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terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Evidências de que houve explosão nuclear na pré-histórica são descobertas em desertos



Vidros do deserto da Líbia, jóias de 26,6 g (foto ao lado). Sete anos após os testes nucleares em Alamogordo, Novo México, Dr. J. Robert Oppenheimer, o pai da bomba atômica, estava lecionando em uma faculdade quando um aluno perguntou se era o primeiro teste nuclear realizado. “Sim, nos tempos modernos”, ele respondeu. A sentença, enigmática e incompreensível àquele tempo, era na verdade uma alusão a antigos textos hindus que descrevem uma catástrofe apocalíptica sem qualquer relação com erupções vulcânicas ou qualquer outro fenômeno conhecido.

Oppenheimer, que avidamente estudou o sânscrito, sem dúvida estava se referindo a uma passagem do “Bhagavad Gita” que descreve um desastre global causado por “uma arma desconhecida, um raio metálico”. Embora isso soe algo alarmante à comunidade científica ao falar da existência de armas atômicas antes do presente ciclo de civilização, evidências deste fenômeno parecem sussurrar os seus versos em cada canto do planeta.

Deserto de vidro

Esta evidência deriva não só dos versos hindus, mas também da ampla extensão de fragmentos de vidro fundido espalhados por muitos desertos do mundo. Cristais de silício, curiosamente fundidos, notavelmente se assemelham aos fragmentos achados após explosões nucleares nas areias brancas do local de testes atômicos em Alamogordo. Em dezembro de 1932, Patrick Clayton, um pesquisador do Egyptian Geological Survey (Serviço Geológico do Egito), dirigia entre as dunas do Grande Mar de Areia, próximo ao platô Saad no Egito, quando ele ouviu um som de algo sendo esmagado sob as rodas. Ao examinar o que estava causando aquele som, ele viu grandes pedaços de vidro na areia.

A descoberta chamou a atenção de geólogos ao redor do mundo e plantou uma semente para um dos maiores enigmas da ciência moderna. Que fenômeno poderia ter sido capaz de elevar a temperatura da areia do deserto a pelo menos 1.815ºC, fundindo-a em sólidos e gigantescos lençóis de vidro verde-amarelo? Enquanto passava pela área de alcance dos mísseis nas Areias Brancas de Alamogordo, Albion W. Hart, um dos primeiros engenheiros graduados no Massachusetts Institute of Technology (MIT), observou que os pedaços de vidro deixados por testes nucleares eram idênticos às formações que ele havia observado há 50 anos no deserto africano. No entanto, a extensão das fusões no deserto requeria uma explosão que fosse 10.000 vezes mais poderosa do que a observada no México.

Muitos cientistas tentaram explicar a dispersão de enormes rochas de vidro nos desertos da Líbia, do Sahara, do Mojave, e muitos outros lugares no mundo, como o produto do impacto de meteoritos gigantes. No entanto, devido à falta de crateras no deserto, a teoria não se sustentou. Nem as imagens via satélite ou sonar foram capazes de achar qualquer buraco. Além disso, as rochas de vidro achadas no deserto da Líbia apresentam um nível de transparência e pureza de 99 por cento, o que não é comum na fusão de meteoritos caídos, na qual o ferro e outros materiais estão misturados com os de silício fundido após o impacto.

Ainda sim, cientistas tem proposto que os meteoritos que geraram as pedras de vidro podem ter explodido a centenas de milhas acima da superfície da Terra, similar ao evento de Tunguska, ou, simplesmente, ricocheteado de tal forma que carregaram consigo a evidência do impacto, mas deixando o calor da fricção. No entanto, isso não explica como duas das áreas encontradas próximas ao deserto da Líbia mostram o mesmo padrão e a probabilidade do impacto de dois meteoritos tão próximos é muito baixa. Também não explica a ausência de água nas amostras de tectonitos quando estas áreas de impacto foram cobertas há alguns 14.000 anos atrás.

A antiga catástrofe de Mohenjo Daro

A cidade onde a cultura emergiu, no atualmente conhecido Vale do Indus, é um grande enigma. As rochas das ruínas foram parcialmente cristalizadas, junto com os seus habitantes desconhecidos. Além disso, misteriosos textos locais falam de um período de sete dias de agradecimento às carruagens voadoras chamadas Vimana por salvarem a vida de 30.000 habitantes de um horrível episódio.Em 1927, anos após a descoberta das ruínas de Mohenjo Daro, 44 esqueletos humanos foram encontrados nas periferias da cidade. A maioria foi encontrada olhando para baixo, parados nas ruas e de mãos dadas como se uma séria catástrofe fosse subitamente engolir a cidade. Muitos especialistas acreditam que Mohenjo Daro é um sinal inequívoco de uma catástrofe nuclear dois milênios antes de Cristo.

Não obstante, a cidade não é o único local suspeito de ter sofrido um ataque nuclear. Dezenas de edifícios do mundo antigo apresentam tijolos com rochas fundidas, como nos testes de temperatura que os cientistas não conseguem explicar: antigos fortes e torres na Escócia, Irlanda e Inglaterra; a cidade de Catal Huyuk na Turquia; alalakh no norte da Síria; as ruínas das Sete Cidades, próximo ao Equador; as cidades entre o rio Ganges na Índia e nas montanhas de Rajamahal e áreas do deserto do Mojave nos Estados Unidos. Em qualquer lugar na Terra, a presença de uma temperatura abismal e descrições vívidas de um terrível cataclismo sugerem que talvez tenha havido uma época anterior na qual uma possível tecnologia nuclear tenha sido descoberta, uma época na qual a tecnologia atômica se virou contra o homem. Fonte: www.epochtimes.com.br


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segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

O magnífico templo da Deusa Hathor e a lâmpada de Dendera do antigo Egito

Templo de Hathor e a lâmpada de Dendera no Egito



No antigo panteão egípcio, Hathor foi uma importante deusa. Ela era a personificação de alegria, amor e maternidade. O principal centro de culto a Hathor, foi em Dendera, que até hoje permanece como um dos templos mais bem preservados de todo o Egito. O Templo de Hathor é o maior e mais impressionante edifício de um complexo religioso, com uma entrada incrível, esculturas com riqueza de detalhes impressionantes, hieróglifos e tetos decorados.

O Complexo do Templo de Dendera está localizado a cerca de 60 km ao norte de Luxor, em uma área de 40.000m². Dentro deste complexo, existem várias estruturas, incluindo o templo onde Ísis nasceu, um sanatório e até mesmo um lago sagrado. Mas, sem dúvida, o que chama mais atenção é o templo de Hathor (que ficou ainda mais famoso pela escultura que parece retratar uma lâmpada como as que temos em nossas casas hoje).

Templo do nascimento de Ísis



Construído para homenagear a deusa Ísis, este foi um dos últimos postos criados para adorar a deusa. A entrada do templo é marcada por um poste de 18m de altura, com relevos de Ptolomeu XII ferindo inimigos.

Na parte central do templo, a “mammisi” (casa do nascimento) é dedicada a Hórus, filho de Ísis e Osíris. Os faraós posteriores se assumiram como sendo descendentes mortais de Hórus e participavam de rituais celebrando a vida de Ísis e Hórus. Num salão próximo, pode-se observar a reutilização do templo como igreja cristã, com algumas cruzes esculpidas nos relevos e imagens de deuses egípcios um pouco desfiguradas. Em uma porta lateral, seguindo até o portão de Adriano, há uma imagem do deus Hapi, sentado em uma caverna, representando a nascente do rio Nilo.

Templo de Hathor (Templo principal)

O templo de Hathor foi construído durante o período ptolomaico, no reinado de Ptolomeu XII e Cleópatra VII. Mesmo tendo sido construído por uma dinastia de governantes que não eram egípcios nativos, o design foi desenvolvido de acordo com outros templos clássicos.

Os governantes ptolomaicos e romanos do Egito usaram o complexo como meio de propaganda. Por exemplo: na parede do lado externo de um dos templos, há uma escultura enorme de Cleópatra VII e seu filho com Julius Caesar, Caesarion. Os dois estão vestidos com roupas egípcias e oferecendo sacrifícios.

Hathor também era considerada uma deusa da cura, e isso acaba ficando mais claro por existir um sanatório no templo. Ali, os peregrinos seriam curados pela deusa. Haviam quartos para os doentes esperarem a deusa aparecer em seus sonhos e ajudá-los.

Lâmpada de Dendera



A lâmpada de Dendera é uma representação encontrada no templo de Hathor, que parece mostrar um bulbo. Dentro desse bulbo, uma cobra forma uma linha ondulada de uma flor de lótus (o encaixe do bulbo). Um “fio” leva a uma pequena caixa na qual o deus do ar está ajoelhado. Ao lado da lâmpada, está um pilar djed, conectado à cobra, e um babuíno com duas facas.

Interpretações

Existem várias teorias a respeito dessa representação. Uma delas sugere que os padres realizavam um ritual que criava uma pequena quantidade de luz durante as festas de ano novo. Os que defendem essa teoria afirmam que trata-se de um processo de 3 partes. Primeiro, o bulbo é sustentado por uma figura ajoelhada, fazendo três “ondas” emanarem da serpente, depois o bulbo é sustentado por um pilar Djed, fazendo quatro “ondas” emanarem da serpente e finalmente, o “bulbo” é apoiado contra um pilar Djed vertical que faz com que cinco “ondas” emanem do corpo da serpente. Acredita-se que as ondas sejam representações das vibrações que vão aumentando a medida que as cenas progridem.

Outra teoria muito conhecida e com muitos adeptos propõe que os desenhos representam o uso de tecnologia elétrica no Egito antigo, principalmente comparando com os dispositivos modernos (como tubos Geissler, tubos Crookes e lâmpadas comuns). Essa teoria também ganha força a partir do momento em que não foram encontrados traços de pó resultantes de queima de materiais orgânicos (que poderiam ter sido usados para iluminação) em nenhuma das salas.

Gostaria de conhecer o complexo do Templo de Dendera? Fiz algumas pesquisas na web e achei esta empresa reconhecida que faz passeios individuais ou em grupos, partindo de Luxor, com uma duração aproximada de 12 horas. 
Fonte: www.desajustadoseafins.com.br


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O lugar mais assombrado da Índia o Forte Bhangarh foi construído no século 17


Localizado na fronteira da Reserva do Tigre Sariska, no distrito de Alwar, no Rajastão, o Forte de Bhangarh foi construído no século 17, e é conhecido por ser o “Lugar mais assombrado da Índia“. Devido a inúmeras experiências fantasmagóricas e acontecimentos estranhos nas instalações do forte, as aldeias foram surgindo afastadas da instalação, principalmente por causa do medo daquilo que pode existir dentro dele. O Centro de Pesquisas Arqueológicas da Índia adverte aos moradores e turistas para não entrar no forte à noite. Este lugar, hoje completamente arruinado tem uma aura muito estranha e negativa para eles. Várias lendas dizem ter acontecido fenômenos paranormais dentro do forte.

O Forte de Bhangarh tem várias histórias associadas a ele, e ele quase sempre está no topo das listas de lugares assombrados na Índia e até mesmo na Ásia. Se você assim como eu se encanta por mistérios e tem propensão a ir a lugares ditos assombrados ou assustadores, então o Forte de Bhangarh certamente é um dos lugares que devemos conhecer.

As lendas



Existem duas histórias que tentam dar significado a toda essa atmosfera misteriosa que envolve o forte de Bhangarh. A primeira lenda conta que um rei chamado Madho Singh levantou o forte Bhangarh depois que um asceta chamado Bala Nath, que morava na região lhe permitiu construir, desde que a sombra dessa construção nunca ficasse sobre a casa dele. Acontece que após a morte de Madho Singh, um de seus sucessores começou a erguer novas fortificações verticais dentro do forte, que acabaram por deixar uma enorme sombra engolir a casa do asceta. Pouco depois, o forte foi amaldiçoado e desde então, assombrado.

Uma segunda lenda é até mais popular do que a primeira. A história conta que a Princesa Ratnavati de Bhangarh foi a principal responsável pela situação apocalíptica que aconteceu ao forte. Um mago local se apaixonou por ela e uma vez criou um cosmético que a Princesa deveria usar e assim se apaixonar por ele. A princesa suspeitou de algo estranho e resolveu não usar o tal cosmético, derramando-o sobre uma pedra. O mago então lançou uma maldição na região, onde nenhuma alma poderia viver em paz por lá. Por isso o Forte tem sido assombrado desde então.

Não entre após o por do sol



Se você está considerando visitar Bhangarh Fort, então você terá que ir durante o dia. De fato, um dos departamentos do governo da Índia proibiu a entrada entre o pôr do sol e o nascer do sol. O Levantamento Arqueológico da Índia, o corpo que cuida de monumentos históricos na Índia, tem um sinal que percebe os visitantes desta regra. Eu não tenho idéia por que eles têm um posto de sinal em Hindi e não em Inglês, considerando que o Rajastão é um lugar onde as pessoas de todo o lugar visitam. Talvez uma das razões poderia ser que este lugar particular não é popular entre os turistas estrangeiros, portanto, eles não se preocuparam em ter um sinal em Inglês.

A tabuleta simplesmente diz “… É estritamente proibido entrar nas fronteiras de Bhangarh antes do amanhecer e depois do pôr do sol. Ações legais seriam tomadas contra aqueles que não seguirem estas instruções ... ”Parece estar alertando os visitantes para ficarem longe durante o anoitecer. Há um ditado local dizendo que se você entrar nesta área, você não retornará.

Os dias


O forte está situado nos arredores de uma extensão vastamente verde da Reserva do Tigre Sariska, entre Alwar e Jaipur, e relativamente perto de Deli. O forte foi claramente construído como um modelo da cidade medieval de Shahjahanbad, com quatro grandes portões de madeira em todas as direções. O recinto possui uma cachoeira em miniatura e templos que dão um ar de tranquilidade ao lugar durante a maior parte do dia. Os restos de alguns palácios dentro do forte indicam sua prosperidade nos tempos áureos. É realmente um lugar muito bonito, com uma construção fantástica. Todos os dias chegam para visitar e conhecer o local uma quantidade enorme de turistas.

As noites...



A paisagem é tomada por uma escuridão pálida, um vazio e a temperatura cai. O visitante comumente sente como se estivesse sendo vigiado e sente o ar carregado. Na entrada do forte, o Centro de Pesquisas Arqueológicas da Índia instalou uma placa advertindo aos visitantes que não se arrisquem a entrar nas instalações do forte após o sol se por. Fonte: www.shalusharma.com


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Moradores de Quixadá no Ceará ( Brasil ) afirmam ter feito contatos com extraterrestres


Globo Repórter foi até a cidade e ouviu depoimentos impressionantes. Equipe também participou de jornada de observação do céu durante a noite. Quixadá poderia ser mais uma cidade igual a tantas outras do interior do Brasil, não fossem as estranhas formações rochosas. Elas têm o nome de monólitos – o que significa "pedra única". Montanhas de rocha que brotam na paisagem. A equipe do Globo Repórter foi até lá para conhecer um povo que observa estrelas, vê luzes que viajam pelo espaço. Gente que conta histórias de seres extraterrestres, que descreve viagens em naves espaciais.

Os relatos ufológicos de Quixadá provam que é um lugar único, como as pedras da paisagem. Quem vai a Quixadá não pode ter pressa. O calor do sertão é implacável, até mesmo no inverno. Mas todos ficam atentos. Pequenas estradas de terra, quase sempre desertas, já teriam testemunhado acontecimentos extraordinários que entraram pra história de Quixadá.
Moradores de Quixadá contam suas experiências com extraterrestes

Seu Leonardo é filho do Seu Barroso, que teria sido abduzido por extraterrestres em 1976. É o caso mais famoso de Quixadá. Seu Barroso, pai de Leonardo, ia pela estrada às 4h30. A família conta que, no caminho até a fazenda, ele foi atingido por uma luz intensa que veio do céu. “O calor foi tão grande que a pele dele queimou, como fosse queimado de fogo”, conta o comerciante Leonardo Barroso.

Quando voltou para casa, apenas deu tempo de contar para a família o que tinha acontecido. Depois a mente ficou confusa. E ele nunca mais se recuperou.

Globo Repórter: Durante quantos anos ele ficou mal?


Leonardo Barroso, comerciante: Na cama? No qual ele perdeu a mente? Dezessete anos. Eu tinha um emprego em São Paulo, que eu deixei lá pra vir cuidar dele.

Globo Repórter: E o que os médicos disseram?



Leonardo Barroso: Os psiquiatras? Que a mente dele tava apagada. Veio médico até de Portugal pra examinar ele. É como ele disse, apagou-se.

Leonardo teve que cuidar dos negócios do pai. Virou chefe da família aos 24 anos de idade. E culpa os extraterrestres por isso.

Globo Repórter: E o senhor acha que eles fizeram mal a seu pai?

Leonardo Barroso: É claro. A pessoa normal, ele comprava, vendia, trocava. Fazia tudo.

Seu Leonardo acredita que a luz que atingiu o pai é a mesma que ele ainda hoje vê cruzando os céus de Quixadá.

Em uma loja especializada em consertar eletrodomésticos. É no ambiente, extremamente concreto, que a gente ouve um emaranhado de histórias. E percebe que a vida do Bob mais parece um filme de ficção.


Bob ganha a vida consertando equipamentos quebrados. Diz que há 35 anos faz contato com seres que dominam tecnologias bem mais sofisticadas.

Robisson Alencar, comerciante: Segundo eles disseram, Quixadá depois do planeta deles é o lugar mais importante para eles, porque, eles me falaram que Quixadá é um núcleo, um centro, do qual eles têm o portal mais forte, é aqui. E tem algumas espécies de minério, que eu acredito, eles têm interesse, como urânio, esmeralda verde, esmeralda preta, e os monólitos em si, forma um círculo de pedra, como se um ninho. E aquele ninho gera uma força magnética muito forte. Aí é o caminho no qual eles escolheram Quixadá.

Globo Repórter: Quem são eles?

Robisson Alencar: Eles são de todas as galáxias. São anos luzes daqui. Nós temos vários, nosso sistema solar, Marte, Júpiter, Plutão. A maioria deles são habitados.

Bob não explica como se comunica com os extraterrestres, mas na cidade é considerado uma autoridade no assunto. Chamado até de ufólogo.

“A minha missão aqui é acompanhar os seres, os abduzidos, para que eles entendam o que está acontecendo com eles”, diz Robisson.

Abduzido, na linguagem ufólogica, é alguém que teria sido levado por seres de outros planetas e depois devolvido à terra. É o caso de Geovanne, que diz ter viajado pelo espaço 19 vezes. E garante que os extraterrestres salvaram a vida dele no dia em que deu um salto errado no açude do cedro.

“Em vez de eu parar, olhar e pular, eu fiz carreira. Eu me aproximei mais, olhei e corri. Quando eu Perdi a consciência e me afoguei. Debaixo d’água, eu vi quatro pessoas de um metro de altura, a cor azul, cabeça grande. Me abraçaram. Quando me tornaram pra cima da água, eles abraçados junto comigo já se passavam mais de dez minutos eu debaixo d’água. Eles me salvaram”, conta o comerciante Geovanne Arruda Martins.

E não foi uma vez só. Num outro domingo, quando se divertia com os amigos ...

“Quando eles olharam pra baixo, tinha uma luz em cima de mim. Uma luz muito forte. E quando eles retornaram a luz, já tinha apagado e eu não estava mais lá sentando em cima da pedra”, conta Geovanne.

Durante nove horas ficou desaparecido.

“O que eu me lembro, tinha pessoas mexendo muito no meu rosto. Mexendo no meu corpo”, ele conta.

Geovanne revela que, depois desse dia, começou a enxergar melhor. Hoje o grau das lentes que usa nos óculos diminuiu.

A equipe do Globo Repórter foi convidada a participar de uma das muitas jornadas de observação do céu de Quixadá. É um momento muito especial para quem acredita em vida extraterrestre, num lugar conhecido como santuário e o grupo acompanhado pela equipe vai fazer uma vigília, vai observar o céu à espera de um contato. E o major Welliston é quem coordena a vigília.
O grupo faz uma espécie de relaxamento. As horas passam, e a equipe do Globo Repórter vê apenas nuvens e uma linda noite estrelada. No dia seguinte, ouvem o relato de Eleane, uma mulher que fez a mesma vigília, no outro lado da cidade.


Família inteira afirma já ter tido contato com extraterrestres
Emílio, marido de Eleane, fala com paixão e um bocado de convicção de algo que viu na Serra Azul, bem atrás da casa. E quando a turma se reúne para jantar, o assunto logo toma conta da mesa. Emílio conta que teve seu primeiro ‘avistamento’ há menos de dois anos. Desde então, a família toda enxerga parecido.

Globo Repórter: Tem muito isso, não é? Quando um vê, aqui na sua família é o caso, quando um vê, o outro também vê, reforça a crença de que aquilo é de verdade.

Emílio Carlos Alves Moreira, arquiteto: É porque é muito concreto. Não é coisa de conto, fantasia. Não é uma coisa que você conta e aumenta, a história vai passando não. Não, todo mundo tá vendo. Se reúne aqui, quando um vê, um chama o outro, reúne oito, dez pessoas aqui, todo mundo vê.

Globo Repórter: Do jeito que vocês riem, que vocês acham graça das histórias, vocês também choram, vocês se apavoram? Como é que é a reação de vocês?

Regiane Matos, professora: É, é apavorante. Tem horas que a gente fica assim, assustada.

Parece que só a equipe do Globo Repórter não conseguiu fazer contato em Quixadá. Até na hora que já estavam prontos para deixar a cidade, uma surpresa: desta vez, o relato não veio de nenhum morador, mas de uma família de turistas que afirma ter visto um disco voador e que gravou as imagens.


O vídeo mostra a imagem gravada pelos turistas. Balão meteorológico? Ilusão de ótica? O Globo Repórter levou a imagem dos turistas para um especialista. O ufólogo e perito criminal Toni Inajar Kurowski está acostumado a analisar vídeos de objetos voadores não identificados.

“O equipamento que foi utilizado é um equipamento muito simples e isso traz uma série de defeitos na coleta, na captura dessa imagem. Começa pela intensidade luminosa, que a própria câmera se auto ajusta, então ela cria nessa imagem o que a gente chama de ruídos eletrônicos. Além disso, por focalizar um objeto contra o céu escuro à noite, a câmera também tem dificuldade de focalização, então o objeto aparece desfocado. Enfim essa é uma filmagem que não me dá elementos pra poder chegar a uma conclusão”, diz Toni Kurowski.

Não conseguimos uma resposta, mas relatos de misteriosas aparições no céu de Quixadá estão registrados até no Arquivo Nacional.

Descobrir os segredos do espaço atrai os cientistas e todos nós. A agência espacial americana acredita que pode encontrar os primeiros sinais de vida em outros planetas já na próxima década. Não seres inteligentes, iluminados que viajam em naves coloridas pelas galáxias, e sim seres microscópicos: algas, fungos talvez. Mas, por outro lado, Quixadá é prova sim, prova de que ninguém fica satisfeito com a falta de resposta para os grandes mistérios do universo. Fonte: g1.globo.com



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Vampiro real vive e se alimenta de sangue e esconde esse segredo dos médicos para evitar preconceito



Os vampiros não são encontrados apenas em histórias e filmes de ficção, mas uma pequena porcentagem de pessoas se identifica como vampiros na vida real, alguns bebendo sangue para manter sua energia espiritual e física. Muitos desses habitantes do escuro auto-identificados não admitem sua prática a médicos, conselheiros ou outros profissionais de saúde por medo de serem estigmatizados. As mídias sociais tornaram mais fácil para as pessoas com raras atrações e estilos de vida se conectarem, tanto online quanto na vida real. Isso pode ser útil para pessoas que buscam apoio de outras pessoas com interesses semelhantes.

"Nós realmente precisamos entender algumas dessas novas identidades e novas maneiras de nos identificarmos, e algumas dessas novas identidades não se encaixam em estereótipos. Ajudar profissionais de todas as variedades a precisar de mais educação sobre esses tipos de tópicos", D.J. Williams, diretor de serviço social da Universidade Estadual de Idaho, disse. Os vampiros do mundo real afirmam que precisam recarregar regularmente sua energia para manter sua saúde. Enquanto alguns vampiros fazem isso com energia mental, outros buscam doações de sangue de doadores. Essa população pode ser maior do que muitas pessoas imaginam e inclui pessoas mais velhas, além de muitos jovens.

"Muitas pessoas provavelmente assumem que são crianças mais jovens ou jovens que assistem Twilight ou outros tipos de cultura pop. No entanto, a verdadeira comunidade de vampiros, que é autodefinida por pessoas que alegam a necessidade de energia extra (sangue ou sangue)". energia psíquica), tendem a não se encaixar nesse estereótipo demográfico ", afirmou Williams.

Os vampiros têm os mesmos problemas que todos os outros, incluindo pressões relacionadas ao estresse, trabalho e problemas familiares. Os pesquisadores acreditam que, se os vampiros do mundo real retiverem informações sobre seu estilo de vida dos profissionais de saúde, isso poderá ser prejudicial à saúde geral. Williams e sua equipe também declararam que os médicos e outras pessoas da comunidade de bem-estar poderiam servir melhor os pacientes, sendo abertos e aceitando aqueles que se consideram vampiros.


A verdadeira história do Conde Drácula ele existiu

A Universidade Estadual de Idaho conduziu entrevistas com vampiros, que relataram, quase universalmente, que hesitavam em trazer seu estilo de vida a terapeutas e médicos. Esses sujeitos relataram medo de serem estigmatizados, considerados mal ou diagnosticados com graves problemas psicológicos, potencialmente exigindo hospitalização. Embora muitas pessoas se vistam de vampiros, incluindo presas falsas, elas não devem ser confundidas com a população menor que sente que precisa consumir energia mental ou sangue. O estudo de como os vampiros auto-identificados podem se sentir estigmatizados, admitindo seu estilo de vida a profissionais de saúde, foi publicado na Critical Social Service. Fonte: www.techtimes.com




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O Marceneiro Paulo Amaral gasta R$ 10 mil e consegue construir um fusca em São Paulo de madeira



Paulo Amaral - Quanto custa a realização de um sonho? Para o marceneiro Luis Antonio dos Santos, de 53 anos, morador da pequena cidade de Santa Fé do Sul, no interior de São Paulo, a resposta não é tão simples assim. O profissional ganhou fama da noite para o dia por ter construído um Fusca conversível com as próprias mãos, utilizando apenas madeira como matéria-prima em cima de um chassi do carro original, que já contava com motor 1600, câmbio original e demais peças para poder, efetivamente, rodar.

o marceneiro revelou que gastou cerca de R$ 10 mil em matéria-prima para tirar seu projeto do papel e transformá-lo em realidade, mas que será preciso muito mais para convencê-lo a tirar a lona que protege sua criação na garagem do sítio e aceitar vendê-la. "Para mim é difícil, pois não é só comprar matéria-prima e colocar a mão de obra. Uns empresários até quiseram comprar antes de ficar pronto, quando eu ainda estava construindo, mas não chegamos nem a discutir preço. Eu estaria vendendo um sonho", comentou. Diante da insistência da reportagem sobre qual seria o efetivo valor para que ele aceitasse se desfazer do "sonho", Luis Antonio pensou por alguns instantes e, na sequência, acabou cedendo: "Eu tenho um valor pra mim, mas é muito alto, pois é muita coisa envolvida. Se fosse para vender hoje seria, no mínimo, por R$ 200 mil. Mas não fiz com a intenção de vender. Fiz para mim, mas, quem sabe, um dia eu venda".

A intenção do marceneiro, na verdade, nem era construir o Fusca. Luis Antonio revelou que a ideia inicial, quando ainda morava em São Paulo, há mais ou menos dez anos, era a de fazer uma carruagem de princesa. "Analisei um monte de vídeos na internet para aprender como fazer, mas minha marcenaria em São Paulo era muito pequena e não tinha espaço para isso e para os demais trabalhos. Aí meu pai ficou doente e precisei vir para o interior cuidar dele. Como no sítio tem bastante espaço, retomei esse sonho, mas resolvi fazer um carro ao invés da carruagem".

O próximo sonho de Luis é conseguir legalizar o Fusca para, efetivamente, rodar com ele sem preocupações pela cidade. "Já estou em contato com algumas pessoas do ramo para fazer isso. Por enquanto ele ainda não está legalizado, mas logo ficará", projetou. "O desempenho dele é normal. Ainda não testei a fundo, mas, na pista, acredito que dê para chegar a uns 100, 120 km/h tranquilamente".

A construção do Fusca de madeira acabou transformando o pequeno sítio do marceneiro em atração turística de Santa Fé do Sul. "Eu não fiz nada para divulgar e, no começo, praticamente ninguém sabia, mas as pessoas começaram a tirar fotos e acabou espalhando. Já estava no final e nem liguei mais também. Hoje já saiu reportagem na TV e até no jornal daqui. Tem muita coisa acontecendo", comemorou.

O início do projeto, no entanto, não foi fácil. "No começo nem minhas filhas acreditavam muito que eu ia conseguir, mas eu sempre batia nessa peça. Algumas pessoas falavam que eu estava maluco, coisa e tal, mas aí viram que eu estava fazendo mesmo e que agora ficou pronto. As minhas filhas ficaram maravilhadas, as amigas perguntam na escola. Vem gente quase todos os dias ver o carro aqui".

Festa de 15 anos com carruagem em 2021



O sonho de fazer uma "carruagem de princesa" foi adiado, mas não enterrado, segundo o marceneiro. Depois de finalizar o Fusca em aproximadamente 12 meses de trabalho (ainda faltam pequenos detalhes, como um rádio de madeira, segundo Luis), o próximo passo é dar à filha mais nova uma festa de 15 anos digna da realeza. "Já comprei as chapas de madeiras, os rolamentos e os freios. Como ela fará 15 anos em janeiro de 2021, a ideia é terminar até lá. Já pensou a festa que ela teria com essa carruagem?", questionou o papai de Giovanna dos Santos, de 13 anos, Débora dos Santos, de 20, e Jéssica dos Santos, de 23.



A ideia de fazer uma carruagem, no entanto, não foi pensada por causa das filhas. "A ideia era fazer algo diferente. Comecei a desenhar, olhar os detalhes e resolvi fazer". Sorte da caçula, que talvez comemore os 15 anos a bordo de uma carruagem de verdade. "Seria muito bom, né?", concluiu o talentoso papai.
Fonte: www.uol.com.br/

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Cão herói é picado três vezes por uma cobra para salvar uma menina de 7 anos



Quando uma cascavel venenosa apareceu no jardim da casa de uma menina de sete anos, na Flórida, seu pastor alemão a salvou, recusando-se a recuar mesmo sendo picado mais de uma vez. E agora centenas de doadores estão ajudando sua família, rapidamente ultrapassando na sexta (13) a meta de US$ 15 mil de um perfil criado no site GoFundMe para arrecadar dinheiro para o antídoto que manteve o cão vivo. Molly DeLuca estava brincando com seu pastor alemão de dois anos, Haus, quando a cobra apareceu, na quarta. Haus pulou na frente da menina e foi picado três vezes, sofrendo danos em seus rins. Os veterinários agora acreditam em uma recuperação completa. A mãe da menina, Donya DeLuca, diz que sua filha e o cão, ...

Um cão com um nome de um Deus salvou mais de 200 vidas

Criança passa duas noites em uma floresta e é salva por um urso

que adotaram há dois meses em um abrigo, são inseparáveis. Por isso, ela diz não ter ficado surpresa com ele arriscando sua própria vida para salvar Molly. O pastor alemão Haus se recupera em uma clínica veterinária em Tampa, na Flórida.
Fonte: g1.globo.com




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Agora a Força Espacial tem a capacidade de transportar qualquer pessoa, para qualquer lugar do planeta em uma hora


Um foguete ULA Atlas V em uma missão do Centro da Força Aérea e do Sistema de Mísseis dos Estados Unidos foi lançado essa semana
Créditos: Walter Scriptunas II / Cortesia United Launch Alliance

Um general reformado da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) sugeriu

que três formas inovadoras de tecnologia estão prontas para serem desenvolvidas pela Força Espacial.

Steven L. Kwast passou 33 anos na Força Aérea, com mais de 3.300 horas de voo e 650 horas de combate durante a Operação Desert Shield, Tempestade no Deserto e muito mais. Ele se aposentou das Forças Armadas no início deste ano, mas ainda tem interesse nelas – principalmente na Força Espacial. A Força Espacial é o sexto ramo proposto pela Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), que o presidente Donald Trump espera que seja estabelecida até 2020.

Kwast teve seu quinhão de críticas quando disse ao Daily Star Online que a militarização do espaço poderia levar à Terceira Guerra Mundial. Mas ele acredita que as melhorias tecnológicas à disposição da Força Espacial superam em muito seus pontos negativos.

Falando em uma palestra no Hillsdale College de Michigan, nos Estados Unidos, postada no YouTube em 05 de dezembro – ele disse que "a tecnologia está presente nos bancos de engenharia hoje. Mas a maioria dos americanos e a maioria dos membros do Congresso não tiveram tempo de realmente analisar profundamente o que está acontecendo aqui. Mas tive o benefício de 33 anos estudando e fazendo amizade com esses cientistas. Essa tecnologia pode ser construída hoje com uma tecnologia que não é de desenvolvimento". 

Existem três avanços específicos que podem acontecer, afirma Kwast:

"Enviar qualquer ser humano de qualquer lugar da Terra para qualquer outro lugar da Terra em menos de uma hora. Fornecer wi-fi do espaço, com o qual você não precisa de uma torre de celular para se conectar. E fornecer energia a partir do espaço em que você não precisa conectar o telefone e esperar a carga. Você pode usar essa energia ao longo do tempo".

Tais melhorias “mudarão o poder mundial para sempre”, acrescentou o militar. Muitos teóricos da conspiração acreditam que naves da Força Espacial já foram vistas nos céus acima dos Estados Unidos, apesar de ela não ser uma entidade oficial.

Bruce Gagnon – chefe de uma organização anti-Força Espacial – para aproveitar a deixa, disse ao Daily Star Online que muitos dos UFOs vistos em todo os Estados Unidos “poderiam ser a nova nave da Força Espacial militar que eles construíram usando um orçamento militar secreto”.

E um professor também contou ao mesmo site como um UFO semelhante a uma cobra visto sobre a Flórida poderia ser "uma nave híbrida aérea, terrestre e marítima administrada pela Força Aérea" Fonte: Dailystar



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Jogo - Disney Classic Games - Aladdin And The Lion King - 2019


Os clássicos da Disney de 16 bits Aladdin e O Rei Leão retornam em sua versão para PC.


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domingo, 5 de janeiro de 2020

Revolta popular contra a Igreja Universal Do Reino de Deus, cria crise diplomática em país africano



A cúpula da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) tenta conter uma revolta popular que provocou a depredação de vários templos da igreja e a morte de um adolescente em São Tomé e Príncipe, um dos 23 países africanos onde a denominação brasileira está presente.

A crise — que envolveu chefes de Estado africanos, mobilizou congressistas brasileiros e o Itamaraty — pode resultar na expulsão da Iurd de São Tomé e Príncipe, uma ex-colônia portuguesa insular com cerca de 200 mil habitantes no oeste da África.

O imbróglio teve início em 11 de setembro, quando um pastor são-tomense da Universal foi preso na Costa do Marfim, acusado de ser o autor de mensagens que denunciariam supostos abusos da igreja contra funcionários africanos.

Segundo a Iurd, que havia denunciado as mensagens à polícia marfinense, os textos continham "mentiras absurdas e calúnias" sobre a igreja, divulgados por aplicativos de conversas e por um perfil falso no Facebook.

O são-tomense preso, Iudumilo da Costa Veloso, virou pastor da Universal em seu país natal, mas foi transferido há 14 anos para a Iurd da Costa do Marfim. Nove dias após ser detido, ele foi considerado culpado pelas mensagens e condenado a um ano de prisão.

Os textos atribuídos a ele acusavam a Iurd de privilegiar pastores brasileiros e discriminar clérigos africanos. Segundo os posts, a Universal impedia muitos pastores africanos de se casar ou os obrigava a fazer vasectomia para que não tivessem filhos — assim, poderiam se dedicar integralmente à igreja.

O autor também acusava bispos e pastores brasileiros de se apropriar de dízimos recebidos pela igreja, além de "humilhar, insultar, esmagar e escravizar os (pastores) africanos".

O autor conclamava os funcionários locais a se insurgir contra a igreja. "Éramos muito pacientes, humildes demais, educados demais. Agora é hora de agir sem piedade!", diz um dos textos, em francês, língua principal da Costa do Marfim.

Veloso confessou à polícia a autoria das mensagens. A defesa do pastor diz, no entanto, que ele é inocente e foi induzido a assumir a responsabilidade na expectativa de ser solto.

Mulher grávida

A notícia sobre a prisão do pastor chegou a São Tomé e Príncipe com a mulher do religioso, Ana Paula Veloso. Em entrevistas e posts nas mídias sociais, ela disse que, dias após a prisão do marido, foi obrigada pela Universal a deixar a Costa do Marfim às pressas, embora estivesse grávida e quisesse permanecer no país.

Afirmou, ainda, que a igreja não ofereceu qualquer auxílio jurídico ao pastor. Veloso foi expulso da Iurd após a prisão.

Os depoimentos da mulher se espalharam e geraram revolta entre muitos são-tomenses, para quem a Universal havia orquestrado a prisão de Veloso para impedir a divulgação de denúncias contra a igreja. Já a Iurd afirma que apenas acionou a polícia marfinense por ser vítima de um crime, mas que foram as autoridades locais que o identificaram e puniram

Morte em protesto

Em 16 de outubro, centenas de manifestantes vandalizaram e saquearam seis dos 20 templos da Universal em São Tomé. Eles exigiam que a Universal negociassem com autoridades marfinenses a soltura de Veloso e seu retorno ao país natal.

A Polícia Militar interveio, e um manifestante são-tomense de 13 anos morreu baleado. O nome do jovem não foi revelado.

O produtor cultural são-tomense Nig d'Alva, que estudou administração de empresas em Fortaleza, diz à BBC que a revolta "foi a gota d'água de decepções que algumas pessoas tiveram em relação à igreja".

Segundo d'Alva, há "repulsa" em São Tomé e Príncipe quanto a uma postura da Universal que ele classifica como "segregadora": ele diz que muitos fiéis da Iurd deixaram de conviver com outras pessoas "porque a igreja diz que são mundanas, que não são cristãs o suficiente, e isso cria um ódio."

Esse descontentamento, segundo ele, se somou a uma reação nacionalista contra detenção na Costa do Marfim "de um filho da terra sem que houvesse uma resposta do estado são-tomense e da própria igreja".

Por mais que considere legítima a causa dos manifestantes, o produtor cultural diz que o movimento foi impulsionado pela oposição são-tomense, que aproveitou a revolta para golpear o governo e acusá-lo de ser submisso perante a igreja.

"Parte das pessoas metidas nas manifestações foi induzida ao erro. Só isso explica terem chegado a esse nível de violência, de queimar carros, como se só assim fossem resolver a situação.

Expulsão da Universal

Em meio à revolta, o Parlamento de São Tomé e Príncipe passou a discutir a expulsão da Universal no país. A parlamentar Alda Ramos, uma das principais líderes da oposição, disse a jornalistas que a Iurd deveria repatriar o pastor, ou "acionaremos outros mecanismos para não existir mais esta igreja cá em São Tomé e Príncipe".

Segundo o banco de dados da CIA, a agência de inteligência dos EUA, 2% dos são-tomenses frequentam a Iurd. O catolicismo é a principal religião do país, abarcando 55,7% da população.

A possibilidade de que a igreja fosse banida no país interrompeu as férias do embaixador brasileiro em São Tomé e Príncipe, Vilmar Júnior, que retornou ao país para tentar apaziguar os ânimos. A ameaça também mobilizou a cúpula da Iurd no Brasil.

Em 17 de outubro, o bispo da Universal e deputado federal Márcio Marinho (Republicanos-BA) viajou a São Tomé para se reunir com autoridades locais.

Após visitar a Assembleia Nacional, Marinho disse a jornalistas que a igreja tinha o interesse "em resolver o mais rápido possível a questão". Ele afirmou que uma comissão formada por políticos são-tomenses e dirigentes da Universal viajaria à Costa do Marfim para visitar o pastor e lhe dar suporte.

Procurado pela BBC News Brasil desde a última terça-feira (29/10), Marinho não quis dar entrevista sobre o tema. A BBC News Brasil perguntou à assessoria do deputado se ele havia viajado a São Tomé e Príncipe enquanto parlamentar ou enquanto bispo da Universal, e quem havia custeado a viagem. Não houve respostas.

Também questionada sobre quem bancou a viagem de Marinho, a Universal disse que a pergunta deveria ser dirigida ao deputado e que não "tem ingerência na atuação de parlamentares ou de qualquer agente público".


Catolicismo é a principal religião de São Tomé e Príncipe, abarcando mais da metade da população, mas igrejas evangélicas vêm se expandindo pelo país

Soltura e proteção consular

A mobilização internacional pela soltura de Veloso surtiu efeito. A advogada Celiza de Deus Lima, que representa o pastor, diz à BBC News Brasil que ele foi libertado nos últimos dias, mas segue impedido de deixar a Costa do Marfim.

Ela diz que o pastor pediu proteção à embaixada de Angola na capital marfinense, Abidjã, por se sentir inseguro e porque não há representação diplomática são-tomense no país.

A embaixada lhe providenciou abrigo enquanto ele aguarda autorização para deixar o país — o que a advogada espera que ocorra ainda neste mês.

Lima afirma que, embora inocente, o pastor admitiu ser o autor dos posts "porque lhe disseram que, se confessasse, a igreja retiraria a queixa". A Universal, porém, manteve a denúncia, e Veloso foi condenado.

A BBC News Brasil procurou o Ministério das Relações Exteriores da Costa do Marfim para averiguar as circunstâncias da prisão e da soltura do pastor, mas não houve retorno às perguntas enviadas. A embaixada marfinense em Brasília tampouco quis se pronunciar.

A advogada diz que o movimento pela soltura de Veloso envolveu até o ex-presidente são-tomense Miguel Trovoada, que teria telefonado ao presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, para tratar do tema.

Ela diz que, após a grande repercussão do caso, a Universal também acabou se unindo aos esforços para libertar o pastor, embora inicialmente tenha se recusado a auxiliá-lo. Lima afirma que Veloso foi condenado em um "processo sumário", sem direito a advogado nem defensor público — condições que ela atribui à pressão que a Universal teria feito sobre autoridades marfinenses. A Costa do Marfim é um dos países africanos onde a Iurd tem presença mais sólida.

Em nota à BBC News Brasil, a Iurd diz que jamais denunciou o pastor Iudumilo Veloso, "até porque não sabia quem era o autor" das mensagens críticas à igreja.

"Mas foram, sim, praticados os crimes que a Universal denunciou às autoridades da Costa do Marfim, com graves ameaças e ataques sob o anonimato de perfis falsos no Facebook e em contas criadas em aplicativos de mensagens, como o Telegram, conforme comprovou a Justiça do país africano", afirma a igreja.

A Universal diz ainda que não forçou a mulher do pastor a voltar a São Tomé e Príncipe e que a acusação de que obrigaria os religiosos a fazer vasectomia é "facilmente desmentida pelo fato de que muitos bispos e pastores da Universal, em todos os níveis de hierarquia da igreja, têm filhos".

"O que a Universal estimula é o planejamento familiar, debatido de forma responsável por cada casal", diz a igreja.

Em nota à BBC, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil diz que, por não envolver cidadão brasileiro, a prisão do pastor são-tomense "não demanda atuação consular do governo federal".

Culto da Iurd em São Tomé e Príncipe, onde a igreja brasileira está presente há 14 anos e absorveu 2% dos fiéis do país

Pedagogia do empreendedorismo

Autora de vários artigos sobre a presença internacional da Iurd, a cientista social Camila Sampaio, professora da Universidade Federal do Maranhão, diz que a igreja teve êxito em países africanos ao pregar uma "pedagogia do empreendedorismo".

Nessas nações, diz ela, muitas famílias egressas do meio rural encontraram na Iurd ensinamentos práticos sobre como se portar no "novo universo urbano".

"A igreja diz 'vou te ensinar como ser uma mulher moderna, trabalhar fora e cuidar do marido', ou 'vou fazer você prosperar, vou te ensinar a abrir um negócio e ser melhor que o do vizinho'. As pessoas se sentem contempladas nesse discurso", afirma.

Sampaio afirma que a igreja também soube se articular com figuras importantes dos países onde atua. Em Angola, por exemplo, a igreja tem entre seus fiéis altos dirigentes do MPLA, partido que governa o país desde 1975.

Segundo a professora, a expansão da Universal pela África atende a dois objetivos da igreja: ampliar o número de fiéis e ocupar um espaço simbolicamente importante para os seguidores brasileiros.

"Eles se orgulham de dizer que estão em vários países africanos, e os fiéis brasileiros gostam de ver a igreja fazendo obra na 'terra da feitiçaria," diz Sampaio.

Esses fatores explicariam, segundo Sampaio, o engajamento da cúpula da Iurd para conter uma crise em um país pequeno e considerado pouco relevante diplomaticamente.

Outro motivo seria o medo de que a revolta afete a imagem da igreja e se espalhe por outras nações.

Em 2013, a Universal foi suspensa temporariamente em Angola após 16 pessoas morrerem pisoteadas num culto da igreja.

Oito anos antes, a Justiça de Madagascar proibiu as atividades da igreja após a entidade ser acusada de queimar bíblias e outros objetos religiosos num culto. 
Fonte: BBC



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Mudanças climáticas do planeta colocam pontes de aço em risco no mundo todo















No ano passado, uma grande parte de uma ponte construída na Itália nos nos 1960 veio abaixo, matando 40 pessoas.

Acontece que, conforme as pontes envelhecem no mundo todo, casos como esse só farão aumentar, alertam Susan Palu e Hussam Mahmoud, da Universidade do Estado do Colorado, nos EUA.

Com base nas causas do acidente ocorrido na Itália, a dupla decidiu modelar os efeitos do aumento da temperatura que marca as atuais mudanças climáticas e os efeitos que isso terá nas pontes com estruturas de aço. Eles analisaram todas as pontes dos EUA, mas os efeitos não devem ser muito diferentes em outros países.

Foram analisados dados sobre a condição de cerca de 90.000 pontes e, a seguir, desenvolvidos modelos para aferir como essas pontes seriam afetadas pelas temperaturas previstas para os próximos 80 anos.

Juntas de expansão

Um dos problemas mais comuns envolve as juntas de expansão. Essas juntas permitem que seções de uma ponte inchem e encolham ante as variações de temperatura sem enfraquecer a estrutura. Mas elas causam grandes problemas estruturais se apresentarem mau funcionamento.

Em particular, a dupla de engenheiros se concentrou no que aconteceria quando as juntas entupidas de sujeira e detritos fossem expostas a um calor crescente - o entupimento é um problema comum, especialmente em pontes mais velhas, mas é caro de resolver.

Esse entupimento impede que as seções expandam com segurança, sobrecarregando partes da ponte que não foram projetadas para suportar a carga resultante do problema.

Os dados mostraram que uma em cada quatro pontes (25%) corre o risco de falha de ao menos uma seção nos próximos 21 anos, estimativa que subiu para 28% em 2060 e 49% em 2080. Quase todas estão sujeitas a falhas estruturais até 2100 se as previsões de aumento da temperatura se concretizarem e nenhuma manutenção nas juntas de expansão for feita.

Mais problemas

As pontes são projetadas para permitir que a carga seja distribuída se uma parte dela falhar. No entanto, este estudo se concentrou em falhas na carga principal que carrega parte da estrutura, o que significa que a seção entraria em colapso total ou exigiria um grande trabalho para consertar.

Além dos problemas de calor, as mudanças climáticas também poderiam tornar essas pontes em deterioração ainda mais vulneráveis por causa dos ventos mais fortes, maior precipitação e os efeitos do dióxido de carbono corrosivo na atmosfera.
Fonte: Revista: PLoS ONE


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Abrir a caixa preta da IA explica emergência de comportamentos coletivos


Comportamentos emergentes são importantes não apenas para a inteligência artificial, mas também para a robótica e para estudos fundamentais de biologia.

Entendendo a inteligência artificial

Pássaros, peixes e vários outros animais executam algumas das mais belas atuações da natureza, o que tem inspirado vários campos de pesquisa, da inteligência artificial à robótica de enxame.

Para os cientistas, a emergência desses comportamentos em grupo, perfeitamente sincronizados, constitui um enigma matemático irresistível, envolvendo uma quantidade substancial de variáveis que descrevem a velocidade relativa e a posição de cada animal e dos seus inúmeros vizinhos.

"Os avanços da inteligência artificial (IA) e da aprendizagem automática têm permitido elaborar modelos muito precisos em termos da previsão do comportamento dos indivíduos dentro de um grupo," diz Gonzalo de Polavieja, que lidera o laboratório de Comportamento Coletivo no Centro Champalimaud, em Lisboa, Portugal.

"Porém, estes modelos são como caixas pretas: a maneira como processam os dados para gerar as suas previsões pode chegar a incluir milhares de parâmetros, muitos dos quais talvez nem correspondam a variáveis do mundo real. Nós humanos somos incapazes de descobrir o sentido que se esconde nesta informação tão complexa.

"No outro extremo, temos modelos mais simples, com poucos parâmetros, que nos permitem identificar regras associadas a um componente principal, tal como a distância entre os peixes ou a sua velocidade relativa. Mas estes modelos são demasiado limitados quando se trata de prever o comportamento global do grupo," detalhou o pesquisador.

Inspirando-se num novo tipo de modelo de inteligência artificial chamado "rede de atenção", Polavieja e sua equipe conseguiram identificar agora uma solução intermediária: um modelo que ao mesmo tempo dá pistas para perceber o que se passa e é capaz de fazer previsões.

Abrindo a caixa preta

Em vez de criar mais uma caixa preta da inteligência artificial, a equipe utilizou um grande número de módulos interligados, cada um dos quais é simples o suficiente para poder ser analisado por humanos.

O estilo caixa-preta da tecnologia tem dificultado a preparação de defesas da inteligência artificial contra hackers.

muito mais apuradas. "Por exemplo, segundo os modelos anteriores, o espaço em volta de cada peixe está dividido em três áreas circulares concêntricas: a da repulsão, a do alinhamento e a da atração. Desta vez, também encontramos as mesmas áreas, mas, ao contrário dos modelos simples que tinham inicialmente permitido identificá-las, o nosso modelo mostra que essas áreas não são circulares nem concêntricas, e que se alteram conforme a velocidade do peixe," explica o pesquisador Francisco Heras.

O modelo também mostrou-se eficiente em prever o comportamento dos animais no cardume. "Podemos prever com 90% de precisão se um dado peixe vai virar para a direita ou para a esquerda no segundo que se segue," disse Heras. "Isto pode não parecer um tempo muito longo na escala dos movimentos humanos, mas os peixes-zebra vivem num ambiente onde tudo anda mais depressa - e podem cobrir uma distância equivalente a cerca de oito vezes o comprimento do seu corpo em apenas um segundo."

Código-fonte aberto

Os resultados do modelo mostraram-se tão robustos que não dá para não se perguntar como é que ninguém pensou nisso antes.

Segundo Polavieja, a resposta tem "um pouco de sociologia e um pouco de matemática. Como ambas as abordagens que dominavam a especialidade eram tão diferentes uma da outra, demorou algum tempo até se perceber que a construção de um modelo ao mesmo tempo informativo e bom na previsão fosse sequer possível."

Um outro elemento que possibilitou este avanço foi o sofisticado software de código-fonte aberto que a equipe desenvolveu recentemente e que permite seguir o movimento de cada peixe individual num grupo. "Utilizando o idtracker.ai, fomos capazes de seguir em simultâneo cada peixe de um grupo de 100. Isto foi crucial para obter o grande conjunto de dados que são precisos neste tipo de pesquisas," disse Polavieja.

A equipe já disponibilizou o código-fonte do seu novo modelo gratuitamente, no endereço https://idtracker.ai/. Segundo Polavieja, ele poderá representar uma ferramenta útil para a comunidade científica que se dedica ao estudo dos comportamentos coletivos, e que dispõe agora de uma maneira de recuperar as regras de interação de forma automática, de fazer previsões de qualidade e de obter pistas do ponto de vista biológico. "Esperamos que o nosso modelo seja utilizado por outros para estudarem os mais diversos tipos de interações sociais," concluiu.
Fonte: Revista: PLOS Computational Biology


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Quibits são criados em componestes comuns de silício, a ponte entre a eletrônica e a computação quántica



Qubit individual caracterizado no interior de um componente eletrônico comercial


Ponte entre eletrônica e computação quântica


A ponte entre eletrônica e a computação quântica pode ser mais fácil de ser construída do que se imaginava até agora.

Pesquisadores acabam de demonstrar que é possível integrar estados quânticos - que podem funcionar como qubits - nos mesmos materiais semicondutores usados pela eletrônica comum.

"A capacidade de criar e controlar bits quânticos de alto desempenho em eletrônicos comerciais foi uma surpresa," disse o professor David Awschalom, da Universidade de Chicago, nos EUA. "Estas descobertas mudam a maneira como pensamos sobre o desenvolvimento das tecnologias quânticas - talvez possamos encontrar uma maneira de usar a eletrônica de hoje para construir dispositivos quânticos".

Embora as tecnologias quânticas estejam em franco desenvolvimento, fazer tudo com silício é muito mais fácil e barato do que as técnicas atuais, baseadas em metais supercondutores, átomos levitados por luz ou qubits no interior de diamantes.

De fato, foram duas descobertas importantes envolvendo o uso quântico dos semicondutores à base de silício, ambas abrindo caminho, por exemplo, para viabilizar sistemas capazes de armazenar e distribuir informações quânticas de alta segurança nas redes de fibra óptica já instaladas.


Tecnologias quânticas de silício

O primeiro avanço consiste no controle de qubits incorporados no carboneto de silício. Esses estados quânticos no silício têm o benefício adicional de emitir partículas únicas de luz com comprimento de onda próximo à banda de telecomunicações.

"Isso os torna adequados para a transmissão de longa distância através da mesma rede de fibra óptica que já transporta 90% de todos os dados internacionais em todo o mundo," disse Awschalom.

Para demonstrar esse potencial, a equipe criou o que eles chamam de "rádio FM quântico": Da mesma forma que a música é transmitida ao rádio do carro, as informações quânticas podem ser enviadas por distâncias extremamente longas.

O segundo avanço trata de um problema inerente às tecnologias quânticas: o ruído, que faz os qubits perderem os dados.

Usando um dos elementos básicos da eletrônica - o diodo, um canal unidirecional para os elétrons - a equipe descobriu outro resultado inesperado: o sinal quântico repentinamente ficou livre de ruídos e era quase perfeitamente estável.

"Em nossos experimentos, precisamos usar lasers, os quais infelizmente causam um estouro de elétrons. É como um jogo de cadeiras musicais com elétrons; quando a luz se apaga tudo pára, mas em uma configuração diferente," comparou o pesquisador Alexandre Bourassa. "O problema é que essa configuração aleatória de elétrons afeta nosso estado quântico. Mas descobrimos que a aplicação de campos elétricos remove os elétrons do sistema e o torna muito mais estável."


Tecnologias quânticas

O uso de um humilde diodo elétrico permitiu filtrar o ruído da comunicação quântica.



A equipe acredita que os dois avanços terão aplicação ampla e imediata nas tecnologias quânticas, sobretudo na interconexão de dispositivos, viabilizando a criação de redes quânticas em larga escala.

"Essas redes quânticas podem viabilizar uma nova classe de tecnologias, permitindo a criação de canais de comunicação inatacáveis, o teletransporte de estados de elétrons únicos e a realização de uma internet quântica," disse Awschalom.

Fonte: Revista: Science


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Coronavírus - A Origem - Documentário - 2020

Título Original: My Octopus Teacher Lançamento: 2020 Gêneros: Documentário Idioma: Inglês Qualidade: 1080p / Full HD / WEB-DL Duração: 1h 25...

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