Interessante caso de queda de OVNI ocorrido em uma zona rural de Feira de Santana (BA). Os pesquisadores Alberto Romero, do Grupo de Pesquisas Aeroespaciais Zênite (G-PAZ), e Emanuel Paranhos, da Sociedade de Estudos Ufológicos de Lauro Freitas (SEULF), ambos localizados na Bahia, receberam uma inusitada correspondência. Ela dava conta de que, na madrugada do dia 12 de janeiro de 1995, o fazendeiro conhecido como Beto Lima estava caçando tatu quando encontrou um objeto dentro de uma lagoa em sua fazenda.
Vejamos o que dizia a carta: "Através desta carta, dirigida à emissora de televisão SBT, de São Paulo (SP), e ao jornal A Tarde, de Salvador (BA), os senhores poderão avaliar, através de seu corpo de jornalistas ou por outros meios, a verdade do que afirmo. Infelizmente não posso assinar, nem me identificar como verdadeiramente gostaria, por fortes razões pessoais e profissionais, já que sou militar ainda na ativa, principal razão do meu anonimato na grave denúncia que estou fazendo. Fiquei impressionado com a série de reportagens apresentadas através do SBT, no programa do apresentador Carlos Massa (vulgo ‘Ratinho’). Confesso que antes não levava muito a sério o assunto, mas diante das declarações feitas por outros militares, senti-me encorajado a fazer isso”.
"Em janeiro de 1995, na madrugada do dia 12, aconteceu uma coisa muito séria nos arredores da cidade de Feira de Santana (BA). Houve um enorme apagão, que deixou às escuras toda a região, e pelo que soube através de amigos, atingiu até a fronteira com o Estado do Sergipe. Pouco depois, chegou uma mensagem ao comando desta unidade (35º Batalhão de Infantaria) e aproximadamente às 05h30 (depois de terem sido canceladas todas as folgas) saímos em três caminhões rumo ao interior. Alguma coisa tinha acontecido numa fazenda das redondezas e pelo que rodamos, imagino ser algo em torno de 20 ou 25 km da cidade. Não sabíamos exatamente do que se tratava".
VASCULHANDO A ÁREA
"Quando lá chegamos, pensamos que tivesse sido um rebate falso, já que tudo estava calmo. Não havia fumaça que indicasse um grande incêndio do pasto ou a queda de um avião, nem curiosos. Foi então que percebemos o nervosismo do comandante, que sem dúvida sabia do que se tratava. Ele se encaminhou à casa da fazenda, que estava fechada, e logo depois apareceu um empregado. O chefe perguntou rispidamente alguma coisa e o homem apressou-se em atendê-lo. Estávamos com roupa de campanha, totalmente equipados e armados com munição de guerra. O comandante pediu para abrir a casa e logo foi gritando para alguns soldados e oficiais o seguirem. Vasculharam rapidamente toda a residência e logo saíram carregando o que à primeira vista pareceu-me ser um bicho preguiça, que se debatia debilmente nos braços que o seguravam, estranhando a expressão de pavor ou nojo do soldado. Atrás dele, outro carregava o que parecia uma criança de 6 ou 7 anos, bem franzina, possivelmente morta. Ambos os corpos foram rapidamente colocados na carroceria de um dos caminhões, assim como alguns pedaços de metal brilhante”.
A força de um guerreiro está na sua mente:
“Quando iam sendo colocados (os corpos) em sacos de lona plástica, um dos soldados fez o sinal da cruz e junto com um palavrão exclamou: ‘... são bichos do outro mundo!’ Então me aproximei e um companheiro visivelmente nervoso sinalizou, apontando seu FAL para as criaturas. Arrepiei-me todo. Nunca tinha visto nada igual. O ‘preguiça’ gemia e se contorcia, procurando ajuda, já que estava bastante ferido, e assim de perto dava para ver que não era um bicho preguiça coisa nenhuma, mas cadê a coragem para tocá-lo? O outro era, a meu ver, mais assustador, porque seu rosto parecia mais ou menos com o de uma criança recém nascida ou coisa assim, mas era diferente, chegando a lembrar essas que morrem de fome e com olhos muito grandes. Entretanto, era grande demais para ser um recém nascido, já que media, pelos meus cálculos, perto de um metro”.
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“Não pude seguir observando porque o comandante chamou a todos, menos dois que ficaram guardando os corpos, para irmos até uma lagoa próxima, onde vimos algo parecido com um pequeno carro, parcialmente afundado junto à margem. Então puxamos para fora, o que foi fácil demais porque era muito leve. Quase não nos atrevíamos a falar e nossa comunicação era silenciosa, através de gestos. Nesse instante chegaram dois veículos e vários indivíduos à paisana, junto com dois ou três oficiais da Marinha, não me lembro bem, e se reuniram separadamente com nosso comandante. Alguém cochichou que era do Serimar (Serviço Secreto da Marinha) ou Cenimar (Centro de Informações da Marinha) e acabaram tomando conta da operação. Pelo menos foi o que me pareceu. O objeto foi carregado em outro caminhão, onde também subiram dois dos que estavam à paisana e um dos oficiais da Marinha”.
HELICÓPTERO E CORPOS
Não saímos dali sem antes os chefes encostarem o ‘pião’ na parede e muito provavelmente darem uma grande ‘prensa’ no coitado. Antes de despontar para a estrada, paramos por alguns minutos até chegar um caminhão tipo baú, sem nenhuma identificação, onde colocamos o objeto. Logo a seguir, um helicóptero pousou rapidamente para carregar os corpos. Ao retornar ao quartel, fomos encaminhados para uma reunião com o comandante, na qual fomos instruídos e coagidos para guardar sigilo absoluto sobre os acontecimentos, por se tratar de algo referente à Segurança Nacional, caso contrário ficaríamos sujeitos às penalidades cabíveis. Sinto não poder dar maiores detalhes, mas por enquanto isso é impossível, já que qualquer informação que revelar pode denunciar minha identidade aos meus superiores”.
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“Só posso acrescentar que esta operação (não sei se houve alguma anterior a esta) serviu como padrão para a deflagrada no Caso Varginha, ocorrida em Minas Gerais, já que os procedimentos foram idênticos e a grande falha aí foi ter envolvido outras pessoas e instituições, que acabaram facilitando o trabalho dos jornalistas e pesquisadores do assunto, o que aqui não aconteceu. Sinto-me melhor depois de escrever isso. Não por ter quebrado o meu juramento, mas depois de saber de vários outros militares, lá em Minas Gerais, que decidiram falar com os pesquisadores sobre o assunto, pensei bastante e achei que seria muito mais correto e honesto fazer o que fiz e desejar que os outros sigam meu exemplo. A única coisa que me preocupa, depois do que soube, é a saúde dos companheiros que pegaram nas criaturas e destroços (em Minas morreu um soldado). Infelizmente nunca mais soube nada a esse respeito e se soubesse não poderia falar”.
PARECIA UM BICHO PREGUIÇA
Esta é a íntegra da carta recebida pelos pesquisadores Romero e Paranhos. Na madrugada do dia 12 de janeiro de 1995, o fazendeiro conhecido como Beto Lima estava caçando tatu quando encontrou um objeto dentro de uma lagoa em sua fazenda. “Aquilo era do tamanho de um fusca e estava boiando perto da beira”, disse. Com o auxílio de uma vara, ele conseguiu puxá-lo. “De repente, começou a sair um líquido gosmento de dentro do objeto e duas criaturas apareceram”. Segundo a descrição do senhor Beto, uma delas era peluda, com garras compridas e parecida com um bicho preguiça, ainda estava viva, apesar dos ferimentos. A outra, similar a uma criança recém nascida, só que com um metro de altura, estava morta.
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O fazendeiro resgatou as duas criaturas, além do objeto, que mesmo sendo do tamanho de um carro era muito leve, e levou-os para dentro de casa. Primeiramente, quis vender o seu achado para a TV Subaé e para os jornais locais. Toda a imprensa estava sabendo do fato. Isso deixou sua esposa, Dona M (nome mantido em sigilo para proteger a pessoa), muito nervosa, a ponto de certa vez pedir ao pesquisador Paranhos para que não procurasse mais seu marido, pois ele costumava beber e falar besteiras. Além do que, desde que o senhor Beto começou a contar a história, várias pessoas estranhas foram à sua casa. Pessoas estranhas? Que pessoas? Militares, repórteres, curiosos? De qualquer forma, os investigadores não desistiram de buscar as informações, embora Dona M sempre desmentisse. Aliás, uma suspeita foi levantada por Paranhos e Romero: o senhor Beto tinha descrito os seres com detalhes impressionantes para uma pessoa que não possuía conhecimento sobre extraterrestres. O que acontecia agora é que o próprio senhor Beto desligava o telefone quando os investigadores ligavam para sua casa.
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Mesmo sem muitas novidades sobre o ocorrido, eles continuaram as investigações de maneira mais lenta. Com o episódio em Varginha, a ânsia por respostas começou a crescer entre os ufólogos. À medida que o tempo foi passando foram surgindo mais informações. Os militares tinham conseguido calar seus soldados até aquele momento, mas os civis envolvidos começaram a se abrir. A senhora Ama Becker, freqüentadora das reuniões do G-PAZ, por exemplo, comentou que seu ex-cunhado havia lhe contado que um funcionário da Companhia de Eletricidade da Bahia (Coelba) falou algo sobre o episódio. Disse que verificava uma rede elétrica danificada, por causa de um blecaute, na madrugada no dia 12 de janeiro de 1995, quando avistou três caminhões do exército saírem do quartel do 35º Batalhão de Infantaria, como mencionado na carta do “soldado brasileiro”. Quando eles viram o eletricista, pressionaram-no para que não comentasse nada com ninguém.
Com essas novas descobertas, Paranhos e Romero foram atrás do eletricista, conhecido apenas como senhor E (nome preservado), a fim de confirmar o que tinham ouvido. Entraram então em contato com ele e marcaram um horário para o encontro. Chegando ao local, encontraram não somente a testemunha, mas também seu supervisor e gerente, que negaram toda a história. Diziam que somente lembravam-se do blecaute, mas não conheciam nenhum Beto. O caso ficou em suspenso até 1998, quando outros fatos surgiram. Após algumas entrevistas para a Rádio Sociedade de Feira de Santana, uma carta anônima foi enviada ao G-PAZ, no endereço daquela emissora, corroborando com as informações prestadas pelo fazendeiro há três anos atrás. Conforme dizia a carta “de um amigo”, pelo menos duas corporações haviam participado da operação de resgate do UFO e os mesmos membros foram ameaçados.
SURGEM NOVOS RELATOS
Ao lê-la, os investigadores decidiram procurar novamente o senhor Beto. Este tentou confundi-los, dizendo que o Beto que procuravam era outro, um tal de Paulo Humberto. Vendo que não tinham acreditado nessa nova versão, o senhor finalmente cedeu e desabafou. Por ser um sargento reformado, disse que recebia ameaças constantes de oficiais da Marinha brasileira. Contou também que o UFO possuía um sistema de camuflagem que refletia a paisagem ao seu redor, dificultando assim sua localização. Em 1999, eles receberam a carta do “soldado brasileiro” revelando os detalhes da operação de resgate da nave e dos alienígenas citados. Mas e o avistamento da nave? Depois de interrogar várias testemunhas, os pesquisadores chegaram a dois relatos muito importantes, enviados pelo estudante universitário Marcos Ezequiel. O primeiro era de três rapazes, que afirmaram ter visto estranhas bolas de fogo caindo na cidade de Feira de Santana, próximo à fazenda do senhor Beto, em 1995.
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“Por volta de 01h30, Rubens, Antônio e Adriano voltavam de uma festa quando viram uma grande bola luminosa que parecia emitir flashes. Sua coloração variava do verde ao vermelho e o objeto descia verticalmente em grande velocidade. Após alguns segundos, ela desapareceu no horizonte”, disse Marcos. Dois dias depois, outro estudante, chamado Rodolfo, presenciou a aparição de dois estranhos objetos metálicos, parecidos com aviões, voando bem baixo, por volta das 21h30: “Eles eram estranhos, pois não tinham iluminação ou qualquer símbolo”, continuou. Outra importante testemunha foi um vaqueiro da Fazenda Saco, chamado José, que narrou ter observado um comboio militar vindo da cidade de Santanópolis, na manhã seguinte ao blecaute, e à noite um helicóptero sobrevoou várias fazendas, inclusive a Fazenda Gravatá, de propriedade do senhor Beto.
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Vários dos testemunhos recolhidos pelos pesquisadores mostraram uma movimentação incomum de helicópteros e comboios militares por pequenas cidades do interior da Bahia. Depois de todas essas informações, mesmo que o quebra-cabeça ainda não esteja completo, Alberto Romero e Emanuel Paranhos traçaram os passos do que ocorreu naquele dia 12 de janeiro de 1995. Os satélites de vigília norte-americanos teriam detectado a queda de um ou mais UFOs, sua trajetória e ponto de impacto.
Como é de se presumir, o governo dos EUA avisou o Exército Brasileiro, que por sua vez acionou as agências de Inteligência e ordenou ao comando mais próximo que realizasse a operação de busca e resgate. Nesse caso, o órgão seria o Salvaero, da Base Aérea de Salvador. Posteriormente, eles teriam se juntado ao 35º Batalhão de Infantaria. Pode ter havido outro resgate naquela mesma manhã, já que testemunhas próximas à Lagoa Berreca viram soldados indo naquela direção.
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No entanto, esse poderia ser o início da operação de recolhimento dos destroços do UFO, daí a possível explicação para o constante sobrevôo dos helicópteros na região. Já as duas criaturas teriam sido encontradas na Lagoa Jenipapinho, na Fazenda Gravatá, e Beto teria dado falsas informações para que os ufólogos pensassem que tudo tinha ocorrido na fazenda de Humberto, na Lagoa Berreca. O envolvimento da Marinha brasileira ficou explícito na carta do “soldado brasileiro” e a partir de um alerta que Beto teria recebido dos seus ex-companheiros de farda. A Marinha teria levado os corpos para a Base Naval de Aratú. As investigações continuam e a verdade um dia vai aparecer. Fonte: O Arquivo