A Criação do Primeiro Embrião Híbrido Humano-Porco
O embrião híbrido foi criado em laboratório e vem sendo chamado de quimera ou Human-pig!
Pela primeira vez, pesquisadores conseguiram desenvolver células humanas dentro de embriões de porcos no laboratório, criando híbridos descritos como quimeras pelos pesquisadores.
O Human-Pig, ou Porco-Humano, é uma prova de que através da evolução científica será possível sanar um grave problema atual, a falta de órgãos para quem precisa de um transplante.
Desta forma foi provado que células humanas podem ser introduzidas num organismo não-humano, sobrevivendo e até crescendo dentro do animal hospedeiro, neste caso, o porco.
A Criação
Para criar esta quimera, células-tronco humanas foram injetadas em um embrião suíno que já havia sido preparado anteriormente.
Essas células-tronco podem se desenvolver e dar origem a qualquer tipo de tecido.
Ainda de acordo com os cientistas, dos 2.075 embriões implantados apenas 186 continuaram a desenvolver até o estágio de 28 dias.
“Esta é a primeira vez que as células humanas são vistas crescendo dentro de um grande animal”, disse o professor Juan Carlos Izpisua Belmonte, do Instituto Salk, ao site da BBC News.
Benefícios da Experiência
Segundo o explicado pelo professor Belmonte, o maior benefício é para doação de órgãos.
Como o desenvolvimento uterino dos porcos é rápido – a gestação é de apenas quatro meses – isso podia fim a espera por doações.
No entanto, o pesquisador foi categórico em afirmar que ainda será preciso esperar algum tempo para que humanos possam receber os órgãos da quimera.
Segundo Ke Cheng, especialista em células estaminais na Universidade de Carolina do Norte, o tecido humano parece atrasar o crescimento do embrião.
Que, provavelmente, levaria à rejeição dos mesmos por parte de humanos.
No entanto, esta não é a única aplicação para o Porco-Humano.
De acordo com o cientista, os híbridos podem ser de grande ajuda para testar medicamentos e tratamentos antes de testes com humanos.
De acordo com o cientista, os híbridos podem ser de grande ajuda para testar medicamentos e tratamentos antes de testes com humanos.
Mas ainda não é claro se o objectivo final de transplantação em humanos será alcançado ou não.
Este tipo de pesquisa traz diversas questões de segurança e ética.
Uma objeção significativa é a possibilidade de vírus ultrapassarem mais facilmente a barreira entre as espécies.
Quimeras humanas feitas em laboratórios
Há também o fator ético de uma mistura tão intrincada de tecidos humanos e animais, bem como a preocupação de que esses híbridos possam desenvolver um cérebro humano. Fonte: www.projetomedicina.com.br
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