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terça-feira, 14 de janeiro de 2020

A criação do primeiro embrião híbrido humano com porco a quimera ou Human-pig!


A Criação do Primeiro Embrião Híbrido Humano-Porco


O embrião híbrido foi criado em laboratório e vem sendo chamado de quimera ou Human-pig!

Pela primeira vez, pesquisadores conseguiram desenvolver células humanas dentro de embriões de porcos no laboratório, criando híbridos descritos como quimeras pelos pesquisadores.

O Human-Pig, ou Porco-Humano, é uma prova de que através da evolução científica será possível sanar um grave problema atual, a falta de órgãos para quem precisa de um transplante.

Mais de 150 dos embriões viraram quimeras, o que significava que haviam desenvolvido precursores de órgãos, incluindo o coração e o fígado.

Mas continham uma pequena quantidade de células humanas – cerca de uma em cada 10.000 das células dos híbridos eram humanas.




O objetivo é encontrar uma maneira de usar essas peças cultivadas em laboratório para transplantes.

Desta forma foi provado que células humanas podem ser introduzidas num organismo não-humano, sobrevivendo e até crescendo dentro do animal hospedeiro, neste caso, o porco.
A Criação

Para criar esta quimera, células-tronco humanas foram injetadas em um embrião suíno que já havia sido preparado anteriormente.

Essas células-tronco podem se desenvolver e dar origem a qualquer tipo de tecido.

Ainda de acordo com os cientistas, dos 2.075 embriões implantados apenas 186 continuaram a desenvolver até o estágio de 28 dias.


Apesar da pequena parcela que continuou ‘firme e forte’ o Porco-Humano é um marco na história da ciência.

“Esta é a primeira vez que as células humanas são vistas crescendo dentro de um grande animal”, disse o professor Juan Carlos Izpisua Belmonte, do Instituto Salk, ao site da BBC News.


Benefícios da Experiência

Segundo o explicado pelo professor Belmonte, o maior benefício é para doação de órgãos.

Como o desenvolvimento uterino dos porcos é rápido – a gestação é de apenas quatro meses – isso podia fim a espera por doações.

No entanto, o pesquisador foi categórico em afirmar que ainda será preciso esperar algum tempo para que humanos possam receber os órgãos da quimera.

Apesar da grande esperança que esta experiência traz à área da medicina da transplantação, ainda existem algumas arestas que precisam ser limadas.

Segundo Ke Cheng, especialista em células estaminais na Universidade de Carolina do Norte, o tecido humano parece atrasar o crescimento do embrião.


E, para além disso, os órgãos criados nestes embriões ainda possuem uma quantidade significativamente grande de tecido porcino.

Que, provavelmente, levaria à rejeição dos mesmos por parte de humanos.

Que, provavelmente, levaria à rejeição dos mesmos por parte de humanos.

No entanto, esta não é a única aplicação para o Porco-Humano.
De acordo com o cientista, os híbridos podem ser de grande ajuda para testar medicamentos e tratamentos antes de testes com humanos.




E estudar o surgimento e evolução de doenças e também para estudar melhor os primeiros estágios do desenvolvimento do embrião humano.

O método actual é o iniciar desta nova era.

Mas ainda não é claro se o objectivo final de transplantação em humanos será alcançado ou não.


Izpisua Belmonte concorda que serão necessários vários anos até que este processo seja capaz de criar órgãos humanos funcionantes

A Ética

Este tipo de pesquisa traz diversas questões de segurança e ética.

Uma objeção significativa é a possibilidade de vírus ultrapassarem mais facilmente a barreira entre as espécies.


Quimeras humanas feitas em laboratórios



Quimeras humanas feitas em laboratórios

Há também o fator ético de uma mistura tão intrincada de tecidos humanos e animais, bem como a preocupação de que esses híbridos possam desenvolver um cérebro humano. Fonte: www.projetomedicina.com.br


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quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Uma nova bateria que mantém um celular carregado por cinco dias



Baterias com mais carga


Pesquisadores da Universidade Monash, na Austrália, desenvolveram uma bateria de lítio-enxofre com uma capacidade cinco vezes maior do que as melhores baterias de íons de lítio que equipam celulares e carros elétricos.

O protótipo manteve uma eficiência de 99% por mais de 200 ciclos, e uma versão do tamanho de uma bateria comercial poderia alimentar os telefones celulares mais modernos por cinco dias.


Tv´s espiã observam milhões de famílias desde 2014

Até o momento, o problema das baterias de lítio-enxofre é que a capacidade do eletrodo de enxofre para armazenar energia é tão grande que ele se esfarela com os repetidos ciclos de carga e descarga. É preciso reduzir a capacidade de carga para fazer a bateria durar mais, fazendo as vantagens da tecnologia irem ralo abaixo.

Isso acontece porque o eletrodo de enxofre se expande e se contrai conforme se recarrega e disponibiliza a energia, com uma variação de volume de cerca de 78%. A mudança de volume também ocorre nos eletrodos das baterias de íons de lítio, mas numa proporção cerca de oito vezes menor.

Baterias mais baratas


Para lidar com este problema, Mahdokht Shaibani e seus colegas deram mais espaço para que as partículas de enxofre possam se expandir e contrair usando uma quantidade menor do material que as mantém coesas.

Usando um polímero de ligação, eles criaram uma série de pontes entre as partículas de enxofre - em vez de uma rede densa -, equilibrando a resistência da bateria ao esfarelamento com sua capacidade de armazenar e disponibilizar uma grande quantidade de energia.

A equipe destaca que as baterias de lítio-enxofre podem reduzir drasticamente o custo das baterias para celulares e carros elétricos e armazenamento de energia das fontes renováveis e variáveis - como solar e eólica - porque o enxofre é abundante e barato.

O implante em humanos e a inteligência artificial

"Esta abordagem não apenas favorece métricas de alto desempenho e longa vida útil, mas também é simples e de custo extremamente baixo para fabricar, usando processos à base de água, e pode levar a reduções significativas nos resíduos perigosos para o meio ambiente," disse o professor Matthew Hill, um dos coordenadores da equipe. Fonte: Revista: Science Advances




 
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Telescópio espacial dos EUA será distribuído e formado por nanossatélites



Telescópio distribuído


A Fundação Nacional de Ciências dos EUA (NSF) deu o sinal verde - e o dinheiro - para o desenvolvimento de um telescópio espacial inovador, diferente de qualquer outro observatório já lançado.

Em vez de um grande telescópio único, o VISORS será formado por uma frota de nanossatélites - também conhecidos como cubesats - trabalhando em conjunto, o que permitirá demonstrar a viabilidade de se alcançar resoluções superiores a qualquer observatório já construído

O Centro de Voos Espaciais Goddard, da NASA, se juntará a 10 universidades para detalhar o projeto e construir o VISORS - a propósito, o nome é uma sigla para "óptica virtual de super-resolução com enxames reconfiguráveis", com os enxames referindo-se a grupos de naves voando em formação autônoma.


O espaço será futuramente uma zona de guerra

"Desvendar os mistérios do Universo geralmente requer descobrir coisas invisíveis ao olho humano por meio de novas tecnologias de detecção e imagem," disse o professor Farzad Kamalabadi, um dos idealizadores do projeto.

O telescópio demonstrará várias tecnologias inovadoras, incluindo voo de naves em formação de precisão, novas ópticas difrativas (dividindo um único feixe de luz em múltiplos feixes que podem ser focados em diferentes pontos do mesmo eixo), imagens computacionais e alta taxa de transferência de dados, inspirada na 5G da comunicação entre satélites.

A estrutura resultante deverá inaugurar uma nova classe de telescópios espaciais com resolução inédita, permitindo que os pesquisadores investiguem processos astrofísicos em detalhes sem precedentes e, de acordo com Kamalabadi, possibilitem novas descobertas científicas.


Segredos do Sol



Um dos focos deste observatório espacial distribuído será nossa própria estrela, uma vez que o telescópio terá resolução suficiente para revelar estruturas filamentosas na atmosfera do Sol, conhecida como corona, uma aura de plasma que envolve o Sol e outras estrelas.

O objetivo é coletar informações sobre as origens do aquecimento coronal - Por que a corona é mais quente do que a superfície do Sol? -, uma questão fundamental, porém sem resposta, na ciência espacial e na astrofísica estelar.

Uma das novidades do projeto é a disseminação do conhecimento e sua utilização, desde o princípio, para a formação de novos pesquisadores.


A Força Espacial transportará qualquer pessoa 

Para isso, estudantes de graduação e pós-graduação participarão de todas as etapas do desenvolvimento, e as novas tecnologias serão demonstradas nas salas de aula das instituições parceiras por meio de um kit de ferramentas de software de código aberto a ser desenvolvido pela equipe. Para o público mais jovem, há um plano para uma demonstração prática do telescópio virtual para uma exibição em museus de ciências.

"Pequenos satélites sempre tiveram um componente de participação estudantil muito forte," disse Kamalabadi. "Esse aspecto da capacidade de desenvolvimento de pequenos satélites foi planejado pela NSF para oferecer oportunidades para capturar a imaginação dos estudantes em atividades que vão além do que é comum na maioria dos campi e para preparar a próxima geração com as habilidades necessárias para inovar na arena sempre em expansão das tecnologias espaciais."

Fonte: www.inovacaotecnologica.com.br


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A era dos robôs sexuais ou trarão freio a atividade sexual sem responsabilidade ou levará o fim da civilização?


Imagine this: Um robô totalmente realista de seu próprio projeto, capaz de realizar totalmente qualquer ato sexual que você possa imaginar. Parece, cheira e soa incrivelmente realista. E seu seguro patrocinado pelo estado pagou por ela integralmente. Na verdade, ela era livre - prescrita pelo seu médico para ajudar com seu status de oficialmente "sexualmente disfuncional". A legislação federal recente, apoiada esmagadoramente por uma maioria masculina na Câmara e no Senado, tornou esse tipo de receita médica perfeitamente legal.

Robin, o robô, nunca tem dor de cabeça. Nunca fica resfriado. Nunca rejeita um avanço. É, talvez estranhamente, bonito em muitos aspectos. E, surpreendentemente, é até aparentemente inteligente e espirituoso.

Claro, parece ótimo na superfície.

E entenda: de acordo com a psicóloga clínica especialista e terapeuta sexual Marianne Brandon, o que eu descrevi acima é, de fato, um retrato provável do nosso futuro próximo.

Bem-vindo ao novo mundo.
Robôs sexuais como estímulos supernormais

No início deste mês, tive a sorte de participar de um simpósio especial sobre como entender a saúde mental a partir de uma perspectiva evolutiva. Este evento, formalmente patrocinado pela Sociedade de Psicologia Evolucionária Aplicada (AEPS) e afiliado à Sociedade de Psicologia Evolutiva do Nordeste (NEEPS), foi uma grande surpresa para muitos estudiosos, profissionais e estudantes que estavam presentes. E embora todas as palestras tenham sido provocativas e envolventes, devo dizer que a apresentação de Brandon foi uma espécie de estraga-prazeres.

Quando você pensa sobre as coisas de uma perspectiva evolutiva, a história da tecnologia humana se torna amplamente a história do desenvolvimento de estímulos sobrenaturais para o lucro.

Nos anos 50, o renomado biólogo comportamental Niko Tinbergen articulou a idéia de um estímulo sobrenatural. Um estímulo sobrenatural é essencialmente uma versão exagerada, geralmente feita pelo homem, de alguns estímulos aos quais os organismos evoluíram para responder de determinadas maneiras.

Por exemplo, os seres humanos evoluíram as preferências de sabor, de modo a desejar alimentos ricos em gordura, porque nossos ancestrais experimentavam seca e fome regularmente. Um Big Mac é um produto criado pelo homem que inclui uma amplificação de alimentos com alto teor de gordura que estariam além do conteúdo de gordura e calorias de quase todos os alimentos que existiriam sob condições humanas ancestrais. O Big Mac é um estímulo supernormal clássico.

O mesmo acontece com a pornografia. E videogames. E tantos produtos cosméticos que amplificam atributos de rostos e corpos que afetam a linha de fundo do sucesso reprodutivo de Darwin. Coloração de cabelo vibrante e brilho labial são estímulos supernormais.

É importante ressaltar que, como você pode ver, estímulos supernormais podem muito bem ser enganosos. No mundo moderno dos seres humanos, estímulos supernormais são essencialmente seqüestradores. São produtos tecnológicos criados pelo homem que sequestram nossa psicologia evoluída de uma maneira que leva a benefícios emocionais e / ou fisiológicos a curto prazo. No entanto, como esses produtos são, no final das contas, evolutivamente não naturais, muitas vezes não levam a benefícios evolutivos a longo prazo (como fortes conexões com outras pessoas e / ou ganhos reprodutivos a longo prazo) que dizem respeito ao porquê esses estímulos evoluíram para serem desejados pelos humanos em primeiro lugar. Podemos chamar isso de ironia evolucionária.

Em sua apresentação, Brandon apontou, com razão, que os robôs sexuais, quando eles chegarem - e serão - serão o máximo em estímulos sobrenaturais criados pelo homem.

Isto poderia ser um problema.

Problemas potenciais associados à revolução do robô sexual

Existe uma revolução de robôs sexuais no horizonte? Em algumas semanas, a cidade de Bruxelas sediará a 4ª Conferência Internacional sobre Amor e Sexo com Robôs, então você me diz.

Em sua apresentação no simpósio da AEPS, Brandon fez um forte argumento sugerindo que os robôs sexuais estão realmente em desenvolvimento e a caminho, talvez em uma década ou duas.

Brandon apontou vários problemas em potencial que podem vir com os robôs para o passeio. Todos esses problemas fazem sentido quando pensamos em nossa psicologia de relacionamento evoluída:

- Homens, já desproporcionalmente representados como consumidores de pornografia, provavelmente estarão super-representados como consumidores de robôs sexuais.

- Nos relacionamentos comprometidos, as interações sexuais, que aparentemente já estão em declínio em todo o país, provavelmente cairão ainda mais.
A intimidade nos relacionamentos, que mapeia fortemente tanto a quantidade quanto a qualidade das interações sexuais dentro dos relacionamentos, provavelmente também cairá na qualidade.

- A prevalência de taxas de casamento e nascimento pode muito bem ver números em declínio.



A motivação para que as pessoas trabalhem em problemas de relacionamento dentro de companheiras será naturalmente reduzida.

Em suma, o advento da tecnologia de robôs sexuais pode muito bem prenunciar, de muitas maneiras, o fim das relações íntimas no mundo moderno.

À medida que a biotecnologia, a inteligência artificial e as tecnologias de software avançam, os robôs sexuais estão quase certamente a caminho. E eles podem parecer uma ótima idéia para alguns. Mas uma vez que pensamos sobre essa tecnologia de uma perspectiva evolutiva, podemos ver rapidamente que os robôs sexuais representam uma forma sem precedentes de estímulo sobrenatural - que pode muito bem ter benefícios fisiológicos extraordinários a curto prazo, juntamente com custos igualmente extraordinários a longo prazo. tributar indivíduos, díades, famílias e comunidades em geral.

Em nosso próximo livro, Psicologia Evolutiva Positiva: Guia de Darwin para uma Vida Mais Rica, Nicole Wedberg e eu (2020) defendem que toda e qualquer tecnologia recém-desenvolvida precisa ser considerada em relação à nossa psicologia evoluída. As empresas estão tão presas aos lucros de curto prazo que podem, muitas vezes, deixar de considerar as conseqüências humanas e comunitárias de longo prazo. Vamos torcer para que as pessoas que estão aprendendo sobre a próxima revolução dos robôs sexuais aproveitem o tempo para aprender e entender a psicologia da evolução humana, além de como as tecnologias precisam ser consideradas com cuidado em relação aos nossos processos comportamentais e mentais evoluídos. Se os robôs sexuais estiverem realmente a caminho, eu diria que o setor precisará de uma forte supervisão evolucionária e informada.
Fonte: www.psychologytoday.com


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quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

O implante Neuralink de Elon Musk "fundirá" humanos com IA ( Inteligência Artificial )


Natashah Hitti, 22/07/2019 - O fundador da Tesla, Elon Musk, lançou a startup de tecnologia Neuralink para construir implantes que conectam cérebros humanos com interfaces de computador via inteligência artificial. A tecnologia que se aproximava veria grupos de minúsculos "fios" flexíveis de eletrodos implantados no cérebro humano por um robô neurocirúrgico. Esses fios detectam e registram os sinais elétricos no cérebro e transmitem essas informações para fora do corpo. Isso tem o potencial de criar um sistema de interface cérebro-máquina (IMC) de alta largura de banda, o que significa que conecta o cérebro a um dispositivo externo para formar uma interface cérebro-máquina.

Primeiros testes em humanos até o final de 2020

O objetivo é usar o Neuralink para entender e tratar diferentes formas de distúrbios relacionados ao cérebro ou à coluna vertebral. Por exemplo, humanos paralisados ​​poderiam usar o dispositivo implantado para controlar telefones ou computadores. No entanto, Musk também prevê o implante como um meio de melhorar seu próprio cérebro, dando aos humanos a opção de alcançar uma simbiose com inteligência artificial (IA). Isso poderia levar a um futuro de "inteligência sobre-humana", segundo Musk.



A Neuralink está trabalhando em um implante para conectar o cérebro humano a dispositivos externos

Como Musk explicou no evento de lançamento do Neuralink em San Francisco, em 16 de julho, a idéia é criar um "futuro bem alinhado" que mitigue a suposta ameaça existencial da IA. Ele e sua equipe esperam testar o sistema em um paciente humano antes do final de 2020. Cada grupo de threads poderia conter até 3.072 eletrodos, que seriam distribuídos por 96 threads.




A startup Neuralink de Musk também construiu um robô neurocirúrgico capaz de inserir seis fios no cérebro humano por minuto. Cada fio é menor que um décimo do tamanho de um cabelo humano e contém 192 eletrodos.

Tópicos inseridos por robô de neurocirurgia

Cada grupo de eletrodos é encaixado dentro de um pequeno dispositivo implantável que contém chips sem fio personalizados, medindo de quatro a quatro milímetros. Os fios seriam inseridos individualmente no cérebro "com precisão em mícrons" por uma pequena agulha no final do robô, que mede cerca de 24 mícrons de diâmetro. Isso seria capaz de atingir partes específicas do cérebro e evitar danos aos vasos sanguíneos.

Como o presidente da Neuralink, Max Hodak, disse ao The New York Times, atualmente a operação exigiria furos no crânio do paciente para implantar os fios. No futuro, porém, eles esperam usar um raio laser para perfurar o crânio com uma série de pequenos orifícios, que não seriam sentidos pelo paciente.

"Tão seguro e indolor" quanto a cirurgia ocular a laser

O implante funcionaria gravando as informações emitidas pelos neurônios no cérebro, conforme explicado em uma apresentação em vídeo no evento. Os neurônios do cérebro se conectam para formar uma grande rede através de sinapses. Nesses pontos de conexão, os neurônios se comunicam usando sinais químicos chamados neurotransmissores, que são liberados em resposta a um pico elétrico chamado "potencial de ação".

Quando uma célula recebe o suficiente do tipo certo de entrada de neurotransmissor, é desencadeada uma reação em cadeia que causa um potencial de ação, à medida que os neurônios transmitem mensagens às sinapses. Esses potenciais de ação produzem um campo elétrico que se espalha pelo neurônio e podem ser detectados colocando eletrodos nas proximidades, permitindo o registro das informações representadas por um neurônio.

A operação Neuralink afirma ser tão segura e indolor quanto a cirurgia ocular a laser, envolvendo uma incisão de dois a oito milímetros na qual colocar o chip, o que não requer pontos.

Musk brincou no palco que os usuários "não sentiriam nada".
Dispositivo vestível conecta implante a dispositivos externos

Até 10 implantes podem ser inseridos em um hemisfério do cérebro. Estes são conectados através de fios muito pequenos, tunelados sob o couro cabeludo, a uma bobina condutora atrás da orelha. Essa bobina se conecta sem fio através da pele a um dispositivo vestível que a empresa chama de Link, que contém um rádio bluetooth e uma bateria.

Um único cabo USB-C fornece streaming de dados de largura de banda total do dispositivo para um telefone ou computador, gravando simultaneamente todos os canais de chip. Controlado por meio de um aplicativo para smartphone, o Link pode ser usado para fazer atualizações de software e corrigir erros via bluetooth, evitando a necessidade de adulteração do chip. Uma vez que o Link é retirado, o implante é desligado.



Os dados do cérebro podem ser transmitidos de um dispositivo vestível para um telefone ou computador

O lançamento do Neuralink segue a previsão de Musk na Cúpula do Governo Mundial em Dubai, há dois anos, de que os seres humanos precisarão aprimorar digitalmente seus cérebros se quiserem acompanhar os computadores em um futuro dominado pela inteligência artificial.

"Com o tempo, acho que provavelmente veremos uma fusão mais próxima entre inteligência biológica e inteligência digital", disse Musk. "É principalmente sobre a largura de banda, a velocidade da conexão entre seu cérebro e a versão digital de si mesmo, principalmente a saída. Fonte: www.dezeen.com



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terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Rússia constrói um robô armado gerando o seu próprio exterminador para guerras


Se você tem medo de uma eventual rebelião das máquinas, pode ser que esse futuro pós-apocalíptico esteja sendo construído neste momento — mais especificamente na Rússia. O país já vem há algum tempo testando máquinas para exploração espacial, mas parece que eles decidiram dar um passo a mais em direção àquilo que O Exterminador do Futuro já vem profetizando há décadas. Tanto que, desta vez, surgiram imagens de uma máquina humanóide treinando disparos com uma pistola, ao melhor estilo Westworld.

Um breve vídeo de demonstração das novas tecnologias bélicas do país mostra bem o que está por vir nesse sentido. Ainda que o robô seja bem rudimentar, seu visual mais humano — cabeça, braços, pernas e a própria postura semelhante ao de uma pessoa — impressiona, principalmente quando ele aparece empunhando dois revólveres e atirando com uma precisão fenomenal em meio a um campo de batalha simulado. E a imagem é tão impactante que gerou uma preocupação generalizada em todo o mundo, forçando um membro do governo russo, Dmitryi Rogozin, vir a público dizer que o país não está criando seu próprio exterminador.

Batizado de FEDOR — sigla em inglês para “experimento demonstrativo final de objeto de pesquisa” —, o robô tem pouco mais de 1,5 metro de altura e pesa entre 106 e 160 quilos, dependendo do tipo de equipamento que carrega. Como dito, seu objetivo inicial é ser usado durante explorações espaciais, mas digamos que essa apresentação com armas não nos parece algo feito para ser usado em Marte ou qualquer outro planeta. De acordo com a equipe que está trabalhando no robô, porém, o teste armado serviu tanto para melhorar suas habilidades motoras quanto para tomar decisões.

Rogozin complementa a explicação dizendo que se trata de um avanço no campo da inteligência artificial, o que pode representar conquistas significativas em diferentes áreas. No entanto, vamos combinar que a mensagem inicial passada por essas imagens é que o único avanço fica mesmo para a indústria bélica. Além disso, o vídeo em questão demonstra outros equipamentos claramente destinados à guerra, incluindo tanques que seguem seu treinamento para ataques à longa distância.



Ainda assim, as agências responsáveis pelo FEDOR, a Android Technics e a Advanced Research Fund, afirmam que o modelo foi criado também para trabalhar em missões de resgate e que somente em seguida é que as propostas militares apareceram. Por isso, seguem ensinando uma série de comandos básicos e avançados para aprimorar suas aplicações. Isso inclui desde utilizar algumas ferramentas que podem ser úteis em campo até dirigir um carro. Atirar com um revólver é apenas um bônus, aparentemente.

De acordo com o site MirrorOnline, o plano de Vladmir Putin é usar esse tipo de tecnologia em missões espaciais, como a de colonizar a Lua — o que é esperado para as próximas duas décadas. Além disso, o líder russo também pretende enviar outro protótipo do robô para a Estação Espacial Internacional para ajudar em algumas missões, incluindo aquelas que envolvem áreas de baixíssima temperatura. Como ele não sente frio tampouco depende de oxigênio, FEDOR pode ser enviado para fora das áreas de segurança para realizar tarefas que humanos não conseguem.

Ainda assim, já tem gente bastante preocupada com o resultado dessas pesquisas. De acordo com o pesquisador da Universidade de Cambridge, Martin Rees, avançar em tecnologias desse tipo pode fazer com que as máquinas, muito em breve, superem os seres humanos — e Hollywood nos mostrou muito bem o que isso pode significar.

"Exterminador do Futuro" russo perde fornecedores de peças



02/03/2019 - Ver o androide russo FEDOR é materializar o medo de que a robótica criou seu próprio "Exterminador do Futuro". Obra de uma agência de defesa russa, que realiza pesquisas militares avançadas, o robô ganhou destaque em 2017, quando um vídeo mostrou-o realizando uma série de tarefas, desde flexões até um exercício de tiros em que ele segurava dois revólveres. Tal vídeo pelo visto afastou os fornecedores de peças usados para montagem do robô humanoide, conforme afirmou Evgeny Dudorov, diretor executivo do projeto, em uma entrevista à agência estatal RIA.

"Depois que alguns de nossos parceiros de quem compramos motores viram que o robô FEDOR tinha aprendido a atirar, fomos negados dos nossos suprimentos. Não nos restou nada a não ser desenvolver e começar a montar nossos próprios motores", relatou Dudorov. O diretor explicou que tudo relacionado a "caixas de câmbio, sensores, motores, câmeras e computadores" era feito a partir de componentes importados. Desde então, os russos tiveram que realizar uma transição e começar a desenvolver eles mesmos tais peças.









No início do projeto, os componentes russos correspondiam a três quartos da massa do FEDOR e 40% do custo de construção do robô. Dudorov relatou que a equipe analisou a compra de peças chinesas para suprir a fuga de fornecedores, porém não tomou esse caminho por considerar os produtos ocidentais mais eficientes e confiáveis. Assustou? Pois saiba que uma versão 2.0 do robô pode estar a caminho e pronta para uma missão espacial. Quem confirmou o projeto foi o próprio Dudorov, desta vez em uma entrevista no fim de março de 2018, à agência de notícias estatal Sputnik. Se te traz tranquilidade, o androide astronauta só deve sair da órbita terrestre de 2021. Fonte: roblog.blogosfera.uol.com.br



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TVs 'espiãs' monitoraram 11 milhões de famílias desde 2014 - Tire suas conclusões


As incríveis TVs da marca Vizio são, há muito tempo, as mais vendidas nos Estados Unidos. A tecnologia de ponta e o preço abaixo da média do mercado explicam facilmente o porquê. Porém, uma informação divulgada recentemente deixou de cabelo em pé seus usuários: a empresa vigia e rastreia, por meio da televisão, a conduta das famílias consumidoras. Com a técnica chamada automated content recognition, a TV é capaz de identificar o que as pessoas estão assistindo. Ela comparava as sequências de pixels com uma base de dados sobre os clientes da própria fabricante ...

e, com isso, identificada os hábitos de consumo. Sem o consentimento dos usuários, essas informações eram oferecidas a anunciantes com a finalidade de que eles fizessem propagandas direcionadas. Toda a rotina das famílias poderia ser analisada, mesmo que os clientes não soubessem e não tivessem sido questionados. Segundo o governo norte-americano, 11 milhões de famílias foram monitoradas desde maio de 2014, o que dá uma quantidade e tanto de informações, convenhamos.


Multa e Desculpas

O escândalo só veio a tona quando a fabricante das televisões foi vendida para a chinesa Le Eco, só no segundo semestre do ano passado. Um documento acabou revelando a prática, e ainda mais: a Vizio pretendia criar uma empresa só para explorar os dados coletados dos seus clientes. O governo norte-americano multou a Vizio em cerca de R$ 6,8 milhões. Em nota oficial, a empresa pediu desculpas aos clientes e afirmou que o monitoramento pode ser desligado em uma função nas configurações das TV. É preciso desabilitar o Smart Interactivity.


Esse não é o primeiro caso

Em 2015 um alerta na política de privacidade de TVs conectadas da Samsung deixou os consumidores preocupados. Quando o telespectador utiliza comandos de voz para controlar o aparelho, as conversas em frente à TV são gravadas e transmitidas para um servidor, colocando em risco a privacidade do telespectador. O televisor "espião", entretanto, pode ser considerado menos invasivo do que telefones celulares. Para Renato Opice Blum, advogado especializado em direito eletrônico, não há motivo para se alarmar mesmo que você tenha feito ou falado na frente da TV coisas que não gostaria que ninguém ouvisse. “Garanto que é muito mais seguro utilizar sua TV com reconhecimento de voz do que outros dispositivos com o mesmo recurso, como smartphones e tablets”, afirma. “E vários fabricantes nem fazem esse tipo de alerta ao consumidor, como faz a Samsung.”

O televisor é mais confiável do que o celular porque só reconhece determinadas palavras pré-programadas, o que torna seu alcance restrito. O recurso de gravação só é acionado quando uma palavra pré-programada é dita. Ou seja, o televisor só gravará a frase "Vem cá, gostosa", por exemplo, se o usuário disser a palavra pré-programada "filme". Nos smartphones e tablets, não existe essa limitação, e as chances do aparelho “escutar” demais são muito maiores. Existe também a questão da mobilidade. O celular acompanha o usuário o tempo todo, e o recurso acaba sendo usado com muito mais frequência do que no televisor instalado na sala de estar.

Em comunicado a Samsung revelou que emprega proteções e práticas de segurança padrão da indústria, incluindo criptografia de dados para proteger as informações pessoais dos consumidores e evitar a coleta ou o uso não autorizado. A empresa ressalta ainda que o reconhecimento de voz pode ser facilmente ativado (quando o ícone de um microfone aparece na tela) ou desativado, se o consumidor se sentir incomodado. Ao consentir e ativar a função, os dados de voz do usuário são fornecidos a uma empresa terceira, cujo nome não foi citado, que transforma a fala em texto para a execução dos comandos com a ajuda de um servidor. A Samsung afirma que os dados não são armazenados ou redirecionados para outros fins.

Segundo Blum, a iniciativa da Samsung está correta e de acordo com o Marco Civil da Internet. Mas ele admite que o caso não ganharia tanta repercussão se houvesse mais clareza na hora de repassar essa informação ao usuário. De acordo com a política de privacidade do fabricante de TVs, o consumidor deve estar ciente de que, “se suas palavras incluírem informações pessoais ou confidenciais, essas informações estarão entre os dados capturados e transmitidos para terceiros por meio do uso do reconhecimento de voz”. Para Blum, a empresa deveria detalhar melhor como funciona e qual a finalidade de gravar os dados de voz. “É preciso deixar claro para o consumidor que o objetivo principal do recurso não é gravar mensagens para se escutar depois, mas, sim, aprimorar o serviço. Além disso, o usuário tem o direito de saber quem são os ‘terceiros’ que recebem as informações da casa do usuário.”


O medo das tecnologias espiãs

Quem tem o costume de acompanhar sites de tecnologia ou sites e fóruns sobre conspirações, já deve ter esbarrado em algum tipo de matéria a respeito de analistas e especialistas que alertam para o perigo de certas tecnologias, do ponto de vista da perda de privacidade. Algumas ações estão sendo movidas contra Google e Facebook, pois tais gigantes da tecnologia estariam fazendo uso de dados dos usuários para ter vantagem mercadológica e publicitária (clique AQUI e AQUI para entender melhor). Tal fato mostra a amplitude e importância dada a tais tipos de vigilância.

Quem nunca se sentiu intimidado pela forma direta que os anúncios publicitários parecem apresentar para o usuário produtos sobre os quais ele recém havia pesquisado em sites de compras? Do ponto de vista dos conspiracionistas, governos através de suas agências - como por exemplo a NSA nos EUA -, e até mesmo através de acordos secretos com redes sociais, acabam participando dessa "brincadeira". Esse tipo de vigilância existiria para promover a segurança, mas há quem duvide que essa seja a única finalidade. A critica e a desconfiança em relação ao assunto não tem tanto haver com os mecanismos que rastreiam os locais onde os usuários trafegam na internet, mas sim como isso pode afetar a privacidade desses usuários caso esses dados caiam em mãos erradas, como hackers por exemplo. Outra dúvida diz respeito a segurança dos servidores onde nossos dados são armazenados.


No caso dos supostos órgãos governamentais que espionam a vida das pessoas, teóricos da conspiração alegam que tal tecnologias na mão de governos inescrupulosos pode acabar colocando na mira dos "espiões" rivais políticos, e assim permitindo ao detentor de tal "poder" tirar vantagens em uma possível disputa política, o que fere o princípio de uma eleição. Outra alegação desse grupo afirma que em posse de dados do povo, pode-se traçar perfis detalhados que acabam facilitando o uso de medidas voltadas para a manipulação das massas. Deixando as teorias e paranoias de lado, muitos especialistas em segurança e tecnologia afirmam que a forma com que as pessoas usam as redes sociais e a internet de um modo geral, e principalmente o tipo de conteúdo postado nesses ambientes, pode representar o maior risco de privacidade do ponto de vista individual. Cada pessoa deve usar práticas seguras e não postar conteúdos que possam ser utilizados por xeretas de plantão. Fonte:Yahoo Olhar Digita Notícias da TV



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segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

O Marceneiro Paulo Amaral gasta R$ 10 mil e consegue construir um fusca em São Paulo de madeira



Paulo Amaral - Quanto custa a realização de um sonho? Para o marceneiro Luis Antonio dos Santos, de 53 anos, morador da pequena cidade de Santa Fé do Sul, no interior de São Paulo, a resposta não é tão simples assim. O profissional ganhou fama da noite para o dia por ter construído um Fusca conversível com as próprias mãos, utilizando apenas madeira como matéria-prima em cima de um chassi do carro original, que já contava com motor 1600, câmbio original e demais peças para poder, efetivamente, rodar.

o marceneiro revelou que gastou cerca de R$ 10 mil em matéria-prima para tirar seu projeto do papel e transformá-lo em realidade, mas que será preciso muito mais para convencê-lo a tirar a lona que protege sua criação na garagem do sítio e aceitar vendê-la. "Para mim é difícil, pois não é só comprar matéria-prima e colocar a mão de obra. Uns empresários até quiseram comprar antes de ficar pronto, quando eu ainda estava construindo, mas não chegamos nem a discutir preço. Eu estaria vendendo um sonho", comentou. Diante da insistência da reportagem sobre qual seria o efetivo valor para que ele aceitasse se desfazer do "sonho", Luis Antonio pensou por alguns instantes e, na sequência, acabou cedendo: "Eu tenho um valor pra mim, mas é muito alto, pois é muita coisa envolvida. Se fosse para vender hoje seria, no mínimo, por R$ 200 mil. Mas não fiz com a intenção de vender. Fiz para mim, mas, quem sabe, um dia eu venda".

A intenção do marceneiro, na verdade, nem era construir o Fusca. Luis Antonio revelou que a ideia inicial, quando ainda morava em São Paulo, há mais ou menos dez anos, era a de fazer uma carruagem de princesa. "Analisei um monte de vídeos na internet para aprender como fazer, mas minha marcenaria em São Paulo era muito pequena e não tinha espaço para isso e para os demais trabalhos. Aí meu pai ficou doente e precisei vir para o interior cuidar dele. Como no sítio tem bastante espaço, retomei esse sonho, mas resolvi fazer um carro ao invés da carruagem".

O próximo sonho de Luis é conseguir legalizar o Fusca para, efetivamente, rodar com ele sem preocupações pela cidade. "Já estou em contato com algumas pessoas do ramo para fazer isso. Por enquanto ele ainda não está legalizado, mas logo ficará", projetou. "O desempenho dele é normal. Ainda não testei a fundo, mas, na pista, acredito que dê para chegar a uns 100, 120 km/h tranquilamente".

A construção do Fusca de madeira acabou transformando o pequeno sítio do marceneiro em atração turística de Santa Fé do Sul. "Eu não fiz nada para divulgar e, no começo, praticamente ninguém sabia, mas as pessoas começaram a tirar fotos e acabou espalhando. Já estava no final e nem liguei mais também. Hoje já saiu reportagem na TV e até no jornal daqui. Tem muita coisa acontecendo", comemorou.

O início do projeto, no entanto, não foi fácil. "No começo nem minhas filhas acreditavam muito que eu ia conseguir, mas eu sempre batia nessa peça. Algumas pessoas falavam que eu estava maluco, coisa e tal, mas aí viram que eu estava fazendo mesmo e que agora ficou pronto. As minhas filhas ficaram maravilhadas, as amigas perguntam na escola. Vem gente quase todos os dias ver o carro aqui".

Festa de 15 anos com carruagem em 2021



O sonho de fazer uma "carruagem de princesa" foi adiado, mas não enterrado, segundo o marceneiro. Depois de finalizar o Fusca em aproximadamente 12 meses de trabalho (ainda faltam pequenos detalhes, como um rádio de madeira, segundo Luis), o próximo passo é dar à filha mais nova uma festa de 15 anos digna da realeza. "Já comprei as chapas de madeiras, os rolamentos e os freios. Como ela fará 15 anos em janeiro de 2021, a ideia é terminar até lá. Já pensou a festa que ela teria com essa carruagem?", questionou o papai de Giovanna dos Santos, de 13 anos, Débora dos Santos, de 20, e Jéssica dos Santos, de 23.



A ideia de fazer uma carruagem, no entanto, não foi pensada por causa das filhas. "A ideia era fazer algo diferente. Comecei a desenhar, olhar os detalhes e resolvi fazer". Sorte da caçula, que talvez comemore os 15 anos a bordo de uma carruagem de verdade. "Seria muito bom, né?", concluiu o talentoso papai.
Fonte: www.uol.com.br/

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Agora a Força Espacial tem a capacidade de transportar qualquer pessoa, para qualquer lugar do planeta em uma hora


Um foguete ULA Atlas V em uma missão do Centro da Força Aérea e do Sistema de Mísseis dos Estados Unidos foi lançado essa semana
Créditos: Walter Scriptunas II / Cortesia United Launch Alliance

Um general reformado da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) sugeriu

que três formas inovadoras de tecnologia estão prontas para serem desenvolvidas pela Força Espacial.

Steven L. Kwast passou 33 anos na Força Aérea, com mais de 3.300 horas de voo e 650 horas de combate durante a Operação Desert Shield, Tempestade no Deserto e muito mais. Ele se aposentou das Forças Armadas no início deste ano, mas ainda tem interesse nelas – principalmente na Força Espacial. A Força Espacial é o sexto ramo proposto pela Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), que o presidente Donald Trump espera que seja estabelecida até 2020.

Kwast teve seu quinhão de críticas quando disse ao Daily Star Online que a militarização do espaço poderia levar à Terceira Guerra Mundial. Mas ele acredita que as melhorias tecnológicas à disposição da Força Espacial superam em muito seus pontos negativos.

Falando em uma palestra no Hillsdale College de Michigan, nos Estados Unidos, postada no YouTube em 05 de dezembro – ele disse que "a tecnologia está presente nos bancos de engenharia hoje. Mas a maioria dos americanos e a maioria dos membros do Congresso não tiveram tempo de realmente analisar profundamente o que está acontecendo aqui. Mas tive o benefício de 33 anos estudando e fazendo amizade com esses cientistas. Essa tecnologia pode ser construída hoje com uma tecnologia que não é de desenvolvimento". 

Existem três avanços específicos que podem acontecer, afirma Kwast:

"Enviar qualquer ser humano de qualquer lugar da Terra para qualquer outro lugar da Terra em menos de uma hora. Fornecer wi-fi do espaço, com o qual você não precisa de uma torre de celular para se conectar. E fornecer energia a partir do espaço em que você não precisa conectar o telefone e esperar a carga. Você pode usar essa energia ao longo do tempo".

Tais melhorias “mudarão o poder mundial para sempre”, acrescentou o militar. Muitos teóricos da conspiração acreditam que naves da Força Espacial já foram vistas nos céus acima dos Estados Unidos, apesar de ela não ser uma entidade oficial.

Bruce Gagnon – chefe de uma organização anti-Força Espacial – para aproveitar a deixa, disse ao Daily Star Online que muitos dos UFOs vistos em todo os Estados Unidos “poderiam ser a nova nave da Força Espacial militar que eles construíram usando um orçamento militar secreto”.

E um professor também contou ao mesmo site como um UFO semelhante a uma cobra visto sobre a Flórida poderia ser "uma nave híbrida aérea, terrestre e marítima administrada pela Força Aérea" Fonte: Dailystar



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domingo, 5 de janeiro de 2020

Mudanças climáticas do planeta colocam pontes de aço em risco no mundo todo















No ano passado, uma grande parte de uma ponte construída na Itália nos nos 1960 veio abaixo, matando 40 pessoas.

Acontece que, conforme as pontes envelhecem no mundo todo, casos como esse só farão aumentar, alertam Susan Palu e Hussam Mahmoud, da Universidade do Estado do Colorado, nos EUA.

Com base nas causas do acidente ocorrido na Itália, a dupla decidiu modelar os efeitos do aumento da temperatura que marca as atuais mudanças climáticas e os efeitos que isso terá nas pontes com estruturas de aço. Eles analisaram todas as pontes dos EUA, mas os efeitos não devem ser muito diferentes em outros países.

Foram analisados dados sobre a condição de cerca de 90.000 pontes e, a seguir, desenvolvidos modelos para aferir como essas pontes seriam afetadas pelas temperaturas previstas para os próximos 80 anos.

Juntas de expansão

Um dos problemas mais comuns envolve as juntas de expansão. Essas juntas permitem que seções de uma ponte inchem e encolham ante as variações de temperatura sem enfraquecer a estrutura. Mas elas causam grandes problemas estruturais se apresentarem mau funcionamento.

Em particular, a dupla de engenheiros se concentrou no que aconteceria quando as juntas entupidas de sujeira e detritos fossem expostas a um calor crescente - o entupimento é um problema comum, especialmente em pontes mais velhas, mas é caro de resolver.

Esse entupimento impede que as seções expandam com segurança, sobrecarregando partes da ponte que não foram projetadas para suportar a carga resultante do problema.

Os dados mostraram que uma em cada quatro pontes (25%) corre o risco de falha de ao menos uma seção nos próximos 21 anos, estimativa que subiu para 28% em 2060 e 49% em 2080. Quase todas estão sujeitas a falhas estruturais até 2100 se as previsões de aumento da temperatura se concretizarem e nenhuma manutenção nas juntas de expansão for feita.

Mais problemas

As pontes são projetadas para permitir que a carga seja distribuída se uma parte dela falhar. No entanto, este estudo se concentrou em falhas na carga principal que carrega parte da estrutura, o que significa que a seção entraria em colapso total ou exigiria um grande trabalho para consertar.

Além dos problemas de calor, as mudanças climáticas também poderiam tornar essas pontes em deterioração ainda mais vulneráveis por causa dos ventos mais fortes, maior precipitação e os efeitos do dióxido de carbono corrosivo na atmosfera.
Fonte: Revista: PLoS ONE


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Abrir a caixa preta da IA explica emergência de comportamentos coletivos


Comportamentos emergentes são importantes não apenas para a inteligência artificial, mas também para a robótica e para estudos fundamentais de biologia.

Entendendo a inteligência artificial

Pássaros, peixes e vários outros animais executam algumas das mais belas atuações da natureza, o que tem inspirado vários campos de pesquisa, da inteligência artificial à robótica de enxame.

Para os cientistas, a emergência desses comportamentos em grupo, perfeitamente sincronizados, constitui um enigma matemático irresistível, envolvendo uma quantidade substancial de variáveis que descrevem a velocidade relativa e a posição de cada animal e dos seus inúmeros vizinhos.

"Os avanços da inteligência artificial (IA) e da aprendizagem automática têm permitido elaborar modelos muito precisos em termos da previsão do comportamento dos indivíduos dentro de um grupo," diz Gonzalo de Polavieja, que lidera o laboratório de Comportamento Coletivo no Centro Champalimaud, em Lisboa, Portugal.

"Porém, estes modelos são como caixas pretas: a maneira como processam os dados para gerar as suas previsões pode chegar a incluir milhares de parâmetros, muitos dos quais talvez nem correspondam a variáveis do mundo real. Nós humanos somos incapazes de descobrir o sentido que se esconde nesta informação tão complexa.

"No outro extremo, temos modelos mais simples, com poucos parâmetros, que nos permitem identificar regras associadas a um componente principal, tal como a distância entre os peixes ou a sua velocidade relativa. Mas estes modelos são demasiado limitados quando se trata de prever o comportamento global do grupo," detalhou o pesquisador.

Inspirando-se num novo tipo de modelo de inteligência artificial chamado "rede de atenção", Polavieja e sua equipe conseguiram identificar agora uma solução intermediária: um modelo que ao mesmo tempo dá pistas para perceber o que se passa e é capaz de fazer previsões.

Abrindo a caixa preta

Em vez de criar mais uma caixa preta da inteligência artificial, a equipe utilizou um grande número de módulos interligados, cada um dos quais é simples o suficiente para poder ser analisado por humanos.

O estilo caixa-preta da tecnologia tem dificultado a preparação de defesas da inteligência artificial contra hackers.

muito mais apuradas. "Por exemplo, segundo os modelos anteriores, o espaço em volta de cada peixe está dividido em três áreas circulares concêntricas: a da repulsão, a do alinhamento e a da atração. Desta vez, também encontramos as mesmas áreas, mas, ao contrário dos modelos simples que tinham inicialmente permitido identificá-las, o nosso modelo mostra que essas áreas não são circulares nem concêntricas, e que se alteram conforme a velocidade do peixe," explica o pesquisador Francisco Heras.

O modelo também mostrou-se eficiente em prever o comportamento dos animais no cardume. "Podemos prever com 90% de precisão se um dado peixe vai virar para a direita ou para a esquerda no segundo que se segue," disse Heras. "Isto pode não parecer um tempo muito longo na escala dos movimentos humanos, mas os peixes-zebra vivem num ambiente onde tudo anda mais depressa - e podem cobrir uma distância equivalente a cerca de oito vezes o comprimento do seu corpo em apenas um segundo."

Código-fonte aberto

Os resultados do modelo mostraram-se tão robustos que não dá para não se perguntar como é que ninguém pensou nisso antes.

Segundo Polavieja, a resposta tem "um pouco de sociologia e um pouco de matemática. Como ambas as abordagens que dominavam a especialidade eram tão diferentes uma da outra, demorou algum tempo até se perceber que a construção de um modelo ao mesmo tempo informativo e bom na previsão fosse sequer possível."

Um outro elemento que possibilitou este avanço foi o sofisticado software de código-fonte aberto que a equipe desenvolveu recentemente e que permite seguir o movimento de cada peixe individual num grupo. "Utilizando o idtracker.ai, fomos capazes de seguir em simultâneo cada peixe de um grupo de 100. Isto foi crucial para obter o grande conjunto de dados que são precisos neste tipo de pesquisas," disse Polavieja.

A equipe já disponibilizou o código-fonte do seu novo modelo gratuitamente, no endereço https://idtracker.ai/. Segundo Polavieja, ele poderá representar uma ferramenta útil para a comunidade científica que se dedica ao estudo dos comportamentos coletivos, e que dispõe agora de uma maneira de recuperar as regras de interação de forma automática, de fazer previsões de qualidade e de obter pistas do ponto de vista biológico. "Esperamos que o nosso modelo seja utilizado por outros para estudarem os mais diversos tipos de interações sociais," concluiu.
Fonte: Revista: PLOS Computational Biology


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Quibits são criados em componestes comuns de silício, a ponte entre a eletrônica e a computação quántica



Qubit individual caracterizado no interior de um componente eletrônico comercial


Ponte entre eletrônica e computação quântica


A ponte entre eletrônica e a computação quântica pode ser mais fácil de ser construída do que se imaginava até agora.

Pesquisadores acabam de demonstrar que é possível integrar estados quânticos - que podem funcionar como qubits - nos mesmos materiais semicondutores usados pela eletrônica comum.

"A capacidade de criar e controlar bits quânticos de alto desempenho em eletrônicos comerciais foi uma surpresa," disse o professor David Awschalom, da Universidade de Chicago, nos EUA. "Estas descobertas mudam a maneira como pensamos sobre o desenvolvimento das tecnologias quânticas - talvez possamos encontrar uma maneira de usar a eletrônica de hoje para construir dispositivos quânticos".

Embora as tecnologias quânticas estejam em franco desenvolvimento, fazer tudo com silício é muito mais fácil e barato do que as técnicas atuais, baseadas em metais supercondutores, átomos levitados por luz ou qubits no interior de diamantes.

De fato, foram duas descobertas importantes envolvendo o uso quântico dos semicondutores à base de silício, ambas abrindo caminho, por exemplo, para viabilizar sistemas capazes de armazenar e distribuir informações quânticas de alta segurança nas redes de fibra óptica já instaladas.


Tecnologias quânticas de silício

O primeiro avanço consiste no controle de qubits incorporados no carboneto de silício. Esses estados quânticos no silício têm o benefício adicional de emitir partículas únicas de luz com comprimento de onda próximo à banda de telecomunicações.

"Isso os torna adequados para a transmissão de longa distância através da mesma rede de fibra óptica que já transporta 90% de todos os dados internacionais em todo o mundo," disse Awschalom.

Para demonstrar esse potencial, a equipe criou o que eles chamam de "rádio FM quântico": Da mesma forma que a música é transmitida ao rádio do carro, as informações quânticas podem ser enviadas por distâncias extremamente longas.

O segundo avanço trata de um problema inerente às tecnologias quânticas: o ruído, que faz os qubits perderem os dados.

Usando um dos elementos básicos da eletrônica - o diodo, um canal unidirecional para os elétrons - a equipe descobriu outro resultado inesperado: o sinal quântico repentinamente ficou livre de ruídos e era quase perfeitamente estável.

"Em nossos experimentos, precisamos usar lasers, os quais infelizmente causam um estouro de elétrons. É como um jogo de cadeiras musicais com elétrons; quando a luz se apaga tudo pára, mas em uma configuração diferente," comparou o pesquisador Alexandre Bourassa. "O problema é que essa configuração aleatória de elétrons afeta nosso estado quântico. Mas descobrimos que a aplicação de campos elétricos remove os elétrons do sistema e o torna muito mais estável."


Tecnologias quânticas

O uso de um humilde diodo elétrico permitiu filtrar o ruído da comunicação quântica.



A equipe acredita que os dois avanços terão aplicação ampla e imediata nas tecnologias quânticas, sobretudo na interconexão de dispositivos, viabilizando a criação de redes quânticas em larga escala.

"Essas redes quânticas podem viabilizar uma nova classe de tecnologias, permitindo a criação de canais de comunicação inatacáveis, o teletransporte de estados de elétrons únicos e a realização de uma internet quântica," disse Awschalom.

Fonte: Revista: Science


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sábado, 4 de janeiro de 2020

Tratamento térmicos cria um novo caminho para a criação de aço industrial por impressão 3D



Manufatura aditiva de aço

A manufatura aditiva, também conhecida como impressão 3D, tornou-se rapidamente uma alternativa promissora para a indústria aeroespacial, permitindo criar peças customizadas em formatos complexos.

Entretanto, a impressão 3D de peças de aço ainda é problemática porque a microestrutura do aço obtido por essa tecnologia é diferente daquela resultante da fabricação tradicional, o que pode comprometer as propriedades mecânicas do material.

Pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP), descobriram que a solução para esse desafio pode estar em uma técnica que é parte integrante da metalurgia tradicional: o tratamento térmico.

Aços maraging


O aço está enfrentando forte concorrência do alumínio, que está cada vez mais forte e funciona bem na manufatura aditiva.

Fábio Conde e seus colegas se concentraram no aço maraging (MARtensite Aging) grau 300, um material ultrarresistente obtido a partir do envelhecimento da matriz martensítica - que, por sua vez, é um produto da austenita. Além da resistência mecânica, ele é dúctil, isto é, capaz de absorver deformações, uma característica importante em materiais submetidos a cargas intensas e ciclos de fadiga, como uma turbina de avião ou um trem de pouso, por exemplo.

Durante o envelhecimento tradicional do aço maraging, os diferentes elementos que formam sua microestrutura se agrupam. São esses grupos que determinam resistência e ductilidade do material e sua organização depende de fatores como tempo e temperatura.

Entretanto, devido à heterogeneidade da precipitação desses elementos de liga na matriz durante a manufatura aditiva, o envelhecimento tradicional - tratamento térmico em temperatura que varia conforme a liga utilizada, mas que geralmente é feito na faixa de 500 ºC por um período de até quatro horas - não traz o efeito esperado na microestrutura do aço - ele atinge a resistência desejada, mas não a ductilidade.

Os pesquisadores tentaram, então, alterar os agrupamentos de elementos com temperaturas diferentes das usuais. O objetivo era aumentar a quantidade de austenita na matriz martensítica, que tem ductilidade maior do que a martensita. "Buscamos uma faixa de temperatura e de tempo de exposição em que parte da martensita se dissolvesse o suficiente para formar austenita e ficasse estável, ou seja, não voltasse à forma original," explicou o professor Julián Diaz.

Impressão 3D de aço maraging

As peças de aço maraging usadas foram construídas por fusão a laser seletiva e homogeneizadas a 820 °C. Depois de fabricadas, as amostras foram submetidas a revenimento - tratamento térmico no campo bifásico - em três temperaturas, 610 °C, 650 °C e 690 °C, por cerca de 30 minutos.

Nos dois primeiros casos, houve transformação gradual e significativa da martensita em austenita, com alta estabilidade térmica, que seria o cenário ideal para promover a ductilidade. Já aos 690 °C, houve formação excessiva da fase austenita e conversão indesejada do material em martensita durante o resfriamento.

"Conseguimos criar uma matriz que aparenta ser resistente, embora não ao ponto do aço maraging tradicional, mas com ductilidade considerável," disse Diaz.

Para continuar melhorando o material, a equipe pretende fazer novas análises cristalográficas, em diferentes faixas de temperatura, e, depois, submeter o material a testes mecânicos.

Por enquanto, a manufatura aditiva do aço só é usada em protótipos, justamente por conta da imprevisibilidade de sua microestrutura. Espera-se que, com este trabalho e os próximos que virão, seja mais fácil viabilizar seu uso efetivo em indústrias críticas. "A partir disso, poderemos criar tecnologias que mudarão a vida de várias maneiras," disse Diaz.
Font: Revista: Additive Manufacturing


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Coronavírus - A Origem - Documentário - 2020

Título Original: My Octopus Teacher Lançamento: 2020 Gêneros: Documentário Idioma: Inglês Qualidade: 1080p / Full HD / WEB-DL Duração: 1h 25...

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