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sexta-feira, 15 de novembro de 2019

A inteligência artificial não é muito inteligente, o que fazer para torna-la realmente inteligente


Estupidez automatizada


Apesar das muitas preocupações com a inteligência artificial e seu crescente papel na sociedade, o fato é que a geração atual de programas de inteligência artificial não é nem um pouco inteligente.

Existem basicamente dois tipos de aprendizado de máquina: as redes neurais profundas, as responsáveis pelo famoso "aprendizado profundo", e as redes de aprendizado por reforço. Ambos são baseados no treinamento do sistema, usando quantidades enormes de dados, para executar uma tarefa específica, por exemplo tomar uma decisão, nota-se que sem a ajuda humana futuros robôs não serão tão inteligentes.

Durante o treinamento, o resultado desejado é fornecido juntamente com a tarefa. Com o tempo, o programa aprende a resolver a tarefa com precisão cada vez mais rápida, embora ninguém entenda exatamente como o programa funciona - é a chamada "caixa preta" da inteligência artificial.

"O problema com esses processos de aprendizado de máquina é que eles são basicamente completamente burros," comenta o professor Laurenz Wiskott, da Universidade Ruhr, na Alemanha. "As técnicas subjacentes datam da década de 1980. A única razão para o sucesso atual é que hoje temos mais capacidade de computação e mais dados à nossa disposição".

Mas a equipe do professor Wiskott é uma das que estão tentando eliminar a estupidez da inteligência artificial e torná-la realmente esperta.


Inteligência artificial não supervisionada

Hoje, a inteligência artificial pode ser superior aos humanos especificamente na única tarefa para a qual cada programa foi treinado - ela não consegue generalizar ou transferir seu conhecimento nem mesmo para tarefas similares.

"O que queremos saber é: como podemos evitar todo esse treinamento absurdo e longo? E acima de tudo: como podemos tornar o aprendizado de máquina mais flexível?" disse Wiskott.

A estratégia consiste em ajudar as máquinas a descobrir estruturas nos dados de forma autônoma. As tarefas podem incluir, por exemplo, a formação de categorias ou a detecção de alterações graduais em vídeos. A ideia é que esse aprendizado não supervisionado permita que os computadores explorem o mundo autonomamente e realizem tarefas para as quais não foram treinados em detalhes.

"Uma tarefa pode ser, por exemplo, formar agrupamentos," explica Wiskott. Para isso, o computador é instruído a agrupar dados semelhantes, em busca, por exemplo, de um rosto em uma foto. Transformando os píxeis em pontos em um espaço tridimensional, isso significa agrupar pontos cujas coordenadas estão próximas umas das outras. Se a distância entre as coordenadas for maior, elas serão alocadas para diferentes grupos. Isso dispensa a enormidade de fotos e suas descrições, como é usado hoje.

Esse método oferece mais flexibilidade porque essa formação de aglomerados é aplicável não apenas a fotos de pessoas, mas também a carros, plantas, casas ou outros objetos.


Princípio da lentidão

Outra abordagem adotada pela equipe é o princípio da lentidão. Neste caso, não são as fotos que constituem o sinal de entrada, mas imagens em movimento: Se todas as características que mudam muito lentamente são extraídas de um vídeo, surgem estruturas que ajudam a construir uma representação abstrata do ambiente. "Aqui, também, o objetivo é pré-estruturar os dados de entrada," destaca Wiskott.

Eventualmente, os pesquisadores combinam as duas abordagens de maneira modular com os métodos de aprendizado supervisionado, a fim de criar aplicativos mais flexíveis e, no entanto, muito mais precisos.

"Maior flexibilidade naturalmente resulta em perda de desempenho," admite o pesquisador. "Mas, a longo prazo, a flexibilidade é indispensável se quisermos desenvolver robôs capazes de lidar com situações novas." 


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quarta-feira, 6 de novembro de 2019

O Teletransporte um fenômeno que pode ser uma nova forma de abdução

O fenômeno de teletransporte pode ser uma nova forma de abdução

Vejamos o espantoso relato da experiência vivida por Asunción Sarmiento em meados de junho de 1990, na Espanha: “Levei as crianças ao colégio e, ao voltar, na curva de La Garita, vi uma névoa muito espessa na frente do carro. Foi algo tão imprevisível que não deu tempo de frear, e acabei penetrando nela em cheio. Não me lembro de mais nada, até que apareci em Caldera de Los Marteles e notei que o automóvel estava estacionado metade na estrada e metade fora dela”. Ela descreveu a este autor uma sequência de acontecimentos que superam o inimaginável. Então com 33 anos, a mulher de olhos vivos relatou um dos mais espetaculares casos de teletransporte de que se tem notícia nos últimos anos.


Poderíamos até duvidar da honestidade, da sanidade mental ou senso de realidade de Asunción, se já não tivéssemos encontrado várias outras testemunhas, em diferentes pontos do mundo, que relataram praticamente o mesmo tipo de acontecimento. No Caso de La Garita, como ficou conhecido, a protagonista conduzia um veículo Renault 5 pela Rodovia do Sul das Ilhas Canárias, já saindo da capital, Las Palmas. Na altura do desvio de La Garita, Asunción parou em um posto de gasolina da estrada principal da cidade para abastecer o carro. Em seguida, topou com aquela névoa densa, em um local onde nunca algo do tipo havia sido visto. De repente, sentiu como se alguém golpeasse a janela do veículo e, logo em seguida, se viu entre a estrada e a relva — pensou que tivesse sofrido um acidente, mas não soube explicar como fora parar em Caldera de Los Marteles, a tantos quilômetros de distância.

Tentar chegar em casa

Outro detalhe que intrigou a protagonista dessa experiência — e os pesquisadores — é o fato de que, quando entrou na névoa, tinha menos de um quarto de tanque de combustível no carro, recém-abastecido. Mas ao reaparecer, muitos quilômetros adiante, o veículo contava com mais de meio tanque. Ao recuperar os sentidos, sua primeira atitude foi tentar chegar em casa, e somente lá Asunción se acalmou. Mais tarde, já refeita, ela foi aos três postos de combustível existentes entre La Garita e La Caldera de Los Marteles para perguntar aos frentistas se porventura se recordavam dela ou a tinham visto abastecer — mas ninguém soube dizer se Asunción estivera naquela estrada. O que mais a preocupou foi que, além de tudo, não havia gastado nem um pouco do dinheiro que levava consigo no bolso. Como pôde abastecer seu veículo?


Quatro meses depois do fato, na madrugada de 14 de outubro, duas jovens viveram uma experiência semelhante quando percorriam de carro a estrada N-340, entre Terragona e Valência, na Espanha. Em determinado momento, próximo da Central Nuclear de Vandellós, a motorista caiu em um estranho estado de torpor. Suas pálpebras foram ficando cada vez mais pesadas, até que perdeu o controle do veículo. Quando conseguiu abrir os olhos novamente, ambas estavam saindo de uma fraca neblina próximo de uma ponte que cruza o Rio Ebro, na mesma estrada. Simplesmente, mais de 30 km foram percorridos aparentemente em uma fração de segundo. A acompanhante foi afetada de igual modo nesse inusitado acontecimento e também não se recorda de nada.

Decorridas três semanas do fato, a motorista, Ana Charo — que ainda estava perturbada com a experiência —, não se opôs a relatar o acontecimento em uma entrevista: “Não sei o que aconteceu, mas o certo é que ninguém pode dirigir por tantos quilômetros em estado sonambúlico. Ademais, naquela noite chegamos à Valência uma hora depois do habitual. Há que se considerar também que íamos praticamente sozinhas pela estrada”. O que teria ocorrido a Ana e à sua acompanhante? 
Fonte: Revista UFO


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Jogo Code Vein PC - 2019

J o g o  C o d e  V e i n  P C - 2019


J o g o  C o d e  V e i n  P C - 2019

Sinopse:   Diante da morte certa, nos erguemos. Monte sua equipe e embarque numa jornada aos confins do inferno para revelar o seu passado e escapar desse pesadelo vivo em CODE VEIN.

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C l i q u e  p a r a  b a i x a r
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Músculos artificiais: Avanços bem complicado



Músculos artificiais enrolados


Não é totalmente incomum que desenvolvimentos em algumas áreas venham em bateladas.
É o que aconteceu agora com o campo dos músculos artificiais: Nada menos do que três avanços independentes foram apresentados ao mesmo tempo, publicados no mesmo dia.

E esta não foi a única coincidência: Embora tecnicamente bem diferentes, os três grupos demonstraram novos designs de músculos artificiais envolvendo torcer e enrolar as fibras para dar-lhes maior força e resistência. Isso não é tão complexo visto que já existe um estudo para desenvolver robôs com movimento de uma mosca, em uma questão de tempo isso tornará uma realidade.

Cada uma das três versões pode ser controlada de uma forma diferente: via calor, eletricidade ou química.

Cada equipe sugere aplicações particulares para seus atuadores, que poderão encontrar usos em dispositivos médicos miniaturizados, microrrobôs e tecidos inteligentes que respondem a mudanças ambientais, entre outras.

Mehmet Kanik e colegas do MIT desenvolveram uma fibra de polímero de duas faces fabricada com uma técnica de desenho iterativo escalonável.

Os músculos artificiais são ativados pelo calor, podem elevar mais de 650 vezes o seu próprio peso e resistir a esticamentos de mais de 1.000%, mantendo-se resilientes após milhares de ciclos de uso


Jiuke Mu e seus colegas - incluindo a brasileira Mônica Jung de Andrade, da Universidade do Texas em Dallas - criaram um tipo de fibra na qual a energia é fornecida por um revestimento eletrotérmico feitos com materiais baratos, incluindo fios comerciais de nylon e bambu.

O poder contrátil dos músculos construídos a partir dessas fibras é 40 vezes maior do que a registrada pelos músculos humanos e nove vezes maior do que a capacidade do músculo eletroquímico de maior potência apresentado anteriormente.

Os músculos artificiais criados por Jinkai Yuan e seus colegas da Universidade de Bordeaux, na França, são autênticos micromotores de alta energia, compostos por fibras de nanocompósitos com memória de forma. Um conceito da robótica.

Esses materiais, já amplamente usados em músculos artificiais e materiais inteligentes, foram torcidos para armazenar mais energia, que pode ser liberada sob demanda após uma pequena mudança de temperatura.
Fonte: Revista Science


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No futuro haverá Birrobôs que são meio máquina e meio vivo, abre-se um caminho para máquinas vivas

Robôs meio biológicos

Dispositivos robóticos macios, acionados por tecido neuromuscular que disparam quando estimulados pela luz, mostraram que podemos estar mais perto de construir biorrobôs autônomos do que imaginávamos.

Em 2014, as equipes dos professores Taher Saif e Rashid Bashir, da Universidade de Illinois, nos EUA, inspiraram-se nos espermatozoides para desenvolver os primeiros biobots autopropulsores alimentados por células musculares cardíacas derivadas de ratos.

"Aquela geração de bots de cauda única utilizou tecido cardíaco que bate por si só, mas eles não podiam sentir o ambiente ou tomar decisões," ressalva Saif.

Por isso eles construíram uma nova geração de biorrobôs de cauda dupla, impulsionados por tecido muscular esquelético, tecido este estimulado por neurônios motores. Os neurônios têm propriedades optogenéticas, disparando quando controlados por luz.

"Nós usamos modelos computacionais [...] para determinar quais atributos físicos levariam à natação mais rápida e eficiente," disse Saif. "Por exemplo, analisamos variações no número de caudas e comprimentos de cauda para o design mais eficiente do nadador bio-híbrido".


Máquinas vivas

Agora que dominaram a técnica de controle do movimento usando os neurônios, a equipe pretende ir além e usar redes neurais com controle hierárquico, de forma a atingir movimentos mais complexos e, eventualmente, programáveis.


Saif afirma que ele e sua equipe vislumbram esse avanço levando ao desenvolvimento de sistemas sintéticos vivos e multicelulares com a capacidade de responder de maneira inteligente às informações ambientais, para aplicações em tecnologias de bioengenharia, medicina e materiais com capacidade de autocura.

No entanto, eles reconhecem que, assim como os organismos vivos, seus biorrobôs não poderão ser construídos da mesma forma que robôs mecatrônicos em uma linha de produção.

"Assim como os gêmeos não são verdadeiramente idênticos, duas máquinas projetadas para desempenhar a mesma função não serão as mesmas," comentou Saif. "Uma delas poderá se mover mais rápido ou curar-se de danos de maneira diferente da outra - um atributo exclusivo das máquinas vivas."

Em outras palavras, quando seu biorrobô nascer, será preciso esperar para ver qual a sua personalidade, e só então decidir se ele é adequado para desempenhar a função que você espera dele.

Fonte: Artigo: Neuromuscular actuation of biohybrid motile botsAutores: Onur Aydin, Xiaotian Zhang, Sittinon Nuethong, Gelson J. Pagan-Diaz, Rashid Bashir, Mattia Gazzola, M. Taher A. Saif


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'Stalkerware': o software usado para espionar seu parceiro na internet


Amy diz que tudo começou porque o marido dela parecia conhecer detalhes íntimos de suas amizades.

"Ele costumava soltar coisas quando conversávamos, como saber que a Sarah tinha um bebê. Coisas realmente privadas que ele não deveria saber."

"Quando eu perguntava como sabia dessas coisas, ele respondia que eu mesma tinha falado sobre isso e me acusava de 'louca'", conta ela.

Amy (nome fictício) também começou a se perguntar por que seu marido sempre sabia onde ela estava.
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"Às vezes, ele dizia que tinha me visto em um café com meus amigos e que estava passando ali por acaso. Comecei a questionar tudo e não confiar em ninguém, nem mesmo nos meus amigos."


Por meses, esse tipo de situação se tornou mais comum, transformando o que já era um casamento abusivo em um pesadelo que chegou a um final assustador depois de uma viagem de Halloween em família.

'Relatório diário'


"Saímos para visitar uma plantação de abóboras. Excepcionalmente, estávamos tendo um bom fim de semana, tudo estava indo bem. Nosso filho de 6 anos estava brincando no chão e estava bem feliz", lembra Amy.

"Meu marido me entregou o telefone dele para mostrar uma foto que tinha tirado na fazenda e, naquela fração de segundo, vi um alerta aparecer em sua tela. Dizia: 'O relatório diário sobre o Mac de Amy está pronto'."

"Senti um calafrio percorrer meu corpo e parei de respirar por um minuto. Tive que me desculpar e fingi que precisava ir ao banheiro. Tive de continuar ali pelo meu filho e fingir que não tinha visto nada."

"Assim que pude, fui à biblioteca para usar o computador e pesquisar sobre o spyware que ele poderia estar usando. Foi quando tudo fez sentido, após meses pensando que estava ficando louca."

O "stalkerware", também conhecido como spouseware, é um poderoso software de vigilância que geralmente é vendido livremente na internet.


Ele permite acessar todas as mensagens de um dispositivo alheio, registrar as atividades na tela, rastrear localizações de GPS e até usar a câmera para espionar o que uma pessoa faz.

De acordo com a empresa de segurança cibernética Kaspersky, o número de pessoas que descobriram esse tipo de software em seus dispositivos aumentou em pelo menos 35% em 2018.

Os pesquisadores da Kaspersky dizem que suas tecnologias de proteção detectaram o stalkerware em 37.532 dispositivos até o início de outubro de 2019.

E o principal pesquisador de segurança da empresa, David Emm, diz que esta é apenas a "ponta de um iceberg muito grande".

"A maioria das pessoas protege rotineiramente um laptop ou computador de mesa, mas muitas pessoas não protegem um dispositivo móvel", diz ele.

"Essas informações são provenientes das instalações do nosso produto de segurança (em smartphones)... e esse número nem chega perto do que seria o total".

As conclusões do Kaspersky indicam que a Rússia é o país com os mais altos níveis de atividade de stalkerware. Eles são se seguidos pela Índia, Brasil, Estados Unidos e Alemanha.


Como se proteger?

Outra empresa de segurança diz que existem medidas práticas que as pessoas podem adotar caso suspeitem que estejam sendo espionadas.

"É sempre aconselhável verificar quais aplicativos estão no seu telefone e executar uma busca por vírus quando necessário. Se houver um aplicativo no seu dispositivo que você não reconheça, vale a pena procurar informações na internet e removê-lo, se necessário", diz Jake Moore, da empresa Eset.

"Como regra geral, se você não estiver usando um aplicativo, exclua-o."

Depois que Amy percebeu que seu computador tinha sido afetado, ela desenvolveu uma grande desconfiança em relação a tecnologia, que só agora está superando.

Depois que Amy percebeu que seu computador tinha sido afetado, ela desenvolveu uma grande desconfiança em relação a tecnologia, que só agora está superando.

Especialistas dizem que essa é uma resposta psicológica comum a um trauma como esse.

Jessica é outra vítima do stalkerware. Seu ex-marido costumava espioná-la regularmente através do microfone do telefone e fazia jogos psicológicos ao repetir frases específicas que ela e seus amigos tinham usado em conversas privadas.

Já faz anos que ela deixou esse relacionamento, mas até hoje ela ainda deixa o telefone no carro quando vai ver seus amigos.

Impacto vitalício


Gemma Toynton, da organização britânica contra o abuso doméstico Safer Places, diz ter notado esse efeito a longo prazo em vários dos casos com os quais lidou.

"Isso reduz a confiança da pessoa", explica. "Faz com que ela veja o telefone ou laptop como uma arma, porque foi assim que o aparelho foi usado."

"A tecnologia se tornou, em suas mentes, em uma rede que as cerca e muitas pessoas param de usar a internet."

"Realmente afeta toda a sua vida. O fato de esses stalkerware estarem em alta é uma preocupação real."
Até governos espionam e essa moda pegou. 

Amy, que é americana, agora está divorciada e mora a muitos quilômetros do ex-marido.

Ele tem uma ordem de restrição que o impede de entrar em contato direto com ela. O homem tem permissão legal apenas para combinar a logística de encontros com o filho por carta.

Amy diz que mais deve ser feito para legislar contra o uso desse tipo de tecnologia.

"A empresa do aplicativo pisca uma pequena mensagem com o aviso que diz: 'Não aprovamos que você espie esposas.' No entanto, eles sabem o que seus clientes estão fazendo. Esse software causa danos reais."


Testando o software

Testei um dos produtos de stalkerware mais populares, que me custou 140 libras (R$ 570) por três meses de serviço de vigilância.

Comprei isso online e instalei no celular do meu trabalho. Levei cerca de uma hora e consultei o atendimento de 24 horas oferecido pela empresa quando me deparei com problemas.

Empresas de software de espionagem divulgam seus produtos como serviços de "monitoramento de empregados" ou "controle parental".

Em vários países é ilegal usar esse tipo de produto para espionar a esposa ou marido sem sua permissão, por isso, os sites dessas empresas estão cheios de alertas contra esse tipo de uso.

Mas alguns desses sites trazem links para artigos recomendando o uso do software como ferramenta para monitorar "esposas e maridos que traem".

Em um chat ao vivo com a empresa cujo produto eu estava testando, perguntei diretamente: "Quero instalar isso no aparelho de minha mulher, isso permanecerá secreto?"

O representante da empresa respondeu: "A aplicação começará a funcionar em modo oculto imediatamente após a instalação. Estou disposto a ajudar".

Também instalei cinco dos principais softwares de segurança no celular infectado e realizei um escaneamento. Todos eles alertaram ter encontrado "software potencialmente danoso". 

Fonte: BBC News


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A verdade sobre o uso de drogas na antiguidade revelado pelos cientistas



As referências ao consumo de drogas na Antiguidade são escassas e isoladas. Quando aparecem, as drogas são mencionadas quase por acaso — e se concentram em aspectos medicinais e religiosos, deixando de lado qualquer alusão ao uso recreativo.

Há, no entanto, um comércio internacional de drogas desde 1000 a.C., e a arqueologia se juntou à ciência para desvendar a verdade que parece ter sido cuidadosamente ocultada por escritores antigos e seus subsequentes tradutores.

Havia várias maneiras de alterar a realidade nas civilizações antigas do mundo Mediterrâneo, mas duas drogas dominavam: o ópio e a maconha.

Uma pesquisa minuciosa, realizada nas últimas duas décadas, começou a revelar padrões no uso dessas drogas — até então desconhecidos inclusive pelos historiadores clássicos do século 20.


Aparecimento do ópio

Uma das primeiras pistas que os povos antigos consideravam a papoula muito mais do que uma planta bonita vem do seu uso frequente em estátuas e gravuras.


Os arqueólogos descobriram que, já em 1600 a.C., eram fabricados pequenos frascos na forma de "cápsulas" de papoula, a esfera volumosa que fica sob as pétalas da flor que produz o ópio. O formato dessas cápsulas artificiais tornava razoável supor para que eram usadas, mas até recentemente era impossível ter certeza.

Em 2018, a revista científica Science divulgou que o uso de novas técnicas para analisar os resíduos das cápsulas encontradas em escavações revelou que o material de origem vegetal continha não apenas ópio — mas, às vezes, outras substâncias psicoativas.

Esses frascos e cápsulas foram encontrados em toda região do Levante, do Egito e Oriente Médio. A uniformidade dos recipientes sugere que faziam parte de um sistema organizado de fabricação e distribuição.


A planta feliz

Mesmo antes, o ópio era cultivado na Mesopotâmia. Alguns pesquisadores não duvidam que os assírios estavam cientes das propriedades da planta.

De fato, o nome assírio da papoula pode ser lido (dependendo de como as tabuletas cuneiformes que a mencionam são interpretadas) como Hul Gil, que significa 'planta feliz'.

Também foram encontrados jarros contendo resíduos de ópio nas tumbas egípcias, o que não é surpreendente, uma vez que a papoula foi amplamente cultivada no Egito.

Na era clássica, o extrato da planta era conhecido como 'Opium Thebiacum', proveniente da cidade do Egito à qual os gregos deram o nome de Tebas. Outra versão era chamada de 'Opium Cyrenaicum', uma variação ligeiramente diferente da planta, cultivada mais a oeste, na Líbia.
'Poções sutis e excelentes'

Há uma passagem muito sugestiva na Odisseia, de Homero, em que Helena de Troia mistura uma droga no vinho que afasta as memórias tristes, a dor e a raiva. "Quem a tomava, naquele dia seria incapaz de derramar lágrimas, mesmo que lhe morresse o pai ou a mãe, mesmo que lhe matassem um irmão ou um filho diante de seus próprios olhos."


Helena, disse Homero, tinha essas "poções sutis e excelentes" pois havia ganhado de Polidamna, esposa de Tom, uma mulher proveniente do Egito, "cuja terra, fértil em trigo, produzia inúmeras drogas, muitas, quando misturadas, eficazes para a cura e muitas para a morte."

O nome Tom é significativo, uma vez que os egípcios acreditavam que o deus chamado Thoth havia ensinado à humanidade o uso do ópio, de acordo com Galeno, filósofo e médico da Grécia Antiga.
Sonho eterno

Dioscó
rides — médico, farmacêutico e botânico da antiga Grécia, autor do livro De Materia Medica (uma enciclopédia da fitoterapia) — descreveu a técnica de colheita:

"Aqueles que produzem ópio devem esperar até o orvalho secar para cortar levemente com uma faca ao redor da parte superior da planta. E tomar cuidado para não cortar o interior."

"Na parte externa da cápsula, faça um corte para baixo. Quando o líquido sair, use o dedo para colocá-lo em uma colher. Ao retornar mais tarde, é possível colher mais resíduos após engrossar e ainda mais no dia seguinte."


Dioscórides também alerta sobre a overdose. "Mata", diz ele sem rodeios.

Na verdade, muitos romanos compravam ópio exatamente por esse motivo. O suicídio não era pecado no mundo romano, e muitas pessoas que sofriam com doenças e a velhice optavam por tirar a própria vida com uma onda suave de ópio.

Não é muito provável que seja coincidência que as divindades gregas Hipnos — deus do sono — e Tânatos — seu irmão gêmeo, o deus da morte sem violência — sejam representadas com coroas ou ramos de papoulas.


O ópio era um sonífero comum, ao mesmo tempo em que o filósofo grego Teofrasto dizia: "do sumo da papoula e da cicuta vem a morte fácil e indolor".
Em tablete

Os romanos tomavam uma espécie de vinho à base de ópio para combater a insônia e 'mêkonion', uma bebida de folhas de papoula, que era menos potente.

O ópio podia ser comprado na forma de pequenos tabletes em postos especializados na maioria dos mercados. Na cidade de Roma, Galeno recomendava um varejista localizado a poucos passos da Via Sacra, perto do Fórum Romano.



Na próspera Cápua, os vendedores de drogas ocupavam uma área conhecida como Seplasia — mais tarde, "seplasia" se tornou um termo genérico para drogas, perfumes e cremes que alteravam a mente.

Cícero, filósofo romano, faz uma referência irônica a esse fato ao comentar sobre dois dignatários: "Eles não mostraram a moderação geralmente consistente com nossos cônsules... seu andar e comportamento eram dignos da Seplasia".


Fábricas de drogas


A cannabis tem uma história ainda mais antiga que o ópio. Chegou à Europa antes mesmo de começarem seus primeiros registros, junto com o misterioso povo Yamna, proveniente da Ásia Central. No norte e centro da Europa, a planta está presente há mais de 5 mil anos.

Sem dúvida, era apreciada por seu uso na fabricação de cordas e tecidos — mas foram encontrados braseiros contendo cannabis carbonizada, o que mostra que aspectos menos práticos da planta também foram explorados.


Sabe-se que os chineses cultivavam uma cannabis significativamente mais forte que a planta selvagem há pelo menos 2,5 mil anos — e tanto o produto quanto o conhecimento de como produzi-lo teriam percorrido a Rota da Seda.

Na cidade de Ebla, localizada onde hoje é a Síria, os arqueólogos descobriram o que parece ter sido uma grande cozinha não muito longe do palácio da cidade, com oito fogões e panelas com capacidade para até 70 litros.

Mas não havia vestígios de restos de comida, como costuma acontecer em cozinhas antigas.


Algumas menções

Dioscórides estava familiarizado com a maconha e relatou que o uso excessivo tendia a sabotar a vida sexual do usuário, a ponto de recomendar o uso da droga para reduzir o desejo sexual em indivíduos ou em situações em que esses impulsos poderiam ser considerados inadequados.

O filósofo romano Plínio, o Velho, também fala sobre a "erva do riso", que ele diz ser "intoxicante" quando adicionada ao vinho, ao enumerar as propriedades de muitas plantas em seu livro História Natural.

Galeno descreve, por sua vez, como a maconha era usada em reuniões sociais para ajudar a trazer "alegria e riso".

Meio milênio antes, o historiador grego Heródoto havia escrito sobre algo semelhante.
A análise dos recipientes encontrados deixa poucas dúvidas de que o local era utilizado apenas para a fabricação de produtos farmacêuticos psicotrópicos.

Por que não aparecem nos textos?

Parece que os citas, que viviam perto do Mar Negro, combinavam negócios com prazer.

Heródoto, que foi um antropólogo extraordinariamente competente, assim como o primeiro historiador do mundo, comenta que eles faziam roupas de cânhamo tão finas que era impossível diferenciá-las das feitas com linho.

"Depois, os citas pegam as sementes de cannabis e jogam sobre pedras quentes, onde [queimam] e levantam fumaça", escreveu Heródoto.

"Armam uma tenda e ficam embaixo dela, enquanto a fumaça emergia tão densamente que nenhum banho de vapor grego seria capaz de produzir mais. Os citas uivavam de alegria em seu banho de vapor".

Essa é uma típica passagem sobre o uso de drogas no mundo antigo.

Heródoto era realmente tão ingênuo que não reconheceu a influência da droga? Ou seria um tabu discutir sobre o tema — no mundo clássico ou nos mosteiros, onde os textos antigos eram copiados e preservados?

Parece estranho que, embora as descobertas arqueológicas sugiram que o uso recreativo de drogas estava longe de ser incomum na Antiguidade, as referências a essa prática tendam a ser escassas em número e conteúdo.

É difícil de encontrar, inclusive, referências ao uso medicinal da cannabis em textos antigos.

Mas agora os arqueólogos sabem o que procurar.


Por exemplo, uma tumba romana do século 4 d.C. de uma menina de 14 anos que morreu ao dar à luz foi encontrada na década 1990, perto da cidade de Beit Shemesh (próximo a Jerusalém).

Acreditava-se que uma substância achada na área abdominal do esqueleto fosse incenso, até que análises científicas revelaram se tratar de tetra-hidrocanabinol (THC), um componente da cannabis. Parece provável que a droga tenha sido usada para aliviar a dor do parto e, finalmente, para ajudá-la a morrer.

Quando se trata de drogas no mundo antigo, precisamos ler nas entrelinhas, como é o caso de grande parte da história.


Outras seis maneiras como os povos antigos alteravam a realidade

Cravagem ou Esporão do centeio

Conhecido desde o ano 600 a.C., não era consumido voluntariamente. O fungo era comum no centeio e, às vezes, encontrado em outros cereais. Causava delírio, alucinações e, frequentemente, a morte.

Lótus azul
Foi imortalizada no livro Odisseia, de Homero, em que Ulisses deve levar sua tripulação à "terra dos comedores de lótus". O alcaloide psicoativo da flor de lótus azul causa leve euforia e tranquilidade, combinadas com um aumento da libido.

Mel
O mel das flores de rododendro contém neurotoxinas que causam alteração da consciência, delírio e náuseas. Era consumido recreativamente na antiga Anatólia e ocasionalmente por apicultores descuidados em outros lugares.

Meimendro-negro
Plínio descreveu os efeitos desta planta como semelhante à embriaguez, quando inalada como fumaça ou ingerida. Em geral, era usada como parte de um coquetel alucinógeno para fins mágicos ou medicinais.

Beladona
Poetas como Ovídio indicam que as bruxas usavam beladona em feitiços e poções. Embora o resultado mais comum após o consumo seja a morte, doses cuidadosamente calculadas podem provocar alucinações que duram dias.

Peixe dos sonhos
Originário do Mediterrâneo, o Sarpa salpa, também chamado de peixe dos sonhos, é uma espécie de peixe capaz de causar alucinações vívidas, e é possível que tenha sido consumido na Roma antiga. Fonte: BBC News



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Jogo The Outer Worlds - 2019


Jogo The Outer Worlds - 2019

Sinopse:   The Outer Worldsé um novo RPG de ficção científica para um jogador da Obsidian Entertainment e Private Division. Explorando uma colônia espacial, o personagem que você decidir se tornar determinará o curso da história. Na equação corporativa da colônia, você é uma variável inesperada..

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terça-feira, 5 de novembro de 2019

Um engenheiro da NASA propõe um motor que pode chegar quase a velocidade da luz


Um engenheiro da NASA propôs um design para um novo tipo de propulsor espacial que, em teoria, poderia chegar a 99% da velocidade da luz. Com isso seria possível ir à Lua em menos de 1 segundo, a Marte em 12 minutos ou à Netuno em 4 horas.

Proposto por David Burns, do Marshall Space Flight Center no Alabama, o Helical Drive (Propulsor Helicoidal), se aproveita do fato de que a massa de um objeto aumenta de acordo com sua velocidade. Simplificando bastante a ideia, imagine um “tubo” longo e fechado, com um objeto dentro que se move constantemente de uma ponta para a outra.


Quando o objeto atinge uma das pontas do tubo, gera uma força de aceleração no sentido do movimento. Mas ao atingir o outro lado, o objeto gera uma aceleração igual no sentido contrário. As forças se cancelam, e o tubo permanece parado.

É o postulado pela terceira lei de Newton: “A toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade: as ações mútuas de dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e dirigidas em sentidos opostos.”

Mas se fosse possível alterar a massa do objeto durante o trajeto de um lado para o outro a força gerada em um dos lados seria maior, gerando movimento em direção a este lado. Na proposta de Burns o objeto seriam íons, e sua massa seria alterada modificando sua aceleração com um acelerador de partículas.




De acordo com os cálculos do engenheiro, seria possível atingir uma velocidade máxima de 297 milhões de metros por segundo, 99% da velocidade da luz ( 299.792.458 metros por segundo). Entretanto, o próprio Burns é o primeiro a afirmar que a ideia é no momento apenas um conceito que ‘não foi analisado por especialistas no assunto’ e que ‘pode conter erros nos cálculos’. O motor também teria de ser grande, com cerca de 200 metros de comprimento e 12 metros de diâmetro.

Além disso, o conceito é extremamente ineficiente: seriam necessários 165 Megawatts de força para gerar um impulso de 1 Newton, equivalente à força necessária para pressionar uma tecla no teclado de seu computador. Mas assim como em uma vela solar ou propulsor iônico, tal força seria acumulada com o tempo, com a velocidade da espaçonave dobrando a cada segundo.

Corrida espacial para chegar em Marte

A aceleração seria lenta, mas a velocidade final, dado tempo suficiente, seria muito superior a qualquer coisa já construída. Burns trabalhou na ideia de forma privada e sem qualquer subsídio da NASA, ou seja, o propulsor helicoidal não é um projeto oficial da agência espacial norte-americana. O cientista sabe que a ideia é controversa, mas afirma: “você tem que estar preparado para ser envergonhado. É muito difícil inventar algo completamente novo e que realmente funciona”. Fonte: New Scientist



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A Tumba do Rei Tutacâmon influenciou o mundo e gerou moda após 3 mil anos



Quando a tumba do rei Tutancâmon foi aberta em novembro de 1922, o mundo sucumbiu sob seu feitiço. Para os arqueólogos de hoje, a explicação para esse culto está na riqueza excepcional da descoberta, especialmente porque muitos dos túmulos encontrados anteriormente tinham sido saqueados, e também na mística em torno das mortes prematuras do menino rei e do lorde Carnarvon, que financiou a expedição.

A maior coleção de tesouros de Tutancâmon autorizada a sair do Egito está sendo exibida na Galeria Saatchi, em Londres (depois alcançar imenso sucesso em edições em Los Angeles e Paris). O interesse mostra claramente que as obras ainda têm um apelo global no século 21.


O poder do rei Tutancâmon repousa tanto no contexto extraordinário da década de 1920, quando a tumba foi encontrada, quanto no próprio conteúdo da urna. Em 1922, Howard Cartero arqueólogo britânico que encontrou o túmulo, foi pego no meio de uma tempestade política. O Egito havia passado por uma recente transformação política, e o novo governo manteve um controle rígido sobre os artefatos encontrados.

Para arrecadar dinheiro para financiar o complexo processo de escavação, preservação e catalogação das riquezas da tumba, lorde Carnarvon assinou um contrato de exclusividade com o jornal londrino The Times, concedendo ao periódico o direito de publicar em primeira mão notícias e fotografias sobre o que fosse encontrado.

Na época, esse tipo de acordo era extremamente incomum. Cat Warsi, arquivista assistente do Griffith Institute, da Universidade de Oxford, argumenta que o apoio financeiro e o interesse contínuo da mídia eram vitais, "porque essa foi uma escavação dispendiosa que, no final, levou quase 10 anos".


Luz, câmera e ação direito de imagem

Harry Burton, um fotógrafo de arte nascido no Reino Unido e funcionário do Metropolitan Museum of Art, em Nova York, foi levado ao Egito para fotografar as escavações. Sua abordagem foi meticulosa e dramática, fotografando objetos de vários ângulos com iluminação e encenação especializadas que, à época, ainda estavam sendo desenvolvidas na nova indústria cinematográfica de Hollywood.

O mundo ficou encantado com os tesouros encontrados na escavação: eles eram extraordinários, mas também ordinários. Paul Collins, curador de artigos do oriente no museu Ashmolean, em Oxford, diz que essa "egiptomania" foi alimentada "por uma perfeita onda de novas tecnologias". "Foi um momento em que rádio, telegrama, jornais de circulação em massa e filmes em movimento se uniram para que todos pudessem ter um pouco de Tutancâmon", afirma.

As fotografias de Burton mostravam mais de 5 mil objetos amontoados no pequeno túmulo. Entre as requintadas estátuas e jóias de ouro, caixas e barcos decorados e carruagens desmontadas, havia também objetos triviais da vida cotidiana como pães, restos de carne, cestos de grão de bico, lentilhas e tâmaras. Havia até guirlandas de flores.

As descobertas, no entanto, inspiraram a moda da década de 1920, quando motivos egípcios genéricos de cobras, pássaros e flores de lótus apareceram em roupas, além de bens de consumo produzidos em massa e disponíveis a todos.















As fotos de itens de luxo, feitas por Burton, refletiam o novo consumismo da década de 1920. Pouco antes, o economista norte-americano Thorstein Veblen havia cunhado a expressão "consumo conspícuo" e já falava do "poder de ostentação" das compras, conceitos que resumiam a economia de consumo dos "Roaring Twenties" (algo como "loucos anos 20", em tradução livre). Esse consumo ostensivo mostrou ao mundo que as pessoas poderiam comprar mais do que as necessidades básicas da vida.

O rei Tutancâmon alimentou as fantasias das pessoas e a demanda por produtos que faziam referência ao Egito Antigo. Talvez fosse mais fácil se relacionar com ele do que alguns outros reinos antigos, porque o pai de Tutancâmon, Akhenaton, havia inaugurado um novo estilo: a arte Amarna, que representava a realeza em ambientes mais suaves e casuais, oferecendo representações íntimas da vida familiar. Nesse ponto, as mulheres eram muito mais proeminentes.

Figuras como a deusa Ísis, uma das quatro estátuas que guardavam cada canto do santuário do rei Tutancâmon, eram inspiradoras para as garotas modernas', um novo tipo de mulher que emergia após a Primeira Guerra Mundial.

A "garota moderna" era um fenômeno que não se restringia à Europa, chegando também à China e ao Japão. Elas compartilhavam um estilo comum mais liberal: usavam um corte de cabelo no estilo Cleópatra e vestido de cintura baixa, tomavam coquetéis e dançavam jazz. Elas poderiam atrair homens, mas também sobreviver normalmente sem eles.

A "garota moderna" também virou alvo da indústria de produtos de beleza: cresceu a venda de batom, perfumes e cremes para o rosto. Muitos deles, como os produtos Nile Queen fabricados pela Kashmir Chemical Company, em Chicago, foram comercializados com um tema egípcio explícito. Eram os costumes de 1.300 antes de Cristo influenciando a moda dos anos 20, três mil anos depois.


O rei Tutancâmon também inspirou o jazz, incluindo a música Old King Tut, de 1923, que declarou que ele era um 'velho louco'.

O reconhecimento de que, na verdade, ele era um adolescente (Tutancâmon morreu aos 19 anos) surgiu alguns anos após a descoberta da tumba: as escavações de Carter só chegaram ao corpo de Tutancâmon em 1925, quando ele abriu o primeiro de uma série de caixões que revelavam a máscara funerária de ouro do rei e, algum tempo depois, seu frágil corpo fraturado.

Uma autópsia revelou que o rei Tutancâmon não era um rei velho e vulnerável, mas um jovem, com idade entre 17 e 19 anos. A descoberta de que o 'rei adolescente' havia sofrido vários ferimentos alimentou um novo surto de especulações e histórias de maldição que também se ligavam à morte de lorde Carnarvon, apenas algumas semanas após a abertura da tumba.















O culto ao rei Tutancâmon também tinha um lado sombrio que falava dos medos particulares e do sofrimento oculto das pessoas. Seu corpo foi desenterrado em um momento em que a sociedade ainda se recuperava do impacto da Primeira Guerra Mundial. A maioria das vítimas da guerra também foi sepultada longe de casa. A descoberta de que Tutancâmon era um adolescente e que seu corpo sofreu vários ferimentos capturou a imaginação de pessoas que choravam seus mortos de guerra - ou amavam seus entes que voltaram feridos.

Os jovens debilitados que chegaram em casa após a guerra voltaram com alguns dos piores ferimentos já vistos, mas eles foram tratados fora da vista da população, porque corpos masculinos em momentos de fraqueza representavam a imagem de impérios fracos.

Múmias que podiam ressuscitar dos mortos agora eram imortalizadas pela nova indústria cinematográfica. "O primeiro jornalista a ver o rosto do faraó Tutancâmon foi John Balderston, que escreveu o roteiro do filme de terror universal A Múmia [lançado em 1932]", diz Roger Luckhurst, professor de literatura moderna da Universidade de Londres.

Luckhurst acredita que as fotos dos tesouros e sua descoberta ajudaram a colocar Carter e Carnarvon como "figuras heróicas e ousadas", tornando-se o modelo para heróis como os de Os Caçadores da Arca Perdida e Lara Croft: Tomb Raider.

A mania dos anos 20 influenciada pelo rei Tutancâmon foi um projeto global da imaginação. Conectava as pessoas a um lugar antigo e também entre si, incluindo entes queridos mortos na guerra - permitindo uma imagem de um mundo diferente e possivelmente melhor. E a necessidade de sonhar com novos mundos, recuperando os mortos para a história, é sempre muito importante.

Fonte: BBC News



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Biocircuitos imitam sinapses e neurônios para computação sensorial



Memocapacitor


Componentes lógicos projetados com inspiração biológica prometem acelerar os esforços rumo à computação neuromórfica, a computação massivamente paralela que imita o funcionamento do cérebro.

É o primeiro exemplo de um "memocapacitor" baseado em lipídios, um componente de armazenamento de carga com memória que processa informações da mesma forma que as sinapses no cérebro.

A descoberta reforça as possibilidades de uma inteligência artificial baseada em um hardware híbrido: Se o aprendizado de máquina tenta imitar o cérebro humano, o que poderia ser mais lógico do que usar um hardware inspirado na própria biologia?

Em outras palavras, o objetivo de longo prazo é construir uma inteligência artificial em um hardware - o que temos hoje são programas, ou seja, uma inteligência artificial baseada em software - não apenas de inspiração biológica, mas efetivamente utilizando biocomponentes.

"Nosso objetivo é desenvolver materiais e elementos de computação que funcionem como sinapses biológicas e neurônios - com vasta interconectividade e flexibilidade - para permitir sistemas autônomos que operam de maneira diferente dos dispositivos de computação atuais, e oferecer novas funcionalidades e recursos de aprendizado," disse o pesquisador Joseph Najem, do Laboratório Nacional Oak Ridge, nos EUA.

Processamento inspirado na biologia

A abordagem de Najem utiliza materiais macios para imitar as membranas celulares e simular o modo como as células nervosas se comunicam.

Uma membrana celular artificial - formada na interface de duas gotas de água revestidas de lipídios e postas em óleo - explora as propriedades eletrofisiológicas dinâmicas do material. Quando uma tensão elétrica é aplicada, as cargas se acumulam nos dois lados da membrana, como energia armazenada, análoga à maneira como os capacitores funcionam nos circuitos eletroeletrônicos tradicionais.

Mas, diferentemente dos capacitores comuns, o memocapacitor pode "lembrar" uma tensão aplicada anteriormente e - literalmente - moldar como as informações são processadas com base nessa memória. As membranas sintéticas alteram a área e a espessura da superfície, dependendo da atividade elétrica. Essas membranas que mudam de forma podem ser ajustadas como filtros adaptativos para sinais biofísicos e bioquímicos específicos.

"A nova funcionalidade abre avenidas para o processamento não-digital de sinais e para o aprendizado de máquina modelados na natureza," acrescentou Pat Collier, membro da equipe.


Computação neuromórfica

Uma característica básica de todos os computadores digitais é a separação de processamento e memória. As informações são transferidas entre o disco rígido, a memória RAM e o processador, o que cria um gargalo inerente à arquitetura, não importa quão pequeno ou rápido o hardware possa ser.

A computação neuromórfica, modelada no sistema nervoso, emprega arquiteturas que são fundamentalmente diferentes, com a memória e o processamento do sinal colocalizados nos elementos da memória - memoristores, memocapacitores e memoindutores.

Essas "memórias" compõem o hardware sináptico de sistemas que imitam o processamento, o aprendizado e a memória da informação conforme esses processos são executados nos sistemas biológicos. Os sistemas projetados com esses memocomponentes oferecem vantagens em escalabilidade e baixo consumo de energia, fornecendo um caminho alternativo para a inteligência artificial.

Os próximos passos, diz a equipe, consistirão em explorar novos biomateriais e estudar redes simples para obter funcionalidades do tipo cerebral usando os memocomponentes.

Fonte: Revista: Nature Communications




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Escola Politécnica Federal de Lausanne estuda método em criar robôs parecidos com moscas



Robôs inspirados em moscas



desenvolveu um software de captura de movimento baseado em aprendizado profundo - uma técnica de inteligência artificial - que usa várias visualizações de câmera para modelar os movimentos de uma mosca em três dimensões.

O objetivo final é usar esse conhecimento para projetar robôs parecidos com moscas, uma vez que as moscas têm alguns recursos e habilidades que podem embasar um novo design para sistemas robóticos, sobretudo para microrrobôs voadores.

"Diferentemente da maioria dos vertebrados, as moscas podem escalar praticamente qualquer terreno. Elas podem aderir a paredes e tetos porque têm almofadas adesivas e garras nas pontas das pernas. Isso lhes permite ir a qualquer lugar. Isso é interessante também porque, se você puder descansar em qualquer superfície, você pode gerenciar seu gasto de energia esperando o momento certo para agir," explica o professor Pavan Ramdya.

Foi essa visão de extrair os princípios que governam o comportamento das moscas e usar esses princípios para projetar robôs que impulsionaram o desenvolvimento do DeepFly3D, um sistema de captura de movimento da mosca-da-fruta (Drosophila melanogaster), um organismo modelo que é quase onipresente nas pesquisas em biologia.


Detecção e previsão de movimento



No experimento, uma mosca caminha sobre uma minúscula bola flutuante - como uma esteira em miniatura - enquanto sete câmeras registram todos os seus movimentos. O lado superior da mosca é colado em um bastão imóvel, para que ela sempre fique no lugar enquanto caminha na bola.


As imagens coletadas são processadas pelo DeepFly3D, o software de aprendizado profundo que se mostrou capaz de inferir a pose 3D da mosca - ou mesmo de outros animais -, o que significa que ele pode prever e fazer automaticamente medições comportamentais para uma variedade de aplicações biológicas.

Isso permitiu modelar com eficiência e precisão os movimentos, poses e ângulos articulares da mosca-da-fruta em três dimensões - a ferramenta também poderá ser usada para modelar automaticamente a pose 3D em outros organismos que os pesquisadores tencionem imitar.

"A mosca, como organismo modelo, equilibra muito bem a tratabilidade e a complexidade," disse Ramdya. "Se aprendermos como ela faz o que faz, poderemos ter um impacto importante na robótica e na medicina e, talvez o mais importante, podemos obter essas ideias em um período relativamente curto de tempo."

Fonte: Revista: eLife


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segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Físicos agora podem detectar um buraco de minhoca no universo






Como encontrar um buraco de minhoca

A existência dos buracos de minhoca é prevista pela teoria, mas sua existência real continua em debate. Portanto, uma receita prática para detectar esses caminhos cósmicos parece ser uma ótima notícia.

Os buracos de minhoca podem conectar uma área do nosso Universo a um local diferente - ou a um tempo diferente - em nosso próprio Universo, ou mesmo a um universo completamente diferente, defendem alguns.

O que De-Chang Dai (Universidade de Yangzhou, na China) e Dejan Stojkovic (Universidade de Búfalo, nos EUA) se deram conta é que, se há um caminho aberto, então o entorno da entrada do buraco de minhoca deve ser de algum modo influenciado pelo que está do outro lado - e essas influências podem ser detectadas.

"Se um buraco de minhoca conecta suavemente dois espaços-tempos diferentes, então o fluxo não pode ser conservado separadamente em nenhum desses espaços individualmente. Então, objetos que se propagam nas proximidades de um buraco de minhoca em um espaço devem sentir a influência de objetos que se propagam no outro espaço. Mostramos isso nos casos dos campos escalar, eletromagnético e gravitacional.




"O caso da gravidade é talvez o mais interessante. Nomeadamente, estudando as órbitas das estrelas ao redor do buraco negro no centro da nossa galáxia, em breve poderemos dizer se esse buraco negro abriga um buraco de minhoca atravessável," escreve a dupla.


Então, vamos à receita prática proposta pelos dois físicos.

Eles sugerem procurar um buraco de minhoca em torno de Sagitário A*, um objeto que se acredita ser um buraco negro supermassivo no coração da Via Láctea. Embora não haja evidências de um buraco de minhoca lá, é um bom lugar para procurar por um porque se espera que os buracos de minhoca exijam condições gravitacionais extremas, como as presentes em buracos negros supermassivos.

Se existe um buraco de minhoca em Sagitário A*, as estrelas próximas seriam influenciadas pela gravidade das estrelas no outro extremo da passagem. Como resultado, seria possível detectar a presença de um buraco de minhoca procurando pequenos desvios na órbita esperada dessas estrelas.

"Se você tem duas estrelas, uma de cada lado do buraco de minhoca, a estrela do nosso lado deve sentir a influência gravitacional da estrela que está do outro lado. O fluxo gravitacional passará pelo buraco de minhoca. Portanto, se você mapear a órbita esperada de uma estrela em torno de Sagitário A*, você deve ver desvios dessa órbita se houver um buraco de minhoca com uma estrela do outro lado," detalha Stojkovic.

A dupla recomenda que a busca comece procurando perturbações no caminho de S2, uma estrela que os astrônomos observaram orbitando Sagitário A*.

Embora as técnicas atuais ainda não sejam precisas o suficiente para revelar a presença de um buraco de minhoca, Stojkovic afirma que a coleta de dados de S2 por um longo período de tempo, ou o desenvolvimento de técnicas para rastrear seu movimento com mais precisão, tornariam essa detecção possível.

Esses avanços não estão muito longe e podem acontecer dentro de uma ou duas décadas, diz Stojkovic.Fonte: Revista: Physical Review D


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Cientista afirmam que a luz do computador, tablets e telefones fazem você envelhecer mais rápido


Cientista afirmam que a luz do computador, tablets e telefones fazem você envelhecer mais rápido

Essa tela está fazendo você envelhecer mais rápido?

Cientistas já sabem que a luz azul do computador, telas de telefones e tablets podem atrapalhar nosso relógio interno.
Novas provas, no entanto, sugerem que isso pode afetar nosso envelhecimento. Pesquisadores testaram isso com moscas-das-frutas –as que ficaram expostas a luz azul tiveram suas vidas significativamente reduzidas em comparação com as que não foram.

O motivo disso pode ser a resposta por estresse desencadeada nos genes diante da exposição à luz azul.

Agora, os cientistas dizem que é preciso mais pesquisas para verificar como a luz azul afeta os seres humanos.

O Brasil possui hoje 420 milhões de dispositivos digitais, de acordo com dados divulgados nessa semana pela Fundação Getúlio Vargas, na 30a Pesquisa Anual do Centro de Tecnologia de Informação Aplicada. Isso corresponde a dois aparelhos por habitante, considerando-se a soma de 185 milhões de computadores (desktops e notebooks) e 235 milhões de smartphones. Aparelhos celulares já representam 56% do total de dispositivos digitais em circulação. Essa predominância esconde um potencial problema de saúde pública: a radiação emitida pelas telas (conhecida popularmente como luz azul) pode causar danos à pele, como perda de elasticidade, envelhecimento precoce e manchas.

A luz azul está presente nos raios solares, mas causa menos danos à saúde do que as telas porque o tempo de exposição é menor, bem como a distância de exposição é maior. Segundo pesquisa divulgada pela empresa Statista, em 2016 o brasileiro passou em média 5 horas diárias em frente a algum tipo de tela. Esse número mais do que dobrou em relação ao levantamento anterior, feito em 2012. Além disso, os dispositivos digitais estão sempre à mão, próximos à pele do rosto e pescoço.

A energia emitida pelas novas tecnologias provoca a estimulação e produção dos radicais livres, que aceleram a oxidação das células e provocam o envelhecimento precoce. Essa radiação entra mais profundamente na pele e atinge camadas mais profundas. Isso pode piorar quadros de melasma (manchas na pele em tons de marrom). Outro efeito negativo é o aumento da produção de radicais livres, que pode causar a diminuição do colágeno e a consequente redução de elasticidade, formação de rugas e perda de contorno facial. Segundo Fábio Pergher, engenheiro químico e fundador da indústria de cosméticos Provanza, já foram desenvolvidos bloqueadores que ajudam a proteger a pele contra a exposição excessiva à luz azul. Fonte: Exame.com.br



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Coronavírus - A Origem - Documentário - 2020

Título Original: My Octopus Teacher Lançamento: 2020 Gêneros: Documentário Idioma: Inglês Qualidade: 1080p / Full HD / WEB-DL Duração: 1h 25...

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