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domingo, 5 de janeiro de 2020

Mudanças climáticas do planeta colocam pontes de aço em risco no mundo todo















No ano passado, uma grande parte de uma ponte construída na Itália nos nos 1960 veio abaixo, matando 40 pessoas.

Acontece que, conforme as pontes envelhecem no mundo todo, casos como esse só farão aumentar, alertam Susan Palu e Hussam Mahmoud, da Universidade do Estado do Colorado, nos EUA.

Com base nas causas do acidente ocorrido na Itália, a dupla decidiu modelar os efeitos do aumento da temperatura que marca as atuais mudanças climáticas e os efeitos que isso terá nas pontes com estruturas de aço. Eles analisaram todas as pontes dos EUA, mas os efeitos não devem ser muito diferentes em outros países.

Foram analisados dados sobre a condição de cerca de 90.000 pontes e, a seguir, desenvolvidos modelos para aferir como essas pontes seriam afetadas pelas temperaturas previstas para os próximos 80 anos.

Juntas de expansão

Um dos problemas mais comuns envolve as juntas de expansão. Essas juntas permitem que seções de uma ponte inchem e encolham ante as variações de temperatura sem enfraquecer a estrutura. Mas elas causam grandes problemas estruturais se apresentarem mau funcionamento.

Em particular, a dupla de engenheiros se concentrou no que aconteceria quando as juntas entupidas de sujeira e detritos fossem expostas a um calor crescente - o entupimento é um problema comum, especialmente em pontes mais velhas, mas é caro de resolver.

Esse entupimento impede que as seções expandam com segurança, sobrecarregando partes da ponte que não foram projetadas para suportar a carga resultante do problema.

Os dados mostraram que uma em cada quatro pontes (25%) corre o risco de falha de ao menos uma seção nos próximos 21 anos, estimativa que subiu para 28% em 2060 e 49% em 2080. Quase todas estão sujeitas a falhas estruturais até 2100 se as previsões de aumento da temperatura se concretizarem e nenhuma manutenção nas juntas de expansão for feita.

Mais problemas

As pontes são projetadas para permitir que a carga seja distribuída se uma parte dela falhar. No entanto, este estudo se concentrou em falhas na carga principal que carrega parte da estrutura, o que significa que a seção entraria em colapso total ou exigiria um grande trabalho para consertar.

Além dos problemas de calor, as mudanças climáticas também poderiam tornar essas pontes em deterioração ainda mais vulneráveis por causa dos ventos mais fortes, maior precipitação e os efeitos do dióxido de carbono corrosivo na atmosfera.
Fonte: Revista: PLoS ONE


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Abrir a caixa preta da IA explica emergência de comportamentos coletivos


Comportamentos emergentes são importantes não apenas para a inteligência artificial, mas também para a robótica e para estudos fundamentais de biologia.

Entendendo a inteligência artificial

Pássaros, peixes e vários outros animais executam algumas das mais belas atuações da natureza, o que tem inspirado vários campos de pesquisa, da inteligência artificial à robótica de enxame.

Para os cientistas, a emergência desses comportamentos em grupo, perfeitamente sincronizados, constitui um enigma matemático irresistível, envolvendo uma quantidade substancial de variáveis que descrevem a velocidade relativa e a posição de cada animal e dos seus inúmeros vizinhos.

"Os avanços da inteligência artificial (IA) e da aprendizagem automática têm permitido elaborar modelos muito precisos em termos da previsão do comportamento dos indivíduos dentro de um grupo," diz Gonzalo de Polavieja, que lidera o laboratório de Comportamento Coletivo no Centro Champalimaud, em Lisboa, Portugal.

"Porém, estes modelos são como caixas pretas: a maneira como processam os dados para gerar as suas previsões pode chegar a incluir milhares de parâmetros, muitos dos quais talvez nem correspondam a variáveis do mundo real. Nós humanos somos incapazes de descobrir o sentido que se esconde nesta informação tão complexa.

"No outro extremo, temos modelos mais simples, com poucos parâmetros, que nos permitem identificar regras associadas a um componente principal, tal como a distância entre os peixes ou a sua velocidade relativa. Mas estes modelos são demasiado limitados quando se trata de prever o comportamento global do grupo," detalhou o pesquisador.

Inspirando-se num novo tipo de modelo de inteligência artificial chamado "rede de atenção", Polavieja e sua equipe conseguiram identificar agora uma solução intermediária: um modelo que ao mesmo tempo dá pistas para perceber o que se passa e é capaz de fazer previsões.

Abrindo a caixa preta

Em vez de criar mais uma caixa preta da inteligência artificial, a equipe utilizou um grande número de módulos interligados, cada um dos quais é simples o suficiente para poder ser analisado por humanos.

O estilo caixa-preta da tecnologia tem dificultado a preparação de defesas da inteligência artificial contra hackers.

muito mais apuradas. "Por exemplo, segundo os modelos anteriores, o espaço em volta de cada peixe está dividido em três áreas circulares concêntricas: a da repulsão, a do alinhamento e a da atração. Desta vez, também encontramos as mesmas áreas, mas, ao contrário dos modelos simples que tinham inicialmente permitido identificá-las, o nosso modelo mostra que essas áreas não são circulares nem concêntricas, e que se alteram conforme a velocidade do peixe," explica o pesquisador Francisco Heras.

O modelo também mostrou-se eficiente em prever o comportamento dos animais no cardume. "Podemos prever com 90% de precisão se um dado peixe vai virar para a direita ou para a esquerda no segundo que se segue," disse Heras. "Isto pode não parecer um tempo muito longo na escala dos movimentos humanos, mas os peixes-zebra vivem num ambiente onde tudo anda mais depressa - e podem cobrir uma distância equivalente a cerca de oito vezes o comprimento do seu corpo em apenas um segundo."

Código-fonte aberto

Os resultados do modelo mostraram-se tão robustos que não dá para não se perguntar como é que ninguém pensou nisso antes.

Segundo Polavieja, a resposta tem "um pouco de sociologia e um pouco de matemática. Como ambas as abordagens que dominavam a especialidade eram tão diferentes uma da outra, demorou algum tempo até se perceber que a construção de um modelo ao mesmo tempo informativo e bom na previsão fosse sequer possível."

Um outro elemento que possibilitou este avanço foi o sofisticado software de código-fonte aberto que a equipe desenvolveu recentemente e que permite seguir o movimento de cada peixe individual num grupo. "Utilizando o idtracker.ai, fomos capazes de seguir em simultâneo cada peixe de um grupo de 100. Isto foi crucial para obter o grande conjunto de dados que são precisos neste tipo de pesquisas," disse Polavieja.

A equipe já disponibilizou o código-fonte do seu novo modelo gratuitamente, no endereço https://idtracker.ai/. Segundo Polavieja, ele poderá representar uma ferramenta útil para a comunidade científica que se dedica ao estudo dos comportamentos coletivos, e que dispõe agora de uma maneira de recuperar as regras de interação de forma automática, de fazer previsões de qualidade e de obter pistas do ponto de vista biológico. "Esperamos que o nosso modelo seja utilizado por outros para estudarem os mais diversos tipos de interações sociais," concluiu.
Fonte: Revista: PLOS Computational Biology


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Quibits são criados em componestes comuns de silício, a ponte entre a eletrônica e a computação quántica



Qubit individual caracterizado no interior de um componente eletrônico comercial


Ponte entre eletrônica e computação quântica


A ponte entre eletrônica e a computação quântica pode ser mais fácil de ser construída do que se imaginava até agora.

Pesquisadores acabam de demonstrar que é possível integrar estados quânticos - que podem funcionar como qubits - nos mesmos materiais semicondutores usados pela eletrônica comum.

"A capacidade de criar e controlar bits quânticos de alto desempenho em eletrônicos comerciais foi uma surpresa," disse o professor David Awschalom, da Universidade de Chicago, nos EUA. "Estas descobertas mudam a maneira como pensamos sobre o desenvolvimento das tecnologias quânticas - talvez possamos encontrar uma maneira de usar a eletrônica de hoje para construir dispositivos quânticos".

Embora as tecnologias quânticas estejam em franco desenvolvimento, fazer tudo com silício é muito mais fácil e barato do que as técnicas atuais, baseadas em metais supercondutores, átomos levitados por luz ou qubits no interior de diamantes.

De fato, foram duas descobertas importantes envolvendo o uso quântico dos semicondutores à base de silício, ambas abrindo caminho, por exemplo, para viabilizar sistemas capazes de armazenar e distribuir informações quânticas de alta segurança nas redes de fibra óptica já instaladas.


Tecnologias quânticas de silício

O primeiro avanço consiste no controle de qubits incorporados no carboneto de silício. Esses estados quânticos no silício têm o benefício adicional de emitir partículas únicas de luz com comprimento de onda próximo à banda de telecomunicações.

"Isso os torna adequados para a transmissão de longa distância através da mesma rede de fibra óptica que já transporta 90% de todos os dados internacionais em todo o mundo," disse Awschalom.

Para demonstrar esse potencial, a equipe criou o que eles chamam de "rádio FM quântico": Da mesma forma que a música é transmitida ao rádio do carro, as informações quânticas podem ser enviadas por distâncias extremamente longas.

O segundo avanço trata de um problema inerente às tecnologias quânticas: o ruído, que faz os qubits perderem os dados.

Usando um dos elementos básicos da eletrônica - o diodo, um canal unidirecional para os elétrons - a equipe descobriu outro resultado inesperado: o sinal quântico repentinamente ficou livre de ruídos e era quase perfeitamente estável.

"Em nossos experimentos, precisamos usar lasers, os quais infelizmente causam um estouro de elétrons. É como um jogo de cadeiras musicais com elétrons; quando a luz se apaga tudo pára, mas em uma configuração diferente," comparou o pesquisador Alexandre Bourassa. "O problema é que essa configuração aleatória de elétrons afeta nosso estado quântico. Mas descobrimos que a aplicação de campos elétricos remove os elétrons do sistema e o torna muito mais estável."


Tecnologias quânticas

O uso de um humilde diodo elétrico permitiu filtrar o ruído da comunicação quântica.



A equipe acredita que os dois avanços terão aplicação ampla e imediata nas tecnologias quânticas, sobretudo na interconexão de dispositivos, viabilizando a criação de redes quânticas em larga escala.

"Essas redes quânticas podem viabilizar uma nova classe de tecnologias, permitindo a criação de canais de comunicação inatacáveis, o teletransporte de estados de elétrons únicos e a realização de uma internet quântica," disse Awschalom.

Fonte: Revista: Science


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sábado, 4 de janeiro de 2020

Jogo - Graveyard Keeper - 2019


Dos criadores de Punch Club, chegou Graveyard Keeper, o simulador de gerenciamento de cemitérios medievais mais impreciso de todos os tempos.


T    *     R  *    A  *     I  *     L   *    E  *     R




C l i q u e  p a r a  b a i x a r
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Porque esse monge foi coberto de ouro na China



Por Jesus Galvão, 28/09/2018 - Fu Hou foi um monge altamente reverenciado e respeitado por seus feitos enquanto ainda era vivo. Fu Hou viveu a maior parte de sua vida no Templo de Chongfu, na cidade de Quanzhou, no sudeste da China. O monge morreu aos 94 anos, em 2012. Entretanto, antes de sua morte, Fu Hou teria solicitado que seu corpo fosse preservado. Fu Hou se dedicou ao budismo desde os 13 anos de idade. Ele nasceu em Jinjiang, na província de Fujian, em 1919. Seus amigos e pessoas próximas afirmavam que ele era um homem calmo, repleto de compaixão e muito quieto. Além de ser um monge muito dedicado a sua religião e ao compromisso que ele firmou com o bem.

A honraria



Fu Hou, que apresentava muito poucos traços de deterioração, além do óbvio ressecamento de sua pele, foi então devidamente limpo com álcool e coberto por camadas de gaze , laca (uma espécie de resina) e, posteriormente, pintado com camadas de folhas de ouro. Apenas os monges mais respeitados podem receber tamanha honraria.

Segundo uma crença local, somente monges de almas mais puras, de coração virtuoso e que tenham sido verdadeiro exemplo em vida, poderiam preservar seu corpo intacto após serem mumificado, assim como aconteceu com Fu Hou.



O corpo, agora banhado a ouro, do monge será posicionado no salão ancestral dos santuários na câmara interna de Dongdan e será protegido por uma caixa de vidro com proteção antifurto. Dessa forma, ele poderá receber a visita das pessoas.
Fonte: Fatos Desconhecidos.com.br


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Conde Drácula existiu? Veja a sua verdadeira história



Aqui está uma lista de itens essenciais para quem quer conhecer o castelo do Conde Drácula na Romênia: passaporte em ordem, malas arrumadas, bateria da máquina fotográfica carregada, mapa da Transilvânia e um kit com alho e crucifixo para garantir. Agora a pergunta: um desses itens será completamente inútil nesta viagem. Adivinha qual é? Jogue fora o guia da Transilvânia, ou recalcule a rota no GPS para o pequeno vilarejo de Arefu, no condado de Curtea de Arges, a cerca de 180 km de Bucareste, a capital romena. Foi lá que o Vlad III Dracul, que era conde, mas fazia papel...

de príncipe, defendeu seu território contra ataques do Império Otomano no século 15. Na época, ele era governador da Valáquia, uma província que ocupava quase todo o sul da Romênia. Apesar de ter resistido bravamente durante anos – o que evitou que os turcos avançassem por aquela região da Europa – ele acabou derrotado pelos otomanos. Não sem antes ter matado, de forma cruel, dezenas de milhares deles, e construído uma reputação tão eterna quanto a pós-vida de um vampiro.

A lenda

Essa história de sugar o sangue e a vitalidade dos outros é uma lenda velha, que existe desde a Antiguidade. Não dá pra saber se algum dia a prática deixou de ser lenda. Se depender de Vlad III, a mania de chupar sangue alheio continua fazendo parte da ficção. Ele era cruel, é verdade. Mas sua prática favorita era o empalamento. Funciona assim: você pega uma estaca de madeira de mais ou menos uns três metros, introduz em posição vertical no ânus do seu inimigo e o assiste deslizar lentamente estaca abaixo até a morte por horas. Ou dias. Muita gente morreu desse jeito nas mãos de Vlad, inclusive conterrâneos que se viravam contra a corte. A fama era tanta que o conde ganhou um sobrenome-apelido: “Tepes”- literalmente “empalador”, em romeno.

A crueldade do conde, que seus inimigos políticos ajudaram a propagar, serviu de inspiração para o escritor irlandês Bram Stoker. “Drácula” foi publicado originalmente em 1897. E hoje, em número de publicações, só perde para a Bíblia. Assim, mais de 400 anos depois de morrer, Vlad Tepes virou celebridade, graças ao seu alterego literário.

Também entra na conta de Bram Stoker a proeza de tornar famoso o Castelo de Bran, pequena cidade localizada no estado da Transilvânia. Isso tudo sem o escritor jamais ter posto os pés na Romênia. Mas o mérito da fama do castelo não é só dele. O setor de turismo romeno aproveitou que a fortaleza, construída em 1211, era parecida com a descrição de Stoker e a colocou na lista de sugestões para o roteiro dos viajantes. Agora, todo ano, cerca de 700 mil turistas visitam o local.

Agora, se Vlad III já pisou no tal castelo, ninguém sabe. Embora a relações públicas do Castelo de Bran, Alexandra Cojanu, garanta que ele tenha ficado pelo menos por 10 dias na condição de prisioneiro do rei da Hungria, Mathias Corvino, não há nenhuma prova da passagem do príncipe pelos aposentos palaciais. Aliás, a masmorra onde ele supostamente ficou preso nem está aberta aos visitantes. Alexandra explica que, justamente neste local, funciona o escritório onde ela trabalha. E a entrada é proibida.

O homem

Guerreiro e defensor do país ou torturador implacável? A história de Vlad Tepes tem capítulos dedicados a sustentar as duas imagens. Para a maior parte dos romenos, o conde representa coragem, bravura e amor pelo país. Definitivamente, ele é tratado como um herói nacional, que livrou, enquanto pode, a Romênia das espadas do Império Otomano. As dezenas de estátuas, nomes de ruas e demais distinções espalhadas pelas cidades da Romênia comprovam a impressão. Sobre seus métodos cruéis de extermínio, em regra, as respostas dos apaixonados conterrâneos mostram que os fins, de fato, justificam os meios. “Ele agia assim para defender o país, e utilizava tais métodos contra os inimigos turcos e traidores do estado”, tenta esclarecer a guia de turismo Mihaela. Para Alexandra Cojanu, as medidas eram necessárias e devem ser interpretadas sob a ótica do século 15. Ou seja, em tempos de guerra, vale tudo.



As ruínas da Fortaleza de Poenari – o verdadeiro lar de Vlad III

A 125 km de Bran está o vilarejo de Arefu. Lá está a Fortaleza de Poenari, que servia como ponto estratégico de observação durante conflitos, e também como refúgio para o Conde Vlad III. Diz a lenda que foi de uma das torres do castelo que a primeira esposa se jogou. O episódio foi devidamente registrado no livro de Bram Stoker e apareceu no filme Drácula (1992), de Francis Ford Coppola.


O castelo foi construído no começo do século 13 e ampliado durante o governo de Vlad III, com a mão de obra de prisioneiros. Hoje, a construção está em ruínas. Uma parte dela desmoronou no fim do século 19 e caiu no leito do rio Arges, que corta a região. Mas o lugar guarda muita história. Foi em Poenari que, depois de um poderoso ataque turco em 1462, Vlad teria protagonizado uma de suas grandes escapadas. Uma passagem secreta ligava o castelo a um caminho escondido entre as montanhas rumo ao norte do país. Com a ajuda de moradores do vilarejo, o conde teria fugido por este túnel. Aparentemente, não é de hoje que os romenos apoiam seu bravo herói.

Visitar as ruínas não é fácil. Os turistas precisam pagar 5 lei (o equivalente a cerca de R$ 3,70) e subir 1480 degraus. Mas vale o esforço. Lá de cima, dá pra ter uma visão privilegiada das montanhas de Cárpatos.

E a Transilvânia? Onde entra na história?

Foi lá que Vlad III nasceu, em 1431. Mais precisamente na cidade de Sighisoara. Vlad era filho do nobre Vlad II “Dracul”, que governou antes dele a Valáquia. Aliás, foi daí que surgiu o apelido “Drácula”. Em latim, draco significa dragão – ordem à qual Vlad II pertencia, cuja principal função era defender a Europa cristã do Império Otomano. Drácula significa – adivinhe! – filho do dragão. Mas, dependendo do tradutor que você consulta, também pode significar outra coisa. É que, em romeno atual, dracul significa diabo. Logo, Drácula é também “filho do diabo”. Dá pra ver por que Bram Stoker se inspirou nesse personagem.

Vlad III passou os primeiros anos de sua infância em Sighisoara e, em 1436, se mudou para a Târgoviste, capital do principado da Valáquia, quando seu pai assumiu a liderança da província. Em 1442 sua história mudou. Vlad III, então uma criança de 11 anos, e seu irmão mais novo, Radu, foram entregues ao sultão otomano Murad II, como garantia de que seu pai, Vlad II, iria “se comportar”. Ou seja, os reféns garantiriam que Vlad pai jamais bateria de frente com o Império Otomano. Com os turcos em Constantinopla (hoje Istambul), Vlad III aprendeu a língua, costumes e, conforme garantem os romenos, os hábitos cruéis. A acordo acabou em 1448, quando Vlad III foi informado da morte do pai e do irmão mais velho, Mircea. Mas, a essa altura, já fazia um ano que eles tinham sido assassinados pelos nobres da Valáquia, que supostamente deveriam estar do mesmo lado de Vlad pai.

Com 17 anos, Vlad III deu início à série de guerras e lutas que marcariam sua vida. Seu irmão, Radu, todavia, optou por ficar ao lado do sultão, na Turquia. Determinado a recuperar o trono do pai, Vlad III retornou à Romênia e tomou o principado da Valáquia em 1448. Mas demorou um bocado até conseguir. Afastado do poder, ele juntou forças para, em 1456, aos 25 anos, ganhar definitivamente o trono que pertencera ao pai. Desta vez, o sucesso foi pleno (ele matou em batalha o então governante, Vladislav II) e comandou a província por seis anos.

Salus LochVlad Tepes, herói nacional

Foi neste período que Vlad III ganhou o apelido de Empalador. O reinado do príncipe marcou um dos mais importantes momentos de resistência contra os ataques do Império Otomano. É por isso que ele virou herói nacional.

A glória não durou para sempre. Os recursos da Valáquia para a guerra (que vinham do Império Húngaro) começaram a ficar mais escassos. Até que não deu mais para segurar. Um ataque otomano tirou Drácula do poder. Sabe quem estava no comando dessa investida? Radu, que passou a governar a região.

Vlad III não teve outra opção e fugiu para o Império Húngaro, onde ficou preso por 12 anos. Mas o regime da detenção não era muito rígido. Tanto que Vlad III se casou, teve filhos e chegou à condição de membro da família real – tudo isso enquanto ainda era prisioneiro. Anos depois, quando a moral do ex-príncipe já estava no alto e ele já não estava mais na lista de “mais procurados” dos turcos, Vlad III decidiu reconquistar a Valáquia pela terceira vez.

Ele contou com o apoio de forças húngaras e de seu primo, o príncipe da Moldávia, Estevão. Nessa época, Radu já tinha morrido, e quem mandava na Valáquia era Bassarabe, o Velho. Quando Vlad III chegou lá, o governante ficou tão assustado que preferiu fugir a encará-lo de frente. A reconquista, portanto, deu certo.

Só que, no mesmo ano, Vlad III morreu misteriosamente. Ele tinha 45 anos. Enquanto parte dos historiadores diz que ele morreu em batalha contra os turcos (que estavam tentando recolocar Bassarabe no poder), outra leva sustenta que ele sucumbiu numa emboscada armada pelos burgueses descontentes de seu próprio reino, assim como tinha acontecido com seu pai.

Os restos mortais do conde também geram discussões. Há quem garanta que eles estejam na ilha de Snagov, a cerca de 30 km da capital Bucareste. Mas já tentaram examinar uma ossada encontrada por lá e, aparentemente, não era a dele. Outros dizem que a cabeça de Vlad III, separada de seu corpo, teria sido levada pelos turcos a Constantinopla, como prova de sua morte. Nessa história, que tem capítulos mais mirabolantes do que qualquer saga de ficção, esse parece ser um final mais plausível. Ou a gente pode simplesmente acreditar que ele se desfez em poeira, como diz a versão de Bram Stoker. Fonte: Revista Super Interessante


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Tratamento térmicos cria um novo caminho para a criação de aço industrial por impressão 3D



Manufatura aditiva de aço

A manufatura aditiva, também conhecida como impressão 3D, tornou-se rapidamente uma alternativa promissora para a indústria aeroespacial, permitindo criar peças customizadas em formatos complexos.

Entretanto, a impressão 3D de peças de aço ainda é problemática porque a microestrutura do aço obtido por essa tecnologia é diferente daquela resultante da fabricação tradicional, o que pode comprometer as propriedades mecânicas do material.

Pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP), descobriram que a solução para esse desafio pode estar em uma técnica que é parte integrante da metalurgia tradicional: o tratamento térmico.

Aços maraging


O aço está enfrentando forte concorrência do alumínio, que está cada vez mais forte e funciona bem na manufatura aditiva.

Fábio Conde e seus colegas se concentraram no aço maraging (MARtensite Aging) grau 300, um material ultrarresistente obtido a partir do envelhecimento da matriz martensítica - que, por sua vez, é um produto da austenita. Além da resistência mecânica, ele é dúctil, isto é, capaz de absorver deformações, uma característica importante em materiais submetidos a cargas intensas e ciclos de fadiga, como uma turbina de avião ou um trem de pouso, por exemplo.

Durante o envelhecimento tradicional do aço maraging, os diferentes elementos que formam sua microestrutura se agrupam. São esses grupos que determinam resistência e ductilidade do material e sua organização depende de fatores como tempo e temperatura.

Entretanto, devido à heterogeneidade da precipitação desses elementos de liga na matriz durante a manufatura aditiva, o envelhecimento tradicional - tratamento térmico em temperatura que varia conforme a liga utilizada, mas que geralmente é feito na faixa de 500 ºC por um período de até quatro horas - não traz o efeito esperado na microestrutura do aço - ele atinge a resistência desejada, mas não a ductilidade.

Os pesquisadores tentaram, então, alterar os agrupamentos de elementos com temperaturas diferentes das usuais. O objetivo era aumentar a quantidade de austenita na matriz martensítica, que tem ductilidade maior do que a martensita. "Buscamos uma faixa de temperatura e de tempo de exposição em que parte da martensita se dissolvesse o suficiente para formar austenita e ficasse estável, ou seja, não voltasse à forma original," explicou o professor Julián Diaz.

Impressão 3D de aço maraging

As peças de aço maraging usadas foram construídas por fusão a laser seletiva e homogeneizadas a 820 °C. Depois de fabricadas, as amostras foram submetidas a revenimento - tratamento térmico no campo bifásico - em três temperaturas, 610 °C, 650 °C e 690 °C, por cerca de 30 minutos.

Nos dois primeiros casos, houve transformação gradual e significativa da martensita em austenita, com alta estabilidade térmica, que seria o cenário ideal para promover a ductilidade. Já aos 690 °C, houve formação excessiva da fase austenita e conversão indesejada do material em martensita durante o resfriamento.

"Conseguimos criar uma matriz que aparenta ser resistente, embora não ao ponto do aço maraging tradicional, mas com ductilidade considerável," disse Diaz.

Para continuar melhorando o material, a equipe pretende fazer novas análises cristalográficas, em diferentes faixas de temperatura, e, depois, submeter o material a testes mecânicos.

Por enquanto, a manufatura aditiva do aço só é usada em protótipos, justamente por conta da imprevisibilidade de sua microestrutura. Espera-se que, com este trabalho e os próximos que virão, seja mais fácil viabilizar seu uso efetivo em indústrias críticas. "A partir disso, poderemos criar tecnologias que mudarão a vida de várias maneiras," disse Diaz.
Font: Revista: Additive Manufacturing


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SapoFonte um equipamento de comunicação que permite ligar para o sapo e saber o que ele tem a dizer




SapoFone

O sapatofone do Agente 86 está para perder seu posto de equipamento de comunicação mais bizarro já idealizado.

Adrian Sanchis e uma equipe de três universidades australianas acaba de criar o "SapoFone", um aparelho que permite aos cientistas fazer chamadas para os sapos no meio ambiente, com vistas a observar seu comportamento.

Uma vez posto perto da lagoa ou qualquer outro habitat dos sapos que se quer estudar, o SapoFone permite "chamar" os sapos de qualquer lugar, a qualquer hora, usando o próprio celular. As respostas podem chegar na forma de voz - dos sapos, é claro - ou por mensagens de texto emitidas pelo equipamento de monitoramento local.

"Estimamos que o dispositivo com o microfone atual possa detectar sapos chamando de um raio de 100 a 150 metros. O dispositivo nos permite monitorar a população local de sapos com mais frequência e maior facilidade, o que é significativo, já que as espécies de sapos são amplamente reconhecidas como indicadores de saúde ambiental," disse Sanchis.

O monitoramento acústico de animais geralmente envolve visitas de um pesquisador ao local ou o uso de dispositivos acústicos passivos alimentados por bateria, que registram chamadas e as armazenam localmente no dispositivo para posterior análise. Isso geralmente requer observação noturna, quando os sapos são mais ativos.

Agora, quando os pesquisadores discam remotamente para o SapoFone, a chamada pode ser gravada no próprio celular do pesquisador, dispensando o deslocamento para recolhimento dos dados.

Código aberto



O SapoFone unifica os métodos de monitoramento ativo e acústico passivo, tudo em um invólucro à prova d'água. O sistema possui uma bateria de grande capacidade acoplada a um painel solar. Ele também contém sensores térmicos digitais para coletar automaticamente dados ambientais, como temperatura da água e do ar em tempo real.

O sistema simula os principais recursos de um celular. O SapoFone aceita chamadas de forma independente com intervalos de apenas três segundos. Esses três segundos dão tempo para ativar os sensores de temperatura e medir os níveis de armazenamento da bateria. Todas as leituras são automaticamente enviadas para o telefone do chamador.

"O SapoFone ajudará a reduzir drasticamente os custos e riscos envolvidos em pesquisas remotas ou de alta intensidade. Seu uso também minimiza os possíveis impactos negativos da presença humana nos locais da pesquisa. Esses benefícios são ampliados com o aumento da distância e inacessibilidade de um campo," disse a pesquisadora Anke Hoefer.

Todo o sistema do SapoFone está sendo disponibilizado pela equipe em código aberto. Futuramente, eles pretendem incluir microfones multidirecionais e um link via satélite, para observar locais onde o sinal de telefonia celular não alcança.
Fonte: Revista: Methods in Ecology and Evolution


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Uma alternativa do uso do couro aproveitando o subproduto da agroindústria alimentícia


"
Focamos em métodos de bioprodução escalonáveis e no uso de processos industriais na produção de nosso material. Os resultados foram promissores."

Couro sintético biotecnológico

A pele dos animais é um material excelente, permitindo aproveitar todo esse subproduto da agroindústria alimentícia. Mas o processo de curtimento do couro gera emissões significativas de cromo, que são prejudiciais ao meio ambiente e à saúde humana.

Os couros sintéticos também não se saem muito bem no quesito meio ambiente, além de não atenderem a todos os requisitos de qualidade e durabilidade do couro animal.

Por isso, uma equipe do Centro de Pesquisas Técnicas (VTT), na Finlândia, começou a pesquisar novos materiais de base biológica para criar uma nova geração de couro sintético, mas mais parecido com o natural.

Eles encontram no micélio, a parte vegetativa de um fungo, a matéria-prima adequada para produzir um material semelhante ao couro e que ainda é adequada para a produção industrial.

Fungos e cogumelos têm sido utilizados na fabricação de tecidos e acessórios há séculos. Mas agora parece que essa tradição poderá finalmente ser convertida para a fabricação em larga escala e grandes volumes.

"O micélio fúngico pode ser usado para produzir rapidamente material semelhante à pele [animal], com sensação e resistência à tração bastante semelhantes às da pele animal," disse o pesquisador Geza Szilvay.


Couro à base de fungos

Couros artificiais à base de fungos não são exatamente uma novidade, com vários produtos já tendo sido produzidos dessa forma. No entanto, o gargalo está na produção em escala industrial.

"Focamos em métodos de bioprodução escalonáveis e no uso de processos industriais na produção do nosso material. Os resultados foram promissores," contou Szilvay.

Vale a pena investir nessa linha porque o processo de produção de couro à base de fungos representa o melhor da economia circular: um lixo orgânico pode ser usado como matéria-prima para o couro sintético - micélio fúngico pode produzir material semelhante à pele a partir de, por exemplo, resíduos de alimentos.

A equipe afirma que continuará a trabalhar na melhoria das propriedades do couro à base de fungos. "Em seguida, queremos adicionar novas propriedades ao material e melhorar, por exemplo, sua resistência ao desgaste com a ajuda da biotecnologia. Já fabricamos materiais com micélio fúngico que produzem novos tipos de biopolímeros no material," disse Szilvay.
Fonte: Inovação Tecnológica.com.br


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sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Células vivas guardam dados e fazem computação assim comprovam pesquisadores do MIT

As memórias guardadas nas células vivas podem ser lidas sem destruir a célula.

Biocomputação


Usando uma técnica capaz de editar com precisão as bases de DNA, pesquisadores do MIT criaram uma maneira de armazenar memórias complexas no DNA de células vivas, incluindo células humanas.

O novo sistema de biocomputação pode ser usado para registrar a intensidade, duração, sequência e temporização de vários eventos na vida de uma célula, como a exposição a determinados produtos químicos.

Assim, essa capacidade de armazenamento de memória pode atuar como a base de circuitos complexos, nos quais um evento, ou uma série de eventos, desencadeia outro evento, como a produção de uma proteína fluorescente, para emitir um alerta ou fazer um diagnóstico.

"Esta plataforma nos dá uma maneira de codificar operações de memória e lógica nas células de maneira escalonável," disse o professor Fahim Farzadfard. "De forma semelhante aos computadores baseados em silício, para criar formas complexas de lógica e computação precisamos ter acesso a grandes quantidades de memória".

As aplicações para esses biocircuitos de memória complexos incluem o rastreamento de alterações que ocorrem de geração em geração, à medida que as células se diferenciam, ou a criação de sensores que podem detectar e possivelmente tratar células doentes.

O sistema usa uma variante da enzima CRISPR-Cas9, que produz mutações mais bem definidas porque modifica e armazena diretamente informações em bases de DNA, em vez de cortar o DNA e esperar que as células reparem os danos. E isso funciona em células humanas e bacterianas.

"Este trabalho tenta superar todas as limitações dos anteriores," disse o professor Timothy Lu. "Isso nos aproxima muito da visão definitiva, que consiste em ter sistemas de memória robustos, altamente escalonáveis e definidos, semelhantes à maneira como um disco rígido funcionaria".


Detectar e tratar doenças




Esquema da biocomputação feita nas células vivas.

A maioria das versões anteriores do armazenamento de memória celular exigia que as memórias armazenadas fossem lidas sequenciando o DNA. No entanto, esse processo destrói as células, de modo que nenhum outro experimento pode ser feito com elas. Nesta nova técnica, os circuitos têm como saída final a ativação do gene que controla a produção da proteína verde fluorescente (GFP), ou seja, o resultado sai na forma de um sinal luminoso, deixando a célula intacta.

A tecnologia pode ser usada para criar células imunológicas - em cobaias, possivelmente - que produzam GFP quando certas moléculas de sinalização são ativadas, que poderão ser analisadas a partir de amostras de sangue.

Outra aplicação possível é projetar circuitos que possam detectar a atividade gênica ligada ao câncer, dizem os pesquisadores.

Esses circuitos também podem ser programados para ativar genes que produzam moléculas para combater a doença. "Essas são aplicações que podem estar mais distantes do uso no mundo real, mas certamente são habilitados por esse tipo de tecnologia," disse Lu. Fonte: Revista: Molecular Cell




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Hibernação de astronautas da ESA pode gerar condições de longas viagens para outros planetas

A animação suspensa está presente no cinema há décadas. E pode se tornar realidade nas próximas décadas.

Hibernação de astronautas

A ESA (Agência Espacial Europeia) está trabalhando em um conceito até agora visto apenas na ficção científica: a hibernação de astronautas.

Segundo a agência, para que missões futuras de longa duração sejam bem-sucedidas, serão necessárias mudanças radicais na maneira como os astronautas operam no espaço.

E colocar os astronautas em um estado de animação suspensa pode ser o caminho a percorrer. Além do mais, a tecnologia poderia servir para trazer para a Terra alguma criatura extraterrestre encontrada durante as explorações.

Os resultados da equipe reunida pela ESA mostram que a adoção da animação suspensa seria benéfica não apenas para os astronautas, mas também para o orçamento, permitindo construir naves espaciais menores. Removendo o espaço de vida da tripulação que não seria mais necessário e diminuindo os suprimentos, a equipe concebeu um projeto que diminui a massa da espaçonave em um terço.

"Nós trabalhamos no ajuste da arquitetura da espaçonave, sua logística, proteção contra radiação, consumo de energia e projeto geral da missão. Focamos em como uma equipe de astronautas poderia ser melhor colocada em hibernação, o que fazer em caso de emergências, como lidar com a segurança humana e até mesmo qual impacto a hibernação teria na psicologia da equipe.

"Finalmente, criamos um esboço inicial da arquitetura do habitat e criamos um roteiro para alcançar uma abordagem validada para hibernar humanos em Marte dentro de 20 anos," disse o pesquisador Robin Biesbroek.

Hibernação

Embora a equipe afirme que o projeto tem um enfoque eminentemente prático, nem o conhecimento da fisiologia humana e nem a tecnologia atual permitem ainda em pensar na hibernação nos moldes vistos na ficção científica.


As naves poderão ser menores (direita) se os astronautas ficarem dormindo durante a viagem.

Por isso a ideia é caminhar rumo ao objetivo por etapas.

"Se formos capazes de reduzir a taxa metabólica básica de um astronauta em 75% - semelhante ao que podemos observar na natureza com grandes animais em hibernação, como certos ursos -, poderíamos ter uma economia substancial de massa e custos, tornando as missões de exploração de longa duração mais factíveis," disse a pesquisadora Jennifer Ngo-Anh.

Métodos já testados











Esboços de sistema de hibernação, ou animação suspensa.

Os pesquisadores da ESA acreditam que "a ideia básica de colocar astronautas em hibernação de longa duração não é tão maluca assim".

"Um método amplamente comparável tem sido testado e aplicado como terapia em pacientes de trauma sob cuidados intensivos e pacientes que devem sofrer grandes cirurgias por mais de duas décadas. A maioria dos grandes centros médicos possui protocolos para induzir hipotermia em pacientes, a fim de reduzir seu metabolismo para basicamente ganhar tempo, mantendo os pacientes em uma forma melhor do que eles estariam," afirmou Ngo-Anh.

A equipe pretende agora começar a estudar como esses mecanismos de desaceleração do metabolismo afetam os circuitos cerebrais - primeiramente em animais e, mais no futuro, em pacientes humanos. Fonte:www.inovacaotecnologica.com.br



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Ilha do Maranhão no Brasil foi laboratório para estudo da humanidade

O relatos de avistamentos ufológicos na Ilha de João Donato são incontáveis, uma riqueza para a pesquisa
Créditos: EDITORIA DE ARTES

A pesquisa que vou apresentar se impôs, praticamente, quando fomos informados da existência de eventos ufológicos observados durante toda a década de 70 envolvendo uma pequena população que habitava a Ilha de João Donato, situada em um açude natural no município de Palmeirândia, no interior do Maranhão. Estive na ilha em 2016 e 2017. Também em 2017 comuniquei o início dessa investigação de campo no XVIII Congresso de Ufologia, em Curitiba, promovido pela Revista UFO. O amadurecimento do estudo dessa casuística nos leva, hoje, a publicar seu aprofundamento.

Na década de 70, a Ilha de João Donato era completamente isolada da terra firme. Não tinha luz, gás ou água corrente. As condições de vida de então ainda persistem, com poucos avanços, como a luz elétrica, que afugentou os UFOs dali. Hoje, o local se encontra ligado ao continente por dois caminhos aterrados. Habitavam a ilha umas 15 famílias em relativo isolamento genético e cultural, configurando as situações que vou desenvolver neste artigo e que interessaram, durante 10 anos, a uma ou várias inteligências supostamente extraterrestres presentes no quotidiano da gente naquela época, algo bem mais raros nos dias de hoje.

Os eventos ufológicos que chamaram a atenção consistiram em avistamentos de uma manifestação luminosa que as testemunhas chamam de “estrela”, “aparelho” ou “tocha” para descreverem o que parece ser sempre um mesmo tipo de engenho com comportamento inteligente, como uma estrela que parece estar permanentemente morando no céu da ilha.

O relato das testemunhas
É a matriarca da Família Abreu, Ires, quem vai nos contar a proximidade da luz sobre ela mesma e seu marido, Silvino: “Vou contar só o que eu sei. Na porta da cozinha tinha um açude com peixes e fui lavar os pratos na beira do açude. Quando cheguei lá, olhei e ia passando aquela estrela. Eu pensei: ‘olha a estrela que o pessoal todo diz’. Quando terminei de lavar os pratos, levantei a cabeça e veio uma tocha de fogo em cima de mim. Eu gritei e os que estavam na cozinha gritaram ‘o que foi, o que foi?’ Gente, foi um fogo que vinha para cima de mim. De certo foi uma estrela que eu vi!”.

Ao ser perguntada se a luz era como fogo e se era quente, Ires Abreu disse: “Não, era uma luz em cima de mim, uma luz grande, tão perto que quase caí. Eu gritei, o pessoal gritou, aí a luz sumiu”. A testemunha disse que não teve qualquer sensação física causada pela luz, mas que ficou assustada: “Quando veio para cima de mim, pensei: ‘será que esse bicho vai me comer?’”. Ela nos disse que seu marido também teve um avistamento: “Comigo foi só essa vez. Agora, passados uns dias, meu marido tinha ido a um outro tanque na porta da casa — ele toda noite ia ver os peixes do tanque. Quando foi, viu a estrela, mas ele não acreditava, porque nós dissemos e ele não acreditou em nós. Ele ia de cabeça baixa. Quando ergueu a cabeça vinha aquela tocha de fogo”.

Diferentemente dos frequentes relatos vindos de todo o mundo sobre luzes que se materializam em naves, na Ilha de João Donato os tripulantes observados vinham dentro da própria luz. Rosa Abreu era ainda criança quando teve a experiência, mas nunca se esqueceu do que vira 40 anos antes. Diz ela: “Na ilha a gente pegava água no poço, mas lavava a louça na beira do tanque”. Geralmente era ela, a mais velha das irmãs, e as outras menores quem se encarregava da tarefa. Vejamos seu relato:

“E tinha a história dos aparelhos que estavam tirando sangue das pessoas e eu fiquei vigiando para ver se ele vinha. As meninas estavam lavando louça e eu olhando. Aí, quando eu vi, de longe vinha uma luz. Era tipo uma bola. Dentro dessa bola foi a primeira vez na minha vida que vi um anão. Lá no interior não existia anão. Eu vi um senhor branco, careca, desse ‘tamaninho’ assim. Eram dois, mas o que me lembro mesmo era desse baixinho dentro da bola de fogo. Só que não esquentava. Ficou em uma altura perto. Foi também a primeira vez que vi uma escada de alumínio, porque no interior só tinha escada de pau. O anãozinho estava tirando uma escada de dentro para descer. Aí comecei a gritar: ‘o aparelho crianças, o aparelho!’” Fonte: Revista UFO


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quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Jogo - Need for Speed Heat - 2019


Corra para valer durante o dia e arrisque tudo à noite em Need for Speed™ HEAT, um jogo de corridas de rua puro e duro, onde a lei desaparece com o pôr-do-sol. De dia, Palm City é a sede do Speedhunters Showdown, uma competição oficial para acumular saldo para personalizar e melhorar seus carros de alta performance. De noite, aumente a intensidade com corridas ilegais para ganhar reputação e ter acesso a corridas mais valiosas e peças mais impressionantes. Mas cuidado... Os policiais estão esperando e não vão jogar limpo.

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C l i q u e  p a r a  b a i x a r
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        ***Como Baixar O Arquivo***   

Em primeiro lugar, abaixo você verá os botões para fazer o Download do arquivo. Consequentemente, assim que clicar em algum dos botões você será direcionado para a página do Encurtanet.com. Nesta página, sobretudo, você deverá clicar no quadrado onde está escrito "Não sou um robô". Feito isso, aguarde o carregamento e click onde está escrito: Click here to continue. Em conclusão, espere os 5 segundos do tempo acabarem e clique em GET LINK. Aparecerá uma página com anúncios e você deverá clicar onde está escrito: Seguir. Aguarde 9 segundos e partir deste momento, portanto, seu arquivo abrirá diretamente no seu cliente torrent (UtorrentBittorrentBitcometVuze, etc.) ou no seu navegador. Bom Download e lembre-se de favoritar nosso Site! Fonte: Onde eu baixo.com




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Incrível as 10 maiores toboáguas do mundo


Confira a lista dos 10 toboáguas mais altos do mundo. Eles foram criados para diversão, mas os parques foram construindo toboáguas cada vez mais altos, que só os mais corajosos, sedentos por adrenalina tem coragem de encarar. Há toboáguas que passam dos 50 metros de altura, atingindo velocidades impressionantes de queda que passam dos 100 km/h. Muitos apresentam temáticas personalizadas que aumentam ainda mais a diversão.

Confira a lista dos mais altos toboáguas do mundo:

1 -Toboágua Verruckt – Schlitterbahn Kansas city - EUA

Verruckt é o toboágua mais alto do mundo com 51.38 metros, localizado no parque aquático Schlitterbahn Kansas City, em Kansas, Estados Unidos.
Aberto em julho de 2014, o Toboágua Verruckt chega a atingir 104,6 km/h, onde os aventureiros descem em jangadas de 3 pessoas. Veja mais fotos e informações sobre o toboágua mais alto do mundo.

2 - Toboágua Kilimanjaro – Aldeia das Águas – Brasil












Situado acima de uma colina, o Kilimanjaro faz parte do parque aquático Aldeia das Águas Park Resort, localizado em Barra do Pirai, no estado do Rio de Janeiro.
Com 49 metros de altura, hoje é o segundo mais alto do mundo, chegando a atingir 91 km/h, mas se contando como descida individual somente com o corpo, ainda é o recordista, pois o Verruckt funciona com jangadas.

3 - Toboágua Insano - Beach Park - Brasil


O Insano se localiza em Aquiraz, próximo à Fortaleza, no Ceará, e é uma das principais atrações do parque aquático Beach Park. Além da altura assustadora de 41 metros, é o mais radical por conta do ângulo acentuado de sua queda, que desce em apenas 5 segundos, chegando a atingir 105 km/h.

4 - Toboágua Spacemaker – Aqualandia - Itália


Spacemaker é um toboágua com 40,23 metros de altura, que atinge uma velocidade de 100 km/h, parte do parque aquático Aqualandia, localizado em Veneza, Itália.
Assim como o Verruckt, é do tipo de inclinação de jangada em queda livre, sendo que cada uma comporta 4 pessoas e a inclinação da queda é de 60 graus.

5 - Toboágua Deep Water Dive - Kentucky Kingdom and Hurricane Bay - Estados Unidos























Deep Water Dive é uma das atrações do parque aquático Kentucky Kingdom and Hurricane Bay, localização em Kentucky, Estados Unidos. A altura do Deep Water Dive é de 36.9 metros, com 70 graus de inclinação.

6 - Toboágua Summit Plummet - Walt Disney World’s Blizzard Beach - Estados Unidos


Summit Plummet faz parte do parque aquático Walt Disney World’s Blizzard Beach, localizado em Orlando, na Flórida, Estados Unidos, com altura de 36.6 metros, e velocidade que atinge 89 km/h.

7 - Toboágua Vertigo - Aqualandia - Espanha























Vertigo é um toboágua do parque aquático Aqualandia, localizado em Alicante, Espanha, com altura de 33 metros.

8 - Toboágua Jumeirah Sceirah - Wild Wadi - Emirados Árabes












Jumeirah Sceirah é um toboágua do parque aquático Wild Wadi, localizado na cidade de Dubai, - Emirados Árabes, com altura de 32 metros, atingindo velocidade máxima de 80 km/h.

9 - Toboágua Stukas Boom - Caneva World Aquapark - Itália















O toboágua Stukas Boom faz parte do parque Caneva World Aquapark, localizado em Localita Fossalta, Lazise, Itália. A altura é de 32 metros.

10 - Toboágua Xpirado - Hot Park - Brasil

Xpirado é uma das atrações do parque aquático Hot Park, localizado em Rio Quente, Goiás. Sua altura é de 32 metros sendo que no início da descida apresenta uma hélice, seguido por uma queda livre, e um longo escorregador de 142 metros de comprimento. Fonte: https://gigantesdomundo.blogspot.com


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Coronavírus - A Origem - Documentário - 2020

Título Original: My Octopus Teacher Lançamento: 2020 Gêneros: Documentário Idioma: Inglês Qualidade: 1080p / Full HD / WEB-DL Duração: 1h 25...

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