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quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Primeiro gerador eólico supercondutor é testado com sucesso na Dinamarca



Gerador eólico supercondutor
Um gerador eólico supercondutor foi testado com sucesso pela primeira vez em uma turbina ativa, em escala real.

O gerador supercondutor, com capacidade de 3,6 megawatts, foi projetado, desenvolvido e fabricado pelo consórcio europeu EcoSwing, e testado em campo em Thyboron, na Dinamarca.

"O tamanho das turbinas eólicas aumentou significativamente nas últimas décadas. No entanto, a tecnologia atual tem tido problemas para acompanhar a tendência de níveis cada vez maiores de energia por unidade [geradora]," comentou Anne Bergen, da Universidade de Twente, nos Países Baixos.

Para enfrentar esse desafio, a equipe construiu um gerador com fios de um supercondutor de "alta temperatura" (-196º C) à base de óxido de bário (ReBCO), um dos elementos da família conhecida como terras raras.

Essa opção exigiu uma quantidade menor de materiais de terras raras do que os geradores eólicos de ímãs permanentes - também construídos com materiais da mesma família -, resultando em um custo menor. Os supercondutores também podem transportar altas densidades de corrente, o que resulta em bobinas mais densas em potência e um peso menor.


Do laboratório para a fábrica



"O teste de campo do gerador foi extremamente bem-sucedido. Quando o gerador foi instalado em Thyboron, a turbina atingiu sua faixa de potência desejada, incluindo mais de 650 horas de operação na rede. Isso mostra a compatibilidade da tecnologia do gerador supercondutor com todos os elementos de um ambiente operacional, como velocidades variáveis, falhas na rede, harmônicos eletromagnéticos e vibrações," disse Bergen.

Mas os avanços não se circunscreveram à parte técnica do gerador.

"Ele demonstrou que a produção de bobinas de supercondutores de alta temperatura não se limita a laboratórios especializados, constituindo uma transferência de tecnologia bem-sucedida da ciência para a indústria. O rotor supercondutor de alta temperatura também foi montado em um ambiente industrial, mostrando que os componentes supercondutores podem ser implantados em um ambiente de fabricação padrão.

"Agora que o conceito foi comprovado, esperamos que a tecnologia de geradores supercondutores comece a ser amplamente aplicada em turbinas eólicas," completou Bergen.
Fonte: Revista: Superconductor Science and Technology


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O Código de Bill Gates - 2019


Sinopse:  Essa série de três episódios narra o visionário da tecnologia à medida que ele busca soluções únicas para alguns dos problemas mais complexos do mundo com o mesmo nível de otimismo, curiosidade e fervor que inspiraram sua visão original para a Microsoft. - Documentário original Netflix

T  *   R  *  A  *   I  *   L   *  E  *   R


C l i q u e  p a r a  b a i x a r
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quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Jogo - Star Wars Jedi - Fallen Order - 2019

Jogo  Star Wars Jedi - Fallen Order - 2019



Sinopse:   Prepare-se para cruzar a galáxia em STAR WARS Jedi: Fallen Order, uma aventura em terceira pessoa cheia de ação da Respawn Entertainment. Um padawan perdido precisa completar seu treinamento, desenvolver novas habilidades com a Força e dominar a arte do sabre de luz, tudo isso enquanto despista o Império.

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Reunião de compostos dissolvem ouro em temperatura ambiente



Extrair ouro dos eletrônicos
Os contatos elétricos das memórias, dos processadores e de vários outros componentes usados nos computadores, celulares e outros aparelhos eletrônicos são feitos de ouro para garantir um funcionamento preciso e proteção contra corrosão, que poderia fazer esses aparelhos pararem de funcionar rapidamente se fossem usados outros metais, que são suscetíveis à oxidação.

Com tanto lixo eletrônico se acumulando pelo mundo, tem havido um crescente interesse em "minerar" esse metal precioso nas pilhas de sucata.

O problema é que isso consome muita energia porque todo o lixo eletrônico deve ser derretido ou congelado para que seus componentes sejam extraídos.


Poli-pseudo-halogênios
A boa notícia é que tudo poderá ser feito de maneira mais simples a partir de agora, graças ao trabalho de Sebastian Riedel, da Universidade Livre de Berlim, na Alemanha.

Riedel sintetizou dois novos compostos poli-pseudo-halogênios que apresentaram a propriedade inusitada de dissolver ouro a temperatura ambiente, assim como a água dissolve o açúcar.

A descoberta promete viabilizar a criação de produtos químicos mais seguros não apenas para recuperar e reciclar o metal nobre do lixo eletrônico, mas também para serem usados na lixiviação de ouro e outros metais nobres do minério bruto extraído das minas - a mineração de ouro hoje usa um processo baseado no cianeto, um composto extremamente tóxico.

A química dos poli-halogênios tem sido objeto de grande interesse nos últimos anos. No entanto, devido à sua alta instabilidade, volatilidade e síntese problemática, muito menos atenção tem sido dada aos poli-pseudo-halogênios, que são compostos de pseudo-halogênio que essencialmente imitam os halogênios em sua química, enquanto também possuem íons de poli-halogênio - eles pertencem à classe dos líquidos iônicos.


Lixiviação do ouro
Partindo do composto brometo de cianogênio, que é volátil e altamente tóxico, Riedel conseguiu sintetizar e caracterizar dois novos ânions capazes de dissolver o ouro - [PNP][Br(BrCN)] e [PNP][Br(BrCN)3]. Embora não possam ser chamados de ambientalmente amigáveis, os dois compostos são 10 vezes menos voláteis do que seu precursor e a lixiviação do ouro funciona em condições ambiente.

"Sabíamos que o brometo de cianogênio era usado em alguns dos processos mais antigos para dissolver o ouro do minério triturado. Com nossos novos compostos, pode ser possível simplificar o processo de lixiviação de ouro usando líquidos iônicos à temperatura ambiente," disse Benjamin Schmidt, membro da equipe. Fonte: Revista: Angewandte Chemie


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O robô espacial Curiosity mostra o oxigênio de Marte sumindo e aparecendo um resultado misterioso para nossos cientistas



Oxigênio que vai, oxigênio que vem
Com o mistério do metano de Marte ainda sem solução à vista, o robô espacial Curiosity trouxe aos cientistas um novo enigma: o oxigênio marciano.

A informação veio com a medição dos níveis sazonais de todos os gases na atmosfera diretamente acima da superfície da Cratera Gale, onde está o Curiosity. O resultado é desconcertante.



Em Marte, o oxigênio, o gás que a maioria das criaturas da Terra usa para respirar, se comporta de uma maneira que até agora os cientistas não conseguem explicar através de nenhum processo químico conhecido.

Ao longo de três anos marcianos (quase seis anos da Terra), um instrumento do Curiosity, chamado SAM (Sample Analysis at Mars), inalou o ar da Cratera Gale e analisou sua composição.

Os resultados confirmaram a composição da atmosfera superficial marciana: 95% em volume de dióxido de carbono (CO2), 2,6% de nitrogênio molecular (N2), 1,9% de argônio (Ar), 0,16% de oxigênio molecular (O2), e 0,06% de monóxido de carbono (CO).

As medições também revelaram como as moléculas no ar marciano se misturam e circulam com as mudanças na pressão do ar ao longo do ano. Essas mudanças são induzidas quando o gás CO2 congela nos pólos no inverno, diminuindo a pressão do ar em todo o planeta após a redistribuição do ar para manter o equilíbrio da pressão. Quando o CO2 evapora na primavera e no verão e se mistura em Marte, a pressão do ar aumenta

O mistério do oxigênio de Marte
Nesse ambiente, os dados mostram que o nitrogênio e o argônio seguem um padrão sazonal previsível, com sua concentração aumentando e diminuindo ao longo do ano em relação à quantidade de CO2 existente no ar.

Os cientistas esperavam que o oxigênio seguisse o mesmo ritmo, mas não é isso o que acontece. Em vez disso, a quantidade de oxigênio no ar aumenta ao longo de toda a primavera e verão em até 30%, e depois volta aos níveis previstos pela química conhecida no outono. Esse padrão se repete a cada primavera, embora a quantidade de oxigênio adicionada à atmosfera varie, implicando que algo está produzindo o oxigênio e depois levando-o embora.

"A primeira vez que vimos isso, ficamos quebrando a cabeça," contou Sushil Atreya, professor de ciências climáticas e espaciais da Universidade de Michigan.

A equipe partiu em busca de possíveis explicações, começando por considerar a possibilidade de que moléculas de CO2 ou água (H2O) pudessem liberar oxigênio quando se separam na atmosfera, levando à breve elevação do oxigênio. Mas isso consumiria cinco vezes mais água do que a que existe na atmosfera de Marte, além do que o CO2 se decompõe muito lentamente para gerá-lo em tão pouco tempo. E quanto à diminuição do oxigênio? A radiação solar não poderia quebrar as moléculas de oxigênio em dois átomos, que então vazariam no espaço? Não, concluíram os cientistas, já que levaria pelo menos 10 anos para o oxigênio desaparecer por esse processo.

"Estamos nos debatendo para explicar isso," disse Melissa Trainer, cientista planetária do Centro de Voos Espaciais Goddard, da NASA. "O fato de o comportamento do oxigênio não se repetir perfeitamente a cada estação nos faz pensar que não é um problema que tem a ver com a dinâmica atmosférica. Tem que ser uma fonte química e um sumidouro que ainda não podemos explicar"..

Metano e oxigênio, biológicos e abióticos
A história do oxigênio é curiosamente semelhante ao mistério do metano de Marte. O metano está constantemente no ar dentro da Cratera Gale em quantidades tão pequenas (0,00000004% em média) que quase passa despercebido pelos instrumentos mais sensíveis já enviados à Marte. Embora o metano aumente e diminua sazonalmente, ele aumenta em abundância em cerca de 60% nos meses de verão por razões inexplicáveis - na verdade, o metano também dispara de forma aleatória e dramática, mas ninguém tem ainda alguma ideia do porquê.

Com as novas descobertas de oxigênio em mãos, a equipe da NASA se pergunta se uma química semelhante à que está gerando as variações sazonais naturais do metano também pode explicar as variações do oxigênio - os dois gases até flutuam em conjunto, mas apenas ocasionalmente.

"Estamos começando a ver essa correlação tentadora entre metano e oxigênio durante boa parte do ano em Marte," disse Atreya. "Acho que há algo aí. Ainda não tenho as respostas. Ninguém tem."

O oxigênio e o metano podem ser produzidos biologicamente (a partir de micróbios, por exemplo) e abioticamente (a partir de produtos químicos relacionados à água e às rochas). Os cientistas estão considerando todas as opções, embora não tenhamos nenhuma evidência convincente de atividade biológica em Marte.

O robô Curiosity não possui instrumentos que possam dizer definitivamente se a fonte de metano ou oxigênio em Marte é biológica ou geológica. Com os dados atuais, as explicações não biológicas são mais prováveis. Fonte: 
Revista: Journal of Geophysical Research: Planets


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Uma nova tecnologia nova Impressora 3D HARP, produz peças prontas para a indústria em grandes tamanhos



Grande e rápida
Uma nova tecnologia permitiu construir uma impressora 3D tão grande e tão rápida que é possível imprimir um objeto do tamanho de um ser humano adulto em poucas horas.

Batizada de HARP (sigla em inglês para impressão rápida em grandes áreas), essa tecnologia permite um rendimento recorde, viabilizando a fabricação de produtos sob encomenda.

O protótipo tem 4 metros de altura e um leito de impressão de 1,9 metro quadrado, imprimindo a uma velocidade de cerca de meio metro de altura por hora - um rendimento recorde para o campo da impressão 3D. Isso significa que o equipamento pode imprimir peças grandes e únicas ou várias peças pequenas diferentes ao mesmo tempo.

E as peças impressas continuamente são mecanicamente robustas, em oposição às estruturas laminadas comuns a outras tecnologias de impressão 3D. Segundo a equipe, as peças têm a resistência necessária para uma aplicação direta em carros, aviões, odontologia, ortopedia, moda e etc.


Estereolitografia

Nos últimos 30 anos, a maioria dos esforços na área de impressão 3D tem-se concentrado na melhoria das técnicas já em uso, superando seus limites. Frequentemente, a possibilidade de fabricação de peças maiores vem ao custo da diminuição da velocidade, do rendimento ou da resolução.

O principal motivador da tecnologia HARP foi romper com esses compromissos, permitindo competir com a resolução e o rendimento das técnicas tradicionais de fabricação.

"A impressão 3D é conceitualmente poderosa, mas tem sido limitada na prática," disse o professor Chad Mirkin, da Universidade Northwestern (EUA). "Se pudermos imprimir rapidamente, sem limitações de materiais e tamanho, poderemos revolucionar a fabricação industrial. A HARP está pronta para fazer isso."

A tecnologia HARP usa uma versão proprietária da estereolitografia, um tipo de impressão 3D que converte plástico líquido em objetos sólidos. A impressão é feita verticalmente, usando luz ultravioleta para curar as resinas líquidas, criando um plástico endurecido. Esse processo pode imprimir peças duras, elásticas ou mesmo cerâmicas.


Gerenciando o calor



Um fator limitante importante para as impressoras 3D atuais é o calor. Toda impressora 3D à base de resina gera muito calor ao operar em alta velocidade - às vezes excedendo 180º C. Isso não apenas leva a temperaturas da superfície perigosamente quentes, mas também pode causar rachaduras e deformações nas peças impressas. Quanto mais rápida é a impressão, mais calor a impressora gera. E, se ela for grande e rápida, o calor é incrivelmente intenso.

A equipe contornou esse problema usando um líquido antiaderente que se comporta como Teflon líquido. A luz UV é projetada através de uma janela para solidificar a resina em cima de uma placa que se move verticalmente. O Teflon líquido flui pela janela, onde o calor é capturado e posto para circular através de uma unidade de resfriamento.

Ou seja, a tecnologia gera calor como as outras, mas essa interface remove o calor. "A interface também é antiaderente, o que evita que a resina adira à própria impressora. Isso aumenta a velocidade da impressora em cem vezes porque as peças não precisam ser repetidamente clivadas na parte inferior do tanque de impressão," detalhou James Hedrick, membro da equipe.
Fonte: Revista: Science


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terça-feira, 19 de novembro de 2019

No futuro as cidades não devem ser só inteligentes e sim sábias



Benefícios e riscos das cidades inteligentes

A noção de "cidade inteligente" cresceu em popularidade nos últimos vinte anos.
Os fãs da revolução digital acreditam que as tecnologias de comunicação transformarão radicalmente nossas cidades, oferecendo uma vasta gama de novos serviços que simplificarão nossa vida cotidiana.

Mas isso também pode significar uma grande "rede de sensores equivalendo a milhões de ouvidos, olhos e narizes eletrônicos", onde os cidadãos serão controlados por quem tem acesso a esses dados.

Em outras palavras, alguns temem que esse cenário destrua a democracia.

Barbara Branchini, da Universidade de Valência, na Espanha, discorda dessa visão pessimista: "O remédio é o engajamento do cidadão. Inteligente não é apenas uma cidade dominada pela tecnologia, mas um lugar onde a participação, a criatividade e a educação são promovidas. O engajamento do cidadão e a participação do cidadão no processo de tomada de decisões acompanha o desenvolvimento tecnológico."

Cidades sábias

Branchini fala de sua experiência recente no projeto MAtchUP, da União Europeia, que visa implementar soluções inovadoras nos setores de energia, mobilidade e tecnologia da informação e replicá-las em cidades da Europa.

"Nós elaboramos um plano de ação cobrindo questões como educação e treinamento da comunidade, empregabilidade e empreendedorismo, políticas públicas e dados abertos. Nós também criamos um grupo de envolvidos (organizações, administração pública, empresas, associações de cidadãos) que atuarão como grupo principal e força motriz do projeto. Na verdade, os projetos europeus podem fornecer recursos adicionais para promover o engajamento dos cidadãos. E o engajamento dos cidadãos pode desencadear e reforçar os resultados dos projetos europeus. É uma situação em que todos ganham. "



Os analistas também estão convencidos de que o adjetivo "inteligente" atribuído às cidades deve ser substituído por "sábia".

Algumas organizações já adotaram esse conceito, como a Energy Cities. Essa associação europeia, envolvendo milhares de governos locais de 30 países, declara em sua missão: "Acreditamos que a transição energética seja mais do que energia renovável ou grandes tecnologias. Trata-se de um uso sábio dos recursos, ao mesmo tempo em que fortalece a participação e o bem-estar locais de uma maneira geral".



Tecnologia como ponte

O professor Francesco Schianchi, da Politécnica de Milão, na Itália, participou do projeto estudando as consequências antropológicas e sociais ligadas ao desenvolvimento tecnológico das cidades inteligentes: "A tecnologia é apenas um suporte; o centro deve ser o cidadão, o protagonista das escolhas e não apenas o destinatário do desenvolvimento tecnológico. O conceito de cidade da sabedoria corresponde à civitas dos latinos, que é a cidade das almas, dos habitantes, em oposição à urbis, a cidade das pedras, das estruturas." Fonte: Inovação Tecnológica

"O risco com o crescimento tecnológico da cidade inteligente é que os proprietários de megadados não apenas possam monitorar o que os cidadãos fazem, mas também entender sua vontade, possivelmente afetando o comportamento coletivo. Isso pode ser evitado se os cidadãos co-projetarem o espaço urbano de acordo com suas necessidades. Isso também leva à redução da exclusão social e da solidão, tornando as cidades mais adequadas para crianças, idosos e pessoas com deficiência.

"Um aplicativo para celular traz eficiência e redução de tempo, mas não é suficiente. A cidade da sabedoria foca na qualidade de vida, onde ninguém se sente excluído. E é isso que a tecnologia sozinha não pode alcançar sem a participação dos cidadãos," acrescentou Schianchi. Fonte: Inovação Tecnológica


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Índia se antecipa e cria casas à prova de inundações



Casas à prova de inundações

O estado de Kerala, no sul da Índia, que perdeu quase um milhão de casas em duas inundações desastrosas em 2018 e 2019, está tentando se adaptar às mudanças climáticas construindo casas resistentes a inundações.

Em dois anos, um sexto da população de 35 milhões de habitantes do estado foi afetado pelas inundações e 1,4 milhão delas teve que abandonar suas casas. Muitas casas frágeis foram destruídas e estão sendo reconstruídas do zero.

Percebendo que as inundações serão uma ocorrência cada vez mais regular no futuro, à medida que as mudanças climáticas continuarem a tornar o clima mais extremo, o plano é projetar e construir casas que possam suportar as inundações.

E, de acordo com os arquitetos pioneiros na área, elas devem ser construídas com materiais locais, como bambu, cal e lama.

"Estamos usando tijolos de barro entrelaçados, pilares feitos de bambu tratado, barro e concreto. Para reboco, usamos cascas de coco, bambu tratado e telhas de barro. O bambu é um substituto significativo do aço e tem uma resistência equivalente," contou o arquiteto Gopalan Shankar.

Tecnologia habitacional de baixo custo

Shankar iniciou seu negócio sem fins lucrativos, o Habitat Technology Group, em 1987, como uma banda de um homem só.

Levou seis meses para ele conseguiu sua primeira encomenda, mas ele agora trabalha com 400 arquitetos, engenheiros e assistentes sociais, e possui 34 escritórios regionais e 35.000 trabalhadores treinados em toda a Índia.

No estado de Kerala, ele acaba de concluir a construção de 250 casas resistentes ao clima para as vítimas das enchentes.

O governo indiano tem um esquema que dá às pessoas um subsídio para reparar suas casas após uma enchente, mas as incentiva a construir de maneira a tornar as casas mais capazes de suportar impactos futuros.

"Em áreas propensas a inundações, quando há necessidade de residir lá, construímos a casa com o material disponível localmente que possa se mostrar eficiente. Os danos causados pelas inundações não afetam em larga medida o morador, tanto física quanto financeiramente," disse Shankar. Fonte: Inovação Tecnológica



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Instagram, Facebook e Fake News inspiram ferramenta de busca por extraterrestre



Após um avanço de cientistas escoceses que têm se dedicado a encontrar vida alienígena, foi desenvolvida uma ferramenta que mede o nível de excitação gerado por qualquer sinal potencial de alienígena. Comparada à Escala Richter, usada para calcular a intensidade dos terremotos, essa nova escala seria apropriada para descobrir se extraterrestres enviaram ou enviam ondas de choque para nosso planeta. A ferramenta, criada pela equipe do doutor Duncan Forgan no Centro de Ciências de Exoplanetas da Universidade de St. Andrews, foi inspirada no Facebook, no Twitter, e no fenômeno das fake news, as famosas notícias falsas. É uma versão atualizada da Escala do Rio, usada pelos astrônomos desde 2001 para comunicar observações ao público.

"Como o mundo moderno das notícias e mídias sociais está 24 horas em nossas mentes, esta escala também está, mas para a detecção de alienígenas", diz a equipe. A ferramenta leva em consideração as consequencias para os seres humanos se o sinal forrealmente alienígena, bem como a probabilidade de eles não serem um fenômeno natural ou feito pelo homem. Descrita no International Journal of Astrobiology, [Jornal Internacional de Astrobiologia], a escala chamada Rio 2.0, dá uma pontuação entre zero e 10 para que o público possa ver rapidamente a importância de um sinal. Forgan disse: “Quais são as consequências para a raça humana se encontrarmos inteligência extraterrestre? Se você vir uma história sobre alienígenas na TV ou na internet, você ficaria animado? ”

Tarter, co-fundador do Instituto SETI (Busca de Inteligência Extra Terrestre), em Mountain View, Califórnia, explicou que “O mundo inteiro conhece a Escala Richter para quantificar a gravidade de um terremoto. Esse número é relatado imediatamente após um terremoto e posteriormente refinado à medida que mais dados são consolidados. A comunidade SETI está tentando criar uma escala que possa acompanhar os relatórios de qualquer reivindicação de detecção de inteligência extraterrestre e ser refinada ao longo do tempo à medida que mais dados estiverem disponíveis. Essa escala deve transmitir tanto o significado quanto a credibilidade da detecção reivindicada. O Rio 2.0 é uma tentativa de atualizar a escala para torná-la mais útil e compatível com os modos atuais de divulgação de informações, além de fornecer meios para que o público se familiarize com a escala".

Houve muitos sinais duvidosos relatados como vindos de alienígenas nos últimos anos, e saber a verdade sobre essas histórias é cada vez mais difícil, por isso é necessária uma atualização da Escala Rio. Forgan disse que com o aumento nos esforços para detectar inteligência extraterrestre por equipes em todo o mundo, uma atualização da Escala Rio é mais do que nunca necessária . Ele deve permanecer relevante ao comunicar ao público sobre sinais estranhos. A revisão de sua equipe da Escala do Rio visa trazer consenso entre as disciplinas acadêmicas ao classificar sinais que indicam potencialmente a existência de vida extraterrestre avançada. O Rio 2.0 pode calibrar rapidamente as expectativas sobre um sinal relatado e ensinar ao público sobre como os cientistas do SETI realmente avaliam um sinal.

Isso ocorre desde a detecção inicial, por meio dos vários estágios de verificação necessários para se determinar se um sinal pode ser extraterrestres. A chave da pesquisa também é o desenvolvimento de um único conjunto de terminologias consistentes para discutir sinais, tanto entre pesquisadores quanto na mídia. A equipe publicou uma calculadora de Escala Rio online, uma ferramenta interativa para cientistas e comunicadores científicos avaliarem sinais e darem conselhos sobre como usá-la para obter melhores relatórios sobre o SETI na mídia.

Segundo Forgan, “É absolutamente crucial quando falamos de algo tão significativo como a descoberta de vida inteligente além da Terra, que o façamos de maneira clara e cuidadosa. Ter a Rio 2.0 nos permite classificar um sinal rapidamente, de um modo que o público em geral possa entender facilmente, e nos ajuda a manter sua confiança em um mundo cheio de notícias falsas". 
Fonte: Revista UFO
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Feiticeiro xamã africano Credo Mutwa fala sobre extraterrestres segundo sua experiência e conhecimento do seu povo



Vusamazulu Credo Mutwa é um interessante personagem da Ufologia Mundial. Apesar de viver em um dos recônditos mais miseráveis do mundo, é autor de diversos livros de sucesso. Ele nasceu em 21 de julho de 1921 na província de KwaZulu, na África do Sul, local do antigo reino dos zulus, e é ao mesmo tempo um sangoma e um sanusi, algo equivalente a um xamã e a um curandeiro, respectivamente. Credo Mutwa teve infância e adolescência muito difíceis, com experiências traumatizantes. Hoje, beirando os 90 anos, leva uma vida simples e vende quadros que pinta para a sua subsistência. Como pode um homem com este perfil ter influência na Ufologia Mundial? É o que se verá neste trabalho, onde apresentamos sua visão sobre misticismo, conspiracionismo e a presença alienígena na Terra, numa mistura complexa.

Caberá ao leitor fazer uma análise crítica das informações oferecidas e decidir se tudo não passa de delirante fantasia de um indígena africano ou se estamos diante de uma inquietante porta que conduz a verdades há muito tempo escondidas da humanidade. Mas, para entendermos a história de Credo Mutwa, temos que conhecer algo sobre o colonialismo europeu na África, que infelizmente dilacerou as culturas do continente — tal como as dos índios norte e sul-americanos — devido à ilimitada ganância que norteava os governos conquistadores, não permitindo o florescimento de qualquer outra visão de mundo que não fosse a assimilação das religiões e costumes europeus. Mesmo em 2010 a ferida da intolerância ainda está aberta na África e no Oriente.



Esses conflitos em sua formação marcaram profundamente o caráter de Credo Mutwa, que demonstra estar em permanente angústia por ver até hoje os povos africanos sofrendo com epidemias, pobreza e manipulações políticas que levam a inúteis instabilidades sociais, catástrofes e genocídios indescritíveis. Mas a África é um continente mágico e lá encontramos, entre outros países, o antigo Egito, com seus mistérios e pirâmides — que, talvez, jamais conseguiremos decifrar. Parte do Velho Testamento se passa neste país do norte do continente, pois os judeus lá estiveram. A África é também a terra dos dogons, com sua mitologia ligada ao espaço, e de assombrosas experiências ufológicas, sendo talvez a principal delas a de Ruwa, no Zimbábue, ocorrido em 1994 [Veja UFO 163, agora disponível na íntegra em ufo.com.br].


O INQUIETANTE ENCONTRO COM REPTILIANOS
Em setembro de 1999, Credo Mutwa concedeu uma entrevista para o jornalista e escritor norte-americano Rick Martin, em que narrou uma desconcertante experiência com seres que descreveu como reptilianos, os quais ele chama de Quitauri. Disse Credo Mutwa que certa vez, durante uma busca por ervas medicinais no Monte Inyangani, no Zimbábue, teria sido abduzido e passado por vários tipos de experimentos a bordo de uma nave alienígena — entre eles implante nasal, uma experiência sexual com uma mulher humanóide, cortes na perna e inserção de sondas. Como se isso tudo não bastasse, ele ainda teria visto outro ser humano dentro das mesmas instalações — que muitos anos depois reencontrou em uma rua. “Não sei o que as criaturas me fizeram a bordo da nave. Apenas sei que a dor se foi, mas, em seu lugar, visões raras agora fluem em minha cabeça”, disse Mutwa para descrever o que se passou durante a abdução alienígena, que o marcaria para sempre.

Ele descreveu as interessantes imagens de que fala. “São visões de cidades, algumas das quais reconheci em minhas viagens, mas que estavam quase destruídas, com edifícios despedaçados e estavam inundados de lodo, com janelas como buracos vazios”. Credo Mutwa também disse que era como se tivesse ocorrido uma grande inundação e os edifícios tivessem sido afetados. “Era uma visão horrível”. Foi por sua notoriedade no meio tribal africano que visões como esta atraíram a atenção de estudiosos de possíveis cataclismos — entre eles os ufólogos. Caso seu relato seja uma visão profética, é bastante razoável atribuir tais eventos ao que ocorreu a uma cidade costeira após um devastador tsunami. Já os que crêem no Novo Testamento tem em Lucas um reforço para as visões do indígena africano: “Haverá sinais no Sol, na Lua e nas estrelas. E sobre a Terra haverá a angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas”.


O PLANO DOS ILLUMINATI
Em sua narrativa e obra, Vusamazulu Credo Mutwa se refere recorrentemente aos reptilianos e aos Illuminati. Mas quem são eles? Os primeiros seriam seres de uma civilização altamente avançada que estariam para a classe dos répteis, biologicamente, o que a raça humana representa para a classe dos mamíferos. Em outras palavras, uma espécie reptiliana seria dotada de elevada inteligência e, segundo alguns estudiosos, também de poderes psíquicos muito desenvolvidos. Na Ufologia existem três correntes principais para explicar a presença desses seres na Terra. Primeiro, seriam criaturas que estariam manipulando a humanidade através de uma antiqüíssima linhagem de representantes humanos, com os quais manteriam ligação genética e espiritual. Estes “representantes”, possuidores de grande poder econômico e político, seriam os Illuminati ou iluminados.




A segunda teoria advoga que os reptilianos seriam seres de outras dimensões ou de universos paralelos, ou ainda do plano espiritual ou astral, e que teriam comportamento e semelhança com répteis, sendo análogos aos demônios da Bíblia. Existem inúmeras obras religiosas nas quais demônios são relacionados a répteis, a começar pelo Gênesis, em que a serpente ofereceu a maça à Eva. Finalmente, a terceira corrente crê que os reptilianos sejam criaturas de evolução terrestre que, depois do crescimento da humanidade e de inúmeros ciclos climáticos no planeta — tais como glaciações, vulcanismos, quedas de meteoros etc —, preferiram se mudar definitivamente para a segurança de cavidades subterrâneas, onde manteriam sua civilização. O leitor deve recordar que o surgimento dos mamíferos na Terra se deu muito mais recentemente do que o dos répteis.

ALIMENTANDO-SE DE SERES HUMANOS
Qualquer uma das hipóteses acima apresentadas realça a incrível capacidade, ainda que não comprovada, desses seres se passarem por humanos, de iludirem nossos sentidos e de manipularem a nossa vontade. Credo Mutwa fala desta possibilidade recorrentemente. A maioria dos textos sobre os reptilianos — especialmente os recebidos através das chamadas canalizações — nos informa que eles teriam se estabelecido no interior do planeta, talvez em instalações tecnologicamente muito avançadas, que seriam acessadas através do que se conhece como “portais interdimensionais”. Em outras palavras, essas instalações estariam em uma dimensão entre o mundo físico e os planos espirituais mais densos, conhecidos como “plano astral inferior”.

Credo Mutwa, ao que parece, acredita na primeira hipótese, já que em outra entrevista, desta vez concedida ao escritor e conferencista britânico David Icke, radicado nos Estados Unidos, citou com ênfase uma lenda africana que relata como foi o primeiro contato dos reptilianos com a humanidade, que até aquele primeiro encontro vivia em harmonia com a natureza. Novamente notamos nesta entrevista alguma semelhança entre sua narração e o cenário apresentado no livro bíblico do Gênesis. Os reptilianos, ou Quitauri, seriam constantemente acusados de se alimentar de seres humanos, tanto de maneira sutil, sugando-nos através de nossas atitudes materialistas e emoções negativas, como de maneira literal, tal como fazemos com nossos animais.

Temos na casuística ufológica, porém, muitos relatos de contatos nos quais os reptilianos demonstraram sentimentos afetivos com seus abduzidos, mas estes acontecimentos não são tão numerosos na literatura especializada quanto às agressões que cometem. Influenciado pelo eminente estudioso e autor Zecharia Sitchin, recentemente falecido [Veja edição UFO 173, agora disponível na íntegra em ufo.com.br], Credo Mutwa levanta a hipótese de que os Quitauri seriam os antigos deuses sumérios denominados anunnakis, que teriam dado início a um sutil esquema de escravidão da humanidade, conforme a mitologia daquele povo, ainda sendo desvendada.

A ligação entre esses reptilianos e a humanidade, como um todo, seria feita pelos tais Illuminati. É amplamente disseminada a idéia de que estes ocupam postos de destaque em governos de todo o mundo, assim como de grandes corporações e dos bancos mais poderosos do planeta. É dito também que os Illuminati estariam igualmente presentes nas linhagens de “sangue azul” de determinados países, compondo membros de distintas monarquias. Alguns autores defendem até que sejam descendentes diretos dos nefilins, deuses igualmente mitológicos hipoteticamente surgidos de cruzamentos entre humanos e um tipo específico de seres extraterrestres, os citados anunnakis.


LEGADO DE CENTO E VINTE ANOS
Para entender muitas das colocações de Credo Mutwa tem que se recorrer à Bíblia. Por exemplo, no Gênesis temos o seguinte: “Sucedeu que, quando os homens começaram a multiplicar-se sobre a terra, nasceram suas filhas. Então, vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si mulheres de todas as que escolheram. Então disse o Senhor: o meu espírito não permanecerá para sempre no homem, porquanto ele é carne, mas os seus dias serão cento e vinte anos”. Está nesta passagem das escrituras a confirmação do que dissera o africano, ou vice-versa? Talvez o último trecho da citação do Gênesis ajude: “Naqueles dias estavam os nefilins na terra, e também depois, quando os filhos de Deus conheceram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos. Esses nefilins eram os valentes, os homens de renome, que houve na antigüidade”.

Por este ângulo, fica evidente porque os Illuminati são um prato cheio para o imaginário dos “conspiracionistas” de plantão, que vêem e propalam seus aludidos poderes de maneira cada vez mais exagerada. Assim é muito comum ver as palavras e idéias de Credo Mutwa sobre os reptilianos serem utilizadas em artigos mirabolantes que se multiplicam na internet, misturando temas diversos entre si e com a presença alienígena na Terra. Aliás, este é um problema que afeta muito a Ufologia: uma pessoa escreve o que quer na rede mundial e não precisa provar nada para ninguém.



LIGANDO UFOLOGIA COM RELIGIÃO

Este autor não corrobora nem compactua com as “conclusões” que foram tiradas a partir da entrevista de Credo Mutwa concedida a David Icke — a mais famosa —, sobre o poder e o papel dos Illuminati no plano terrestre, se é que ele existe. O indígena africano deixa claro, naquele trabalho com Icke, que o continente africano está sendo deliberadamente destruído e desestabilizado por forças poderosas e malévolas. Mas que “ataque orquestrado” seria esse? Colocando-se de maneira simples, seriam ações de uma espécie de seres subservientes aos Quitauri, os chamados grays ou cinzas, também conhecidos como mantidanes e aos quais se atribui boa parte das abduções alienígenas. Eles teriam interesse em prejudicar a evolução espiritual da humanidade a fim de escravizá-la não somente em corpo físico, mas também impedir a reintegração cósmica da raça humana.

A pergunta que fica é: mas por que essa atitude dos tais seres? “Para se ‘alimentarem’ dos seres humanos terrestres, de uma maneira que ainda não teríamos capacidade de compreender”, diz o indígena africano. Evidentemente, as palavras e conclusões de Credo Mutwa em relação aos Quitauri devem ser medidas levando-se em consideração sua imensa frustração com relação às condições sócio-econômicas dos povos genuinamente africanos, com as quais ele convive no seu cotidiano. Essas condições dão tintas pesadas às suas idéias com relação ao tal “ataque orquestrado”, que estaria voltado para deliberadamente destruir o legado cultural africano. Não há como não fazer um paralelo disso com as narrativas bíblicas a respeito de “anjos caídos”. Mas, neste caso, como sempre, estamos novamente ligando Ufologia com religião, por mais que se tente evitar.

Outro conhecido pesquisador que esteve com Credo Mutwa é o jornalista alemão Andreas Mueller, que nos últimos 10 anos se especializou na investigação dos agroglifos. Em entrevista concedida a Mueller, em abril de 2005, Credo Mutwa fez importantes revelações sobre a origem das enigmáticas figuras nos campos, popularmente conhecidas como círculos ingleses [Veja detalhes no DVD Afinal, O Que Se Passa, código DVD-038 da coleção Videoteca UFO. Confira na seção Shopping UFO desta edição e no Portal UFO: ufo.com.br]. “Seria um meio utilizado pelos deuses para se comunicarem com a humanidade, tanto em caráter mundial quanto tribal”. De fato, em 1875, pouco antes da sangrenta guerra entre os zulus e os ingleses, ocorreu a formação de um círculo que não deixava dúvidas do que estaria por vir. Para olhos inadvertidos, a figura seria apenas mais um agroglifo com motivos abstratos. Porém, inserido no contexto da época, era uma mensagem bastante simples de ser interpretada: a representação da formação militar utilizada pelos ingleses na ocasião. Sobre este círculo, Credo Mutwa disse ainda que, “nossos agroglifos, na África não são somente círculos: eles são tão ou mais complexos que os ingleses. Nosso maior agroglifo apareceu em Zululand. Era formado por quatro círculos dentro de um grande quadrado e, no centro, havia a figura de um canhão”. Ele disse também que o desenho na plantação se formou um pouco antes da terrível Batalha de Ulundi, em 1879, quando os ingleses utilizaram peças de artilharia e, pela primeira vez, metralhadoras rotativas contra os zulus.



UMA ADVERTÊNCIA AOS ZULUS
O que é desconcertante no agroglifo de Zululand — que Credo Mutwa considera extremamente importante — é o fato de os ingleses realmente terem utilizado a formação de quadrado no campo de batalha, conforme se sabe pela documentação das táticas e cenários de guerra. Sendo assim, de fato os zulus teriam sido advertidos pelos entes que consideram deuses sobre a guerra que estaria por vir e que técnicas os inimigos usariam. Coincidência? Avisados a tempo, os zulus tiveram sucesso em repelir o primeiro ataque, porém isso só serviu para ferir o orgulho inglês, que investiu novamente de maneira esmagadora para submeter definitivamente os bravos — embora tecnologicamente mais atrasados — guerreiros africanos.

Outro agroglifo surgido no continente africano, porém em 1958, na região de Natal, na África do Sul, é digno de menção. Era um enorme triângulo contendo círculos em seu interior, conforme croqui fornecido pelo próprio Credo Mutwa na ocasião da entrevista com Mueller. Esta figura tem notória semelhança topológica com o agroglifo descoberto em Ipuaçu (SC), de 30 de outubro de 2009, cujo diagrama é apresentado no texto. A Revista UFO publicou a investigação do ocorrido no oeste catarinense e ainda ofereceu uma visão panorâmica do mistério dos desenhos em plantações [Veja edições UFO 149 e 161, agora disponíveis na íntegra em www.ufo.com.br].

A similaridade entre o agroglifo de Natal, na África do Sul, e o de Ipuaçu, em Santa Catarina, implica em que tenham mensagens similares? Não se pode afirmar. Infelizmente, ainda não se descobriu a Pedra da Roseta para a interpretação dessas formações. Milhares de autores e estudiosos místicos no mundo todo se dedicam a essa tarefa, muito prejudicada pelos desenhos nos campos falsificados por bandos de forjadores, com os mais variados propósitos. Entretanto, Credo Mutwa acredita que as formações nas plantações não sejam tão abstratas como alguns imaginam. “Ontem elas trouxeram advertências para a tribo zulu, hoje para a humanidade”, diz.



CREDO MUTWA E A NATUREZA
Como todo sangoma, Credo Mutwa pesquisa ervas medicinais. Em seu site ele demonstra depositar muita esperança em que elas venham a servir de alívio em tratamentos para várias enfermidades, entre as quais a aids, que ainda hoje devasta com força total as populações africanas [Endereço: http://credomutwa.com]. Entre tais ervas se destaca os frutescens de Sutherlandia [Sutherlandia frutescens], poderosa planta medicinal que há séculos tem sido utilizada pelos povos do sul do continente africano. Tem ação terapêutica restabelecendo o bem-estar, a imunidade e prolongando a vida, além de combater a depressão e a ansiedade.

Muito entristece Credo Mutwa o modo como os animais da África são apresentados ao mundo, ora em safáris, ora como meros elementos da cadeia alimentar. Ocorre que, para as milenares tribos africanas, cada um desses animais tem um significado mágico. Por exemplo, para os zulus o leão não é o rei dos animais e sim o juiz deles, enquanto o búfalo simboliza a fertilidade e a abundância. Não deixa de ser um dado interessante saber como um indígena africano — e não apenas um indígena africano qualquer, mas um considerado significativamente especial — vê seu continente e a natureza que o cerca.

O aspecto de humanidade de Credo Mutwa se sobressai e torna suas assertivas no campo ufológico, no mínimo, algo a ser pensado. Em 21 de julho de 2011 ele completará 90 anos, idade avançada mesmo para alguém que vive em uma terra onde a longevidade é comum. Pode-se dizer que uma das principais obras de sua vida é entrelaçar o passado e o presente de diversas civilizações, da América do Sul ao Himalaia, além de moldar o legado indígena da América do Norte à tradição zulu. Entre os diversos panoramas espirituais e ufológicos que entremeiam seu trabalho, um bem terreno e material se destaca: seu infinito amor à África e sua gente.
Ardil, barbárie e tortura

Mas, a contrapor-se à tamanha generosidade, há forças poderosas querendo calar o indígena africano — e se elas não têm origem além do plano terreno, sua natureza humana é igualmente ou mais aterradora. Um exemplo é o fato ocorrido no início de 2010. Através de um ardil, Credo Mutwa foi atraído para um local onde supostamente estariam jovens zulus para conversar sobre questões místicas. Porém, ele acabou sendo taxado de traidor pelos seus conterrâneos por compartilhar os segredos da cultura zulu com o mundo. Foi então barbaramente torturado e tentaram até arrancar suas unhas. Ameaçado de morte, teve roubado seu colar ancestral, conhecido como Colar dos Mistérios ou Colar do Conhecimento. Segundo o relato de Credo Mutwa, havia apenas um misterioso homem branco entre os zulus, cujo interesse na barbárie é desconhecido. Até a data de publicação desta edição, não houve solução para a perda do colar, o que deixou o indígena africano consternado, dada a sua importância para um sangoma, verdadeiro detentor do legado de seu povo. Fonte: Revista UFO


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Engenheiro formado aos 9 anos, Laurent Simons o fenômeno da natureza



Engenheiro aos 9 anos. Laurent Simons é belga e é um fenómeno da natureza. Passou para os bancos da universidade quase sem ter passado pelos da escola e está prestes a concluir o curso na universidade de Eindhoven, na Holanda.

"Demorei dois anos a terminar a escola primária. Fiz o secundário num ano e meio, - o que também foi normal para mim. E, na universidade, faço uma cadeira todas as semanas", conta.

Este menino faz numa semana as cadeiras que demoram oito semanas a fazer aos restantes estudantes.

O pai, Alexander Simons, considera que a escolha de o deixar evoluir ao seu ritmo foi a melhor: "Acho que ele teria perdido muita da sua juventude se ainda estivesse na escola, se estivesse lá contra a sua vontade. Agora, aqui, é como um parque de jogos onde ele pode fazer o que quiser.

Laurent, que tem pouco contacto com os outros alunos, evolui ao seu ritmo, acaba o curso em dezembro e já tem planos para o futuro: "O meu objectivo é, na verdade, prolongar a vida, o que na realidade é substituir partes de seres humanos por tecnologia, por exemplo, órgãos artificiais e braços de robô, pernas de robô, coisas assim." Pleno entendimento sobre inteligência artificial.

O menino engenheiro sonha inventar a vida eterna através da robótica e nada parece impossível para quem, aos 9 anos, não joga à bola com meninos mas com robôs. Fonte: Euro News



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sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Os ciclopes do bairro Sagrada Família, em Belo Horizonte um tipo de extraterrestre?


Os ciclopes do bairro Sagrada Família, em Belo Horizonte

As primeiras décadas da Ufologia foram ricas em registro de casuística, com todo o tipo de contato e de extraterrestres sendo descritos por pessoas que muitas vezes sequer sabiam o que era um disco voador. Em todo o mundo, o fenômeno seguiu em crescimento, com épocas de maior incidência de avistamentos e contatos, que ficaram conhecidas como ondas ufológicas. Os contatos aos quais nos referimos aqui são contatos diretos ou, como ficou eternizado pelo filme de Steven Spielberg, contatos imediatos.

Diferentemente do que vemos hoje, e de acordo com as testemunhas do início da Ufologia, os extraterrestres pareciam mais curiosos sobre nós do que nós sobre eles. Há muitos casos nos quais os visitantes se mostraram intrigados por bicicletas, isqueiros, rádios e outros objetos de nosso dia a dia. Além disso, o comportamento dos alienígenas em relação aos humanos não era agressivo nem messiânico — era apenas o de quem tenta se comunicar com seres estranhos.

O caso que conheceremos a seguir é um dos tantos que acabaram se perdendo com o passar do tempo, que mostra um interessante tipo de interação entre alienígenas e humanos, além de um tipo diferente de ser, cuja descrição, em sua totalidade, é única. As testemunhas, com o passar do tempo, mantiveram suas narrativas e os pesquisadores que se dedicaram ao caso parecem ter acreditado nelas.

A pesquisa do caso

Durante uma onda ufológica, em 1965, uma matéria surpreendente, sob o título Tripulante de Disco Voador Desceu em Belo Horizonte?, saiu publicada no jornal O Diário, conhecido por sua linha editorial rígida e conservadora, porta-voz oficioso que era da Cúria Metropolitana de Belo Horizonte. A matéria dizia que três crianças teriam observado, em 1963, um estranho objeto voador com vários tripulantes. Ainda segundo o jornal, a história só estava sendo publicada naquele momento graças a um vizinho, cuja esposa, dona Zita Ianni, vira recentemente um UFO de grandes dimensões, do tipo cilindro voador, com janelas retangulares e iluminadas, flutuando majestosamente sobre a Estação de Distribuição Elétrica da Central Elétrica de Minas Gerais (Cemig) do bairro Sagrada Família, na periferia de Belo Horizonte. Impressionado com a narrativa dos meninos, o citado vizinho os convenceu a relatar o caso ao repórter de O Diário.

Imediatamente à publicação da matéria, o ufólogo Alberto Francisco do Carmo, então associado do Centro de Investigação Civil de Objetos Aéreos Não Identificados (Cicoani), foi até o local para investigar o caso e conseguiu realizar a primeira entrevista com os meninos e seus familiares. O professor Húlvio Brand Aleixo, diretor do Cicoani, efetuaria subsequentemente mais de 15 contatos com eles, isoladamente e em conjunto. Cada detalhe foi repassado, em uma reconstituição minuciosa do caso no próprio local e à noite, com a participação de todos os envolvidos. Posteriormente, para completar o dossiê, foi feita a cobertura fotográfica, entrevistados alguns vizinhos e iniciada a aplicação de testes psicológicos que, infelizmente, por razões que fugiram ao controle do grupo, tiveram que ser interrompidos.

O relatório de Aleixo, com o título O Caso de Sagrada Família, foi publicado inicialmente em inglês no Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos Sobre Discos Voadores (SBEDV) e posteriormente uma tradução em português saiu na mesma publicação, de maio de 1968. A remontagem do evento que fazemos a seguir, na qual procuramos inserir o máximo possível de detalhes, baseia-se na investigação de Aleixo e no relatório, ainda mais completo, elaborado por Carmo e concluído em 24 de janeiro de 2005, e em nossas próprias pesquisas in loco, realizadas em 25 e 26 de junho de 2005 quando então pudemos entrevistar uma das testemunhas principais, o senhor José Marcos Gomes Vidal.


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O resultado das agressões ao meio ambiente feita pelo homem aparecem no mundo, Veneza está inundada sob o risco de desaparecer


Assim caminha a humanidade isso é progresso?



O presidente da Câmara de Veneza culpou as alterações climáticas pela “situação dramática” da cidade e pediu a conclusão do projeto de construção de barreiras exteriores para limitar as inundações.

O nível da água atingiu esta terça-feira o valor mais alto dos últimos 50 anos: 1,87m, o que significa que mais de 85% da cidade ficou inundada.

Duas pessoas morreram na ilha Pellestrina. Uma das vítimas é um idoso que terá morrido eletrocutado quando a água entrou em casa e provocou um curto-circuito.

A Basílica de São Marcos está inundada e aumenta a preocupação sobre os danos nos mosaicos e nas obras de arte da mais conhecida igreja de Veneza.

As autoridades falam numa "tragédia”. Dizem que vai ser preciso começar do zero e exigem medidas para controlar as inundações

Para além de Veneza, a chuva forte que tem caído desde terça-feira, afeta particularmente as regiões da Sicília e Calábria.


 
O nível da água atingiu esta terça-feira o valor mais alto dos últimos 50 anos: 1,87m, o que significa que mais de 85% da cidade ficou inundada.

Duas pessoas morreram na ilha Pellestrina. Uma das vítimas é um idoso que terá morrido eletrocutado quando a água entrou em casa e provocou um curto-circuito.

A Basílica de São Marcos está inundada e aumenta a preocupação sobre os danos nos mosaicos e nas obras de arte da mais conhecida igreja de Veneza.

As autoridades falam numa "tragédia”. Dizem que vai ser preciso começar do zero e exigem medidas para controlar as inundações

Para além de Veneza, a chuva forte que tem caído desde terça-feira, afeta particularmente as regiões da Sicília e Calábria.
Fonte: Euro News



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A crise do conhecimento humano, não se sabe se o universo é plano ou esférico




Teoria do Universo Plano

Se lhe parece difícil de acreditar que ainda existam pessoas que afirmam que a Terra é plana, talvez também possa lhe causar algum espanto o fato de que toda a teoria científica atual, expressa no famoso modelo do Big Bang, propõe que o Universo é plano.

Não se trata de algo filosófico, mas da matemática hoje disponível para descrever o que aconteceu logo após a grande explosão que teria dado origem ao Universo - e, convenhamos, modelar o início do Universo inteiro não é tarefa pequena, de forma que a matemática usada é extremamente simplificada.

Mas também não é só teoria: Virtualmente todos os dados cosmológicos coletados até hoje se enquadram nessa ideia de que o Universo é plano, o que significa que ele não teria curvatura, semelhante a uma folha de papel.

É claro que existem os descontentes com a "Teoria do Universo Plano" - sem contar os proponentes do Universo Holográfico.

E um trio deles acaba de apresentar dados observacionais que mostram um Universo esférico, ou fechado. Em outras palavras, assim como no modelo cosmológico padrão, aceito pela comunidade científica, se você sair com uma nave espacial em qualquer direção irá viajar para sempre, no modelo do universo fechado sua viagem sempre lhe trará de volta ao seu ponto de partida.


Dados das lentes gravitacionais

Eleonora Di Valentino e seus colegas usaram dados do telescópio espacial Planck, que operou de 2009 a 2013 mapeando o fundo cósmico de micro-ondas, um mar de luz primordial que restou do Big Bang.

Um conjunto de observações mostra que há mais lentes gravitacionais - um alongamento da luz devido à forma do espaço-tempo, que pode ser distorcido pela matéria - do que o esperado. E esses dados podem ser explicados se a forma do Universo for diferente do que pensávamos.

O efeito extra de lente gravitacional implica a presença de mais matéria escura do que o proposto pelo modelo atual, o que levaria o Universo a uma esfera finita, em vez de uma folha plana infinita.

Segundo essas observações, o Universo tem 41 vezes mais chances de ser fechado do que plano. "Esses são os dados cosmológicos mais precisos e estão nos dando uma imagem diferente," disse Alessandro Melchiorri, da Sapienza Universidade de Roma.

Crise cosmológica

Se o Universo for realmente fechado, isso se torna um grande problema para a nossa compreensão do cosmos.

Por exemplo, outro enigma cosmológico é que nossas imediações cósmicas parecem estar se expandindo mais rápido do que deveriam, algo que é difícil de explicar com nosso modelo padrão de cosmologia, que inclui um universo plano, e a equipe calculou que isso fica ainda mais difícil com um universo esférico, juntamente com algumas outras incompatibilidades cósmicas que ainda carecem de explicação.

É tão ruim que o trio afirma que seus dados desencadearam uma "crise cosmológica".

"Em um universo fechado, essas anomalias são mais graves do que pensávamos," disse Melchiorri. "Se nada estiver de acordo, temos que pensar muito sobre o nosso modelo do universo e sua formação".

A explicação usual da formação do Universo inclui um período logo após o Big Bang, chamado inflação, quando o Universo se expandiu rapidamente. Nossos modelos atuais de inflação levam a um universo plano; portanto, se o nosso Universo for realmente fechado, esses modelos terão que ser mudados.

"Nós precisamos de um novo modelo e ainda não sabemos como ele é," disse Melchiorri. Ninguém encontrou uma maneira de conciliar essas observações do telescópio Planck com as muitas medidas cosmológicas discordantes, algumas das quais incluem até mesmo outras observações do próprio observatório Planck.

Existe a hipótese de que os novos dados sejam apenas uma flutuação estatística, mas os dados do observatório WMAP, que também mapeou a radiação cósmica de fundo, já foram igualmente interpretados de forma a mostrar um Universo esférico.

Assim, vamos ter que esperar por mais dados. O Observatório Simons, atualmente em construção no Chile, poderá medir as lentes gravitacionais de maneira ainda mais precisa do que o telescópio Planck, e deverá nos dizer se realmente existe uma crise de magnitude cósmica em nossas teorias cosmológicas.

Fonte: Revista: Nature Astronomy


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A inteligência artificial não é muito inteligente, o que fazer para torna-la realmente inteligente


Estupidez automatizada


Apesar das muitas preocupações com a inteligência artificial e seu crescente papel na sociedade, o fato é que a geração atual de programas de inteligência artificial não é nem um pouco inteligente.

Existem basicamente dois tipos de aprendizado de máquina: as redes neurais profundas, as responsáveis pelo famoso "aprendizado profundo", e as redes de aprendizado por reforço. Ambos são baseados no treinamento do sistema, usando quantidades enormes de dados, para executar uma tarefa específica, por exemplo tomar uma decisão, nota-se que sem a ajuda humana futuros robôs não serão tão inteligentes.

Durante o treinamento, o resultado desejado é fornecido juntamente com a tarefa. Com o tempo, o programa aprende a resolver a tarefa com precisão cada vez mais rápida, embora ninguém entenda exatamente como o programa funciona - é a chamada "caixa preta" da inteligência artificial.

"O problema com esses processos de aprendizado de máquina é que eles são basicamente completamente burros," comenta o professor Laurenz Wiskott, da Universidade Ruhr, na Alemanha. "As técnicas subjacentes datam da década de 1980. A única razão para o sucesso atual é que hoje temos mais capacidade de computação e mais dados à nossa disposição".

Mas a equipe do professor Wiskott é uma das que estão tentando eliminar a estupidez da inteligência artificial e torná-la realmente esperta.


Inteligência artificial não supervisionada

Hoje, a inteligência artificial pode ser superior aos humanos especificamente na única tarefa para a qual cada programa foi treinado - ela não consegue generalizar ou transferir seu conhecimento nem mesmo para tarefas similares.

"O que queremos saber é: como podemos evitar todo esse treinamento absurdo e longo? E acima de tudo: como podemos tornar o aprendizado de máquina mais flexível?" disse Wiskott.

A estratégia consiste em ajudar as máquinas a descobrir estruturas nos dados de forma autônoma. As tarefas podem incluir, por exemplo, a formação de categorias ou a detecção de alterações graduais em vídeos. A ideia é que esse aprendizado não supervisionado permita que os computadores explorem o mundo autonomamente e realizem tarefas para as quais não foram treinados em detalhes.

"Uma tarefa pode ser, por exemplo, formar agrupamentos," explica Wiskott. Para isso, o computador é instruído a agrupar dados semelhantes, em busca, por exemplo, de um rosto em uma foto. Transformando os píxeis em pontos em um espaço tridimensional, isso significa agrupar pontos cujas coordenadas estão próximas umas das outras. Se a distância entre as coordenadas for maior, elas serão alocadas para diferentes grupos. Isso dispensa a enormidade de fotos e suas descrições, como é usado hoje.

Esse método oferece mais flexibilidade porque essa formação de aglomerados é aplicável não apenas a fotos de pessoas, mas também a carros, plantas, casas ou outros objetos.


Princípio da lentidão

Outra abordagem adotada pela equipe é o princípio da lentidão. Neste caso, não são as fotos que constituem o sinal de entrada, mas imagens em movimento: Se todas as características que mudam muito lentamente são extraídas de um vídeo, surgem estruturas que ajudam a construir uma representação abstrata do ambiente. "Aqui, também, o objetivo é pré-estruturar os dados de entrada," destaca Wiskott.

Eventualmente, os pesquisadores combinam as duas abordagens de maneira modular com os métodos de aprendizado supervisionado, a fim de criar aplicativos mais flexíveis e, no entanto, muito mais precisos.

"Maior flexibilidade naturalmente resulta em perda de desempenho," admite o pesquisador. "Mas, a longo prazo, a flexibilidade é indispensável se quisermos desenvolver robôs capazes de lidar com situações novas." 


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Coronavírus - A Origem - Documentário - 2020

Título Original: My Octopus Teacher Lançamento: 2020 Gêneros: Documentário Idioma: Inglês Qualidade: 1080p / Full HD / WEB-DL Duração: 1h 25...

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