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segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Moradores de Quixadá no Ceará ( Brasil ) afirmam ter feito contatos com extraterrestres


Globo Repórter foi até a cidade e ouviu depoimentos impressionantes. Equipe também participou de jornada de observação do céu durante a noite. Quixadá poderia ser mais uma cidade igual a tantas outras do interior do Brasil, não fossem as estranhas formações rochosas. Elas têm o nome de monólitos – o que significa "pedra única". Montanhas de rocha que brotam na paisagem. A equipe do Globo Repórter foi até lá para conhecer um povo que observa estrelas, vê luzes que viajam pelo espaço. Gente que conta histórias de seres extraterrestres, que descreve viagens em naves espaciais.

Os relatos ufológicos de Quixadá provam que é um lugar único, como as pedras da paisagem. Quem vai a Quixadá não pode ter pressa. O calor do sertão é implacável, até mesmo no inverno. Mas todos ficam atentos. Pequenas estradas de terra, quase sempre desertas, já teriam testemunhado acontecimentos extraordinários que entraram pra história de Quixadá.
Moradores de Quixadá contam suas experiências com extraterrestes

Seu Leonardo é filho do Seu Barroso, que teria sido abduzido por extraterrestres em 1976. É o caso mais famoso de Quixadá. Seu Barroso, pai de Leonardo, ia pela estrada às 4h30. A família conta que, no caminho até a fazenda, ele foi atingido por uma luz intensa que veio do céu. “O calor foi tão grande que a pele dele queimou, como fosse queimado de fogo”, conta o comerciante Leonardo Barroso.

Quando voltou para casa, apenas deu tempo de contar para a família o que tinha acontecido. Depois a mente ficou confusa. E ele nunca mais se recuperou.

Globo Repórter: Durante quantos anos ele ficou mal?


Leonardo Barroso, comerciante: Na cama? No qual ele perdeu a mente? Dezessete anos. Eu tinha um emprego em São Paulo, que eu deixei lá pra vir cuidar dele.

Globo Repórter: E o que os médicos disseram?



Leonardo Barroso: Os psiquiatras? Que a mente dele tava apagada. Veio médico até de Portugal pra examinar ele. É como ele disse, apagou-se.

Leonardo teve que cuidar dos negócios do pai. Virou chefe da família aos 24 anos de idade. E culpa os extraterrestres por isso.

Globo Repórter: E o senhor acha que eles fizeram mal a seu pai?

Leonardo Barroso: É claro. A pessoa normal, ele comprava, vendia, trocava. Fazia tudo.

Seu Leonardo acredita que a luz que atingiu o pai é a mesma que ele ainda hoje vê cruzando os céus de Quixadá.

Em uma loja especializada em consertar eletrodomésticos. É no ambiente, extremamente concreto, que a gente ouve um emaranhado de histórias. E percebe que a vida do Bob mais parece um filme de ficção.


Bob ganha a vida consertando equipamentos quebrados. Diz que há 35 anos faz contato com seres que dominam tecnologias bem mais sofisticadas.

Robisson Alencar, comerciante: Segundo eles disseram, Quixadá depois do planeta deles é o lugar mais importante para eles, porque, eles me falaram que Quixadá é um núcleo, um centro, do qual eles têm o portal mais forte, é aqui. E tem algumas espécies de minério, que eu acredito, eles têm interesse, como urânio, esmeralda verde, esmeralda preta, e os monólitos em si, forma um círculo de pedra, como se um ninho. E aquele ninho gera uma força magnética muito forte. Aí é o caminho no qual eles escolheram Quixadá.

Globo Repórter: Quem são eles?

Robisson Alencar: Eles são de todas as galáxias. São anos luzes daqui. Nós temos vários, nosso sistema solar, Marte, Júpiter, Plutão. A maioria deles são habitados.

Bob não explica como se comunica com os extraterrestres, mas na cidade é considerado uma autoridade no assunto. Chamado até de ufólogo.

“A minha missão aqui é acompanhar os seres, os abduzidos, para que eles entendam o que está acontecendo com eles”, diz Robisson.

Abduzido, na linguagem ufólogica, é alguém que teria sido levado por seres de outros planetas e depois devolvido à terra. É o caso de Geovanne, que diz ter viajado pelo espaço 19 vezes. E garante que os extraterrestres salvaram a vida dele no dia em que deu um salto errado no açude do cedro.

“Em vez de eu parar, olhar e pular, eu fiz carreira. Eu me aproximei mais, olhei e corri. Quando eu Perdi a consciência e me afoguei. Debaixo d’água, eu vi quatro pessoas de um metro de altura, a cor azul, cabeça grande. Me abraçaram. Quando me tornaram pra cima da água, eles abraçados junto comigo já se passavam mais de dez minutos eu debaixo d’água. Eles me salvaram”, conta o comerciante Geovanne Arruda Martins.

E não foi uma vez só. Num outro domingo, quando se divertia com os amigos ...

“Quando eles olharam pra baixo, tinha uma luz em cima de mim. Uma luz muito forte. E quando eles retornaram a luz, já tinha apagado e eu não estava mais lá sentando em cima da pedra”, conta Geovanne.

Durante nove horas ficou desaparecido.

“O que eu me lembro, tinha pessoas mexendo muito no meu rosto. Mexendo no meu corpo”, ele conta.

Geovanne revela que, depois desse dia, começou a enxergar melhor. Hoje o grau das lentes que usa nos óculos diminuiu.

A equipe do Globo Repórter foi convidada a participar de uma das muitas jornadas de observação do céu de Quixadá. É um momento muito especial para quem acredita em vida extraterrestre, num lugar conhecido como santuário e o grupo acompanhado pela equipe vai fazer uma vigília, vai observar o céu à espera de um contato. E o major Welliston é quem coordena a vigília.
O grupo faz uma espécie de relaxamento. As horas passam, e a equipe do Globo Repórter vê apenas nuvens e uma linda noite estrelada. No dia seguinte, ouvem o relato de Eleane, uma mulher que fez a mesma vigília, no outro lado da cidade.


Família inteira afirma já ter tido contato com extraterrestres
Emílio, marido de Eleane, fala com paixão e um bocado de convicção de algo que viu na Serra Azul, bem atrás da casa. E quando a turma se reúne para jantar, o assunto logo toma conta da mesa. Emílio conta que teve seu primeiro ‘avistamento’ há menos de dois anos. Desde então, a família toda enxerga parecido.

Globo Repórter: Tem muito isso, não é? Quando um vê, aqui na sua família é o caso, quando um vê, o outro também vê, reforça a crença de que aquilo é de verdade.

Emílio Carlos Alves Moreira, arquiteto: É porque é muito concreto. Não é coisa de conto, fantasia. Não é uma coisa que você conta e aumenta, a história vai passando não. Não, todo mundo tá vendo. Se reúne aqui, quando um vê, um chama o outro, reúne oito, dez pessoas aqui, todo mundo vê.

Globo Repórter: Do jeito que vocês riem, que vocês acham graça das histórias, vocês também choram, vocês se apavoram? Como é que é a reação de vocês?

Regiane Matos, professora: É, é apavorante. Tem horas que a gente fica assim, assustada.

Parece que só a equipe do Globo Repórter não conseguiu fazer contato em Quixadá. Até na hora que já estavam prontos para deixar a cidade, uma surpresa: desta vez, o relato não veio de nenhum morador, mas de uma família de turistas que afirma ter visto um disco voador e que gravou as imagens.


O vídeo mostra a imagem gravada pelos turistas. Balão meteorológico? Ilusão de ótica? O Globo Repórter levou a imagem dos turistas para um especialista. O ufólogo e perito criminal Toni Inajar Kurowski está acostumado a analisar vídeos de objetos voadores não identificados.

“O equipamento que foi utilizado é um equipamento muito simples e isso traz uma série de defeitos na coleta, na captura dessa imagem. Começa pela intensidade luminosa, que a própria câmera se auto ajusta, então ela cria nessa imagem o que a gente chama de ruídos eletrônicos. Além disso, por focalizar um objeto contra o céu escuro à noite, a câmera também tem dificuldade de focalização, então o objeto aparece desfocado. Enfim essa é uma filmagem que não me dá elementos pra poder chegar a uma conclusão”, diz Toni Kurowski.

Não conseguimos uma resposta, mas relatos de misteriosas aparições no céu de Quixadá estão registrados até no Arquivo Nacional.

Descobrir os segredos do espaço atrai os cientistas e todos nós. A agência espacial americana acredita que pode encontrar os primeiros sinais de vida em outros planetas já na próxima década. Não seres inteligentes, iluminados que viajam em naves coloridas pelas galáxias, e sim seres microscópicos: algas, fungos talvez. Mas, por outro lado, Quixadá é prova sim, prova de que ninguém fica satisfeito com a falta de resposta para os grandes mistérios do universo. Fonte: g1.globo.com



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