Avião movido a energia solar
Solar Impulse 2
Solar Impulse 2
Antes de
chegar a Abu Dhabi, seu destino final, o Solar Impulse 2 fez uma parada no
Cairo e sobrevoou pirâmides.
Sem produzir
ruído nem poluir o meio ambiente, o Solar Impulse 2, avião movido apenas
a energia solar, completou no final de julho a primeira volta ao mundo de
uma aeronave que não utiliza combustíveis fósseis. Somado o tempo de voo, os
suíços Bertrand Piccard e André Borschberg, que se alternaram na pilotagem,
passaram 23 dias no ar para completar a jornada.
“Espero que
as pessoas entendam que isso não é só algo novo na história da aviação,
mas algo novo na história da energia”, disse Piccard, idealizador do
projeto, antes da aterrissagem final em Abu Dhabi, ponto de partida e de
chegada do desafio. Experiente como balonista, ele teve de aprender a pilotar
aviões especialmente para poder cumprir a missão.
Com mais de
17 mil células solares nas asas, o Solar Impulse 2 gerou (e consumiu) 11 mil
kWh na aventura. O avião é quase 67 vezes mais leve que o Boeing 747: de
fibra de carbono, ele pesa apenas 2,3 toneladas.
Mas a
trajetória também teve percalços. Iniciada em março de 2015, foi pausada em
julho, no Havaí, quando as baterias começaram a falhar. Veio então a
necessidade de conseguir mais 20 milhões de euros, que permitiram a retomada da
aventura no fim de abril deste ano. Ao todo, o projeto custou 170 milhões de
euros.
Em Nova York,
foi concluída a 14ª etapa do desafio; de lá, a aeronave cruzou o Atlântico até
Sevilha, na Espanha.
Um giro
completo
O Solar Impulse 2 percorreu 43.041 km. Foram 17 paradas em oito países: Emirados Árabes, Omã, Índia, Myanmar, China, EUA, Espanha e Egito.
O Solar Impulse 2 percorreu 43.041 km. Foram 17 paradas em oito países: Emirados Árabes, Omã, Índia, Myanmar, China, EUA, Espanha e Egito.
A aeronave
durante voo de treino no Havaí em março deste ano, antes de a jornada ser
retomada, rumo aos EUA.
A aeronave
durante voo de treino no Havaí em março deste ano, antes de a jornada ser
retomada, rumo aos EUA.
O piloto
solitário tinha toda a internet como passageira. Mostrava ao vivo o aperto no
cockpit do tamanho de uma cabine telefônica e a higiene se resumia a uma
espécie de pinico, lenços umedecidos e um lugar para escovar os dentes.
O conforto estava em poltronas reclináveis para dar cochilos de 20 minutos, confiando no automático. O piloto de verdade acordava no meio do sonho de muita gente. Ao redor mundo, a liberdade de voos sem poluição.
Dezessete mil células solares captam a energia do sol e permitem voar dia e noite. O Solar Impulse bateu o recorde de cinco dias seguidos de viagem; superou problemas técnicos com uma parada de dez meses no Havaí e venceu grandes variações de temperatura ao longo de 17 paradas pelo planeta para provar que era possível.
O conforto estava em poltronas reclináveis para dar cochilos de 20 minutos, confiando no automático. O piloto de verdade acordava no meio do sonho de muita gente. Ao redor mundo, a liberdade de voos sem poluição.
Dezessete mil células solares captam a energia do sol e permitem voar dia e noite. O Solar Impulse bateu o recorde de cinco dias seguidos de viagem; superou problemas técnicos com uma parada de dez meses no Havaí e venceu grandes variações de temperatura ao longo de 17 paradas pelo planeta para provar que era possível.
Os pilotos
esperaram 15 anos por esse momento. Falaram que agora "dá para voar sem
combustível e que essa é a hora de ir além". Um discurso visionário
aplaudido pelos Emirados Árabes Unidos, um dos dez maiores produtores de
petróleo do mundo
Fonte Galileu e Jornal Nacional
O objetivo do voo é demonstrar que o uso de energias limpas pode reduzir pela metade o consumo de energia no mundo, poupar recursos naturais valiosos e melhorar a qualidade de vida. "Nossa missão agora é continuar a motivar as pessoas, empresas e governos a utilizarem essas mesmas soluções onde quer que faça sentido", disse o presidente da Solar Impulse e piloto, Bertrand Piccard. Para conseguir concluir com sucesso a missão, a aeronave foi alimentada por 17.248 células solares que transferiram energia para quatro motores elétricos, que por sua vez alimentaram as hélices do avião. Durante a noite, o avião funcionava com quatro baterias de polímero de lítio.
O avião com apenas dois lugares foi desenvolvido com fibra de carbono, que o torna mais leve. O projeto foi orçado em US$ 100 milhões e contou com diversos patrocinadores como a Solvay, Google, Moet Hennessey, Omega, governo de Abu Dhabi, entre diversos outros.
Com toda certeza esse é o futuro próximo, onde haverá o uso da energia renovável e não poluente, assim poderá se pensar em futuro no caminho correto.
Iron Tec
O objetivo do voo é demonstrar que o uso de energias limpas pode reduzir pela metade o consumo de energia no mundo, poupar recursos naturais valiosos e melhorar a qualidade de vida. "Nossa missão agora é continuar a motivar as pessoas, empresas e governos a utilizarem essas mesmas soluções onde quer que faça sentido", disse o presidente da Solar Impulse e piloto, Bertrand Piccard. Para conseguir concluir com sucesso a missão, a aeronave foi alimentada por 17.248 células solares que transferiram energia para quatro motores elétricos, que por sua vez alimentaram as hélices do avião. Durante a noite, o avião funcionava com quatro baterias de polímero de lítio.
O avião com apenas dois lugares foi desenvolvido com fibra de carbono, que o torna mais leve. O projeto foi orçado em US$ 100 milhões e contou com diversos patrocinadores como a Solvay, Google, Moet Hennessey, Omega, governo de Abu Dhabi, entre diversos outros.
Com toda certeza esse é o futuro próximo, onde haverá o uso da energia renovável e não poluente, assim poderá se pensar em futuro no caminho correto.
Iron Tec
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