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sábado, 24 de novembro de 2018

Avião movido a energia solar Solar Impulse 2



Avião movido a energia solar
Solar Impulse 2

Antes de chegar a Abu Dhabi, seu destino final, o Solar Impulse 2 fez uma parada no Cairo e sobrevoou pirâmides.
Sem produzir ruído nem poluir o meio ambiente, o Solar Impulse 2, avião movido apenas a energia solar, completou no final de julho a primeira volta ao mundo de uma aeronave que não utiliza combustíveis fósseis. Somado o tempo de voo, os suíços Bertrand Piccard e André Borschberg, que se alternaram na pilotagem, passaram 23 dias no ar para completar a jornada.


“Espero que as pessoas entendam que isso não é só algo novo na história da aviação, mas algo novo na história da energia”, disse Piccard, idealizador do projeto, antes da aterrissagem final em Abu Dhabi, ponto de partida e de chegada do desafio. Experiente como balonista, ele teve de aprender a pilotar aviões especialmente para poder cumprir a missão.
Com mais de 17 mil células solares nas asas, o Solar Impulse 2 gerou (e consumiu) 11 mil kWh na aventura. O avião é quase 67 vezes mais leve que o Boeing 747: de fibra de carbono, ele pesa apenas 2,3 toneladas.

Mas a trajetória também teve percalços. Iniciada em março de 2015, foi pausada em julho, no Havaí, quando as baterias começaram a falhar. Veio então a necessidade de conseguir mais 20 milhões de euros, que permitiram a retomada da aventura no fim de abril deste ano. Ao todo, o projeto custou 170 milhões de euros.
Em Nova York, foi concluída a 14ª etapa do desafio; de lá, a aeronave cruzou o Atlântico até Sevilha, na Espanha.


 Voo de treinamento em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, que foi o ponto inicial e final da trajetória.

Um giro completo
O Solar Impulse 2 percorreu 43.041 km. Foram 17 paradas em oito países: Emirados Árabes, Omã, Índia, Myanmar, China, EUA, Espanha e Egito.

A aeronave durante voo de treino no Havaí em março deste ano, antes de a jornada ser retomada, rumo aos EUA.


A aeronave durante voo de treino no Havaí em março deste ano, antes de a jornada ser retomada, rumo aos EUA.
O piloto solitário tinha toda a internet como passageira. Mostrava ao vivo o aperto no cockpit do tamanho de uma cabine telefônica e a higiene se resumia a uma espécie de pinico, lenços umedecidos e um lugar para escovar os dentes.

O conforto estava em poltronas reclináveis para dar cochilos de 20 minutos, confiando no automático. O piloto de verdade acordava no meio do sonho de muita gente. Ao redor mundo, a liberdade de voos sem poluição.

Dezessete mil células solares captam a energia do sol e permitem voar dia e noite. O Solar Impulse bateu o recorde de cinco dias seguidos de viagem; superou problemas técnicos com uma parada de dez meses no Havaí e venceu grandes variações de temperatura ao longo de 17 paradas pelo planeta para provar que era possível.
Os pilotos esperaram 15 anos por esse momento. Falaram que agora "dá para voar sem combustível e que essa é a hora de ir além". Um discurso visionário aplaudido pelos Emirados Árabes Unidos, um dos dez maiores produtores de petróleo do mundo
Fonte Galileu e Jornal Nacional



O objetivo do voo é demonstrar que o uso de energias limpas pode reduzir pela metade o consumo de energia no mundo, poupar recursos naturais valiosos e melhorar a qualidade de vida. "Nossa missão agora é continuar a motivar as pessoas, empresas e governos a utilizarem essas mesmas soluções onde quer que faça sentido", disse o presidente da Solar Impulse e piloto, Bertrand Piccard. Para conseguir concluir com sucesso a missão, a aeronave foi alimentada por 17.248 células solares que transferiram energia para quatro motores elétricos, que por sua vez alimentaram as hélices do avião. Durante a noite, o avião funcionava com quatro baterias de polímero de lítio.




O avião com apenas dois lugares foi desenvolvido com fibra de carbono, que o torna mais leve. O projeto foi orçado em US$ 100 milhões e contou com diversos patrocinadores como a Solvay, Google, Moet Hennessey, Omega, governo de Abu Dhabi, entre diversos outros.

Com toda certeza esse é o futuro próximo, onde haverá o uso da energia renovável e não poluente, assim poderá se pensar em futuro no caminho correto.
Iron Tec

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