e se afastar da janela e constatar que o referido programa se encerrava e começava o programa Fantástico, gerando um lapso de tempo perdido de aproximadamente 1 hora em que ele nãoteve qualquer lembrança. Pouco depois, sua esposa chegava em casa e também testemunha o objeto sobre o local. Vários moradores da região e militares de guarda nas guaritas do quartel testemunharam a presença do objeto.
No terreno, o local onde o objeto posicionou-se mostrou-se queimado, indicando um possível pouso de UFO. Militares da base isolaram a área, recolhendo muitas amostras de terra e vegetação do local. Em seguida, roçaram o terreno, revirando o solo para apagar quaisquer vestígios no local e em seguida destacaram um veículo de guarda cuidando do local por muito tempo. Teria o Exército Brasileiro conduzido uma investigação sobre este caso? Haveriam documentos sobre esse fato em algum arquivo militar? Atualmente, o local onde o caso ocorreu encontra-se completamente modificado, pois ali, anos mais tarde, foi construído um Clube de Oficiais do Exército. Este caso encontra-se detalhadamente descrito no livro Sequestros Alienígenas, de Mario Rangel e publicado através da coleção Biblioteca UFO.
Curiosamente, neste mesmo local, um UFO foi avistado por moradores locais que avisaram a Força Aérea, gerando um relatório nos arquivos da FAB. Este novo caso ocorreu em 12 de dezembro de 1998, por volta das 22:40hrs. Neste caso, foram observados quatro objetos, sendo três brancos e um avermelhado, que evoluíam sobre a região.
Outro caso, possivelmente relacionado à uma abdução, ocorreu às margens da BR-116, próximo ao Clube Santa Mônica, na região de Colombo (PR). O referido caso de abdução envolveu a senhora Maria, queencontrava-se com sua família em Praia de Leste, em meados de abril de 1997. No começo da noite, a família inteira (aproximadamente 15 pessoas) observa um objeto voador alongado, luminoso com numerosas janelas ao longo de sua estrutura. Maria sentiu-se compelida a sair da casa onde a família se encontrava e se dirigir à praia, onde a abdução ocorreu. Curiosamente, nenhum familiar percebeu a ausência de Maria, que só foi encontrada desacordada no dia seguinte, pelo próprio filho que ia à praia para surfar. Maria mostrou-se confusa e desorientada, acreditando encontra-se em um ambiente subterrâneo. Dias depois, toda a família retornou para sua residência, em Colombo (PR), onde dias depois viu-se novamente envolvida em um fato ufológico. Em 14 de maio de 1997, uma sonda sobrevoa o gramado da residência vizinha à casa de Maria, queimando o gramado por onde ela passava. No momento da aparição, havia na residência apenas duas crianças, Rafael e Vanessa, que tinham 10 e 14 anos respectivamente. Rafael observou todo o movimento do objeto e gritou para sua irmã, que ainda pôde ver o quintal iluminado pelo estranho aparelho. Com o desaparecimento do objeto, os irmãos aproximaram-se da marca, que ainda ardia em chamas azuladas. Algum tempo depois, já com a presença de seus pais, ambas as testemunhas passaram mal e chegaram a ser internadas no Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul (PR) com sintomas aparentes de intoxicação radioativa. Menos de um mês depois, outro avistamento ocorreu na região, desta vez dentro do Santa Mônica Clube de Campo, situado muito próximo à residência de Maria. Este novo relato foi publicado no jornal informativo do clube poucos dias após o caso.
Entre os arquivos da FAB, já disponibilizados, existe um relatório de um terceiro avistamento, ocorrido na rua lateral ao Clube, em 18 de março de 1999, colocando esta região como área de incidência do fenômeno.
Após o ano 2000, o numero de registros em documentos da FAB, diminuiu consideravelmente. Os registros tornaram-se mais esporádicos e mantiveram seu caráter superficial, com o uso do relatório padrão. Alguns poucos casos forma registrados de forma um pouco mais aprofundada. Um deles envolveu o Controle de Voo, em Curitiba e uma aeronave em aproximação para a cidade. Neste caso, um objeto voador luminoso, de cor avermelhada, acompanhou a aeronave por 52 minutos. Atualmente estão disponíveis sete páginas de documentos com transcrição das comunicações entre aeronave e o controle.
Com base dos dados disponibilizados nos documentos, é possível fazer algumas análises estatísticas. Dos 112 casos registrados até o ano de 2013, 85 deles ocorreram no período noturno e apenas 25 no período diurno, com dois casos sem indicação de horário. O horário com maior incidência é entre 18:00 e 24:00, que corresponde ao horário em que a maior parte da população paranaense está mais atenta ao céu, em casa, após um dia de trabalho. Conforme observamos na casuística ufológica mundial, os a maioria dos UFOs observados durante o dia apresenta aspecto prateado e contornos nítidos, enquanto que a noite apresenta luminosidades e cores variáveis. Tal característica se observa plenamente nos casos descritos na documentação da FAB, embora exista certa limitação no registro das informações por parte dos militares. Aproximadamente 71% dos registros da FAB citam objetos arredondados, luminosos de cor avermelhada, que podem englobar vários formatos diferentes (esférico, globular, ovoide, discos, etc). Os outros 29% correspondem à outros formatos, tais como triangular, cometa, delta, etc.

Informações ausentes

Uma das principais críticas dos ufólogos referentes à liberação de documentos da FAB refere-se à ausência de informação sobre casos importantes. O Centro de Investigação e Pesquisa Exobiológica (CIPEX), de Curitiba, pesquisou vários casos onde houve envolvimento das forças armadas, à exemplo do já citado caso Ademir Correa.
Um dos casos mais interessantes ocorreu no centro da cidade de Curitiba, em 14 de dezembro de 1954, e praticamente parou a capital paranaense. Por volta das 10 horas da manhã, três discos voadores de aparência metálica sobrevoaram a cidade a baixa altura durante aproximadamente seis horas. Inicialmente, os três objetos sobrevoaram o centro da cidade, chamando a atenção de toda a população local. Em dado momento, dois objetos se afastam e um deles desceu aproximando-se do topo do edifício Pugley, sendo registrado por um fotógrafo presente no local. Nas ruas, comerciantes fecharam as lojas assustados com o fato. Devido à gravidade da situação, aviões da Força Aérea Brasileira decolaram na tentativa de interceptar os UFOs, mas sequer conseguiram se aproximar destes aparelhos. Entre as testemunhas deste episódio está o Coronel Carlos Assunção, então Chefe de Polícia do Estado do Paraná, na época, que confirmou o avistamento em entrevistas para imprensa.
Analisando este caso, temos dois aspectos interessantes. O primeiro é o sumiço das fotografias do objeto, que deveriam estar de posse dos jornais da cidade que cobriram oevento. Os acervos dos jornais Gazeta do Povo e do Estado do Paraná não contem as fotografias dos aparelhos e não se sabe o destino delas. O segundo é ausência de documentos ou mesmo referências ao episódio entre os arquivos já liberados pela FAB. Com base nisso perguntamos: Haveria uma política de acobertamento e sigilo sobre este caso?
Outro importante caso ocorrido na cidade de Curitiba não possui documentação ou mesmo citação entre os materiais já liberados pela FAB. Trata-se do pouso de um UFO dentro da Base Aérea do Bacacheri, em Curitiba, em data ainda desconhecida no ano de 1977. Na época, o local era sede da Escola de Especialistas da Aeronáutica, que mais tarde foi transferida para Guaratinguetá (SP). Durante certa noite, dois discos voadores surgiram sobre o aeroporto. Um deles pousou a poucos metros da torre de controle e do local onde futuramente seria construída a sede do Cindacta II. Do aparelho desceram três tripulantes, de estatura mediana, que vestiam um traje semelhante ao de mergulhadores, sendo uma roupa colante, de cor escura e uma máscara sobre o rosto. Os estranhos se dirigiram para um hangar usado pela Força Aérea onde havia um avião, modelo Bandeirante, que foi puxado para fora do hangar. Em seguida, os desconhecidos começaram a inspecionar a aeronave, sendo surpreendidos por militares que observaram o todo o acontecimento. Imediatamente o alarme da base soou, alertando os tripulantes que correram para o aparelho que decolou em seguida fazendo forte barulho. Vários moradores da vila de oficiais e moradores do bairro do Bacacheri teriam testemunhado a decolagem do disco voador que desapareceu em altíssima velocidade. O comando da Base impôs sigilo ao caso que só é conhecido graças ao então Capitão Hollanda (que chefiou a Operação Prato), que informou o ufólogo Daniel RebissoGiese. Este caso, permanece classificado pela FAB e desconhecido até mesmo de muitos militares que serviram naquela base. Anos mais tarde, alguns militares que tomaram conhecimento deste caso foram advertidos para não buscarem mais informações sobre o mesmo.
Um ano antes, em 1976, um OVNI deixou um estranho objeto metálico, semelhante à um caixa às margens de um rio em Praia de Leste (PR). Um pescador local recuperou a caixa, guardando-a por algum tempo. Tempos depois, um militar do exército procurou o pescador e comprou a caixa por uma razoável quantia. Não se sabe o que ocorreu com a caixa e qual o seu paradeiro atualmente.
Outro caso que ilustra bem o interesse militar pelos UFOs ocorreu em agosto de 1983, quando JulioBatchen fotografou um disco voador no bairro Batel, em Curitiba. Ao revelar as fotos e perceber a presença nítida do disco voador, o autor procurou o CINDACTA2, informando o fato. O militar que o atendeu, major Azevedo, solicitou a foto e os negativos, que seriam enviados para análise em Brasília (DF). Batchen pediu garantias de que foto e negativo seriam devolvidos após as análises. Diante da negativa oficial, Julio se recusou a entregar os registros e acabou cedendo-os à grupos ufológicos civis. Em novo contato com a FAB, outro militar, o capitão Garibaldi, reafirmou o interesse da FAB nos registros, mas após Batchen informar que eles já se encontravam de posse de investigadores civis informou que a FAB não teria mais interesse no caso. Este caso nos remete aos já citados registros fotográficos e de vídeo, que compõem o acervo da Força Aérea e que não foram disponibilizados pela Força Aérea.
No inverno de 1997, o estado do Paraná foi palco de mortes de centenas de animais de criação, em circunstâncias estranhas, atribuídas ao chamado chupacabras. A região metropolitana de Curitiba, notadamente a região rural das cidades de Campina Grande do Sul e Bocaíuva do Sul foram áreas de incidência do fenômeno. Neste caso, também houve envolvimento oficial por parte de policiais, agentes da Secretaria de Meio Ambiente de Campina Grande do Sul, agentes da Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Paraná e do Exército Brasileiro que empreendeu ações de captura da estranha criatura. Os militares conseguiram capturar pelo menos duas criaturas que foram enviadas para Londrina, onde embarcaram em um avião Hercules C-130 e decolaram para destino desconhecido. Ufólogos que investigavam o estranho fenômeno na época documentaram a presença dos militares na região nos períodos de maior incidência do fenômeno. De posse das filmagens, foi possível identificar os veículos como pertencentes ao 20º Batalhão de Infantaria Blindado, sediado em Curitiba. Estas operações com certeza devem ter gerado páginas e páginas de relatórios internos que esperamos um dia venha à tona.
Como vimos ao longo deste artigo, tudo o que a Força Aérea Brasileira disponibilizou é apenas a ponta do Iceberg. Existem casos impressionantes ainda desconhecidos dos ufólogos, que permanecem cobertos sob um manto de sigilo por parte dos militares. Especula-se que arquivos do Exército e Marinha sejam igualmente impressionantes ou mesmo até mais importantes em termos de quantidade e qualidade de conteúdo do que estes já disponibilizados pela FAB.
Mas não basta apenas desclassificação e liberação pública dos documentos. O conhecimento e a verdade são como diamantes que precisam ser lapidados. A principal ferramenta disponível para isso é a análise criteriosa, com análises dos casos, cruzamento de informações, estatísticas e novas investigação dos casos, quando possível. Só assim para eliminar possíveis inconsistências, geralmente involuntária nos arquivos oficiais.
Nós, pesquisadores e entusiastas deste fascinante assunto temos interesse em conhecer tais arquivos. Mais do que isso, a população mundial precisa tomar conhecimento desta realidade para que esteja pronta para um contato futuro e os consequentes saltos evolutivos, tanto em termos tecnológicos quanto sociais e espirituais. No entanto, por hora, a humanidade não tem maturidade para conviver com esta realidade. Este é um dos motivos pelos quais existe o acobertamento e sonegação de informações por parte das autoridades. Se, por exemplo, a FAB admite que um UFO pousou na Base Aérea do Bacacheri e puxou um avião para fora de um hangar com absoluta rapidez e facilidade, burlando o sistema de segurança da Base e evadindo-se do local com a mesma rapidez, muitas pessoas vão se perguntar: “Puxa! Pago meus impostos para financiar as Forças Armadas para proteger o país e eles não podem nem se proteger dos tais UFOs”. São questionamentos sensíveis às autoridades militares que são absolutamente profissionais e competentes em suas atividades. Nessa guerra entre a necessidade de informação versus possibilidades de informação, nós pesquisadores e entusiastas somos personagens centrais, pois depende de cadaum de nós levar este tipo de informação à quem não conhece Ufologia. Cabe à nós preparar a humanidade para lidar com estas informações de modo que possam aceitar confirmações oficiais e num futuro, espero, não muito distante, possamos efetivar um contato oficial, aberto e definitivo com nossos visitantes.

Reportagem de jornal de dezembro de 1954 noticiando avistamento coletivo que parou a cidade.


Contra fatos não podem existir argumentos ou podem? Deixo vocês pensarem. Iron Tecno


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Possíveis efeitos fisiológicos decorrentes de contato alienígena




Comprovações fisiológicas compreendem todas as alterações verificadas em seres vivos, decorrentes da manifestação ufológica. Algumas destas comprovações tem um caráter físico, em alguns casos mensurável, que comprovam parte ou todo o relato da testemunha. Em alguns casos, estes efeitos são meramente psicológicos, mas decorrentes de situações de estresse decorrentes de uma situação real narrada pela testemunha.
O grande problema encontrado neste tipo de comprovação é a variação de tempo entre a experiência vivida e a confirmação dos efeitos, seja por testemunhas adicionais ou independentes, ou por comissão de especialistas (médicos, biólogos, psicólogos, etc).
Por hora nos limitaremos a incluir estes casos com efeitos fisiológicos relacionados. No futuro procederemos à uma classificação destes casos, dividindo-os através de critérios específicos, como tipo, duração, confirmação testemunhal e pericial e grau de anomalia (medindo possibilidades naturais e artificiais que poderiam gerar tal efeito).
Para efeito de registro iremos incluir aqui toda e qualquer variação sentida ou observada em seres vivos, mesmo aquelas que melhor se enquadrariam em comprovações físicas, ou que porventura já estejam relacionadas na seção correspondente. Podemos, por hora, listar os seguintes efeitos fisiológicos que podem ser melhor entendidos com um simples click sobre a opção desejada:

Tipo 1 - Físicas
Queimaduras
Cicatrizes
Marcas derivadas de escoriações e ferimentos durante observação ufológica
Tipo 2 - Químicas
Intoxicação química, eletromagnética ou radioativa
Esterilização do solo
Tipo 3 - Fisiológicas
Febre
Formigamento
Alergia
Sudorese
Micção intensa
Inflamações
Dores
Tonturas
Paralisia
Inchaços
Ressecamento
Alteração da taxa de crescimento
Distúrbios ou perda de visão
Distúrbios ou perda de audição
Mortes
Curas
Tipo 4 - Psicológicas
Insônia
Problemas psicológicos
Hipersensibilidade ou falta de sensibilidade
Medos e Fobias
Fonte: http://www.fenomenum.com.br


Nota que esse tipo de contato e posterior males ao contactado geralmente o abduzido, é gerado por alienígenas com objetivos maléficos, ou seja seres inferiores tecnologicamente avançado que observa a raça humana como inferiores e cobaias de estudo e de aperfeiçoamento de sua estrutura genética degenerada.
Iron Tecno


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Coronavírus - A Origem - Documentário - 2020

Título Original: My Octopus Teacher Lançamento: 2020 Gêneros: Documentário Idioma: Inglês Qualidade: 1080p / Full HD / WEB-DL Duração: 1h 25...

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