Bom, aqui temos um
projeto que já está sendo desenvolvido em várias empresas para deixar o
trabalho braçal mais eficiente e diminuir o número de acidentes nessa área.
O TecMundo esteve
presente no dia 27 de março na cidade de Betim, região metropolitana de Belo
Horizonte, em Minas Gerais, para realizar o Circuito FCA de Inovação e aprender
um pouco mais sobre a Indústria 4.0, que reúne tecnologias para automação e
trocas de dados, e faz uso de recursos como machine learning, computação em
nuvem e Internet das Coisas. A FCA (Fiat Chrysler Automóveis) foi formada em
2014 com a fusão das duas montadoras e ainda é dona de grandes marcas como Alfa
Romeo, Dodge, Jeep, Lancia e Maserati.
Um dos destaques de
nossa visita foi a oportunidade de testar um exoesqueleto simples que é usado
por alguns funcionários na linha de produção dos veículos da Fiat na fábrica em
Betim, a primeira da marca no país, em funcionamento desde 1976. O dispositivo
é de fabricação suíça e um dos oito já em uso na empresa. Para que sejam
aplicados em tarefas específicas, os exoesqueletos são o último recurso para
facilitar o trabalho do funcionário devido ao custo alto e a necessidade de
adaptação da pessoa ao aparelho. Fonte Tecmundo.
O exoesqueleto vem
complementar uma série de iniciativas para melhoria da condição ergonômica do
operador na linha de produção, como os ganchos giratórios, braço mecânico,
partnes, talha, entre outros. No Polo Automotivo Fiat, dois exoesqueletos são
da marca Noone, de origem suíça, e funcionam como uma espécie de esqueleto
externo que sustenta o peso do operador enquanto ele se senta, acompanhando os
seus movimentos.
Extensão do corpo
O exoesqueleto é um
sistema biomecânico que suporta o peso, reduzindo o esforço muscular do
trabalhador no decorrer da jornada. Em situação de flexão, o peso do tronco não
estaria mais na musculatura do operador (tronco corresponde a 70% do peso total
do corpo), e sim totalmente suportado pelo dispositivo. Em pouquíssimo tempo, a
sensação de que o exoesqueleto é de fato uma extensão do seu corpo realmente
surge e nos acostumamos rapidamente com a praticidade de nos sentarmos a
qualquer momento usando apenas o dispositivo e nossas próprias pernas.
Chamados de Biski e Triski, os veículos fizeram sua estreia
no AIM Expo, salão de motos realizado nos Estados Unidos.
Com duas rodas, a moto Biski possui motor de 2 cilindros com
55 cavalos de potência para um peso de 228 kg. Sua velocidade máxima é de 128 km/h na terra e 60 km/h na água.
De acordo com a empresa, o veículo leva apenas 3 segundos para se estabilizar
na água e são 5 segundos o tempo de conversão, no qual as rodas são recolhidas
e o Biski vira uma verdadeira moto aquática.
Que é apaixonado por ficção filmes de James Bond, realidade
de outro mundo já pode se acostumar com essa possibilidade, motos que são
terrestres e aquáticas,
Para a divulgação, a fabricante fez um vídeo promocional
mostrando o Biski se deslocando em um lago. Fonte: g1.globo
Amphicar de 1961
atravessa canal de Veneza com a ponte Rialto ao fundo (Foto: Michele
Crosera/Reuters)
Um modelo do Amphicar
fabricado em 1961 vem fazendo sucesso entre os turistas que visitam Veneza, na
Itália. O carro de passageiros que anda sobre as águas dos canais venezianos
pertence ao clube de colecionadores do modelo com sede em Berlim, na
Alemanha, onde o Amphicar foi produzido nos anos 60.
No total foram
produzidos 3.878 unidades do carro anfíbio entrre 1961 e 1968, dos quais
mais de 3 mil foram exportados para os Estados Unidos. Foi o primeiro e único
carro que anda na água a ser produzido em série para o uso civil. Ele usava um
motor quatro cilindros britânico da marca Triumph Herald de 43 cavalos.
O Amphicar poderia
atingir a velocidade de 112 km/h na terra e 11 km/h na água onde as rodas
dianteiras agiam como lemes enquanto que duas hélices de nylon davam impulso ao
veículo. Em 1968, o governo dos Estados Unidos, país responsável por 90%
do mercado do carro anfíbio, mudou a regulamentação dos automóveis, o que
acabou provocando o fim da produção do Amphicar. Fonte: http://g1.globo.com
Com tantas enchentes pelo mundo, então porque não ir por esse caminho? O que estão esperando para o povo ter acesso a esse tipo de carro?? Foi fabricado em 1961 e então???
O "jetman"
ou "homem-pássaro" protagonizou sua mais nova aventura no belo
cenário do Monte Fuji durante a semana.
O
aventureiro suíço Yves Rossy, de 57 anos, usou o seu traje especial, movido a
quatro motores de propulsão a jato, para voar em torno da mais alta montanha
japonesa, com 3.776 metros, a mais de 300 km/h.
O feito aconteceu
para celebrar a inclusão do Monte Fuji na lista de patrimônios mundiais da
humanidade, em junho deste ano. "Me senti uma formiga ao lado da
montanha" declarou o Jetman.
O voo de Rossy
começou após ele pular de um helicóptero com suas asas de fibra de carbono. Ele
voou em torno da montanha nove vezes durante a semana.
Além de voar o Monte
Fuji, o suíço já se aventurou pelo Grand Canyon (oeste dos Estados Unidos),
Canal da Mancha entre a Inglaterra e a França, e também no Rio de Janeiro (as
fotos do Brasil estão em destaque no seu website).
A direção das asas é
controlada com movimentos do corpo, e a velocidade dos jatos tem comando
manual. Inventor e engenheiro, Rossy sempre quis voar como um pássaro.
O desenvolvimento das
asas atuais começou em 2004.
O primeiro voo com os
quatro motores a jato foi realizado em 2005 e durou 5.40 minutos.
Desde então, Rossy
trabalha para aprimorar suas asas. Seu próximo objetivo é construir asas que
possam decolar do chão e permitir mais liberdade para acrobacias. Fonte: http://voarnews.blogspot.com
Isso sim é uma tecnologia imagina todos usando essa meio de transporte aéreo? Bom o problema são os acidentes, assaltos e ataques aéreos rs.
A empresa norte-americana, Locheed Martin, há muito trabalha
na criação de um exoesqueleto para os soldados do Exército dos EUA a fim de
aumentar suas capacidades físicas no campo de batalha. Segundo um estudo do
laboratório de Neuromecânica da Universidade de Michigan, o equipamento reduz o
esforço envidado no terreno inclinado.
O maior medo de Israel: uma corrida armamentista
desencadeada pelos EUA
O exoesqueleto, batizado de Fortis, permite aos soldados
transportar uma carga de 18 quilos por um terreno inclinado de 15 graus sem
aplicar tanta tensão em suas pernas e sem perder tanta energia.
O Fortis é anexado aos joelhos, ajudando a levantar objetos
pesados e subir regiões íngremes. Seu software é a chave do sucesso, tecnologia
B-Temia Dermoskeleton, capaz de adivinhar os movimentos que pretende realizar o
portador e sincronizá-los com os seus. Fonte: sputniknews.com
Apesar de o
exoesqueleto pesar 12 kg, a Lockheed Martin assegura que a carga é distribuída
tão perfeitamente que o soldado quase não a sente. A empresa também sublinha
que os militares que trabalham com Fortis desempenham pelo menos o dobro e até
27 vezes melhor do que sem o acessório.
Um exoesqueleto energizado, também conhecido como armadura
elétrica, exoframe ou exosuit (exoterno), é uma máquina móvel
que consiste principalmente de uma armação externa (similar ao exoesqueleto de
um inseto) utilizada por uma pessoa (ou por outro animal, dependendo do
formato), e conta ainda com um sistema de motores, que
proporcionam energia para, ao menos, o movimento dos membros.
A principal função um exoesqueleto energizado é o de
aumentar a força, velocidade e resistência do usuário. Eles são
geralmente projetados para uso militar, para auxiliar soldados a carregar
cargas pesadas. Em áreas civis, entre diversas aplicações dos exoesqueletos
podem ser utilizados por bombeiros e trabalhadores que desenvolvem
atividades em ambiente de risco. . O campo médico é outra área
primordial para a tecnologia dos exoesqueletos; onde um dos exemplos
é a possibilidade de enfermeiras moverem pacientes pesados.
Protótipos funcionais de exoesqueletos, incluindo o
XOS pela Sarcos e pela HULC pela L. Martin (ambos destinados ao
uso militar), foram construídos mas ainda não implementados em campo. A Cyberdine,
criadora do HAL 5, dedica seu exosuit para usos médicos.
Vários problema ainda aguardam solução, talvez o maior seja
a criação de um amplo e compacto suprimento energético (bateria), que possa
permitir ao exoesqueleto operar por um longo período sem que haja a necessidade
de ser plugado a uma fonte de energia externa.
Um mecha ( ficição científica ) difere dos
exoesqueletos dos dias atuais, pois são muito mais largos corpos humano, além
de não aumentar a força direta dos membros. Ao invés de ocupar uma cabine de
controle, o operador permanece dentro de uma pequena porção do sistema. Para
controlar a armação, é necessário utilizar uma interface háptico.
O primeiro dispositivo similar a um exoesqueleto foi um
conjunto para auxiliar a andar, pular e correr; tendo sido desenvolvido em 1890
pelo russo Nicholas Yagin. O aparato empregava mochilas de gás comprimido
(ver armazenamento de energia em ar comprimido) para armazenar
energia, utilizada para apoiar os movimentos, embora a energia humana fosse
necessária
Em 1917, Leslie C. Kelley, inventor dos EUA,
desenvolveu um dispositivo que ele mesmo nomeou de pedomotor, o qual operava
com energia do vapor, sendo constituído de ligamentos artificiais em
paralelo com os movimentos do usuário. Graças ao pedomotor, a energia poderia
ser gerada de forma independente ao usuário.
O primeiro exoesqueleto verdadeiro, no sentido de ser uma
máquina móvel integrada aos movimentos humanos, foi co-desenvolvido
pela General Electric e pelas Forças Armadas dos Estados Unidos,
na década de 1960. O traje foi chamado Hardiman, e fazia com que levantar
110 kg desse a impressão de estar de levantando 4.5 kg. Alimentado
por energia hidraúlica e eletricidade, o hardiman possibilitava
ao usuário um aumento de 25 vezes a sua força normal, ou seja, levantar
25 kg tão facilmente quanto se faz com 1 kg. Uma característica
conhecida por force feedback, proporcionou ao usuário a sensação da força e dos
objetos que estavam sendo manipulados. Enquanto a ideia geral soava promissora,
o projeto tinha grandes limitações. O peso de 680 kg o tornava
impraticável. Outra característica interessante é a adoção do sistema
master/slave (mestre/escravo), onde o operador fica no traje mestre, que por
sua vez fica dentro do traje escravo, sendo esse último desenvolvido para responder
às ações e comandos do mestre e tomar conta de levar a carga. O seu tipo
estrutural, multicamada física, funciona a um ritmo mais lento que o de apenas
uma camada física. Quando se trata de aprimoramento físico, o tempo de resposta
é uma variável fundamental. Sua lenta velocidade de caminhada, 0,85 m/s,
limitando ainda mais sua praticidade. Qualquer tentativa de usar o hardiman
resultou em um movimento violento fora de controle. Apesar de poder levantar
até 340 kg, pesava 3/4 (três quartos de tonelada), duas vezes mais do que
sua capacidade de carregamento. Sem colocar todos os componentes para trabalhar
em sincronia, os usos do Hardiman sofriam série limitações. Fonte: wikipedia
Exoesqueleto em desenvolvimento pela DARPA
O Laboratório Nacional de Los Alamos trabalharam
em um projeto de exoesqueleto na década de 1980.
O que acontece é simples de se entender, mais tecnologia criada para criar mais guerras e destruição, para o poder, assim os EUA cria, assim a Rússia cria, assim a China, Coreia, Israel, Inglaterra e etc e etc, tudo pelo poder, mais guerras, não precisamos de tanta tecnologia bélica e sim TECNOLOGIA que fará o meio de vida SUSTENTÁVEL sem abalar o PLANETA que morre a cada dia, tecnologia desnecessária.
A impressão em 3D é uma das maiores invenções das últimas
décadas. A Impressão 3D surgiu em 1984, a primeira
impressão 3D funcionando a pleno vapor foi invetada por Chuck Hull, um
norte-americano do estado da Califórnia, em 1984, utilizando a estereolitografia,
tecnologia precursora da impressão 3D. Hull já havia desenvolvido um ano antes
a tecnologia do que viria a ser a máquina, quando ela tinha duas funções
principais, sendo uma delas a criação de lâmpadas para solidificação de
resinas, primeiro objeto criado pela ferramenta.
Nos últimos anos, alto preço e dificuldade de manuseio
afastavam os interessados, mas isso está mudando. Com alguns dos últimos
modelos, criar o produto que você quiser é apenas uma questão de gerar (ou
baixar) um modelo de design virtual; modificá-lo, se for preciso, para adequar
o objeto ao seu gosto, e então enviar o arquivo para ser impresso.
Pessoas motivadas a solucionar pequenos problemas do
cotidiano estão usando a tecnologia de impressão 3D e transformando
completamente a vida das pessoas e até salvando vidas. Você vai conhecer agora
as mais impressionantes criações feitas em uma impressora 3D. Fonte: fatosdesconhecidos
Instrumentos musicais
Lentes para câmeras
fotográficas
Fones de ouvido
Alimentos
Automóveis
Automóveis
Ferramentas
Avanços na medicina
Outras impressoras 3D
O que é impressão 3D?
A impressão 3D, também conhecida como fabricação aditiva, é
o processo pelo qual objetos físicos são criados pela deposição de materiais em
camadas, com base em um modelo digital. Todos os processos de impressão 3D
requerem o trabalho conjunto de software, hardware e materiais.
A tecnologia de impressão 3D pode ser usada para criar tudo,
de protótipos e peças simples a produtos finais altamente técnicos, como peças
de avião (Inglês), construções sustentáveis, implantes médicos
que salvam vidas e até mesmo órgãos artificiais com o uso de camadas de
células humanas
O experimento em 2014 fez um carro popular andar mais de
1000 km com menos de 1 litro de água. Porém a legislação brasileira não
permite a comercialização do kit alegando falta de segurança e risco de
explosão.Roberto de Souza, o inventor, explica como funciona o motor movido ao
hidrogênio da água. Fonte: ambientelegal.
Uma impressora 3D é uma máquina totalmente diferente das que
temos em casa ou no escritório e que imprimem em papel — como as impressoras
matriciais, a laser ou com jatos de tinta. A impressão 3D é uma tecnologia
inovadora e que permite criar um objeto físico com rapidez e
precisão a partir de um modelo digital no computador.
Criado esse modelo tridimensional, basta enviá-lo ao
software da impressora 3D, definindo dimensões e detalhes de texturas. O desenho
em 3D desse objeto será fatiado em várias camadas de impressão e
produzido uma a uma até que se forme por completo. Em geral, as
impressoras 3D trabalham como um injetor de matéria quente (um filamento
plástico) ou emissão de luzes sobre um material moldável. As aplicações
mais comuns são fusão a laser, fundição a vácuo e moldagem por injeção
Tecnologia de fabricação aditiva
As impressoras 3D imprimem, ou melhor, materializam objetos
em três dimensões. Criam formas a partir de um modelo — feito em softwares de
CAD (Computer Aided Design) como AutoCAD ou Sketchup. Conhecida também como
prototipagem rápida, essa tecnologia revolucionou a indústria. Antes dela, para
se produzir um protótipo, era preciso modelar uma peça manualmente para então
criar uma matriz de produção.
Na prática, a impressão 3D é uma forma de tecnologia de
fabricação aditiva em que um modelo tridimensional de um objeto é criado por
sucessivas camadas de material sobrepostas, ordenadas de acordo com a
programação de um software de impressão.
Quando surgiram as impressoras 3D?
A tecnologia não é exatamente uma novidade e foi
desenvolvida na década de 80 para atender a demanda de prototipagem rápida.
Hoje as impressoras 3D se tornaram até certo ponto populares e você pode criar
qualquer coisa que puder desenhar em 3D.
Chuck Hull, um engenheiro da Califórnia, é apontado como
o pai da impressão 3D. Em 1984, utilizando a estereolitografia, criou o
que viria a ser a sua primeira versão. Basicamente, trata-se de uma impressora
a laser de alta precisão para endurecer resinas sensíveis a luz. Técnicas
usadas na indústria, longe do usuário doméstico.
Depois de patentear a invenção em 1986, Hull montou a
fabricante de impressoras 3D Systems — ainda hoje referência no
setor. Seu primeiro produto comercial foi lançado em 1988 e tornou-se um
sucesso entre os fabricantes de automóveis, do setor aeroespacial e também
entre as empresas que projetam equipamentos médicos.
Tipos de impressora 3D
Muitas pessoas aperfeiçoaram a proposta e deram origem a
diferentes tipos de impressoras 3D, que usam outras tecnologias, para a
indústria e uso doméstico.
Extrusão – FDM (Fused Deposition Modeling) – É o método mais
comum. Funciona a partir de um extrusor que libera camadas de um material
plástico aquecido/derretido como ABS, PLA e PETG. É barata e muito popular.
Estereolitografia – SLA – Basicamente, é uma impressora a
laser de precisão que endurece um tipo de resina que é sensível a luz. Geram
objetos físicos que precisam de algum acabamento.
Por Luz – O termo DLP (de direct light processing),
“impressão direta por luz” é um tipo de impressora similar às
estereolitográficas. Usa uma fonte (que não é laser) de luz para enrijecer
material.
Síntese a laser – Essas usam uma cabeça de impressão a laser
para enrijecer material de impressão em pó, numa câmera vedada (vácuo) com
temperatura alta e constante para garantir perfeição.
Sintetização Seletiva – SLS – As impressoras do tipo
Selective Laser Sintering (SLS) usam lasers muito potentes para criar formas em
materiais de vidro, cerâmica, nylon e metais com alto consumo de energia.
Outros tipos de tecnologia de impressão 3D aparecem a todo
momento. A maioria, entretanto, ainda é muito experimental mas já podem imprimir
até tecido humano. Fonte Tecbloc
A energia solar vem crescendo e trazendo variadas formas de
uso, seja qual for o tamanho dos painéis solares, o projeto ou o local, essa
fonte de energia sustentável não decepciona e a geração de energia solar está
em ascensão pelo mundo inteiro. Considerada uma fonte de energia inteligente, a
energia solar está sendo explorada e descoberta como a energia do futuro.
Por esse e outros fatores, as Equipes do Ministério da
Integração Nacional e do Instituto Interamericano de Cooperação para a
Agricultura (IICA), está realizando uma série de estudos para viabilizar o uso
da energia solar e de outras energias renováveis no Projeto de Integração do
Rio São Francisco.
O principal objetivo ao escolher energias renováveis é
diminuir o consumo de energia elétrica do sistema, que, atualmente, representa
cerca de 80% dos custos da operação do empreendimento. Além disso, as energias
renováveis são menos poluentes. O estudo envolve uma série de fatores, como,
por exemplo, custos de investimento, hidrografia e clima.
Um dos benefícios da energia solar que chamou
atenção entre tantos foi que: com a ausência de luz solar, o crescimento de
algas é reduzido, ajudando também a diminuir o gasto com manutenção e
aumentando a vida útil dos equipamentos. As estimativas do estudo mostraram que
painéis solares de um megawatt podem economizar nove milhões de litros de água
anualmente.
A equipe responsável pelo projeto anda estudando a geração
de energia solar por meio de uma plataforma solar flutuante. Muitos locais do
mundo já possuem essa tecnologia. Instalada as placas solares flutuantes, a
evaporação diminui, pois o equipamento montado nos canais bloqueia a radiação
solar.
A Companhia Hidrelétrica do São Francisco terá um
investimento de R$ 56 milhões. O projeto desenvolvido é pioneiro e promete ser
referência em geração de energia solar com painéis solares flutuantes. Até
dezembro, a usina solar flutuante deve entrar em operação. Mais quatro plantas
serão instaladas no ano que vem, ao todo serão cinco sistemas capazes de
produzir 5 MWp, energia suficiente para abastecer, aproximadamente, cinco mil
residências.
A energia solar captada através de placas solares já vem
sendo usada por mais de 40 mil brasileiros. Esta nova forma de produção de
energia, com painéis solares flutuantes instalados em lagos de usinas hidrelétricas,
está sendo testada e promete ser um sucesso! As tecnologias voltadas para
energia solar estão sendo a melhor alternativa para unir inovação,
sustentabilidade e economia.
O grande potencial de incidência solar em nosso país deve
ser aproveitado de todas as maneiras que forem possíveis, pois existem muitas
formas de aplicar e utilizar a energia solar fotovoltaica. Através de uma
pesquisa foi revelado que painéis solares flutuantes produzem até 14% mais
energia. Conheça a usina solar flutuante do Brasil já em operação.
Para você que ficou interessado em gerar sua própria
energia, através do raio solar, saiba mais sobre o financiamento para
energia solar e adquira sua placa solar. Nós, do Portal Solar,
contamos com o maior banco de dados de empresas qualificadas no país que
trabalham com energia solar fotovoltaica.
Fonte: Portal Solar
Não tem como segurar o futuro, esperamos que o consumo seja barato para a pupulação.
Em Tóquio o diretor-presidente da SoftBank Group Corp,
Masayoshi Son, anunciou um projeto de energia solar fotovoltaica de
US $ 200 bilhões na Arábia Saudita, que promete ser o maior já realizado. O
projeto está em cooperação com o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, sócio
do SoftBank. A expectativa é que o projeto gere 100 mil postos de trabalho.
Os sauditas junto a SoftBank estão avançando no
desenvolvimento de energia solar que deverá ter centenas de gigawatts
instalados até 2030. Masayoshi Son, fundador da SoftBank e o príncipe saudita,
Mohammed Bin Salman, apresentaram o plano e afirmaram que esta ação é um grande
passo na história da humanidade. Mesmo sendo arriscado é uma atitude corajosa e
eles esperam ter sucesso!
O projeto será implantado no deserto da Arábia e poderá ser
cerca de 100 vezes maior que qualquer outra fazenda de energia solar do
planeta, além de, gerar mais do que o dobro do que toda a indústria mundial de
fotovoltaica gerou no ano passado.
Segundo informações da Reuters, o
investimento de US$ 200 bilhões será para painéis solares, baterias de
armazenamento, e para a própria construção de uma fábrica de painel
solar na Arábia Saudita. A fase inicial do projeto será de 7,2 gigawatts e
seu custo é de US$ 5 bilhões.
A iniciativa da SoftBank irá mudar o cenário de geração de
energia limpa na Arábia Saudita! Atualmente o país tem projetos de energia
solar fotovoltaica apenas em pequena escala em operação. Segundo a
Reuters, geograficamente será vantajoso, pois a Arábia é um país muito
ensolarado, com alta incidência solar!
Assim que for concluído, o projeto irá triplicar a
capacidade de geração de energia da Arábia Saudita, que em 2016 era de 77
gigawatts. Além de reduzir a dependência da Arábia Saudita do petróleo, o país
que é o maior exportador de petróleo no mundo, agora quer progredir de
combustíveis fósseis para energia renovável.
Até o final do ano, a Arábia Saudita planeja investir cerca
de US$7 bilhões no desenvolvimento de sete usinas solares e grandes fazendas
eólicas. O país espera que os meios renováveis, que agora representam uma
quantidade pequena da energia utilizada, possam representar até 10% de sua
geração de força até o final de 2023.
Os painéis solares inicialmente
serão importados, até que o projeto conclua a construção da fábrica de montagem
de painéis.
Outra vantagem para o país é que os custos para instalar e
operar essa tecnologia, como a placa solar, diminuíram no mundo todo
nos últimos anos. Isso quer dizer que, mesmo em um país em que o petróleo é
abundante, as energias renováveis são alternativas baratas e limpas para
substituir os tradicionais combustíveis fósseis. Fonte: Portal Solar.
Um dos maiores produtores de petróleo do mundo, investe em energia solar, isso é bom sinal, talvez a Arabia Saudita já entenda que o futuro não dá para energia oriunda do petróleo e seus derivados.
Mais forte do que o aço e mais fino do que um fio de cabelo,
o grafeno pode substituir o silício e provocar mais uma revolução tecnológica
no planeta.
Um material superfino, flexível como plástico, excelente
condutor elétrico, mais forte do que o aço e com dezenas de potencialidades
ainda inexploradas. Estamos falando do grafeno , que é tido por
especialistas e pesquisadores como o “material do futuro” .
E, por incrível que
pareça, ele é feito da mesma matéria que a ponta de um lápis: o grafeno é
um cristal de carbonos derivado do grafite. Atualmente, centros de excelência
tecnológica ao redor do globo vêm testando sua aplicação em novos aparelhos
celulares ultrafinos e flexíveis, carros, aviões e redes de fibra ótica.
Cientistas já especulam, também, que o grafeno propiciará
avanços na internet, aumentando a velocidade de acesso à rede mundial de
computadores. Ele também pode vir a substituir o silício em chips de notebooks
e celulares, transformando-se assim na força motriz de mais uma revolução
tecnológica.
O que é grafeno?
O grafeno é, em síntese, uma camada superfina de grafite.
Sua peculiaridade é que ele se trata do primeiro material 2D do mundo: como
todos os materiais, possui largura e comprimento, mas sua espessura é de um
único átomo.
Por isso, o grafeno é o material mais fino que se pode
conceber: para se ter uma ideia, ele é um milhão de vezes mais fino do que um
fio de cabelo humano.
Embora aparentemente frágil, o grafeno é, contudo, 200 vezes
mais forte que o aço. Extremamente denso, embora leve, o grafeno é também
maleável. Por isso, cogita-se que ele possa vir a ser usado na telefonia
celular, criando telas flexíveis e superfinas.
O grafeno é, também, transparente e impermeável – outra das
vantagens frente a outros materiais usados na eletrônica que são sensíveis à
água, por exemplo.
Por fim, o grafeno é um ótimo condutor de calor e
eletricidade. Daí suas potencialidades em fibras óticas e na composição de
motores e geradores de energia.
Do que é feito?
É um material derivado do grafite, uma forma comum do
carbono. Uma lâmina de grafeno trata-se de uma treliça formada por átomos de
carbono ligados de forma hexagonal, todos num único plano, como na imagem
abaixo:
Em que países existe?
Atualmente, existem no mundo mais de 100 empresas buscando
desenvolver as potencialidades do grafeno.
A própria União Europeia, em 2013, criou um programa de
fomento à pesquisa do material, o “Graphene Flagship”. Orçado em mais de €
1 bilhão, a iniciativa reuni cientistas de 23 países diferentes.
Entre estes países, a Inglaterra é tida como centro de
excelência na pesquisa do derivado do carbono.
Andre K. Geim e Konstantin S. Novoselov, vencedores do Nobel
de Física de 2010, sendo os primeiros a produzir grafeno em laboratório,
lecionam na Universidade de Manchester, que é conhecida pela comunidade
científica com o “lar do grafeno”.
Entre outras utilidades, os dois pesquisam o uso do material
na filtragem de água, em tintas anticorrosivas e diversas aplicações
medicinais.
Mas não só no velho continente cientistas voltam sua atenção
para o novo material.
Em Israel, a empresa Graphene-Info já trabalha com a
possibilidade de substituir toda a tecnologia a base de silício por grafeno:
baterias, sensores, telas e monitores, apostam os cientistas, serão todos
feitos do composto de carbono no futuro.
Outra inovação proposta pelo grupo israelense é o uso do
grafeno em baterias de carros elétricos, que se recarregariam em um intervalo
de poucos minutos. Os projetos já estão em andamento.
No Brasil as pesquisas sobre o material também estão em
andamento.
A Universidade Presbiteriana Mackenzie, de São Paulo, criou
em 2013, um centro de pesquisas em grafeno, o MackGraphe, com um orçamento
inicial de US$ 20 milhões. O centro atua em parceria com o a Unidade de
Materiais Avançados 2D da Universidade Nacional de Cingapura.
Quando estará disponível para o consumidor?
Foi assim com o plástico e o silício: em um primeiro
momento, ficaram confinados aos laboratórios; em seguida, passaram a ser usados
em tecnologia militar e aeroespacial; e, só então, com a descoberta de técnicas
mais baratas de produção, chegaram ao consumidor comum. Esses processos levaram
cerca de 20 anos, e deve ser assim também com o grafeno.
Assim, os cientistas estimam que o material tornará mesmo
obsoletos os atuais circuitos de silício e os displays de celulares e
notebooks, tão frágeis e, se comparados ao grafeno, pouco práticos. Mas isso
ainda deve levar uma década ou mais.
Mas, quando acontecer, muita coisa vai mudar: os
computadores devem ficar até 10 vezes mais velozes, e será possível, por
exemplo, recarregar um celular em questão de poucos minutos.
Para tanto, os cientistas já estão pensando em formas de
baratear os custos de produção do grafeno , e bilhões de dólares em
pesquisas têm sido despendidos.
Um veículo inteiramente movido a ar é algo que normalmente
ocupa a tenra idade de cabeças particularmente inventivas — o tipo de projeção
normalmente acompanhada por coisas como “um dia”. Mas esse dia deve estar mais
próximo do que nos parecia há até pouco tempo. Dois engenheiros da PSA Peugeot
Citroën acreditam, de fato, no ideal infantil.
Ao utilizar duas tecnologias bem conhecidas da indústria — o
motor a gasolina e o sistema hidráulico —, Andrés Yarce e Karim Mokaddem
contornam o velho problema de projetos baseados no ar como combustível.
Trata-se da necessidade de energia para gerar energia, já que é preciso
comprimir o gás para que ele devolva algum trabalho. E o resultado pode ser
algo interessante tanto do ponto de vista econômico quanto do ecológico.
Até 80% de economia:
Para contornar a questão, o projeto Hybrid Air, coordenado
pelos dois, apareceu com um sistema relativamente simples mas bastante
eficiente. Conforme mostra o esquema acima, trata-se de um motor híbrido
formado por dois tanques de nitrogênio, uma bomba hidráulica e um motor
convencional movido a gasolina.
Dessa forma, embora não tenha concebido um bólido totalmente
movido a ar atmosférico, o projeto Hybrid Air garante ser capaz de reduzir o
consumo de combustíveis convencionais entre 60% e 80%, dependendo da utilização
do veículo.
Eis como a coisa funciona:
O carro híbrido utiliza nitrogênio comprimido, o qual é
armazenado em um tanque de alta pressão;
Uma bomba hidráulica e um pistão comprimem o nitrogênio para
dentro do acumulador — de forma que, quando o gás é liberado (através do
pressionamento do acelerador), a bomba acaba por funcionar em sentido reverso,
passando a atuar como um motor. A energia do fluido hidráulico em movimento
envia força para as rodas;
Uma vez que o fluido tenha passado pelo motor, ele escoa
para o acumulador com menos pressão, sendo reservado para utilização futura; e
Um motor movido a gasolina entra em ação em aclives ou
qualquer momento em que uma aceleração mais pronunciada se faz necessária. Entre
os modelos possíveis, encontram-se o I3 de 1.2L e 82 cavalos de potência (nos
subcompactos) e o I4 de 1.6L e 110 cavalos de potência (nos compactos).
Um híbrido com vantagens adicionais:
Durante uma utilização normal, o projeto da Peugeot Citroën
deve funcionar basicamente como um híbrido elétrico-gasolina. Entretanto, em
termos de produtivos, o Hybrid Car é tanto mais leve quanto mais barato,
trazendo ainda a vantagem de não precisar reservar um espaço generoso dentro da
estrutura para uma bateria de longa duração.
“O sistema foi desenvolvido para durar tanto quanto o
próprio carro”, explicou Yarce. “A única manutenção possível deve ser uma
recarga de ar.”
De qualquer forma, o resultado do protótipo fez tanto
sucesso que a PSA Peugeot Citroën decidiu colocar logo os veículos em
fabricação. De fato, o Hybrid Air deve aparecer como opção em todos os Citroën
e Peugeot subcompactos na Europa (e possivelmente em mercados internacionais)
em 2016. Embora nenhum preço tenha sido anunciado até o momento, foi dito que o
valor final deve ser praticamente o mesmo de outros híbridos movidos a
gasolina.
Fonte Tec mundo
Então previsto para chegar ao Brasil essa tecnologia em 2016, estamos em 2018 e essa tecnologia não chegou, por que não chegou?
Uma invenção dessa poderia revolucionar a maneira como
usamos nossos carros. Ela veio da mente do mecânico Antônio Pedro Dariva, um
motor que funciona com ar comprimido. Ele não usa combustíveis e consegue se
auto-reabastecer! A uns 25 anos, Dariva teve a idéia de usar o ar comprimido
para mover os pistões de um motor. “O motor a combustão funciona por causa do
aumento de pressão. Então eu pensei que se usasse outro produto para provocar
essa mudança de pressão, seria possivel fazer o mecanismo funcionar, sem jogar
mais poluição no ar e sem depender do petróleo”, conta o inventor.
Da idéia inicial até o primeiro protótipo, foram cinco anos.
A primeira patente foi obtida em 1994. Mas para chegar no nível atual de
eficiência, foi necessário investir tempo e quase todo o dinheiro que ganha
trabalhando na oficina mecânica da família, localizada em Vila Velha, região
metropolitana de Vitória.
Para aprimorar seu projeto, Dariva, que não tem formação
acadêmica, estudou o comportamento dos gases. O motor funciona com ar
atmosférico comprimido. Um cilindro, semelhante aos utilizados por mergulhadores,
é o “tanque de combustível“. Na verdade, segundo o inventor, o ar comprimido no
cilindro serve para dar a partida no motor, que tem a capacidade de devolver ao
cilindro 75% do ar consumido.
“Até aqui,
chegamos a uma eficiência de 70, 75%. Isso significa que o motor repõe o ar
comprimido enquanto funciona, aumentando a autonomia. No futuro, com a
utilização de materiais e tecnologias mais avançadas, acredito que vamos poder
aumentar isso”, explica Dariva.
Montagem
Todo as etapas do projeto, da concepção à fundição e
usinagem das peças, foram executadas pelo mecânico, com a ajuda de alguns
amigos. “Sem eles, eu não chegaria até aqui. Teve muita gente trabalhando de
graça, de noite, para me ajudar nisso”.
O princípio de funcionamento é aparentemente simples: depois
de acionado, o motor recolhe o ar do meio ambiente e o comprime em uma câmara,
onde a temperatura chega a aproximadamente 400ºC. Neste momento, o ar se
expande, liberando a energia necessária para mover os pistões e fazer o motor funcionar.
Nesse processo, o ar se resfria rapidamente e é expelido a
uma temperatura de 10 graus negativos. “Como o ar expelido é mais frio que o
ambiente, ele pode ser utilizado como refrigeração do carro e até no ar
condicionado. Isso ajuda a proteger a camada de ozônio. Além disso, o motor
capta ar quente e poluído e devolve ar frio e filtrado para a atmosfera”,
afirma o inventor.
Como não utiliza a queima de combustíveis para gerar
energia, o motor a ar comprimido é totalmente não poluente. O óleo lubrificante
também tem um rendimento superior, podendo durar até quatro anos, porque não se
contamina com resíduos da combustão.
Potência
Dariva já tem dois protótipos prontos, funcionando, que
foram apresentados na Feira Internacional de Econegócios e Tecnologias Limpas,
realizada no último fim de semana no município de Serra, região metropolitana
de Vitória. O primeiro é um motor de 2 cilindros, com potência de 30 HP a 3 mil
RPM. O segundo, um motor de 10 cilindros – sendo 8 ativos e 2 para
reabastecimento – com potência de 70 Hp a 4 mil RPM.
Ele afirma que um veículo com este motor, utilizando um
cilindro de 24 metros cúbicos, igual aos usados por veículos movidos a gás
natural (GNV), poderá rodar 350 Km sem reabastecer. “Como ainda não alcançamos
100% de eficiência, depois de um tempo o motor perde pressão e é preciso
recalibrar o cilindro”, explica.
Agora, o inventor capixaba sonha com a produção em série
desses motores. Para isso, ele criou um empresa, dedicada à captação de
recursos para o desenvolvimento de tecnologias ecológicas. “Com a ajuda de
investidores, será possível tornar esse sonho realidade”, afirma Dariva.
Infelizmente interesses ocultos bloqueiam essa invenção de se tornar acessível ao povo.
Mas com toda certeza ainda iremos ter acesso a essa tecnologia.
O Solar Impulse ("Impulso Solar", em inglês) saiu
do aeroporto de Payerne, na Suíça, em direção a Bruxelas, na Bélgica
No ano passado, a aeronave já bateu o recorde de maior tempo
de voo obtido por um avião movido a energia solar, ficando no ar por 26 horas,
10 minutos e 19 segundos. O Solar Impulse, que tem capacidade para apenas um
tripulante, já realizou diversos voos dentro da Suíça - como entre os
aeroportos de Genebra e Zurique, por exemplo.
Os criadores fizeram testes de sua capacidade aérea, mas contam com o
desenvolvimento dessa aeronave que na visão deles em um futuro próximo, poderá
levar centenas de tripulantes, substituindo as aeronaves atuais.
"Pilotar uma aeronave como a Solar Impulse pelo espaço
aéreo europeu e pousar em um aeroporto internacional é um desafio incrível para
todos nós, e o sucesso disso depende do apoio das autoridades", diz o
piloto e co-criador do avião, Andre Borschberg. Em um prazo de até três anos, a
equipe do Solar Impulse planeja realizar voos transatlânticos e completar uma
volta ao mundo, sempre em missões tripuladas.
A aeronave aterrissou ao redor das 21h40 horas (16h40 do
horário de Brasília) no aeroporto de Bruxelas, em um voo que durou 13 horas.
Essa aeronave criada por Andre Borschberg tem como objetivo
ser a revolução do futuro a aviação moderna, pois a autonomia gerada pela
energia solar varrerá por completo o monopólio do combustível fóssil, assim
todos esperam que em futuro próximo só exista energia não poluente em toda o
planeta.
Alto, de porte atlético, André Borschberg diz tirar sua
força mental da ioga e da meditação, que pratica no jardim de sua casa, situada
junto ao idílico lago Lemán em Nyon, entre Genebra e Lausanne.
Também praticou durante o voo, transformando seu assento em
uma esteira de ioga, com posturas especialmente adaptadas por seu iogue
particular, Sanjeev Bhanot, a quem segue há uma década.
"O ioga é um grande apoio para o voo (...) afeta
positivamente meu humor e minha moral", afirmou em um tuíte na
quinta-feira, acompanhando-o de uma foto em postura relaxada.
Dois amigos e um desafio
Engenheiro, empresário, piloto de caça e de helicóptero...
Borschberg, homem aventureiro de múltiplas facetas, conseguiu escapar da morte
em duas ocasiões: de uma avalanche, há 15 anos, e de um acidente de helicóptero
em 2013.
Nascido em Zurique no dia 13 de dezembro de 1952, estudou em
Lausanne, na prestigiosa Escola Politécnica Federal, onde obteve seu título de
engenheiro em mecânica e termodinâmica.
Depois, completou sua formação com diplomas em administração
de empresas nos Estados Unidos e em Lausanne.
Piloto de caça no exército durante muitos anos, seu primeiro
trabalho na vida civil foi como consultor no gabinete McKinsey, onde ficou por
cinco anos antes de começar a empreender por conta própria.
Montou na época duas start-ups, e cofundou a companhia
Innovative Silicon, especializada em microprocessadores.
Com seu amigo, sócio e alter ego, o piloto e psiquiatra
suíço Bertrand Piccard, decidiu se lançar ao projeto Solar Impulse,
possivelmente a maior aventura de suas vidas.
Foi ele quem supervisionou a construção do avião solar e quem
realizou, em 7 de julho de 2010, o primeiro voo da história de 26 horas com a
primeira versão da revolucionária aeronave.
Em 2015, a dupla Piccard-Borschberg se lançou ao grande
desafio: dar a volta ao mundo com uma versão melhorada do primeiro avião, o
Solar Impulse 2.
Dotado de asas revestidas com mais de 17.000 células
fotovoltaicas, de uma envergadura de 72 metros próxima a de um Airbus A380, a
aeronave voa a uma velocidade compreendida entre 50 e 100 quilômetros por hora.
O Solar Impulse 2 havia decolado em 9 de março de Abu Dabi
para dar uma volta ao mundo de 35.000 quilômetros, uma aventura destinada a
promover o uso das energias renováveis, em particular a energia solar.