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sábado, 4 de janeiro de 2020

Porque esse monge foi coberto de ouro na China



Por Jesus Galvão, 28/09/2018 - Fu Hou foi um monge altamente reverenciado e respeitado por seus feitos enquanto ainda era vivo. Fu Hou viveu a maior parte de sua vida no Templo de Chongfu, na cidade de Quanzhou, no sudeste da China. O monge morreu aos 94 anos, em 2012. Entretanto, antes de sua morte, Fu Hou teria solicitado que seu corpo fosse preservado. Fu Hou se dedicou ao budismo desde os 13 anos de idade. Ele nasceu em Jinjiang, na província de Fujian, em 1919. Seus amigos e pessoas próximas afirmavam que ele era um homem calmo, repleto de compaixão e muito quieto. Além de ser um monge muito dedicado a sua religião e ao compromisso que ele firmou com o bem.

A honraria



Fu Hou, que apresentava muito poucos traços de deterioração, além do óbvio ressecamento de sua pele, foi então devidamente limpo com álcool e coberto por camadas de gaze , laca (uma espécie de resina) e, posteriormente, pintado com camadas de folhas de ouro. Apenas os monges mais respeitados podem receber tamanha honraria.

Segundo uma crença local, somente monges de almas mais puras, de coração virtuoso e que tenham sido verdadeiro exemplo em vida, poderiam preservar seu corpo intacto após serem mumificado, assim como aconteceu com Fu Hou.



O corpo, agora banhado a ouro, do monge será posicionado no salão ancestral dos santuários na câmara interna de Dongdan e será protegido por uma caixa de vidro com proteção antifurto. Dessa forma, ele poderá receber a visita das pessoas.
Fonte: Fatos Desconhecidos.com.br


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Conde Drácula existiu? Veja a sua verdadeira história



Aqui está uma lista de itens essenciais para quem quer conhecer o castelo do Conde Drácula na Romênia: passaporte em ordem, malas arrumadas, bateria da máquina fotográfica carregada, mapa da Transilvânia e um kit com alho e crucifixo para garantir. Agora a pergunta: um desses itens será completamente inútil nesta viagem. Adivinha qual é? Jogue fora o guia da Transilvânia, ou recalcule a rota no GPS para o pequeno vilarejo de Arefu, no condado de Curtea de Arges, a cerca de 180 km de Bucareste, a capital romena. Foi lá que o Vlad III Dracul, que era conde, mas fazia papel...

de príncipe, defendeu seu território contra ataques do Império Otomano no século 15. Na época, ele era governador da Valáquia, uma província que ocupava quase todo o sul da Romênia. Apesar de ter resistido bravamente durante anos – o que evitou que os turcos avançassem por aquela região da Europa – ele acabou derrotado pelos otomanos. Não sem antes ter matado, de forma cruel, dezenas de milhares deles, e construído uma reputação tão eterna quanto a pós-vida de um vampiro.

A lenda

Essa história de sugar o sangue e a vitalidade dos outros é uma lenda velha, que existe desde a Antiguidade. Não dá pra saber se algum dia a prática deixou de ser lenda. Se depender de Vlad III, a mania de chupar sangue alheio continua fazendo parte da ficção. Ele era cruel, é verdade. Mas sua prática favorita era o empalamento. Funciona assim: você pega uma estaca de madeira de mais ou menos uns três metros, introduz em posição vertical no ânus do seu inimigo e o assiste deslizar lentamente estaca abaixo até a morte por horas. Ou dias. Muita gente morreu desse jeito nas mãos de Vlad, inclusive conterrâneos que se viravam contra a corte. A fama era tanta que o conde ganhou um sobrenome-apelido: “Tepes”- literalmente “empalador”, em romeno.

A crueldade do conde, que seus inimigos políticos ajudaram a propagar, serviu de inspiração para o escritor irlandês Bram Stoker. “Drácula” foi publicado originalmente em 1897. E hoje, em número de publicações, só perde para a Bíblia. Assim, mais de 400 anos depois de morrer, Vlad Tepes virou celebridade, graças ao seu alterego literário.

Também entra na conta de Bram Stoker a proeza de tornar famoso o Castelo de Bran, pequena cidade localizada no estado da Transilvânia. Isso tudo sem o escritor jamais ter posto os pés na Romênia. Mas o mérito da fama do castelo não é só dele. O setor de turismo romeno aproveitou que a fortaleza, construída em 1211, era parecida com a descrição de Stoker e a colocou na lista de sugestões para o roteiro dos viajantes. Agora, todo ano, cerca de 700 mil turistas visitam o local.

Agora, se Vlad III já pisou no tal castelo, ninguém sabe. Embora a relações públicas do Castelo de Bran, Alexandra Cojanu, garanta que ele tenha ficado pelo menos por 10 dias na condição de prisioneiro do rei da Hungria, Mathias Corvino, não há nenhuma prova da passagem do príncipe pelos aposentos palaciais. Aliás, a masmorra onde ele supostamente ficou preso nem está aberta aos visitantes. Alexandra explica que, justamente neste local, funciona o escritório onde ela trabalha. E a entrada é proibida.

O homem

Guerreiro e defensor do país ou torturador implacável? A história de Vlad Tepes tem capítulos dedicados a sustentar as duas imagens. Para a maior parte dos romenos, o conde representa coragem, bravura e amor pelo país. Definitivamente, ele é tratado como um herói nacional, que livrou, enquanto pode, a Romênia das espadas do Império Otomano. As dezenas de estátuas, nomes de ruas e demais distinções espalhadas pelas cidades da Romênia comprovam a impressão. Sobre seus métodos cruéis de extermínio, em regra, as respostas dos apaixonados conterrâneos mostram que os fins, de fato, justificam os meios. “Ele agia assim para defender o país, e utilizava tais métodos contra os inimigos turcos e traidores do estado”, tenta esclarecer a guia de turismo Mihaela. Para Alexandra Cojanu, as medidas eram necessárias e devem ser interpretadas sob a ótica do século 15. Ou seja, em tempos de guerra, vale tudo.



As ruínas da Fortaleza de Poenari – o verdadeiro lar de Vlad III

A 125 km de Bran está o vilarejo de Arefu. Lá está a Fortaleza de Poenari, que servia como ponto estratégico de observação durante conflitos, e também como refúgio para o Conde Vlad III. Diz a lenda que foi de uma das torres do castelo que a primeira esposa se jogou. O episódio foi devidamente registrado no livro de Bram Stoker e apareceu no filme Drácula (1992), de Francis Ford Coppola.


O castelo foi construído no começo do século 13 e ampliado durante o governo de Vlad III, com a mão de obra de prisioneiros. Hoje, a construção está em ruínas. Uma parte dela desmoronou no fim do século 19 e caiu no leito do rio Arges, que corta a região. Mas o lugar guarda muita história. Foi em Poenari que, depois de um poderoso ataque turco em 1462, Vlad teria protagonizado uma de suas grandes escapadas. Uma passagem secreta ligava o castelo a um caminho escondido entre as montanhas rumo ao norte do país. Com a ajuda de moradores do vilarejo, o conde teria fugido por este túnel. Aparentemente, não é de hoje que os romenos apoiam seu bravo herói.

Visitar as ruínas não é fácil. Os turistas precisam pagar 5 lei (o equivalente a cerca de R$ 3,70) e subir 1480 degraus. Mas vale o esforço. Lá de cima, dá pra ter uma visão privilegiada das montanhas de Cárpatos.

E a Transilvânia? Onde entra na história?

Foi lá que Vlad III nasceu, em 1431. Mais precisamente na cidade de Sighisoara. Vlad era filho do nobre Vlad II “Dracul”, que governou antes dele a Valáquia. Aliás, foi daí que surgiu o apelido “Drácula”. Em latim, draco significa dragão – ordem à qual Vlad II pertencia, cuja principal função era defender a Europa cristã do Império Otomano. Drácula significa – adivinhe! – filho do dragão. Mas, dependendo do tradutor que você consulta, também pode significar outra coisa. É que, em romeno atual, dracul significa diabo. Logo, Drácula é também “filho do diabo”. Dá pra ver por que Bram Stoker se inspirou nesse personagem.

Vlad III passou os primeiros anos de sua infância em Sighisoara e, em 1436, se mudou para a Târgoviste, capital do principado da Valáquia, quando seu pai assumiu a liderança da província. Em 1442 sua história mudou. Vlad III, então uma criança de 11 anos, e seu irmão mais novo, Radu, foram entregues ao sultão otomano Murad II, como garantia de que seu pai, Vlad II, iria “se comportar”. Ou seja, os reféns garantiriam que Vlad pai jamais bateria de frente com o Império Otomano. Com os turcos em Constantinopla (hoje Istambul), Vlad III aprendeu a língua, costumes e, conforme garantem os romenos, os hábitos cruéis. A acordo acabou em 1448, quando Vlad III foi informado da morte do pai e do irmão mais velho, Mircea. Mas, a essa altura, já fazia um ano que eles tinham sido assassinados pelos nobres da Valáquia, que supostamente deveriam estar do mesmo lado de Vlad pai.

Com 17 anos, Vlad III deu início à série de guerras e lutas que marcariam sua vida. Seu irmão, Radu, todavia, optou por ficar ao lado do sultão, na Turquia. Determinado a recuperar o trono do pai, Vlad III retornou à Romênia e tomou o principado da Valáquia em 1448. Mas demorou um bocado até conseguir. Afastado do poder, ele juntou forças para, em 1456, aos 25 anos, ganhar definitivamente o trono que pertencera ao pai. Desta vez, o sucesso foi pleno (ele matou em batalha o então governante, Vladislav II) e comandou a província por seis anos.

Salus LochVlad Tepes, herói nacional

Foi neste período que Vlad III ganhou o apelido de Empalador. O reinado do príncipe marcou um dos mais importantes momentos de resistência contra os ataques do Império Otomano. É por isso que ele virou herói nacional.

A glória não durou para sempre. Os recursos da Valáquia para a guerra (que vinham do Império Húngaro) começaram a ficar mais escassos. Até que não deu mais para segurar. Um ataque otomano tirou Drácula do poder. Sabe quem estava no comando dessa investida? Radu, que passou a governar a região.

Vlad III não teve outra opção e fugiu para o Império Húngaro, onde ficou preso por 12 anos. Mas o regime da detenção não era muito rígido. Tanto que Vlad III se casou, teve filhos e chegou à condição de membro da família real – tudo isso enquanto ainda era prisioneiro. Anos depois, quando a moral do ex-príncipe já estava no alto e ele já não estava mais na lista de “mais procurados” dos turcos, Vlad III decidiu reconquistar a Valáquia pela terceira vez.

Ele contou com o apoio de forças húngaras e de seu primo, o príncipe da Moldávia, Estevão. Nessa época, Radu já tinha morrido, e quem mandava na Valáquia era Bassarabe, o Velho. Quando Vlad III chegou lá, o governante ficou tão assustado que preferiu fugir a encará-lo de frente. A reconquista, portanto, deu certo.

Só que, no mesmo ano, Vlad III morreu misteriosamente. Ele tinha 45 anos. Enquanto parte dos historiadores diz que ele morreu em batalha contra os turcos (que estavam tentando recolocar Bassarabe no poder), outra leva sustenta que ele sucumbiu numa emboscada armada pelos burgueses descontentes de seu próprio reino, assim como tinha acontecido com seu pai.

Os restos mortais do conde também geram discussões. Há quem garanta que eles estejam na ilha de Snagov, a cerca de 30 km da capital Bucareste. Mas já tentaram examinar uma ossada encontrada por lá e, aparentemente, não era a dele. Outros dizem que a cabeça de Vlad III, separada de seu corpo, teria sido levada pelos turcos a Constantinopla, como prova de sua morte. Nessa história, que tem capítulos mais mirabolantes do que qualquer saga de ficção, esse parece ser um final mais plausível. Ou a gente pode simplesmente acreditar que ele se desfez em poeira, como diz a versão de Bram Stoker. Fonte: Revista Super Interessante


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quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Incrível as 10 maiores toboáguas do mundo


Confira a lista dos 10 toboáguas mais altos do mundo. Eles foram criados para diversão, mas os parques foram construindo toboáguas cada vez mais altos, que só os mais corajosos, sedentos por adrenalina tem coragem de encarar. Há toboáguas que passam dos 50 metros de altura, atingindo velocidades impressionantes de queda que passam dos 100 km/h. Muitos apresentam temáticas personalizadas que aumentam ainda mais a diversão.

Confira a lista dos mais altos toboáguas do mundo:

1 -Toboágua Verruckt – Schlitterbahn Kansas city - EUA

Verruckt é o toboágua mais alto do mundo com 51.38 metros, localizado no parque aquático Schlitterbahn Kansas City, em Kansas, Estados Unidos.
Aberto em julho de 2014, o Toboágua Verruckt chega a atingir 104,6 km/h, onde os aventureiros descem em jangadas de 3 pessoas. Veja mais fotos e informações sobre o toboágua mais alto do mundo.

2 - Toboágua Kilimanjaro – Aldeia das Águas – Brasil












Situado acima de uma colina, o Kilimanjaro faz parte do parque aquático Aldeia das Águas Park Resort, localizado em Barra do Pirai, no estado do Rio de Janeiro.
Com 49 metros de altura, hoje é o segundo mais alto do mundo, chegando a atingir 91 km/h, mas se contando como descida individual somente com o corpo, ainda é o recordista, pois o Verruckt funciona com jangadas.

3 - Toboágua Insano - Beach Park - Brasil


O Insano se localiza em Aquiraz, próximo à Fortaleza, no Ceará, e é uma das principais atrações do parque aquático Beach Park. Além da altura assustadora de 41 metros, é o mais radical por conta do ângulo acentuado de sua queda, que desce em apenas 5 segundos, chegando a atingir 105 km/h.

4 - Toboágua Spacemaker – Aqualandia - Itália


Spacemaker é um toboágua com 40,23 metros de altura, que atinge uma velocidade de 100 km/h, parte do parque aquático Aqualandia, localizado em Veneza, Itália.
Assim como o Verruckt, é do tipo de inclinação de jangada em queda livre, sendo que cada uma comporta 4 pessoas e a inclinação da queda é de 60 graus.

5 - Toboágua Deep Water Dive - Kentucky Kingdom and Hurricane Bay - Estados Unidos























Deep Water Dive é uma das atrações do parque aquático Kentucky Kingdom and Hurricane Bay, localização em Kentucky, Estados Unidos. A altura do Deep Water Dive é de 36.9 metros, com 70 graus de inclinação.

6 - Toboágua Summit Plummet - Walt Disney World’s Blizzard Beach - Estados Unidos


Summit Plummet faz parte do parque aquático Walt Disney World’s Blizzard Beach, localizado em Orlando, na Flórida, Estados Unidos, com altura de 36.6 metros, e velocidade que atinge 89 km/h.

7 - Toboágua Vertigo - Aqualandia - Espanha























Vertigo é um toboágua do parque aquático Aqualandia, localizado em Alicante, Espanha, com altura de 33 metros.

8 - Toboágua Jumeirah Sceirah - Wild Wadi - Emirados Árabes












Jumeirah Sceirah é um toboágua do parque aquático Wild Wadi, localizado na cidade de Dubai, - Emirados Árabes, com altura de 32 metros, atingindo velocidade máxima de 80 km/h.

9 - Toboágua Stukas Boom - Caneva World Aquapark - Itália















O toboágua Stukas Boom faz parte do parque Caneva World Aquapark, localizado em Localita Fossalta, Lazise, Itália. A altura é de 32 metros.

10 - Toboágua Xpirado - Hot Park - Brasil

Xpirado é uma das atrações do parque aquático Hot Park, localizado em Rio Quente, Goiás. Sua altura é de 32 metros sendo que no início da descida apresenta uma hélice, seguido por uma queda livre, e um longo escorregador de 142 metros de comprimento. Fonte: https://gigantesdomundo.blogspot.com


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sábado, 28 de dezembro de 2019

A ilha de Hashima esconde crimes realizados durante a Segunda Guerra Mundial



 A ilha de Hashima, símbolo da rápida industrialização japonesa, esconde crimes cometidos durante a Segunda Guerra Mundial, sobre os quais as autoridades preferem não lançar luz. Desde 3 de julho, na Praça Times em Nova York, se pode ver um anúncio informativo sobre a ilha abandonada de Hashima, no Japão. O objetivo do projeto é dar a conhecer a verdadeira história desta atração turística que desde 2015 faz parte do Patrimônio Cultural da UNESCO. Também conhecida como Gunkanjima (a ilha Couraçado), Hashima se localiza no mar da China Oriental e conserva vestígios da sua antiga condição de próspero centro da indústria mineira de carvão.

A pequena ilha, de uns 500 metros de comprimento, foi até 1974 residência dos trabalhadores das jazidas submarinas de carvão da empresa Mitsubishi, que comprou a ilha em 1890. Entretanto, o negócio guardava seus segredos obscuros, um deles remonta à Segunda Guerra Mundial, quando a Coreia estava ocupada pelos japoneses. Na época, entre 500 e 800 cidadãos coreanos foram forçados a trabalhar na indústria mineira da ilha em condições desumanas. São precisamente estas as páginas negras da história japonesa que o vídeo pretende revelar, informa a rede de TV sul-coreana, Arirang.



Os autores do anúncio frisam que, em vez de ser conhecida como patrimônio da humanidade, a ilha deve também ser lembrada pelo recrutamento forçado e pelas 120 vítimas inocentes. Mais que isso, os criadores do projeto consideram que o nome mais adequado para este território japonês seria "a ilha do Inferno". Para demonstrar que esta denominação é justificada, a emissora recolheu algumas testemunhas dos sul-coreanos forçados a trabalhar neste lugar durante a Segunda Guerra Mundial. Um deles é Kim Hyung-seob que nunca esquecerá o dia no qual foi levado a trabalhar em Hashima: 17 de novembro de 1943.

"Nem sequer quero falar disso, não posso explicar o quanto sofremos", afirmou. "A comida era o maior problema, nos davam batata doce seca, feijão e resíduos de feijão, isso é o que chamavam de 'comida' para nós", adiantou. Os coreanos trabalhavam até 12 horas por dia na mina de carvão, localizada a 1.000 metros abaixo do nível do mar. Alguns dos trabalhadores tentaram desesperadamente escapar ao "inferno" (a ilha se encontra a 20 km do porto de Nagasaki), mas estas tentativas foram inúteis.



"A terra era visível da ilha, estava justamente por outro lado do mar", descreve o sobrevivente, Lee In-um que também comenta que "alguns tentaram escapar a nado e mantendo-se boiando em tábuas de madeira, mas morreram".

Quando nos anos de 60, o carvão perdeu terreno perante o petróleo, a Mitsubishi em 1974 passou a ilha à prefeitura de Nagasaki. De acordo com o artigo na edição sul-coreana, as autoridades japoneses não parecem muito interessadas em revelar estas páginas negras da sua história moderna. Embora elas tenham reconhecido que em Hashima houve casos de "trabalhos forçados", os turistas que desde 2009 chegam à ilha em excursões organizadas não parecem ser suficientemente informados sobre esses eventos, afirmam os sul-coreanos. Fonte: https://br.sputniknews.com


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segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

O Caso sagrada família um episódio envolvendo a observação de ciclopes no Brasil

Foto de um estranho objeto saindo do mar nas Canárias, dado como sendo o UFO observado ou um míssil
Créditos: UFO PHOTO ARCHIVES


Outros impressionantes episódios envolvendo a observação de ciclopes

O Caso Sagrada Família, ocorrido no Brasil, não foi o único em que apareceram um UFO transparente e seres gigantes. O Caso Gáldar foi oficialmente desclassificado pelo Governo Espanhol em 1993. Às 21h30 de 22 de junho de 1976, um estranho fenômeno aéreo começou a se manifestar em várias ilhas do Arquipélago das Canárias, sendo acompanhado por centenas de testemunhas. O capitão do navio de guerra Atrevida, da Marinha Espanhola, que se encontrava a pouco mais de 5 km da Costa de Fuerteventura, uma das ilhas do arquipélago, redigiu um relatório corroborado pelo restante da tripulação e dirigido ao Comando do Setor Aéreo de Las Palmas de Gran Canária, no qual relatava:

“Às 21h27 de 22 de junho avistamos pela primeira vez um foco luminoso intenso e de cor amarelo-azulada saindo da terra e se elevando em nossa direção. A princípio pensamos que se tratava de um avião com a luz de aterrissagem acesa. O foco, tendo adquirido certa altura, ficou parado e girando sua projeção luminosa, assim se mantendo por cerca de dois minutos, após o que irradiou um grande e intenso halo de luz amarelo-azulada, o qual permaneceu visível na mesma posição durante 40 minutos, mesmo depois de desaparecido o foco original.

Passados mais dois minutos, o foco se dividiu, ficando uma parte menor embaixo. No centro do círculo luminoso formou-se uma nuvem azulada que se dividiu e deu origem a esse núcleo azulado. A parte superior elevou-se em espiral, de forma rápida e irregular, desaparecendo posteriormente. Todos esses movimentos em nada afetaram o halo circular inicial, que ficou sempre nas mesmas condições, iluminando parte da terra e do mar, o que nos fez supor que não se tratou de um fenômeno distante, mas próximo”.

Entrementes, na Ilha de Gran Canária, o médico Francisco Julio Padrón León testemunhava um acontecimento espetacular. Segundo suas próprias declarações ao investigador militar encarregado do caso, os fatos se sucederam da seguinte maneira: “Encontrava-me em minha casa de Guía quando, por volta das 22h00, chegou Dámaso Santiago Díaz Mendoza, trazido pelo taxista Francisco Estévez García. Mendoza solicitava-me que fosse imediatamente ver sua mãe, uma anciã que vinha tratando há algum tempo. De pronto peguei minha valise e rumamos com a pressa exigida à localidade de La Rosa. Devíamos percorrer os seis quilômetros da Estrada de Las Palmas a Agaete e depois tomar o desvio por uma estrada vicinal íngreme, por sinal em péssimo estado. Assim que passamos pelo último declive, os faróis do carro enfocaram uma esfera parcialmente luminosa, com cerca de 30 m de raio, que estava flutuando muito próxima ao solo".

Material transparente

A esfera era feita de material totalmente transparente, cristalino, já que através dela se podia ver as estrelas do céu. Sua cor era de um azul-elétrico, mas tênue e não ofuscava. No primeiro terço inferior via-se uma plataforma de cor alumínio e três grandes consoles sobre ela. De cada lado do centro havia duas figuras enormes, de dois e meio ou três metros, inteiramente vestidas de vermelho, de frente uma para a outra, que jamais se voltaram. “O mais estranho era sua morfologia. A que ficava à minha direita era mais alta do que a outra. Seu tórax era mais longo do que as extremidades inferiores, que eram curtas, dando a impressão de estar sentada quando estava de pé. Usavam algum tipo de escafandro, pois não pude discernir suas feições. As mãos pareciam terminar em ponta de flecha”. Fonte: Revista UFO


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Mahatma Gandhi a grande alma



Mahatma Gandhi


Mahatma Gandhi foi um reconhecido ativista indiano que lutou durante as décadas de 1920 a 1940 pelo fim do regime colonial inglês e pela independência da Índia. O ativismo de Gandhi ficou particularmente conhecido por ter desenvolvido um método de manifestação não violento conhecido como Satyagraha. A vida de Gandhi encerrou-se tragicamente após ser assassinado por um nacionalista hindu.

Mahatma Gandhi nasceu em 2 de outubro de 1869, na cidade de Porbandar, Índia. Formado em Direito, foi líder do movimento de Independência da Índia, então governada pela Inglaterra. Nessa empreitada, seu principal recurso foi o princípio da não-violência, ou Satyagraha, utilizado por ele e seus seguidores como tática revolucionária.

Filho do primeiro-ministro do principado, Gandhi estudou Direito no University College of London em 1888. Lá, organizou um clube vegetariano onde para reunir teósofos e pessoas de interesses altruísticos. Em 1893, já formado, viajou à África do Sul para trabalhar como advogado em uma firma, e passou a atuar como pacifista.

Os primeiros anos da vida de Gandhi
Mahatma Gandhi (o termo “mahatma” significa “grande alma”) nasceu no dia 2 de outubro de 1869, mas foi registrado com o nome de Mohandas Karamchand Gandhi. O nascimento de Gandhi aconteceu em Porbardar, região da costa oeste da Índia, e seus pais chamavam-se Karmachand Gandhi e Putlibai Gandhi. O pai de Gandhi – Karmachand – era governador da região que habitavam na Índia durante o período do Império Britânico.

O apreço de Gandhi pela religião ocorreu em razão da grande influência de sua mãe, conhecida por ser uma religiosa fervorosa e devota à Vishnu, um deus do hinduísmo, uma religião tradicional da Índia. Os biógrafos de Gandhi retratam-no como uma criança de personalidade tímida e que, por isso, não possuiu destaque algum durante seu período escolar.

Assim que completou 13 anos, segundo a tradição daquela região da Índia, Gandhi casou-se com uma garota chamada Kasturba Gandhi (na época do casamento, ela possuía 14 anos). Alguns anos depois do casamento, Gandhi mudou-se para Londres, na Inglaterra, para que pudesse estudar Direito e tornar-se advogado.

Gandhi partiu em 1888, deixando de viver temporariamente com sua esposa e filho. No período em que esteve na Inglaterra, Gandhi aprofundou seus conhecimentos religiosos, sobretudo do hinduísmo, a partir da leitura de textos sagrados e também se tornou vegetariano, passando a frequentar um clube social para vegetarianos em Londres.

Retornou para a Índia em 1891 após terminar seus estudos. Uma vez de volta à Índia, tratou de procurar emprego no ramo da advocacia. A trajetória de Gandhi como advogado não deslanchou, principalmente pelas dificuldades que lhe eram causadas pela sua timidez. Em 1893, Gandhi recebeu uma oferta de emprego na África do Sul e, assim, novamente, deixou sua família, dessa vez para poder trabalhar.



Em janeiro de 1915, aos 45 anos, retornou à Índia. Já conhecido por suas lutas pelos direitos do povo, começou a organizar greves e incentivar a não colaboração com o governo britânico, de forma pacífica. Aos 79 anos, após um jejum de 5 dias, Gandhi foi assassinado no jardim de sua casa pelo hindu Nathuram Vinayak Godse, que era contra a tolerância religiosa do pacifista. Seu cortejo durou 5 horas e o corpo foi incinerado, seguindo a tradição hindu. Fonte: Aventuras na História

O ativismo de Gandhi na África do Sul
Foram as situações de preconceito experimentadas por Gandhi na África do Sul que o transformaram em um grande ativista na defesa dos indianos. Os indianos sofriam com as ações discriminatórias tanto das autoridades coloniais como da população local de origem europeia. Uma situação marcante para Gandhi aconteceu durante uma viagem de trem que fazia rumo à cidade de Pretória, em 1893.

Durante essa viagem, Gandhi foi solicitado a se retirar da primeira classe – local pelo qual ele havia pago para estar – porque um passageiro branco havia se incomodado com a sua presença. A rejeição de Gandhi em acatar o pedido de se retirar para a terceira classe – local destinado para os negros – fez com que ele fosse expulso da locomotiva.

Outras situações, como decreto de leis discriminatórias contra a população indiana na África do Sul, convenceram Gandhi da necessidade de lutar pela defesa dos direitos dos indianos naquela região. Com o passar do tempo, Gandhi transformou-se em uma liderança para a comunidade de indianos do local e, durante sua militância, nasceu o Satyagraha, o seu conceito de protesto não violento.

Gandhi na luta pela independência da Índia
Ao todo, Gandhi permaneceu durante 21 anos na África do Sul, tornando-se um grande nome local pela defesa dos indianos. A atuação de Gandhi na África do Sul rendeu-lhe notoriedade e, quando retornou para a Índia, em 1914, já era uma personalidade conhecida no país. No entanto, por causa da Primeira Guerra Mundial, ele só iniciou o ativismo pela independência da Índia em 1919.

Na Índia, Gandhi tornou conhecido internamente o Satyagraha, princípio pelo qual defendia o protesto de maneira não violenta a partir de demonstrações de resistência e de desobediência civil. A intenção de Gandhi com essas ações era fazer aquele que cometeu a injustiça perceber o dano que estava causando e arrepender-se. Foi por causa de seu papel na independência da Índia que Gandhi recebeu a alcunha de “mahatma” (grande alma).

Das décadas de 1920 a 1940, Gandhi incentivou ações de desobediência civil para incentivar a população a se levantar contra os dominadores e enfraquecer o domínio colonial na Índia. A atuação de Gandhi no ativismo pela independência fez com que ele fosse preso pelas autoridades britânicas diversas vezes.

A liderança de Gandhi nas ações de desobediência civil repercutiu profundamente em dois momentos diferentes. No primeiro deles, Gandhi incentivou a população indiana a produzir suas próprias roupas e a parar de comprar roupas dos comerciantes ingleses. Para dar o exemplo, Gandhi passou a levar consigo um tear manual.

O tear manual carregado por Gandhi gerou tanta repercussão que se transformou em um símbolo nacional da Índia e hoje é estampado na bandeira do país. Outro evento bastante conhecido foi a “Marcha do Sal”, de março de 1930. Nesse evento, Gandhi liderou uma multidão em uma marcha até o litoral indiano para que pudessem extrair sal. Isso aconteceu porque as autoridades locais haviam instituído imposto sobre o preço do sal comprado pelos indianos.

A atuação de Gandhi seguiu durante as décadas de 1930 e 1940 em meio aos crescentes conflitos entre indianos hindus e indianos muçulmanos. Apesar dos esforços de Gandhi em combater a escalada da violência, a rivalidade entre os lados só aumentou. O domínio colonial britânico encerrou-se na região em agosto de 1947, no entanto, a rivalidade existente entre muçulmanos e hindus levou o país à divisão. Dessa divisão, a parte muçulmana da Índia transformou-se no Paquistão.

A divisão da Índia foi o motivo da morte de Gandhi em 1948. No dia 30 de janeiro, Gandhi foi alvejado pelo nacionalista hindu Nathuram Godse e morreu instantaneamente. Nathuram Godse matou Gandhi porque o considerava responsável pela separação entre o Paquistão e a Índia. Ele foi preso, julgado e sentenciado à morte, sendo executado em 1949. Fonte: História do Mundo



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Haiti primeiro país do mundo a ser governado por negros libertos da escravidão












Batalha em San Domingo entre tropas polonesas a serviço da França e os rebeldes do Haiti / Crédito: January Suchodolski

O dia 14 de agosto é comemorado como o estopim de uma das mais importantes revoltas do século 19, contra a França (incluindo a de Napoleão). O movimento ocorreu em plena América Central, começando nas portas do século que marcaria o período de independências latino-americanas.

Trata-se da Revolução de São Domingos, ou Revolução Haitiana, a maior revolta bem-sucedida de escravizados no mundo colonial. A data marca o momento em que Dutty Boukman convocou o levante em uma cerimônia religiosa.

É importante relatar que o Caribe foi, nos séculos anteriores, o grande centro econômico e produtivo do mundo. O tráfico de escravos e a produção de produtos primários na região, colonizada principalmente por espanhóis e franceses, ocorria em grande escala. O caso da colônia francesa de Saint-Domingues, ao lado da ilha corsária de Tortuga, era um desses polos mercantis.


A colonização do Haiti começou com um massacre. Diferentemente do continente, a entrada europeia no Caribe resultou na extinção total das comunidades originárias de lá, o que impulsionou desde cedo a integração do Haiti no Tráfico Atlântico de escravos. Com a gradativa implantação do sistema latifundiário monocultor na ilha, ela foi rapidamente ocupada por africanos e afrodescendentes subjugados economicamente.

Toussaint Louverture, líder militar da Revolução / Crédito: Wikimedia Commons


No caso do Haiti, trata-se de um cenário de extrema violência dos franceses contra os escravizados. A minoria de brancos era conhecida por seu tratamento sádico e agressivo contra os trabalhadores no campo. Essa violência fez ebulir, pelo século 18, diversas rebeliões nas fazendas que, cumulativamente, estimularam a explosão de uma revolta generalizada contra os franceses em 1791.

No dia 14, em Bois Caïman, o sacerdote vodu e líder quilombola Dutty Boukman profetizou a liderança de um levante libertador entre os escravos. Fato é que a Revolução teve inicio naquele ano e, em poucos dias, mais de 100 mil escravos se levantaram e tomaram a Província do Norte, liderados por Toussaint Louverture.

A Revolução de São Domingos ficou marcada pela violência contra os donos de escravos. Com o sentimento de vingança aflorado, os escravizados, em sua rápida tomada da ilha, pilhou, torturou, mutilou, estuprou e matou seus senhores sem dó. Mesmo que os brancos estivessem armados – pois já esperavam uma revolta – as proporções do levante impossibilitaram qualquer vitória dos colonizadores.


Em 1792, o sucesso do levante, ainda em curso, criou um clima de emergência na França. Desesperados, os revolucionários franceses convocaram uma Assembleia Legislativa que, no intuito de desacelerar a independência da ilha, concedeu direitos aos negros livres haitianos (o que chocou o mundo) e mandou 6.000 soldados para conter o levante. No entanto, os haitianos não se renderam e, em 1794, foi abolida a escravidão nas colônias francesas, por pura pressão.

Quando Napoleão assumiu como Imperador francês, houve uma breve reviravolta, em que as tropas nacionais enviadas à ilha conseguiram retomar o controle colonial de São Domingos. A escravidão retornou, por ordem do Imperador ao general Charles LeClerc. Louverture foi preso e mandado à França, onde morreu um ano depois.

Com a prisão de Louverture, Jean-Jacques Dessalines assumiu o comando da Revolução e conseguiu reverter o quadro de restauração da colônia. Ao derrotar as tropas francesas em 1803, abriu espaço para a declaração da independência da ilha no começo do ano seguinte. O país declarou oficialmente o fim da escravidão e foi batizado de Haiti, em homenagem aos indígenas exterminados com a ocupação europeia.


Imagens como essa permearam os medos dos escravistas no século 19 / Crédito: Wikimedia Commons

O Haiti é o único país da América Latina que conquistou independência com uma revolta vinda de baixo, por escravos subjugados. O país possuía potencial, porém foi submetido a sanções e artifícios bancários por parte da França, que exigiu uma série de reparações aos proprietários expropriados que se reverteram em dívidas gigantescas, contrapartida para que o país europeu reconhecesse a independência do Haiti (que seria comandado por uma elite criolla a partir de então). Esse fato destruiu a economia e a infraestrutura local, fazendo com que o país seja, hoje, o mais pobre da América.

Ao mesmo tempo, a Revolução Haitiana foi um evento que abalou para sempre a estrutura política e econômica do continente. Em diversos países, incluindo o Brasil, criou-se o medo de que a ordem escravista pudesse ser destruída por uma nova revolta de escravos inspirada nos heróis de São Domingos.


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sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Raoni Metuktire poderá ganhar o prêmio Nobel da paz em 2020, por reconhecer a vida e trabalhar na proteção dos povos indígenas da Amazônia e toda floresta




Um grupo de antropólogos e ambientalistas brasileiros propôs o nome do chefe Raoni Metuktire para o Nobel da Paz de 2020, no sentido de reconhecer toda uma vida a trabalhar para a proteção da floresta e dos povos indígenas da Amazônia.
Encabeçado pela Fundação Darcy Ribeiro, o grupo formalizou o pedido ao Comité Norueguês do Nobel e enviou simultaneamente uma carta ao presidente francês, para que este apoia a nomeação. Emmanuel Macron recebeu o Cacique Raoni em duas ocasiões este ano e, na recente cimeira do G7, liderou as críticas contra as atuais políticas ambientalistas do Brasil.


Cacique Raoni (Raoni Metuktire) Caiapó de 82 anos confortando uma parente aflita na Kari-Oca 2012 hoje domingo dia 17 de junho em Jacarepagua, Rio de Janeiro



O chefe indígena da etnia Caiapó, hoje com 89 anos, ganhou renome internacional nos anos 80, ao lado do músico e ambientalista Sting.

Durante uma digressão europeia, este ano, Raoni não poupou críticas contra o presidente brasileiro Jair Bolsonaro pela falta de vontade política no combate à vaga de incêndios que assola a Amazônia e pela multiplicação de ataques contra as populações indígenas. Fonte: Euro News



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Cacique Raoni Metuktire afirma que Jair Bolsonaro deve largar a presidência do Brasil por ser contra o meio ambiente



Jair Bolsonaro "não é um líder e deve sair", para "o bem de todos": esta foi a resposta do cacique Raoni Metuktire, emblemático defensor dos direitos dos povos indígenas da Amazônia, ao discurso do presidente brasileiro em Nova Iorque.

Na abertura a Assembleia Geral das Nações Unidas, Bolsonaro acusou o chefe indígena da etnia Caiapo de ser "um peão nas mãos de interesses estrangeiros".

Enquanto a oposição, ecologistas e ONGs denunciam as políticas de Bolsonaro, madeireiros que operam na maior floresta tropical do mundo dizem esperar que o presidente brasileiro alivie a legislação e contestam os efeitos da deflorestação nas alterações climáticas.

A floresta amazônica enfrentou este ano os maiores incêndios desde 2010 e as invasões dos territórios indígenas no Brasil aumentaram em 2019 em 44 por cento, em relação a 2018, segundo um relatório do Conselho Indigenista Missionário. No passado dia 20, o The Intercept revelava os planos do governo de Bolsonaro para a ocupação e desenvolvimento da Amazónia, reavivando um projeto da era da ditadura militar.
Fonte: Euro News





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Nefelins, Extraterrestres, povo Anunnakis, o que é realmente verdade o que é ficção.


Anunnakis, nefilins e extraterrestres: o que é história e o que é ficção?


Anunnaki significa “aquele que desceu dos céus” na extinta língua suméria. O povo hebreu os chamavam de nefilim ou elohim, e os egípcios os denominavam neter. Segundo o historiador Zecharia Sitchin, os anunnakis seriam seres provenientes do planeta Nibiru que teriam criado a raça humana atual. Na mesma linha de raciocínio, os anunnakis também seriam os responsáveis por todo o conhecimento científico do povo Sumério.

Descobertas arqueológicas e artefatos recolhidos nos últimos três séculos sugerem que um avançada civilização proveniente de fora da Terra teria interagido com os habitantes da antiga Mesopotâmia há quase meio milhão de anos. Para Sitchin, seriam os anunnakis provenientes de Nibiru, que existiria no próprio Sistema Solar. Para outros estudiosos, eram aliens que colonizaram a Terra para extrair minerais nobres com a ajuda de humanos geneticamente manipulados.

Naturalmente, este é um tema polêmico e está longe de ser esclarecido. E boa parte da controvérsia vem de declarações exageradas de muitos estudiosos, sem que apresentem embasamento convincente para elas. Sitchin, autor de livros consagrados, como O 12º Planeta [Editora Best Seller, 1986] e Gênesis Revisitado [Editora Best Seller, 1990], é um dos poucos a abordar este tema com alguma propriedade.

HÍBRIDOS COM GENÉTICA HUMANA
De acordo com a interpretação que faz da ciência desenvolvida pelos sumérios, haveria um planeta desconhecido de nossa ciência que seguiria uma órbita elíptica passando pelo interior do Sistema Solar a cada 3.600 anos. Este seria o 12º planeta, que é título de seu livro se chamaria Nibiru em referência ao deus Marduk da cosmologia babilônica. Ainda de acordo com Sitchin, Nibiru teria colidido tragicamente com outro planeta, Tiamat, localizado entre Marte e Júpiter, e desta colisão teria surgido a Terra, o cinturão de asteróides e os cometas.

Para outros estudiosos, logo após o esfriamento da Terra seres de diversas paragens cósmicas teriam iniciado um processo de colonização planetária. Alguns defendem que, há 250 mil anos, tal sistema começou a declinar face à pouca produtividade do processo e a rebeliões dos escravos humanos, especialmente nas minas erguidas. Os anunnakis teriam então decidido criar uma nova criatura para substituir os primitivos humanos, e com diversas experiências teriam criado seres usando material genético humano, de animais e dos próprios anunnakis. O resultado teria sido o Homo sapiens, que, por serem híbridos, não se reproduziam e levaram os criadores a fazerem ainda mais experimentações, resultando em mais híbridos que gradualmente se espalharam pelo planeta. Copiando o discurso bíblico, certos estudiosos chegam a dizer que, de sucessivas em sucessivas hibridizações, os humanos se tornaram belos e se desenvolveram de maneira inteligente e organizada.

EXTERMINANDO A POPULAÇÃO COLONIZADA
É aí que entra a noção de que as melhores fêmeas resultantes das experimentações genéticas passaram a servir de parceiras sexuais para os colonizadores, produzindo proles, o que seria reprovado pelos anunnakis. Eles então decidiram exterminar a população colonizada — a humanidade — provocando uma inundação em época próxima à reentrada de Nibiru nas proximidades da órbita da Terra. Esse dilúvio aconteceu há aproximadamente 12 mil anos.

Por milhares de anos, homens e mulheres híbridos foram empregados na construção de antigos impérios na Terra e em instalações astronômicas em todos os continentes. Eles teriam ocupado não somente a Mesopotâmia, como inicialmente estimado, mas também o Egito, a Índia e as Américas. Por isso, sustentam pesquisadores, os sinais de sua presença são encontrados em praticamente todo o mundo. Seis mil anos após o dilúvio, os anunnakis que restaram após o cataclismo resolveram deixar o planeta e, gradualmente, conduziram a raça humana à independência. Disso teria surgido, então, a humanidade atual.

Fonte: Revista UFO


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quinta-feira, 28 de novembro de 2019

François Makandal o líder da revolução Haitiana que libertou seu povo da escravidão



A história da Revolução Haitiana pode ser contada através de seus principais revolucionários. Um dos primeiros a figurar entre os nomes mais conhecidos é Makandal, um africano vindo da região de Makanda, a principal aldeia do Reino de Loango, no antigo reino do Congo, que viveu no Haiti em meados do século XVIII. Ele pertencia a uma importante família congolesa que priorizou sua educação e, portanto, diferente da maioria dos africanos escravizados, Makandal podia ler e escrever. Filho de um importante chefe tribal, falava árabe fluentemente, tinha amplo conhecimento de escultura, sabia pintar e conhecia profundamente plantas e ervas medicinais. Dizem que Francois Makandal também era muçulmano, mas no Haiti ele é lembrado como um sacerdote do vudu.

Reino de Loango






Makandal foi sequestrado de sua aldeia como refém aos 12 anos de idade e levado para a chamada “Costa dos Escravos”, na África Ocidental, que hoje compreende a região de Benim, Togo e Nigéria. De lá, foi levado à costa norte da Ilha de São Domingos, um dos maiores mercados de escravos do mundo na época. Foi vendido para um senhor da região de Limbé (Cap-Haitien), em uma das maiores propriedades de plantação de açúcar da ilha. Ele trabalhava nas atividades comuns de um africano escravizado no Haiti daquele tempo: plantando e colhendo cana-de-açúcar.

Ilustração da Cidade de Loango





Após apaixonar-se por uma linda mulher africana que era cobiçada por seu senhor, recebeu a pena de 50 chibatadas, que equivaliam à morte, e, durante sua execução, conseguiu soltar as amarras que lhe prendiam e fugir para as comunidades secretas quilombolas que habitavam as montanhas haitianas. A versão da historiografia francesa registra que Makandal teria perdido a mão no ofício do engenho e fugido quando relaxada a vigilância sobre si enquanto trabalhava com pastoreio do gado. No entanto, esta versão evidencia a relutância dos franceses em reconhecer que um homem africano pudesse ser extremamente carismático, possuir oratória e eloquência brilhantes, inclusive em francês, e elevada autoestima. Por conta de sua grande capacidade de cura, era também conhecido como médico pelos outros escravizados. Sua popularidade era uma ameaça grande demais para os franceses, logo, precisavam difamá-lo.

Sua estratégia de disseminação em massa dos ideais revolucionários foi formar uma extensa rede de confidentes em plantações por toda a ilha. Os informantes de suas ideias eram os chamados “pacotilleurs”, africanos livres que vendiam produtos europeus de porta em porta, como caixeiros-viajantes. Somente estes homens tinham acesso livre a todos os africanos escravizados no território haitiano, já que os escravizados eram proibidos de visitarem outras plantações. Assim, Makandal utilizou-se desta brecha para enviar mensagens e agendar encontros secretos com os insurgentes.

Mulheres de Loango


Uma das histórias mais conhecidas sobre o sacerdote Vodu fala sobre um discurso durante o qual foram mostrados três lenços: um amarelo — que representava o povo nativo da ilha dizimado pelos europeus — ,um branco — representando o governo francês e seus aristocratas — e um preto — simbolizando o povo africano que derrotaria os franceses e vingaria os nativos assassinados. Mesmo sem apoio dos pretos da alta classe da ilha, Makandal decidiu que faria o que fosse necessário para retirar os africanos do julgo francês. Não tendo dinheiro para comprar armas e combater os 50 mil homens brancos fortemente armados, decidiu então utilizar seus conhecimentos sobre ervas obtidos na infância. Começou, assim, a lecionar para mulheres que atuavam nas cozinhas das casas grandes e a ensinar-lhes como utilizar as plantas que tinham à disposição na flora haitiana como veneno. Antes de envenenar os franceses, Makandal e seus aliados se preocuparam em eliminar os negros que propunham negociação e integração com o poder europeu na ilha. Afinal estes seriam os primeiros a trair a revolução e poderiam facilmente desorganizar os planos que estavam sendo traçados naquele momento.
Depois de sua fuga, todos os relatos narram feitos louváveis de um autêntico líder africano. Nas comunidades quilombolas já existentes, suas práticas eram invadir fazendas para tomar suprimentos e retornar aos esconderijos por rotas secretas. Porém, seus objetivos estavam acima de sua própria sobrevivência. Começou, então, a criar uma estratégia para atingir seu propósito de libertar todos os africanos e acabar com o poder dos franceses naquele território. Reunia homens e mulheres à noite em pântanos cheios de crocodilos, de forma a evitar serem apanhados. Africanos e africanas escravizados, estes, que caminhavam quilômetros para ouvir seus discursos após extenuantes jornadas de trabalho.

Makandal também é conhecido como um grande sacerdote do sistema espiritual Vodu e várias de suas profecias são conhecidas até hoje na cultura oral haitiana. A admiração dos demais por ele era tão grande que assistiam suas falas de joelhos e as mulheres batalhavam por uma chance de deitarem-se em sua cama. Um dos maiores feitos reconhecidos deste líder foi ter conseguido frear a animosidade entre africanos de aldeias rivais e feito-os trabalhar por um objetivo comum. No auge de sua organização, o número de africanos fugidos nas montanhas chegou a 20 mil, sendo estes treinados militarmente e imbuídos de pensamento político. Sua organização militar contava com cargos e patentes próprias de coordenação exemplar, fazendo com que seu comandante figure até os dias atuais como um dos únicos escravizados no mundo a criar uma organização com tamanhas relevância e complexidade. Além disso, em seu refúgio nas montanhas passaram a viver consigo seus principais companheiros, Mayombe e Teysselo, vindos da mesma região do Congo, e suas mulheres, crianças, criações e plantações

Mulheres no culto de Vodu haitiano



Em 1758, sob suas ordens, mais de 6 mil franceses já haviam sido envenenados. Após coordenar um ataque aliando venenos às suas forças militares, Makandal foi traído e capturado. As versões, entretanto, não têm fim conclusivo e muitas delas aludem ao fato do líder, mesmo tendo sido várias vezes capturado, ter fugido de forma inexplicável. Em uma de suas fugas, o sacerdote Vodu profetizou que voltaria após sua morte como um mosquito. Curiosamente, anos depois, uma epidemia de malária espalhou-se pela ilha matando mais de 30 mil europeus e livrando africanos que já eram imunes à doença.

Ritual Vudu




Sua estratégia de disseminação em massa dos ideais revolucionários foi formar uma extensa rede de confidentes em plantações por toda a ilha. Os informantes de suas ideias eram os chamados “pacotilleurs”, africanos livres que vendiam produtos europeus de porta em porta, como caixeiros-viajantes. Somente estes homens tinham acesso livre a todos os africanos escravizados no território haitiano, já que os escravizados eram proibidos de visitarem outras plantações. Assim, Makandal utilizou-se desta brecha para enviar mensagens e agendar encontros secretos com os insurgentes.

Uma das histórias mais conhecidas sobre o sacerdote Vodu fala sobre um discurso durante o qual foram mostrados três lenços: um amarelo — que representava o povo nativo da ilha dizimado pelos europeus — ,um branco — representando o governo francês e seus aristocratas — e um preto — simbolizando o povo africano que derrotaria os franceses e vingaria os nativos assassinados. Mesmo sem apoio dos pretos da alta classe da ilha, Makandal decidiu que faria o que fosse necessário para retirar os africanos do julgo francês. Não tendo dinheiro para comprar armas e combater os 50 mil homens brancos fortemente armados, decidiu então utilizar seus conhecimentos sobre ervas obtidos na infância. Começou, assim, a lecionar para mulheres que atuavam nas cozinhas das casas grandes e a ensinar-lhes como utilizar as plantas que tinham à disposição na flora haitiana como veneno. Antes de envenenar os franceses, Makandal e seus aliados se preocuparam em eliminar os negros que propunham negociação e integração com o poder europeu na ilha. Afinal estes seriam os primeiros a trair a revolução e poderiam facilmente desorganizar os planos que estavam sendo traçados naquele momento.




Em 1758, sob suas ordens, mais de 6 mil franceses já haviam sido envenenados. Após coordenar um ataque aliando venenos às suas forças militares, Makandal foi traído e capturado. As versões, entretanto, não têm fim conclusivo e muitas delas aludem ao fato do líder, mesmo tendo sido várias vezes capturado, ter fugido de forma inexplicável. Em uma de suas fugas, o sacerdote Vodu profetizou que voltaria após sua morte como um mosquito. Curiosamente, anos depois, uma epidemia de malária espalhou-se pela ilha matando mais de 30 mil europeus e livrando africanos que já eram imunes à doença.

Estátua de François Makandal no Haiti

Foi a partir da organização de Makandal, com os africanos fugidos nas montanhas, que a revolução haitiana de fato eclodiu 33 anos após seu desaparecimento misterioso nas montanhas. Antes de sua existência, qualquer pessoa que ousasse propor uma revolução como a que ele promoveu seria desacreditada. Sua contribuição para o fim da escravidão no mundo o eleva à categoria de um dos revolucionários mais importantes da história mundial.



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Coronavírus - A Origem - Documentário - 2020

Título Original: My Octopus Teacher Lançamento: 2020 Gêneros: Documentário Idioma: Inglês Qualidade: 1080p / Full HD / WEB-DL Duração: 1h 25...

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