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sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Energia eólica


O alto custo da produção de energia, juntamente com as vantagens da energia eólica como uma fonte de energia renovável e amplamente disponível, tem levado vários países a estabelecer incentivos regulamentando e dirigindo investimentos financeiros para estimular a geração de energia eólica.

Os dois últimos estudos da Associação Mundial de Energia Eólica(WWEA, na sigla em inglês) mostram um crescimento do uso de energia eólica no mundo. Os trabalhos, que avaliaram os anos de 2010 e o primeiro semestre de 2011, revelam que, ao todo, 86 países já utilizam essa fonte renovável para a produção de energia elétrica. Entre eles, destaca-se a China, que se tornou o país com maior capacidade instalada, acrescentando 18.928 Megawatt (MW) em sua matriz em um ano, bem como o centro da indústria eólica internacional.

Até 2005 a Alemanha liderava o ranking dos países em produção de energia através de fonte eólica, mas em 2008 foi ultrapassada pelos EUA. Desde 2010, a China é o maior produtor de energia eólica. Em 2011 o total instalado nesse país ultrapassava os 62.000 MW (62 GW). Comparado com os 44.000 GW instalados até 2010, foi um aumento de 41%.

Energia eólica no Brasil



Somando todas as turbinas eólicas que foram instaladas até o final de 2010, tem-se a capacidade mundial de gerar 430 Terawatt-hora(TWh) anuais, mais que o total da demanda de eletricidade do Reino Unido, 6º economia do mundo. Para se ter uma idéia da magnitude da expansão desse tipo de energia no mundo, em 2007 a capacidade mundial foi de cerca de 59 GW, em 2008 cerca de 120 GW e, em 2009, 158 GW. Esse aumento da participação da energia eólica no mundo está relacionado a diversos fatores. Entre eles está a necessidade de os países poderem contar com uma fonte de energia segura. Além disso, o seu custo de instalação está diminuindo e ela é livre de emissão de CO2 e outros gases poluentes, além dos menores impactos sobre o meio ambiente.

Em alguns países, a energia elétrica gerada a partir do vento representa significativa parcela da demanda. Na Dinamarca, ela representa 23% da produção, 6% na Alemanha e cerca de 8% em Portugal e na Espanha (dados de setembro de 2007). Globalmente, a energia eólica não ultrapassa o 1% do total gerado por todas as fontes.

Cenário atual: o crescimento do setor de energia eólica na China está sufocado por um acesso insuficiente aos grids de conexão, enquanto um cenário de desacelaração parece ter retornado aos EUA como resultado de incertezas sobre a expiração de programas de incentivo. Na Alemanha e na Itália, cortes de tarifa e desafios relacionados aos grids de conexão de energia têm reduzido a atratividade no curto prazo, enquanto o fim de um importante benefício fiscal na Índia deve prejudicar o crescimento do setor eólico neste ano. Por outro lado, diversos países, incluindo México e Chile, anunciaram novos objetivos em geração de energia limpa ou reafirmaram o apoio do governo por meio de incentivo. Apesar disso, a energia eólica instalada no mundo crescerá de modo significativo nas próximas décadas e será parte importante do portfolio de energia renovável de muitos países.
Fonte: evolucaoenergiaeolica.wordpress.com

Produção caseira

A energia eólica é uma fonte limpa e renovável de energia e é cada vez maior o número de pessoas que estão em uma busca de reduzir suas contas de energia com energia eólica caseira e também fazer sua parte para reduzir o impacto ambiental.

Uma tendência importante que deve se consolidar nos próximos anos é a de construção de prédios sustentáveis. O projeto inicial pode exigir uma quantidade maior de recursos, devido a tecnologias e materiais usados na construção, mas esse custo é compensado ao longo do tempo pela economia de recursos essenciais para a humanidade, como a energia elétrica e a água. Além da economia, esses prédios também passam a produzir parte da energia que consomem, através de energia solar e eólica.




Bahrain World Trade Center, as turbinas geram cerca de 225 kW máximos com
ventos entre 15 e 20 m/s, totalizando 675 kW de energia eólica.

Na Europa e no Estados Unidos já são vendidos geradores de energia eólica para uso residencial, e muitas vezes o governo oferece algum tipo de incentivo

No Brasil, apesar de pequena, a produção residencial vem aumentando. Um prédio no Rio de Janeiro, na Barra da Tijuca, instalou um aparelho de R$ 25 mil, que fez uma grande diferença na conta de luz. Florianópolis vai receber o primeiro condomínio residencial do país a produzir energia elétrica utilizando a força do vento, com duas turbinas de vento capazes de gerar cerca de 5 kW cada. E o prédio da Câmara Municipal de São José, cidade localizada na região metropolitana de Florianópolis, instalou um aerogerador de R$ 26 mil. O equipamento pode produzir mais de 500 kWh de energia “limpa” por mês mesmo com rajadas de vento consideradas muito fracas para a região, de 6,5 m/s.






Iron Tec Segue o site:
https://evolucaoenergiaeolica.wordpress.com/producao-caseira/





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