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terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Rússia constrói um robô armado gerando o seu próprio exterminador para guerras


Se você tem medo de uma eventual rebelião das máquinas, pode ser que esse futuro pós-apocalíptico esteja sendo construído neste momento — mais especificamente na Rússia. O país já vem há algum tempo testando máquinas para exploração espacial, mas parece que eles decidiram dar um passo a mais em direção àquilo que O Exterminador do Futuro já vem profetizando há décadas. Tanto que, desta vez, surgiram imagens de uma máquina humanóide treinando disparos com uma pistola, ao melhor estilo Westworld.

Um breve vídeo de demonstração das novas tecnologias bélicas do país mostra bem o que está por vir nesse sentido. Ainda que o robô seja bem rudimentar, seu visual mais humano — cabeça, braços, pernas e a própria postura semelhante ao de uma pessoa — impressiona, principalmente quando ele aparece empunhando dois revólveres e atirando com uma precisão fenomenal em meio a um campo de batalha simulado. E a imagem é tão impactante que gerou uma preocupação generalizada em todo o mundo, forçando um membro do governo russo, Dmitryi Rogozin, vir a público dizer que o país não está criando seu próprio exterminador.

Batizado de FEDOR — sigla em inglês para “experimento demonstrativo final de objeto de pesquisa” —, o robô tem pouco mais de 1,5 metro de altura e pesa entre 106 e 160 quilos, dependendo do tipo de equipamento que carrega. Como dito, seu objetivo inicial é ser usado durante explorações espaciais, mas digamos que essa apresentação com armas não nos parece algo feito para ser usado em Marte ou qualquer outro planeta. De acordo com a equipe que está trabalhando no robô, porém, o teste armado serviu tanto para melhorar suas habilidades motoras quanto para tomar decisões.

Rogozin complementa a explicação dizendo que se trata de um avanço no campo da inteligência artificial, o que pode representar conquistas significativas em diferentes áreas. No entanto, vamos combinar que a mensagem inicial passada por essas imagens é que o único avanço fica mesmo para a indústria bélica. Além disso, o vídeo em questão demonstra outros equipamentos claramente destinados à guerra, incluindo tanques que seguem seu treinamento para ataques à longa distância.



Ainda assim, as agências responsáveis pelo FEDOR, a Android Technics e a Advanced Research Fund, afirmam que o modelo foi criado também para trabalhar em missões de resgate e que somente em seguida é que as propostas militares apareceram. Por isso, seguem ensinando uma série de comandos básicos e avançados para aprimorar suas aplicações. Isso inclui desde utilizar algumas ferramentas que podem ser úteis em campo até dirigir um carro. Atirar com um revólver é apenas um bônus, aparentemente.

De acordo com o site MirrorOnline, o plano de Vladmir Putin é usar esse tipo de tecnologia em missões espaciais, como a de colonizar a Lua — o que é esperado para as próximas duas décadas. Além disso, o líder russo também pretende enviar outro protótipo do robô para a Estação Espacial Internacional para ajudar em algumas missões, incluindo aquelas que envolvem áreas de baixíssima temperatura. Como ele não sente frio tampouco depende de oxigênio, FEDOR pode ser enviado para fora das áreas de segurança para realizar tarefas que humanos não conseguem.

Ainda assim, já tem gente bastante preocupada com o resultado dessas pesquisas. De acordo com o pesquisador da Universidade de Cambridge, Martin Rees, avançar em tecnologias desse tipo pode fazer com que as máquinas, muito em breve, superem os seres humanos — e Hollywood nos mostrou muito bem o que isso pode significar.

"Exterminador do Futuro" russo perde fornecedores de peças



02/03/2019 - Ver o androide russo FEDOR é materializar o medo de que a robótica criou seu próprio "Exterminador do Futuro". Obra de uma agência de defesa russa, que realiza pesquisas militares avançadas, o robô ganhou destaque em 2017, quando um vídeo mostrou-o realizando uma série de tarefas, desde flexões até um exercício de tiros em que ele segurava dois revólveres. Tal vídeo pelo visto afastou os fornecedores de peças usados para montagem do robô humanoide, conforme afirmou Evgeny Dudorov, diretor executivo do projeto, em uma entrevista à agência estatal RIA.

"Depois que alguns de nossos parceiros de quem compramos motores viram que o robô FEDOR tinha aprendido a atirar, fomos negados dos nossos suprimentos. Não nos restou nada a não ser desenvolver e começar a montar nossos próprios motores", relatou Dudorov. O diretor explicou que tudo relacionado a "caixas de câmbio, sensores, motores, câmeras e computadores" era feito a partir de componentes importados. Desde então, os russos tiveram que realizar uma transição e começar a desenvolver eles mesmos tais peças.









No início do projeto, os componentes russos correspondiam a três quartos da massa do FEDOR e 40% do custo de construção do robô. Dudorov relatou que a equipe analisou a compra de peças chinesas para suprir a fuga de fornecedores, porém não tomou esse caminho por considerar os produtos ocidentais mais eficientes e confiáveis. Assustou? Pois saiba que uma versão 2.0 do robô pode estar a caminho e pronta para uma missão espacial. Quem confirmou o projeto foi o próprio Dudorov, desta vez em uma entrevista no fim de março de 2018, à agência de notícias estatal Sputnik. Se te traz tranquilidade, o androide astronauta só deve sair da órbita terrestre de 2021. Fonte: roblog.blogosfera.uol.com.br



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Coronavírus - A Origem - Documentário - 2020

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