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sexta-feira, 22 de novembro de 2019

O segredo persiste sobre o ET de Varginha um importante acontecimento da Ufologia mundial


O segredo persiste
Em março de 2015 dei mais um passo em minha jornada pessoal para o estabelecimento da verdade sobre o Caso Varginha, sem dúvida um dos episódios mais importantes da Ufologia Mundial, objeto de minhas pesquisas desde ocorrido, em 1996. Foi quando fiz o lançamento do meu último livro, Varginha: Toda Verdade Revelada [Biblioteca UFO, 2015], que ocorreu inicialmente na cidade de Curitiba, por ocasião do I Encontro de Ufologia Avançada do Paraná, que foi encerrado com uma palestra deste autor sobre a importante temática. A obra, específica sobre o Caso Varginha, mereceu também lançamentos nas semanas seguintes nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, acompanhados de outras conferências que proferi em eventos congêneres.

A repercussão do lançamento de Varginha: Toda Verdade Revelada foi imediata, não só nas cidades citadas, mas também, e principalmente, no sul de Minas Gerais, cenário dos fantásticos acontecimentos. A mídia local fez questão de registrar com destaque as atividades em torno da retomada do assunto no livro, provocando expressivo interesse por ele por parte dos moradores de Varginha e de outros municípios da região, onde parcela da população havia sido testemunha direta dos acontecimentos que incluem a queda de uma nave alienígena e a captura de parte de seus tripulantes ainda vivos pelo Corpo de Bombeiros da cidade, Polícia Militar de Minas Gerais e Exército Brasileiro. Estes graves fatos continuam até hoje a ser negados pelas forças militares envolvidas nas operações, mesmo hoje, neste mês de janeiro, quando comemoramos duas décadas do Caso Varginha.

Além da Revista UFO, que publicou inúmeros artigos sobre o importante episódio ufológico desde sua ocorrência e foi responsável pelo lançamento de Varginha: Toda a Verdade Revelada, divulgando-o massivamente em todos os meios — em especial seu site —, não posso deixar de destacar, sem desmerecer outros veículos de comunicação que também ajudaram na divulgação, a entrevista que prestei ao jornalista Lucas Soares, publicada no maior portal da internet de nosso país, o G1, das Organizações Globo. A matéria, datada em 15 de abril de 2015 e com o título Livro Promete Divulgar Verdades não Reveladas sobre o ET de Varginha, que ainda estava no ar quando da redação deste artigo, foi fundamental, inclusive, como forma de levar o Exército a se manifestar, depois de vários anos de silêncio total sobre o episódio — mesmo que tal manifestação não passasse de uma declaração evasiva, como realmente aconteceu.



Varginha, depois do caso que a consagrou, teve sua caixa d’água transformada em uma homenagem à nave dos ETs que lá se acidentou. No detalhe, Kátia , Valquíria e Liliane

FATOS MEMORÁVEIS
Estavam presentes em nome da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), além deste autor, o editor da Revista UFO A. J. Gevaerd, o coordenador da citada comissão, o geógrafo Fernando de Aragão Ramalho, e os ufólogos Francisco Pires, Gener Silva e Thiago Ticchetti. Depois do pronunciamento do editor de UFO e das necessárias palavras de Ramalho, me foi solicitado, diante da postura do Exército, que apresentasse uma espécie de resumo sobre o Caso Varginha. Foi sem dúvida mais um episódio inesquecível de minha atuação na Ufologia. Poder falar abertamente sobre o caso não só para as altas patentes militares e os civis presentes, mas principalmente para o doutor Ari Matos — que ouviu atentamente, como o próprio militar do Exército, minha exposição em defesa do acontecimento — não será esquecido nunca. A atitude daquele militar aparentemente desinteressado, que havia chegado a declarar que desconhecia até os objetivos da tal reunião, mudou drasticamente em meio à exposição deste autor. Ele passou a fazer anotações sobre tudo que se falava em defesa da mais importante história da Ufologia Brasileira. Aquele momento especial sempre fará parte da história da luta da Equipe UFO pelo fim do acobertamento ufológico e, mais especificamente, é claro, do estabelecimento da verdade sobre o Caso Varginha.











O soldado Marco Eli Chereze faleceu com 23 anos após capturar um dos alienígenas

A postura do Exército Brasileiro, por meio de seu representante, não deixou dúvidas sobre a posição que o comando da instituição tinha não só quanto ao comando do Ministério da Defesa, mas quanto a todos nós da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU). Ficou patente, na oportunidade, a falta de qualquer forma de comprometimento com a atual hierarquia, que revela a subordinação dos comandos de nossas Forças Armadas ao referido Ministério. Nos casos em que os interesses particulares do Exército possam diferir das deliberações do órgão, os resquícios da época do autoritarismo parecem ainda muito vivos. Em minha opinião, a importância que a Arma dá ao Caso Varginha e a manutenção do sigilo podem ser aferidas pelo evidente sinal de insubordinação que todos nós da CBU fomos testemunhas naquela reunião histórica.

Se o Exército, por vontade de seu comando na época, não respeitou sequer sua posição hierárquica, que prevê a total subordinação aos pleitos do comando do Ministério da Defesa, o que poderíamos esperar dessa força militar em relação às tentativas realizadas por meio do mesmo órgão, pela própria CBU, tendo à frente seu coordenador, o ufólogo e geógrafo Fernando de Aragão Ramalho? Uma das tentativas realizadas em Brasília por nosso representante foi um pedido de rebaixamento da classificação de sigilo dos documentos sobre Varginha. Conforme todos tínhamos conhecimento — e eu havia sido informado disso por uma de minhas fontes militares —, o caso havia recebido a classificação máxima no meio militar brasileiro, ou seja, de ultrassecreto. Se o Exército, de maneira definitiva, se mostrava cada vez mais disposto a ignorar qualquer pleito de nosso grupo, qual seria o passo seguinte naquele processo de relacionamento que ficava cada vez mais difícil?


UM MOMENTO ESPECIAL
Quando, na tarde de 20 de janeiro de 1996, um sábado de verão ensolarado na cidade de Varginha, as irmãs Liliane e Valquíria Silva, acompanhadas pela amiga Katia Xavier, encontraram uma estranha criatura em um terreno não edificado do bairro Jardim Andere, nos arredores da cidade, ninguém, na verdade, poderia imaginar os desdobramentos e a importância do inusitado acontecimento. A criatura “que não era nem homem nem animal”, conforme descrita pelas testemunhas, como se sabe desde a época dos fatos, estava próxima ao muro de uma oficina mecânica — tinha pele marrom viscosa, olhos enormes de cor vermelha e três protuberâncias na parte superior do crânio, denominadas inicialmente pelas meninas como chifres.

As testemunhas não notaram sinais que indicassem a existência de boca ou nariz. O quadro de estranheza envolvendo a descrição do repugnante ser, na visão das moças, incluía ainda a presença de veias visivelmente saltadas, principalmente nos ombros. A entidade estava agachada, mas era possível ver que seus pés eram desproporcionalmente grandes se comparados ao seu corpo. O ser aparentemente não estava se sentindo bem, parecendo meio abobado. Em questão de poucos segundos as testemunhas partiram dali chorando, em pânico, depois de se aproximarem para ver mais de perto a estranha entidade, imaginando terem encontrado, talvez, o próprio diabo, como chegaram a se referir aos ufólogos e aos meios de comunicação na época.

Apesar de as investigações iniciadas poucos dias depois terem revelado que o avistamento daquela criatura estava longe de marcar o início da história, o encontro das meninas com a entidade alienígena foi a peça fundamental para o início de uma das mais aprofundadas investigações já realizadas na Ufologia, não só de nosso país, mas mundialmente. Eu poderia ter suprimido aqui a descrição da criatura, acima, uma vez que ela esteve presente em praticamente todas as divulgações realizadas sobre os incidentes verificados no Sul de Minas Gerais, além de artigos e conferências minhas e de meus colegas, e, claro, em Varginha: Toda a Verdade Revelada. Mas, devido às tentativas reincidentes de negar o aspecto ufológico da história, feitas pela Polícia Militar de Minas Gerais, pelo Corpo de Bombeiros e pelo Exército Brasileiro, a tipologia do ser avistado pelas meninas, assim como as descrições paralelas e coincidentes fornecidas por outras testemunhas — inclusive militares que ficaram frente a frente com outros seres — constituem, de fato, uma parte fundamental dentro da estrutura do caso.


SITUAÇÃO CADA VEZ MAIS EXPLOSIVA
Se no início das investigações a observação do ser por Liliane, Valquíria e Kátia parecia ser o foco principal a ser aprofundado, com o surgimento das primeiras fontes militares que passaram a colaborar com os principais investigadores, houve uma nova compreensão dos acontecimentos, corroborada também por outras testemunhas civis — ficou logo claro que não se tratava apenas de uma única entidade alienígena. Tudo parecia indicar que um número ainda não estabelecido de seres havia se espalhado pelo sul de Minas Gerais. Hoje é minha convicção, conforme revelei em meu citado livro, que aquelas entidades provavelmente haviam abandonado sua nave acidentada utilizando-se de algum tipo de equipamento de escape, antes de a mesma cair na Fazenda Maiolini, a cerca de 20 km de Varginha. A queda foi testemunhada pelo piloto de ultraleve Carlos de Souza, na manhã de 13 de janeiro de 1996, uma semana antes da data “oficial” do Caso Varginha, 20 de janeiro.

Existe, ainda hoje, alguma polêmica sobre a credibilidade que deveria ser dada ao depoimento de Souza, mas existem outros testemunhos — inclusive o de um militar da Força Aérea Brasileira (FAB) com quem estive em Belo Horizonte e também, posteriormente, na cidade do Rio de Janeiro — que trouxeram novas e importantes informações, dando força à ideia de que o episódio, na realidade, teria começado pelo menos uma semana antes do que de início se imaginou. Ou seja, quando o piloto alegou ter sido testemunha ocular da queda de um UFO e do imediato recolhimento dos destroços da nave por um contingente do Exército. O que haveria ocorrido ao longo de toda aquela semana? É isso que as pesquisas, incessantes, buscam trazer à tona.


Carlos de Souza, que procurou e prestou um depoimento ao hoje saudoso engenheiro e ufólogo Claudeir Covo, que foi coeditor da Revista UFO por 20 anos e faleceu recentemente, ao contrário do que alguns oportunistas têm declarado pouco após a morte do ufólogo paulista, nunca buscou notoriedade ou fama. Aquilo que se sabe e que foi divulgado sobre a queda da nave na Fazenda Maiolini está associado, exclusivamente, aos depoimentos prestados aos pesquisadores Claudeir Covo e Ubirajara Franco Rodrigues. Souza nunca procurou a imprensa para se apresentar como testemunha — suas poucas aparições na mídia ocorreram mediante o repasse de seus depoimentos gravados em vídeo por Covo e Rodrigues.

A mesma conduta, entretanto, não é partilhada por seus algozes, que parecem buscar a todo custo um estado de notoriedade diante dos meios de comunicação brasileiros, sem sucesso. Um destes ufólogos, inclusive, foi afastado não só do grupo principal de pesquisadores do Caso Varginha logo no início das pesquisas, como simultaneamente do Conselho Editorial da própria Revista UFO, por expulsão. O afastamento se deu a pedido de Covo que, após ter dado todo o apoio inicial para que o pesquisador começasse a ser conhecido publicamente na Ufologia, teve uma grande decepção com a pessoa que hoje, após o falecimento do coeditor, busca uma injustificável posição de destaque na história da investigação, chegando a fazer críticas públicas não só a mim e ao meu livro, como ao próprio Claudeir Covo, por ter dado credibilidade aos depoimentos do piloto [Nota do editor: Trata-se do pesquisador Edison Boaventura Júnior, que alega ser “um dos principais investigadores” do Caso Varginha, fato contestado pelos demais].


NOVOS DESDOBRAMENTOS
Outro aspecto que surgiu como resposta ao sucesso e repercussão do livro Varginha: Toda a Verdade Revelada foi o reaparecimento de pessoas que haviam se afastado das pesquisas e da própria Ufologia após os principais investigadores terem, a partir de maio de 1996, começado a divulgar os nomes dos primeiros militares do Exército envolvidos diretamente nas operações que culminaram com a captura e transporte, para fora do sul de Minas Gerais, de pelo menos duas das entidades alienígenas.

De maneira curiosa e até inacreditável, nossos antigos parceiros, que em uma histórica reunião realizada em Varginha, em 04 de maio de 1996, ao serem convocados por Rodrigues, haviam se negado a transmitir para a mídia nacional e internacional suas descobertas sobre o que teria acontecido após a chegada das criaturas capturadas à cidade de Campinas, declararam em uma entrevista, após a publicação da citada obra, em matéria postada no site Youtube, na qual a obra foi alvo de comentários, que “eles não foram procurados por ninguém”, em clara referência a este autor, como se o livro fosse algo incompleto por causa de suas ausências, isso em referência às suas supostas descobertas relacionadas à presença dos seres na cidade paulista.

Os dois personagens desse enredo surreal, publicamente diante de mais de 60 ufólogos e de inúmeros representantes da mídia presentes à citada histórica reunião de 04 de maio de 1996, ao serem convocados por Rodrigues, preferiram o silêncio ao sentirem que a partir daquela data haveria, de fato, a necessidade de assumirem um comprometimento mais sério em relação ao caso e com aquilo que passaria a ser divulgado, cujas implicações eram imprevisíveis. Por que, então, vêm agora reclamar sua ausência nas referências atuais aos diversos aspectos do Caso Varginha?

Os militares continuam impassíveis e recentemente declararam: ‘A assessoria de comunicação do Exército Brasileiro informa que o Caso [Varginha] já está encerrado e que, por isso, não há mais comentários a se fazer sobre o assunto’. Ninguém acreditou

Essas duas pessoas não só abdicaram, na referida reunião, de assumirem publicamente a seriedade de suas supostas descobertas, como, poucos meses depois, ainda em 1996, para minha surpresa, agiram da mesma forma em outro episódio. Eu convidei ambos para participarem como conferencistas em um seminário no Rio de Janeiro, para falarem sobre outros assuntos ligados à Ufologia — antes do evento, quando tentei gravar em vídeo seus depoimentos sobre Varginha, mais uma vez eles se negaram a fazer qualquer declaração sobre suas supostas descobertas em Campinas e sobre a passagem dos seres pela Unicamp. Por que, então, quando da redação de meu livro, eu procuraria por esses antigos parceiros relutantes?

Como deixei claro em Varginha: Toda a Verdade Revelada, quando citei parte desta história, não tenho como dar crédito a depoimentos ou declarações sobre supostas descobertas se os seus responsáveis não têm coragem para assumir, frente às câmeras, o que afirmam ter descoberto. Hoje, 20 anos depois, eles estão aparentemente dispostos a contar tudo, mas não se pode levar a sério o que estão falando. Não estamos aqui para brincar de fazer Ufologia. Não tenho a menor dúvida de que os seres foram levados para Campinas e passaram de fato pela Unicamp, só que esta convicção vem de outras fontes, inclusive militares, conforme também detalhei e expliquei em meu livro.


OUTRA POSTURA
Ao contrário de alguns ufólogos que participavam das pesquisas e que preferiram não assumir diante da imprensa o que falavam nos bastidores das pesquisas do Caso Varginha ou em nossas reuniões fechadas, tive o privilégio de encontrar militares que, mesmo em situações difíceis de serem vividas e sob forte risco para suas carreiras na caserna, resolveram prestar toda a ajuda que podiam às pesquisas desenvolvidas pelo grupo principal de investigadores que, a partir de maio de 1996, passou a ter como seus membros apenas Ubirajara Rodrigues, Vitório Pacaccini, Claudeir Covo e este autor.

Um dos militares que colaboraram decisivamente com suas informações para que nosso grupo pudesse começar a montar o grande quebra-cabeças envolvendo as ocorrências no sul de Minas Gerais foi um membro do Corpo de Bombeiros de Varginha, órgão que participou das operações de captura dos tripulantes extraterrestres vivos. A testemunha já havia aceitado gravar um explosivo depoimento sobre a participação dos militares de sua corporação e do Exército, representado pela Escola de Sargento das Armas (EsSA), da vizinha cidade de Três Corações, na captura e retirada de Varginha de um ser exatamente igual ao que seria observado posteriormente pelas três meninas na tarde de 20 de janeiro de 1996, antes mesmo da reunião de 04 de maio. Tal militar, cujo depoimento em áudio está em meus arquivos, revelou em entrevista gravada por Vitório Pacaccini que a operação, ocorrida por volta das 10h30 daquele mesmo dia, teve a presença do comandante da corporação, o então major José Francisco Maciel Dias Ferreira.

Durante a citada reunião de 04 de maio de 1996, antes do horário em que as portas do auditório em que ocorreria seriam abertas para a imprensa — um anexo da casa de Rodrigues —, Pacaccini e este autor saíram para encontrar um militar do Exército que havia sido convencido sobre a importância de prestar um depoimento gravado sobre seu contato direto com uma das criaturas capturadas. Segundo aquela fonte, depois de passar por dois hospitais de Varginha, a criatura havia saído morta da cidade e sido levada por um comboio do Exército, do qual ele mesmo havia participado. Aquela foi uma revelação bombástica. Foi ele quem também dispôs os nomes dos primeiros militares da EsSA diretamente envolvidos com o Caso Varginha, começando pelo comandante das operações, o então tenente-coronel Olímpio Vanderlei Santos.


ÉTICA QUE ENVOLVE OS DEPOIMENTOS
Este e outros testemunhos, cujo conteúdo foi amplamente divulgado pela Revista UFO e outros veículos, não podem, entretanto, ser expostos diretamente, pois foram alvo de um compromisso ético entre as partes. Apenas em dois casos isso poderia acontecer. No primeiro, se os militares que colaboraram com as investigações fossem identificados e já estivessem sendo punidos por seus superiores. A segunda situação acordada está relacionada à existência de qualquer forma de retaliação por parte dos comandos militares envolvidos contra os principais pesquisadores — em outras palavras, se qualquer um de nós fosse processado pelas Forças Armadas por causa de nossas declarações e afirmativas sobre o caso. Como isso não aconteceu até hoje, a divulgação desses materiais seria a quebra de nosso compromisso ético com aqueles militares que nos confiaram fatos de tamanha magnitude.


Existe outra questão importante que não se pode deixar de revelar, que infere também neste processo. Durante tais depoimentos, algumas de nossas fontes militares fizeram afirmações que transcendem os aspectos ligados ao caso, e que são passíveis de gerar sérios problemas para elas, que, em sua boa vontade da divulgarem a verdade, resolveram confiar no compromisso assumido, que cada um de nós manteve até hoje. Faço questão de destacar este particular por existirem pessoas sem nenhum tipo de postura ética que consideram a nossa conduta como algo reprovável e injustificável depois de tantos anos. Para esses ufólogos, o que vale é sua projeção pessoal. Jogam para a torcida e demonstram não terem qualquer compromisso com valores mínimos de respeito e ética com aqueles que, mesmo sobre grande risco e contra ordens superiores, resolveram ajudar a verdade a ser conhecida.













CLAUDEIR COVO, engenheiro eletricista, já falecido, que foi coeditor da Revista UFO por mais de 20 anos e era reconhecido como um dos mais experientes ufólogos do país. Acima, ao lado de Rodrigues e Pacaccini

QUESTÃO DE SEGURANÇA NACIONAL

Outro ponto que não se pode deixar de destacar é a misteriosa morte do policial da Inteligência da Polícia Militar de Minas Gerais, Marco Eli Chereze, que após ter participado da captura de uma segunda criatura extraterrestre, na noite de 20 de janeiro de 1996, morreu em condições totalmente inexplicáveis em 15 de fevereiro do mesmo ano — menos de um mês depois. Conforme já foi publicado aqui em UFO, ele e seu parceiro, o cabo Eric Lopes, encontraram no mesmo bairro em que as três citadas meninas viram a criatura, aquela que provavelmente seria a mesma entidade, ao patrulharem a região com um carro Fiat modelo Prêmio, sem identificação, comumente utilizado em operações especiais da área de Inteligência no estado de Minas Gerais.

Como hoje se sabe, Chereze saiu da viatura, que quase havia atropelado a criatura, e inicialmente pegou o ser pelo braço, mas depois se atracou com a entidade alienígena quando ela esboçou uma ligeira reação. Por fim, colocou a mesma no banco traseiro do veículo e ele e Lopes rumaram para o Hospital Regional do Sul de Minas Gerais. Ao contrário dos bombeiros que haviam participado da captura do primeiro ser na manhã daquele dia — e que haviam utilizado luvas de proteção e uma rede —, Chereze teve contato físico direto com a entidade, e existe, conforme descrito em Varginha: Toda a Verdade Revelada, a suspeita de que teria sido arranhado pelo extraterrestre. Após levado à instituição, o ser teve uma breve passagem pelo Hospital Regional, localizado no centro da cidade, mas posteriormente veio a falecer após ser transferido para o Hospital Humanitas, localizado em uma das saídas de Varginha.

O policial militar, que na época tinha 23 anos, condição atlética e saúde perfeita, com o passar dos dias apresentou um furúnculo em uma de suas axilas, que foi prontamente retirado. Mas não ficou apenas nisso. Em seguida, ele desenvolveu um quadro de infecção generalizada que o levaria à morte em poucos dias — foi enterrado sem que a família tivesse qualquer informação objetiva sobre a causa do óbito. Este fato passou a ser um dos aspectos mais acobertados do episódio até que, no primeiro aniversário da história, em 20 de janeiro de 1997, em outra reunião especial que contou com a presença da irmã de Chereze, a senhora Marta Antônia Tavares, e com os quatro principais investigadores do caso, denunciamos para a imprensa as situações que envolviam sua morte e sua participação na captura de uma das entidades extraterrestres. Coube à Marta destacar o processo de desinformação que a família enfrentara todas as vezes em que um de seus membros fora até os hospitais por onde o policial passou antes de falecer no CTI do Hospital Regional.


UMA MORTE INEXPLICÁVEL
O fato é que, diante das denúncias e da repercussão na mídia sobre o que divulgamos na referida reunião — que contou também com a participação de jornalistas de várias emissoras de TV —, dias depois a família finalmente recebeu toda a documentação e os resultados dos exames que haviam sido feitos no rapaz, a respeito dos procedimentos médicos utilizados para salvar sua vida. Também o delegado de Varginha, que havia aberto um inquérito a pedido dos familiares de Chereze para apurar possíveis responsabilidades dos médicos no falecimento do rapaz, e que também continuava a aguardar toda a documentação do caso relativa ao Instituto Médico Legal (IML) recebeu, na mesma época, o material.

Mas as informações fundamentais para o entendimento do que de fato havia acontecido só surgiram muitos anos depois, quando Ubirajara Franco Rodrigues teve contato direto com o médico Cesário Lincoln Furtado, um dos profissionais de medicina mais conhecidos do sul de Minas Gerais, que havia participado diretamente das últimas tentativas de salvar a vida de Marco Eli Chereze. Segundo Furtado, ele nunca vira um quadro clínico semelhante ao apresentado falecido policial. Na verdade, o processo de infecção que se transformou rapidamente em septicemia (infecção generalizada) matou o policial por uma situação muito particular e invulgar — todo o seu sistema imunológico havia desaparecido e ele não era portador do vírus da AIDS ou tinha qualquer outro problema conhecido por nossa medicina e ciência. Teria ele recebido, por meio de seu contato com a entidade alienígena, algum vírus ou bactéria desconhecida que pudesse ter causado sua morte? Até hoje não temos uma explicação definitiva para o que aconteceu.

Chegamos, eu, Ubirajara Rodrigues e Vitório Pacaccini, a usar um avião cedido por um amigo para sobrevoar o possível local de queda, em busca de vestígios de qualquer natureza, mas não tivemos êxito. As pesquisas do Caso Varginha foram feitas com critérios rigorosos e dentro de preceitos científicos

O que mais chama a atenção nesta história, e que também foi revelado pelo mesmo médico, é o total desinteresse demonstrado pelo comando da Polícia Militar de Minas Gerais frente à situação de Chereze. Ainda segundo Furtado, ele não tomou qualquer conhecimento e nem recebeu qualquer representante da PM mineira interessado em saber da situação do rapaz. Ou seja, Chereze morreu abandonado por aqueles que o enviaram para uma missão para a qual ele e seu companheiro certamente não estavam preparados. É triste perceber, hoje, que em determinado momento a morte do rapaz, mesmo sem qualquer interferência direta da Polícia Militar, possa ter sido considerada pelos gestores do acobertamento ufológico como a melhor solução para manter o Caso Varginha longe dos olhares do público, diante do quadro que o militar apresentou em seus últimos dias.


INQUÉRITO POLICIAL MILITAR
Mas seria uma falha grande voltar a falar de Varginha no momento em que o caso completa 20 anos, em 20 de janeiro, e não abordar o Inquérito Policial Militar (IPM) deflagrado pelo Exército Brasileiro, mais especificamente pelo então comandante da Escola de Sargento das Armas (EsSA), general-de-brigada Sérgio Pedro Coelho Lima, para apurar a incidência de ilícito penal nas declarações presentes no citado livro Incidente em Varginha, de autoria do pesquisador Vitório Pacaccini e do escritor Maxs Portes.

Ao contrário daquilo que vários veículos de comunicação não especializados deram a entender de maneira totalmente equivocada, o procedimento, que teve início poucas semanas após as denúncias feitas sobre a morte de Chereze, nunca foi algo feito para apurar a realidade ou não da queda de uma nave alienígena e a presença de seus tripulantes sobreviventes no sul de Minas. Na verdade, o inquérito parece ter surgido como uma resposta do então comandante da EsSA a toda a pressão que estava sentindo por conta das atividades do grupo principal de investigadores, e também de seus superiores, que deveriam estar insatisfeitos com o continuísmo dos problemas que os ufólogos estavam gerando com suas descobertas — e ameaçavam implodir todo o processo de acobertamento.


A deflagração do inquérito acabou sendo uma espécie de último ato do general Lima à frente da instituição, pois ele foi logo substituído pelo também general-de-brigada Marco Antonio Tilscher Saraiva. Aí vimos algumas coisas mudarem nos destinos do Caso Varginha. Em vez de buscar intimidar os ufólogos à frente das investigações, de pressionar os militares que estavam colaborando ao passarem informações e, principalmente, de punir o ufólogo Vitório Pacaccini que havia, em seu livro, conclamado os militares do Exército envolvidos com o caso a ignorarem as ordens de seus superiores e procurarem os pesquisadores para revelarem a verdade, Saraiva imprimiu uma nova orientação.

Sob o seu comando, o responsável pelo IPM, o tenente-coronel Lúcio Carlos Finholdt Pereira, mudou totalmente o tratamento original do processo. Para começar, convidou para depor, antes de Pacaccini, Ubirajara Franco Rodrigues, que, como advogado experiente, poderia sentir melhor que ninguém a gravidade do momento que cada um de nós, mas principalmente Pacaccini, estava vivendo. Ao final de seu depoimento, no qual defendeu a veracidade de todas as informações que estávamos divulgando, Rodrigues recebeu, como informou na época pessoalmente a este autor — como também fez com Pacaccini e Claudeir Covo —, um pedido para que a existência do IPM não fosse divulgada para a imprensa. O mesmo militar solicitou ainda a Rodrigues, depois que soube que ele voltaria como advogado de Pacaccini, quando de seu depoimento, que instruísse o ufólogo a só fazer declarações sobre o que lhe fosse solicitado. Não havia dúvida, já naquele momento, que existia um interesse por parte dos militares, caso houvesse colaboração do grupo principal de investigadores, de encerrar o IPM da melhor forma possível tanto para o Exército como para os ufólogos.


SOLUÇÃO INACEITÁVEL
Com o afastamento da mídia de qualquer possível cobertura sobre o que iria acontecer dentro dos procedimentos do Inquérito Policial Militar (IPM), a história real do Caso Varginha foi modificada para apoiar a ideia de que tudo não havia passado de uma interpretação equivocada da real natureza da criatura avistada pelas meninas. Nesta nova versão, segundo a conclusão do procedimento, elas teriam confundido com um extraterrestre um morador da cidade que apresentava deficiências físicas e mentais. Além disso, tudo foi direcionado para apoiar a ideia de que Vitório Pacaccini seria, na verdade, uma pessoa ingênua, que havia dado credibilidade a informações inverídicas e que, portanto, não seria passível que qualquer punição.

Como o IPM e suas conclusões, por vontade do comando do Exército Brasileiro, não seriam divulgados para a imprensa, não haveria problemas para o ufólogo responsável por sua instauração, apesar de Pacaccini aparecer no mesmo como um “pobre coitado”, incapaz de separar a realidade da ficção. Mas depois da existência do procedimento policial militar ter se tornado de conhecimento geral com o passar dos anos, mediante minhas referências em palestras e artigos, o coordenador da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), Fernando de Aragão Ramalho, localizou os dois volumes do procedimento na cidade de Juiz de Fora e interferiu diretamente para que eles fossem disponibilizados e tornados públicos em toda sua extensão [Baixe o documento no endereço: ufo.com.br/documentos/Inquerito_varginha].

Em Varginha: Toda a Verdade Revelada, apresentei uma análise detalhada de toda esta documentação, que mostra de maneira clara e objetiva as manobras do Exército para acobertar a verdade. Mesmo com todas as manipulações denunciadas na obra, é inconcebível que a conclusão daquele procedimento, supostamente investigativo, possa apresentar como resultado que Liliane, Valquíria e Katia Xavier tenham confundido um morador da cidade, que elas mesmas conheciam, com a criatura que avistaram e descreveram de maneira tão detalhada, e cuja tipologia, apartada de tudo que conhecemos em nosso mundo, foi também revelada por outras testemunhas do caso.


PROTOCOLANDO AS DENÚNCIAS
Logo após o lançamento do livro, por sugestão do também membro da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) Francisco Pires de Campos, a obra foi entregue e protocolada no Ministério da Defesa, para que se somasse aos resultados daquela memorável reunião de 18 de abril de 2013. Pires de Campos, igualmente um dos coeditores da Revista UFO, fez o alerta sobre a importância de tal atitude, para que o livro não chegasse ao Ministério “por mãos erradas”, em suas palavras, devido à gravidade de suas denúncias. Feito o protocolo no órgão, em 07 de abril de 2015, ficamos aguardando as possíveis repercussões deste procedimento. Logo Ramalho, que é funcionário concursado do Congresso Nacional e reside em Brasília, lá atuando como elemento de ligação entre a CBU e o Ministério, recebeu solicitação para que outros exemplares de Varginha: Toda a Verdade Revelada fossem encaminhados ao órgão, para que não só o Exército os recebessem oficialmente como também os representantes da Marinha e da Aeronáutica.

Posteriormente chegou-nos a informação de que o livro foi lido e analisado como documento relativo ao Caso Varginha pelas autoridades da Defesa do país. Mas, para total surpresa, segundo a documentação encaminhada à Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), em 14 de setembro de 2015, o Exército continuou sem se pronunciar, insistindo em negar a existência da qualquer documentação ou material relacionado ao acontecimento de 1996 em Minas Gerais, com exceção do próprio e já discutido IPM — nenhum comentário foi feito em relação ao conteúdo da obra, além de sua citação por explícito logo no primeiro parágrafo do ofício recebido.


Em resumo, o comando do Exército Brasileiro preferiu continuar em silêncio, como se nada estivesse acontecendo, como já havia feito em resposta ao portal G1, conforme revelado no início desse artigo. No entanto, a posição de todos os membros da CBU é a de definitivamente não aceitar esta postura. Continuaremos a expor publicamente, de maneira séria e responsável, o silêncio inaceitável de nossas autoridades, agora, inclusive, com a denúncia pública feita no citado livro sobre as irregularidades descobertas dentro do Inquérito Policial Militar (IPM) realizado pelo Exército nas dependências da Escola de Sargento das Armas (EsSA), na cidade mineira de Três Corações.

As duas décadas do Caso Varginha, comemoradas no dia 20 deste mês, estão sendo marcadas por nossa disposição de continuar cobrando a verdade e pelo direito que todos os brasileiros têm de saber oficialmente o que de fato aconteceu. Já se tem como certo, para a postura de acobertamento oficial dos fatos, o envolvimento norte-americano nos procedimentos, com a presença em nosso país, entre outras autoridades, do diretor da Agência Espacial Norte-Americana (NASA), senhor Daniel S. Goldin, o que acabou envolvendo um acordo de colaboração na área espacial que resultaria, anos mais tarde, na presença do primeiro astronauta brasileiro, o coronel Marcos Pontes, na Estação Espacial Internacional (ISS). Conforme foi revelado por outra fonte militar do Exército, houve na época uma forte pressão para que o Governo Brasileiro e esta Arma aceitassem o translado de todos os materiais ligados ao caso para os Estados Unidos. Enfim, existe ainda muita coisa a ser dita e descoberta sobre o maior caso da Ufologia Brasileira. Fonte: Revista UFO
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Maior e mais antiga que as pirâmides do Egito as pirâmides da Bósnia na Europa


Pirâmides da Bósnia: maiores, mais complexas e mais antigas que as do Egito


Embora ninguém discuta que as pirâmides mais famosas do planeta — aquelas que fascinaram sultões, reis e até Napoleão Bonaparte — estão no Egito, no mundo todo várias civilizações também começaram a erguê-las em algum momento. Mesmo que a ciência não consiga explicar realmente por que isso aconteceu, dada à distância existente entre os continentes e a dificuldade de se cruzar os oceanos que havia milênios atrás, é difícil alguém pensar em contaminação cultural para o que poderíamos chamar de “a moda das pirâmides”.

O assunto, entretanto, intrigou estudiosos e acadêmicos, pois se as civilizações não se conheciam, se não trocavam informações e vivam isoladas em seus respectivos territórios, porque começaram a construir esses monumentos imensos e trabalhosos, que demandavam uma perícia e engenhosidade que também parece difícil de se imaginar em seres mal saídos da Idade do Cobre — em alguns casos, os monumentos foram erguidos ainda na Idade da Pedra, o que deixa tudo ainda mais difícil de explicar.



Pirâmide ou montanha?
A grande dificuldade reside, exatamente, no fato de que para se erguer algo que tenha centenas de metros de altura é imprescindível que se tenha bons e sólidos conhecimentos de matemática e de física, de angulatória e distribuição de peso e mais outros campos ligados à engenharia. Mas até onde sabemos, isso não era algo que existisse na pré-história, então como diferentes povos em diferentes locais ergueram tais monumentos?

Entre as explicações arqueológicas e antropológicas oficiais, as pirâmides seriam uma tentativa de se construir algo que alcançasse o céu como forma de reverenciar e de se comunicar com os deuses. Alguns acadêmicos dizem que as pirâmides eram montanhas criadas pelos homens, uma imitação daquilo que viam na natureza, cuja finalidade é sempre indicada como sendo o culto aos deuses ou local de descanso para mortos famosos, como no caso do Egito.

Mas há pirâmides na China, na Índia, nas Américas Central e do Sul, e embora muitas possam estar relacionadas a algumas divindades, estudiosos menos ortodoxos insistem que elas tinham, acima de tudo, um aspecto prático na vida das pessoas. De qualquer forma, o único continente que parecia ter escapado das pirâmides é a Europa, mas isso mudou em uma manhã do ano de 2005, quando foi lançado um novo olhar sobre o Monte Visoko, uma montanha piramidal situada na Bósnia, antiga Iugoslávia. As arestas e vértices da montanha, tão conhecidos da população, se mostraram de forma diferente para o pesquisador Samir Osmanagic.



Ainda naquele tempo Osmanagic fez a declaração bombástica de que a montanha seria, na verdade, uma pirâmide oculta sob camadas de sedimentos acumuladas pelo tempo. Muitas pesquisas e teorias, contra e a favor, se seguiram a essa declaração. Agora, passados 14 anos, essa descoberta se confirma de forma espetacular — não se trata apenas de uma pirâmide, mas sim de um intrincado complexo arquitetônico de pirâmides, túneis interligados e labirintos subterrâneos. Fonte: Revista UFO


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quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Uma nova luz criada por cientista a luz quiral sintética


Luz e quiralidade
A luz é a ferramenta mais rápida para distinguir moléculas quirais destras e canhotas, que têm aplicações importantes em química, biologia e medicina. No entanto, a luz comum sente essa lateralidade molecular apenas fracamente.

Por isso, físicos tiveram que descobrir como gerar um tipo inteiramente novo de luz, que eles chamaram de "luz quiral sintética", que identifica a lateralidade das moléculas de maneira excepcionalmente distinta.

Tal como nossas mãos esquerda e direita, algumas moléculas na natureza também têm gêmeos-espelho. No entanto, embora essas moléculas gêmeas possam parecer semelhantes, algumas de suas propriedades podem ser muito diferentes. Por exemplo, enquanto uma molécula com uma determinada lateralidade - ou quiralidade - pode curar uma doença, seu espelho duplo - ou enantiômero - pode ser tóxico ou até letal.

É extremamente difícil distinguir moléculas quirais opostas porque elas parecem idênticas e se comportam de forma idêntica, a menos que elas interajam com outro objeto quiral. A luz sempre foi a candidata perfeita: as oscilações do campo eletromagnético desenham uma hélice quiral no espaço, ao longo da direção de propagação da luz. Dependendo se a hélice gira no sentido horário ou anti-horário, a onda de luz é destra ou canhota. Moléculas quirais podem interagir de maneira diferente com ela.

No entanto, o passo da hélice ao longo de seu caminho, que é definido pelo comprimento de onda da luz, é cerca de mil vezes maior do que o tamanho de uma molécula. Assim, as minúsculas moléculas percebem a hélice da luz como um círculo gigantesco, quase sem sentir sua quiralidade.

Luz quiral sintética
David Ayuso e seus colegas descobriram agora uma maneira inovadora de sintetizar um tipo totalmente novo de luz quiral - eles desenham uma estrutura quiral no tempo, em todos os pontos do espaço.



Para "preparar" essa luz em laboratório, a equipe fundiu dois feixes de laser convergentes, formados por ondas de luz de duas frequências diferentes - duas cores. Ajustando a mudança de fase entre as diferentes frequências, a equipe conseguiu controlar a lateralidade dessa luz quiral sintética e, assim, selecionar com que tipo de moléculas ela irá interagir.

"A lateralidade desta nova luz pode ser ajustada de tal maneira que um enantiômero interaja ativamente com ela e emita luz brilhante em resposta, enquanto o enantiômero oposto não irá interagir com ela em nada," explicou Ayuso, do Instituto Max Born de Berlim, na Alemanha.

Os pesquisadores preveem uma variedade de aplicações da luz quiral em química e biologia. Por exemplo, ela poderá monitorar as reações químicas quirais em tempo real ou detectar a alteração na quiralidade das moléculas.

"Também esperamos utilizar essa nova abordagem para separar espacialmente moléculas com lateralidades opostas usando lasers ultra-rápidos," disse a professora Olga Smirnova, da Universidade Técnica de Berlim. Fonte: Revista: Nature Photonics


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Jogo Terminator Resistance - 2019


Sinopse:  Terminator: Resistance, is a first-person shooter set during the 'Future War' scenario that was only glimpsed at in the iconic films, 'THE TERMINATOR' and 'T2: JUDGMENT DAY'. The machines are destined to lose, but at what cost?

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NASA obtém foto de inseto no planeta Marte



Insetos em Marte
A ideia de encontrar supostos objetos nas fotos que as sondas e robôs da NASA tiram em Marte é tão antiga quanto as próprias fotos - há sugestões para todos os gostos, de algumas que até parecem fazer sentido até as mais bizarras.

Agora a proposta ressurgiu com algum crédito por nascer no meio científico acadêmico, submetido para publicação na forma de um artigo revisado por outros pesquisadores e apresentado em um evento científico.

A alegação do professor William Romoser, da Universidade de Ohio, nos EUA, é simples e direta: Insetos marcianos podem ser vistos nas fotos da NASA.

Ele encontrou numerosos exemplos de formas semelhantes a insetos, estruturadas de maneira semelhante a abelhas, bem como formas semelhantes a répteis - e ele alega que aparecem tanto fósseis quanto criaturas vivas.

"Houve e ainda existe vida em Marte. Há uma aparente diversidade entre a fauna semelhante a insetos marciana, que apresenta muitas características semelhantes aos insetos terráqueos que são interpretadas como grupos avançados - por exemplo, a presença de asas, flexão das asas, planagem/voo ágil e elementos de pernas em variadas estruturas," 
 disse Romoser durante sua apresentação na reunião anual da Sociedade Entomológica da América no último dia 19.

Como localizar insetos nas fotos de Marte
Em sua análise das imagens, o pesquisador afirma ter-se limitado a variar os parâmetros fotográficos, como brilho, contraste, saturação, inversão etc, sem adição ou remoção de nenhum conteúdo da imagem original. Ele detalhou os critérios que usou para identificar seus insetos marcianos: Contraste dramático com o ambiente, clareza de forma, simetria corporal, segmentação de partes do corpo, repetição de formas, restos de esqueletos e observação de formas próximas umas das outras.




"Uma vez que uma imagem clara de uma determinada forma foi identificada e descrita, ela se tornou útil para facilitar o reconhecimento de outras imagens menos claras, mas não menos válidas, da mesma forma básica," disse Romoser. "Um exoesqueleto e apêndices articulados são suficientes para estabelecer a identificação como um artrópode. Três regiões do corpo, um único par de antenas e seis pernas são tradicionalmente suficientes para estabelecer a identificação como 'inseto' na Terra. Essas características também devem ser válidas para identificar organismos em Marte como um tipo de inseto. Nestas bases, formas artropodanos, similares a insetos, podem ser vistos nas fotos dos robôs espaciais em Marte."

O pesquisador ilustrou sua palestra com várias dessas fotos - todas originalmente disponíveis nos sites da NASA - que, segundo sua interpretação, mostram imagens em que os segmentos do corpo dos artrópodes, junto com as pernas, antenas e asas, destacam-se claramente da área circundante. Uma delas parece mostrar um dos insetos de Marte saindo de um mergulho acentuado e virando-se para cima pouco antes de atingir o chão, disse Romoser.

Segundo ele, posturas específicas, evidências de movimento, de fuga, aparente interação, como sugerido por posições relativas, e olhos brilhantes foram considerados consistentes com a presença de formas vivas.

O pesquisador também identificou um fóssil similar a uma cobra.


Justificativa para mais estudos
Em comunicado à imprensa sobre as conclusões de Romoser, a Universidade de Ohio destaca que ele foi professor de entomologia na universidade por 45 anos, co-fundou o Instituto de Doenças Tropicais e passou quase 20 anos como pesquisador visitante de doenças transmitidas por vetores no Instituto de Doenças Infecciosas do setor de Pesquisas Médicas do Exército. Entre 1973 e 1998, Romoser foi o autor e co-autor de quatro edições do livro "The Science of Entomology", largamente utilizado nas universidades norte-americanas e outras partes do mundo, atesta a instituição.

"A evidência de vida em Marte apresentada aqui fornece uma base sólida para muitas questões biológicas importantes, assim como para questões sociais e políticas. Também representa uma justificativa sólida para um estudo mais aprofundado," defendeu Romoser. Fonte: Revista: Proceedings of the Entomology 2019



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Primeiro gerador eólico supercondutor é testado com sucesso na Dinamarca



Gerador eólico supercondutor
Um gerador eólico supercondutor foi testado com sucesso pela primeira vez em uma turbina ativa, em escala real.

O gerador supercondutor, com capacidade de 3,6 megawatts, foi projetado, desenvolvido e fabricado pelo consórcio europeu EcoSwing, e testado em campo em Thyboron, na Dinamarca.

"O tamanho das turbinas eólicas aumentou significativamente nas últimas décadas. No entanto, a tecnologia atual tem tido problemas para acompanhar a tendência de níveis cada vez maiores de energia por unidade [geradora]," comentou Anne Bergen, da Universidade de Twente, nos Países Baixos.

Para enfrentar esse desafio, a equipe construiu um gerador com fios de um supercondutor de "alta temperatura" (-196º C) à base de óxido de bário (ReBCO), um dos elementos da família conhecida como terras raras.

Essa opção exigiu uma quantidade menor de materiais de terras raras do que os geradores eólicos de ímãs permanentes - também construídos com materiais da mesma família -, resultando em um custo menor. Os supercondutores também podem transportar altas densidades de corrente, o que resulta em bobinas mais densas em potência e um peso menor.


Do laboratório para a fábrica



"O teste de campo do gerador foi extremamente bem-sucedido. Quando o gerador foi instalado em Thyboron, a turbina atingiu sua faixa de potência desejada, incluindo mais de 650 horas de operação na rede. Isso mostra a compatibilidade da tecnologia do gerador supercondutor com todos os elementos de um ambiente operacional, como velocidades variáveis, falhas na rede, harmônicos eletromagnéticos e vibrações," disse Bergen.

Mas os avanços não se circunscreveram à parte técnica do gerador.

"Ele demonstrou que a produção de bobinas de supercondutores de alta temperatura não se limita a laboratórios especializados, constituindo uma transferência de tecnologia bem-sucedida da ciência para a indústria. O rotor supercondutor de alta temperatura também foi montado em um ambiente industrial, mostrando que os componentes supercondutores podem ser implantados em um ambiente de fabricação padrão.

"Agora que o conceito foi comprovado, esperamos que a tecnologia de geradores supercondutores comece a ser amplamente aplicada em turbinas eólicas," completou Bergen.
Fonte: Revista: Superconductor Science and Technology


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O Código de Bill Gates - 2019


Sinopse:  Essa série de três episódios narra o visionário da tecnologia à medida que ele busca soluções únicas para alguns dos problemas mais complexos do mundo com o mesmo nível de otimismo, curiosidade e fervor que inspiraram sua visão original para a Microsoft. - Documentário original Netflix

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quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Jogo - Star Wars Jedi - Fallen Order - 2019

Jogo  Star Wars Jedi - Fallen Order - 2019



Sinopse:   Prepare-se para cruzar a galáxia em STAR WARS Jedi: Fallen Order, uma aventura em terceira pessoa cheia de ação da Respawn Entertainment. Um padawan perdido precisa completar seu treinamento, desenvolver novas habilidades com a Força e dominar a arte do sabre de luz, tudo isso enquanto despista o Império.

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Reunião de compostos dissolvem ouro em temperatura ambiente



Extrair ouro dos eletrônicos
Os contatos elétricos das memórias, dos processadores e de vários outros componentes usados nos computadores, celulares e outros aparelhos eletrônicos são feitos de ouro para garantir um funcionamento preciso e proteção contra corrosão, que poderia fazer esses aparelhos pararem de funcionar rapidamente se fossem usados outros metais, que são suscetíveis à oxidação.

Com tanto lixo eletrônico se acumulando pelo mundo, tem havido um crescente interesse em "minerar" esse metal precioso nas pilhas de sucata.

O problema é que isso consome muita energia porque todo o lixo eletrônico deve ser derretido ou congelado para que seus componentes sejam extraídos.


Poli-pseudo-halogênios
A boa notícia é que tudo poderá ser feito de maneira mais simples a partir de agora, graças ao trabalho de Sebastian Riedel, da Universidade Livre de Berlim, na Alemanha.

Riedel sintetizou dois novos compostos poli-pseudo-halogênios que apresentaram a propriedade inusitada de dissolver ouro a temperatura ambiente, assim como a água dissolve o açúcar.

A descoberta promete viabilizar a criação de produtos químicos mais seguros não apenas para recuperar e reciclar o metal nobre do lixo eletrônico, mas também para serem usados na lixiviação de ouro e outros metais nobres do minério bruto extraído das minas - a mineração de ouro hoje usa um processo baseado no cianeto, um composto extremamente tóxico.

A química dos poli-halogênios tem sido objeto de grande interesse nos últimos anos. No entanto, devido à sua alta instabilidade, volatilidade e síntese problemática, muito menos atenção tem sido dada aos poli-pseudo-halogênios, que são compostos de pseudo-halogênio que essencialmente imitam os halogênios em sua química, enquanto também possuem íons de poli-halogênio - eles pertencem à classe dos líquidos iônicos.


Lixiviação do ouro
Partindo do composto brometo de cianogênio, que é volátil e altamente tóxico, Riedel conseguiu sintetizar e caracterizar dois novos ânions capazes de dissolver o ouro - [PNP][Br(BrCN)] e [PNP][Br(BrCN)3]. Embora não possam ser chamados de ambientalmente amigáveis, os dois compostos são 10 vezes menos voláteis do que seu precursor e a lixiviação do ouro funciona em condições ambiente.

"Sabíamos que o brometo de cianogênio era usado em alguns dos processos mais antigos para dissolver o ouro do minério triturado. Com nossos novos compostos, pode ser possível simplificar o processo de lixiviação de ouro usando líquidos iônicos à temperatura ambiente," disse Benjamin Schmidt, membro da equipe. Fonte: Revista: Angewandte Chemie


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O robô espacial Curiosity mostra o oxigênio de Marte sumindo e aparecendo um resultado misterioso para nossos cientistas



Oxigênio que vai, oxigênio que vem
Com o mistério do metano de Marte ainda sem solução à vista, o robô espacial Curiosity trouxe aos cientistas um novo enigma: o oxigênio marciano.

A informação veio com a medição dos níveis sazonais de todos os gases na atmosfera diretamente acima da superfície da Cratera Gale, onde está o Curiosity. O resultado é desconcertante.



Em Marte, o oxigênio, o gás que a maioria das criaturas da Terra usa para respirar, se comporta de uma maneira que até agora os cientistas não conseguem explicar através de nenhum processo químico conhecido.

Ao longo de três anos marcianos (quase seis anos da Terra), um instrumento do Curiosity, chamado SAM (Sample Analysis at Mars), inalou o ar da Cratera Gale e analisou sua composição.

Os resultados confirmaram a composição da atmosfera superficial marciana: 95% em volume de dióxido de carbono (CO2), 2,6% de nitrogênio molecular (N2), 1,9% de argônio (Ar), 0,16% de oxigênio molecular (O2), e 0,06% de monóxido de carbono (CO).

As medições também revelaram como as moléculas no ar marciano se misturam e circulam com as mudanças na pressão do ar ao longo do ano. Essas mudanças são induzidas quando o gás CO2 congela nos pólos no inverno, diminuindo a pressão do ar em todo o planeta após a redistribuição do ar para manter o equilíbrio da pressão. Quando o CO2 evapora na primavera e no verão e se mistura em Marte, a pressão do ar aumenta

O mistério do oxigênio de Marte
Nesse ambiente, os dados mostram que o nitrogênio e o argônio seguem um padrão sazonal previsível, com sua concentração aumentando e diminuindo ao longo do ano em relação à quantidade de CO2 existente no ar.

Os cientistas esperavam que o oxigênio seguisse o mesmo ritmo, mas não é isso o que acontece. Em vez disso, a quantidade de oxigênio no ar aumenta ao longo de toda a primavera e verão em até 30%, e depois volta aos níveis previstos pela química conhecida no outono. Esse padrão se repete a cada primavera, embora a quantidade de oxigênio adicionada à atmosfera varie, implicando que algo está produzindo o oxigênio e depois levando-o embora.

"A primeira vez que vimos isso, ficamos quebrando a cabeça," contou Sushil Atreya, professor de ciências climáticas e espaciais da Universidade de Michigan.

A equipe partiu em busca de possíveis explicações, começando por considerar a possibilidade de que moléculas de CO2 ou água (H2O) pudessem liberar oxigênio quando se separam na atmosfera, levando à breve elevação do oxigênio. Mas isso consumiria cinco vezes mais água do que a que existe na atmosfera de Marte, além do que o CO2 se decompõe muito lentamente para gerá-lo em tão pouco tempo. E quanto à diminuição do oxigênio? A radiação solar não poderia quebrar as moléculas de oxigênio em dois átomos, que então vazariam no espaço? Não, concluíram os cientistas, já que levaria pelo menos 10 anos para o oxigênio desaparecer por esse processo.

"Estamos nos debatendo para explicar isso," disse Melissa Trainer, cientista planetária do Centro de Voos Espaciais Goddard, da NASA. "O fato de o comportamento do oxigênio não se repetir perfeitamente a cada estação nos faz pensar que não é um problema que tem a ver com a dinâmica atmosférica. Tem que ser uma fonte química e um sumidouro que ainda não podemos explicar"..

Metano e oxigênio, biológicos e abióticos
A história do oxigênio é curiosamente semelhante ao mistério do metano de Marte. O metano está constantemente no ar dentro da Cratera Gale em quantidades tão pequenas (0,00000004% em média) que quase passa despercebido pelos instrumentos mais sensíveis já enviados à Marte. Embora o metano aumente e diminua sazonalmente, ele aumenta em abundância em cerca de 60% nos meses de verão por razões inexplicáveis - na verdade, o metano também dispara de forma aleatória e dramática, mas ninguém tem ainda alguma ideia do porquê.

Com as novas descobertas de oxigênio em mãos, a equipe da NASA se pergunta se uma química semelhante à que está gerando as variações sazonais naturais do metano também pode explicar as variações do oxigênio - os dois gases até flutuam em conjunto, mas apenas ocasionalmente.

"Estamos começando a ver essa correlação tentadora entre metano e oxigênio durante boa parte do ano em Marte," disse Atreya. "Acho que há algo aí. Ainda não tenho as respostas. Ninguém tem."

O oxigênio e o metano podem ser produzidos biologicamente (a partir de micróbios, por exemplo) e abioticamente (a partir de produtos químicos relacionados à água e às rochas). Os cientistas estão considerando todas as opções, embora não tenhamos nenhuma evidência convincente de atividade biológica em Marte.

O robô Curiosity não possui instrumentos que possam dizer definitivamente se a fonte de metano ou oxigênio em Marte é biológica ou geológica. Com os dados atuais, as explicações não biológicas são mais prováveis. Fonte: 
Revista: Journal of Geophysical Research: Planets


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Uma nova tecnologia nova Impressora 3D HARP, produz peças prontas para a indústria em grandes tamanhos



Grande e rápida
Uma nova tecnologia permitiu construir uma impressora 3D tão grande e tão rápida que é possível imprimir um objeto do tamanho de um ser humano adulto em poucas horas.

Batizada de HARP (sigla em inglês para impressão rápida em grandes áreas), essa tecnologia permite um rendimento recorde, viabilizando a fabricação de produtos sob encomenda.

O protótipo tem 4 metros de altura e um leito de impressão de 1,9 metro quadrado, imprimindo a uma velocidade de cerca de meio metro de altura por hora - um rendimento recorde para o campo da impressão 3D. Isso significa que o equipamento pode imprimir peças grandes e únicas ou várias peças pequenas diferentes ao mesmo tempo.

E as peças impressas continuamente são mecanicamente robustas, em oposição às estruturas laminadas comuns a outras tecnologias de impressão 3D. Segundo a equipe, as peças têm a resistência necessária para uma aplicação direta em carros, aviões, odontologia, ortopedia, moda e etc.


Estereolitografia

Nos últimos 30 anos, a maioria dos esforços na área de impressão 3D tem-se concentrado na melhoria das técnicas já em uso, superando seus limites. Frequentemente, a possibilidade de fabricação de peças maiores vem ao custo da diminuição da velocidade, do rendimento ou da resolução.

O principal motivador da tecnologia HARP foi romper com esses compromissos, permitindo competir com a resolução e o rendimento das técnicas tradicionais de fabricação.

"A impressão 3D é conceitualmente poderosa, mas tem sido limitada na prática," disse o professor Chad Mirkin, da Universidade Northwestern (EUA). "Se pudermos imprimir rapidamente, sem limitações de materiais e tamanho, poderemos revolucionar a fabricação industrial. A HARP está pronta para fazer isso."

A tecnologia HARP usa uma versão proprietária da estereolitografia, um tipo de impressão 3D que converte plástico líquido em objetos sólidos. A impressão é feita verticalmente, usando luz ultravioleta para curar as resinas líquidas, criando um plástico endurecido. Esse processo pode imprimir peças duras, elásticas ou mesmo cerâmicas.


Gerenciando o calor



Um fator limitante importante para as impressoras 3D atuais é o calor. Toda impressora 3D à base de resina gera muito calor ao operar em alta velocidade - às vezes excedendo 180º C. Isso não apenas leva a temperaturas da superfície perigosamente quentes, mas também pode causar rachaduras e deformações nas peças impressas. Quanto mais rápida é a impressão, mais calor a impressora gera. E, se ela for grande e rápida, o calor é incrivelmente intenso.

A equipe contornou esse problema usando um líquido antiaderente que se comporta como Teflon líquido. A luz UV é projetada através de uma janela para solidificar a resina em cima de uma placa que se move verticalmente. O Teflon líquido flui pela janela, onde o calor é capturado e posto para circular através de uma unidade de resfriamento.

Ou seja, a tecnologia gera calor como as outras, mas essa interface remove o calor. "A interface também é antiaderente, o que evita que a resina adira à própria impressora. Isso aumenta a velocidade da impressora em cem vezes porque as peças não precisam ser repetidamente clivadas na parte inferior do tanque de impressão," detalhou James Hedrick, membro da equipe.
Fonte: Revista: Science


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terça-feira, 19 de novembro de 2019

No futuro as cidades não devem ser só inteligentes e sim sábias



Benefícios e riscos das cidades inteligentes

A noção de "cidade inteligente" cresceu em popularidade nos últimos vinte anos.
Os fãs da revolução digital acreditam que as tecnologias de comunicação transformarão radicalmente nossas cidades, oferecendo uma vasta gama de novos serviços que simplificarão nossa vida cotidiana.

Mas isso também pode significar uma grande "rede de sensores equivalendo a milhões de ouvidos, olhos e narizes eletrônicos", onde os cidadãos serão controlados por quem tem acesso a esses dados.

Em outras palavras, alguns temem que esse cenário destrua a democracia.

Barbara Branchini, da Universidade de Valência, na Espanha, discorda dessa visão pessimista: "O remédio é o engajamento do cidadão. Inteligente não é apenas uma cidade dominada pela tecnologia, mas um lugar onde a participação, a criatividade e a educação são promovidas. O engajamento do cidadão e a participação do cidadão no processo de tomada de decisões acompanha o desenvolvimento tecnológico."

Cidades sábias

Branchini fala de sua experiência recente no projeto MAtchUP, da União Europeia, que visa implementar soluções inovadoras nos setores de energia, mobilidade e tecnologia da informação e replicá-las em cidades da Europa.

"Nós elaboramos um plano de ação cobrindo questões como educação e treinamento da comunidade, empregabilidade e empreendedorismo, políticas públicas e dados abertos. Nós também criamos um grupo de envolvidos (organizações, administração pública, empresas, associações de cidadãos) que atuarão como grupo principal e força motriz do projeto. Na verdade, os projetos europeus podem fornecer recursos adicionais para promover o engajamento dos cidadãos. E o engajamento dos cidadãos pode desencadear e reforçar os resultados dos projetos europeus. É uma situação em que todos ganham. "



Os analistas também estão convencidos de que o adjetivo "inteligente" atribuído às cidades deve ser substituído por "sábia".

Algumas organizações já adotaram esse conceito, como a Energy Cities. Essa associação europeia, envolvendo milhares de governos locais de 30 países, declara em sua missão: "Acreditamos que a transição energética seja mais do que energia renovável ou grandes tecnologias. Trata-se de um uso sábio dos recursos, ao mesmo tempo em que fortalece a participação e o bem-estar locais de uma maneira geral".



Tecnologia como ponte

O professor Francesco Schianchi, da Politécnica de Milão, na Itália, participou do projeto estudando as consequências antropológicas e sociais ligadas ao desenvolvimento tecnológico das cidades inteligentes: "A tecnologia é apenas um suporte; o centro deve ser o cidadão, o protagonista das escolhas e não apenas o destinatário do desenvolvimento tecnológico. O conceito de cidade da sabedoria corresponde à civitas dos latinos, que é a cidade das almas, dos habitantes, em oposição à urbis, a cidade das pedras, das estruturas." Fonte: Inovação Tecnológica

"O risco com o crescimento tecnológico da cidade inteligente é que os proprietários de megadados não apenas possam monitorar o que os cidadãos fazem, mas também entender sua vontade, possivelmente afetando o comportamento coletivo. Isso pode ser evitado se os cidadãos co-projetarem o espaço urbano de acordo com suas necessidades. Isso também leva à redução da exclusão social e da solidão, tornando as cidades mais adequadas para crianças, idosos e pessoas com deficiência.

"Um aplicativo para celular traz eficiência e redução de tempo, mas não é suficiente. A cidade da sabedoria foca na qualidade de vida, onde ninguém se sente excluído. E é isso que a tecnologia sozinha não pode alcançar sem a participação dos cidadãos," acrescentou Schianchi. Fonte: Inovação Tecnológica


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Índia se antecipa e cria casas à prova de inundações



Casas à prova de inundações

O estado de Kerala, no sul da Índia, que perdeu quase um milhão de casas em duas inundações desastrosas em 2018 e 2019, está tentando se adaptar às mudanças climáticas construindo casas resistentes a inundações.

Em dois anos, um sexto da população de 35 milhões de habitantes do estado foi afetado pelas inundações e 1,4 milhão delas teve que abandonar suas casas. Muitas casas frágeis foram destruídas e estão sendo reconstruídas do zero.

Percebendo que as inundações serão uma ocorrência cada vez mais regular no futuro, à medida que as mudanças climáticas continuarem a tornar o clima mais extremo, o plano é projetar e construir casas que possam suportar as inundações.

E, de acordo com os arquitetos pioneiros na área, elas devem ser construídas com materiais locais, como bambu, cal e lama.

"Estamos usando tijolos de barro entrelaçados, pilares feitos de bambu tratado, barro e concreto. Para reboco, usamos cascas de coco, bambu tratado e telhas de barro. O bambu é um substituto significativo do aço e tem uma resistência equivalente," contou o arquiteto Gopalan Shankar.

Tecnologia habitacional de baixo custo

Shankar iniciou seu negócio sem fins lucrativos, o Habitat Technology Group, em 1987, como uma banda de um homem só.

Levou seis meses para ele conseguiu sua primeira encomenda, mas ele agora trabalha com 400 arquitetos, engenheiros e assistentes sociais, e possui 34 escritórios regionais e 35.000 trabalhadores treinados em toda a Índia.

No estado de Kerala, ele acaba de concluir a construção de 250 casas resistentes ao clima para as vítimas das enchentes.

O governo indiano tem um esquema que dá às pessoas um subsídio para reparar suas casas após uma enchente, mas as incentiva a construir de maneira a tornar as casas mais capazes de suportar impactos futuros.

"Em áreas propensas a inundações, quando há necessidade de residir lá, construímos a casa com o material disponível localmente que possa se mostrar eficiente. Os danos causados pelas inundações não afetam em larga medida o morador, tanto física quanto financeiramente," disse Shankar. Fonte: Inovação Tecnológica



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Instagram, Facebook e Fake News inspiram ferramenta de busca por extraterrestre



Após um avanço de cientistas escoceses que têm se dedicado a encontrar vida alienígena, foi desenvolvida uma ferramenta que mede o nível de excitação gerado por qualquer sinal potencial de alienígena. Comparada à Escala Richter, usada para calcular a intensidade dos terremotos, essa nova escala seria apropriada para descobrir se extraterrestres enviaram ou enviam ondas de choque para nosso planeta. A ferramenta, criada pela equipe do doutor Duncan Forgan no Centro de Ciências de Exoplanetas da Universidade de St. Andrews, foi inspirada no Facebook, no Twitter, e no fenômeno das fake news, as famosas notícias falsas. É uma versão atualizada da Escala do Rio, usada pelos astrônomos desde 2001 para comunicar observações ao público.

"Como o mundo moderno das notícias e mídias sociais está 24 horas em nossas mentes, esta escala também está, mas para a detecção de alienígenas", diz a equipe. A ferramenta leva em consideração as consequencias para os seres humanos se o sinal forrealmente alienígena, bem como a probabilidade de eles não serem um fenômeno natural ou feito pelo homem. Descrita no International Journal of Astrobiology, [Jornal Internacional de Astrobiologia], a escala chamada Rio 2.0, dá uma pontuação entre zero e 10 para que o público possa ver rapidamente a importância de um sinal. Forgan disse: “Quais são as consequências para a raça humana se encontrarmos inteligência extraterrestre? Se você vir uma história sobre alienígenas na TV ou na internet, você ficaria animado? ”

Tarter, co-fundador do Instituto SETI (Busca de Inteligência Extra Terrestre), em Mountain View, Califórnia, explicou que “O mundo inteiro conhece a Escala Richter para quantificar a gravidade de um terremoto. Esse número é relatado imediatamente após um terremoto e posteriormente refinado à medida que mais dados são consolidados. A comunidade SETI está tentando criar uma escala que possa acompanhar os relatórios de qualquer reivindicação de detecção de inteligência extraterrestre e ser refinada ao longo do tempo à medida que mais dados estiverem disponíveis. Essa escala deve transmitir tanto o significado quanto a credibilidade da detecção reivindicada. O Rio 2.0 é uma tentativa de atualizar a escala para torná-la mais útil e compatível com os modos atuais de divulgação de informações, além de fornecer meios para que o público se familiarize com a escala".

Houve muitos sinais duvidosos relatados como vindos de alienígenas nos últimos anos, e saber a verdade sobre essas histórias é cada vez mais difícil, por isso é necessária uma atualização da Escala Rio. Forgan disse que com o aumento nos esforços para detectar inteligência extraterrestre por equipes em todo o mundo, uma atualização da Escala Rio é mais do que nunca necessária . Ele deve permanecer relevante ao comunicar ao público sobre sinais estranhos. A revisão de sua equipe da Escala do Rio visa trazer consenso entre as disciplinas acadêmicas ao classificar sinais que indicam potencialmente a existência de vida extraterrestre avançada. O Rio 2.0 pode calibrar rapidamente as expectativas sobre um sinal relatado e ensinar ao público sobre como os cientistas do SETI realmente avaliam um sinal.

Isso ocorre desde a detecção inicial, por meio dos vários estágios de verificação necessários para se determinar se um sinal pode ser extraterrestres. A chave da pesquisa também é o desenvolvimento de um único conjunto de terminologias consistentes para discutir sinais, tanto entre pesquisadores quanto na mídia. A equipe publicou uma calculadora de Escala Rio online, uma ferramenta interativa para cientistas e comunicadores científicos avaliarem sinais e darem conselhos sobre como usá-la para obter melhores relatórios sobre o SETI na mídia.

Segundo Forgan, “É absolutamente crucial quando falamos de algo tão significativo como a descoberta de vida inteligente além da Terra, que o façamos de maneira clara e cuidadosa. Ter a Rio 2.0 nos permite classificar um sinal rapidamente, de um modo que o público em geral possa entender facilmente, e nos ajuda a manter sua confiança em um mundo cheio de notícias falsas". 
Fonte: Revista UFO
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