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quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Super-Hidrofóbica estruturas de metal que nunca afundam



Super-hidrofóbica

A estrutura metálica vista neste filme é tão repelente à água que se recusa a afundar - não importa quantas vezes ela seja forçada a entrar na água ou o quanto ela esteja danificada e até mesmo perfurada.

Zhibing Zhan e seus colegas da Universidade Rochester, nos EUA, afirmam que o princípio usado na criação dessa peça pode ser expandido para criar barcos e navios que nunca afundam, coletes salva-vidas que mantêm a pessoa a salvo mesmo se forem perfurados e até robôs de monitoramento que poderão permanecer por anos no oceano.

A técnica é biomimética, inspirada nas aranhas d'água (Argyroneta aquatica) e nas "jangadas" formadas pelas formigas de fogo. O truque para que esses animais possam sobreviver por longos períodos sob ou na superfície da água consiste em prender o ar em pequenas "bolsões", uma área fechada ao redor do corpo do inseto.

Zhan usou rajadas de laser de femtossegundos para esculpir a superfície do metal com intrincados padrões de micro e nano-escala que capturam o ar e tornam as superfícies super-hidrofóbicas, ou seja, altamente repelentes à água.

"O principal insight é que superfícies super-hidrofóbicas (SH) multifacetadas podem capturar um grande volume de ar, o que aponta para a possibilidade de usar superfícies SH para criar dispositivos flutuantes," escreveu a equipe.

Metal que não afunda

A estrutura de demonstração consiste em duas placas paralelas de alumínio cujas superfícies tratadas com o laser ficam voltadas para dentro, de modo que ficam protegidas e livres de desgaste e abrasão externos. A seguir, basta calcular a distância precisa entre as duas para prender e reter ar suficiente para manter a estrutura flutuando - essencialmente criando um compartimento à prova d'água.

Mesmo depois que os pesquisadores forçaram as estruturas a ficarem submersas por dois meses, elas imediatamente voltaram à superfície após a liberação da carga. Elas também mantiveram essa capacidade mesmo após serem perfuradas várias vezes, porque o ar permanece preso nas partes restantes do compartimento ou nas estruturas adjacentes.

Embora a equipe tenha usado alumínio para esta demonstração, o "processo de gravação pode ser usado para literalmente quaisquer metais ou outros materiais," disse o professor Chunlei Guo, acrescentando que a técnica pode ser facilmente escalonada para aplicações comerciais.

A técnica de fabricação é virtualmente a mesma usada pela equipe para criar metais coloridos sem usar tinta.
Fonte: Revista: Applied Materials and Interfaces




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Cientistas da Espanha e França encontraram um lugar sem vida na Terra



Lugar sem vida na Terra

Que a Terra está infestada de vida é algo que tem sido atestado uma vez após outra, com pesquisas nos locais menos amenos do nosso planeta.

Agora, contudo, uma equipe da Espanha e da França afirma ter encontrado o primeiro lugar na Terra onde nenhum organismo conhecido consegue sobreviver.

Jodie Belilla e seus colegas afirmam ter usado todos os métodos científicos disponíveis para confirmar a ausência total de vida nos lagos quentes, salinos e hiperácidos do campo geotérmico de Dallol, na Etiópia.

A paisagem estéril de Dallol, localizada na depressão etíope de Danakil, se estende sobre uma cratera vulcânica cheia de sal, onde emanam gases tóxicos, a água ferve em meio a uma intensa atividade hidrotermal e as temperaturas diárias no inverno superam os 45° C.

É um dos ambientes mais tórridos da Terra, com suas piscinas hipersalinas e hiperácidas apresentando até mesmo valores negativos de pH.

Vida extrema versus nenhuma vida

No início deste ano, uma equipe da Universidade de Bolonha, na Itália, apontou que certos microrganismos poderiam se desenvolver nesse ambiente multi-extremo (simultaneamente muito quente, salino e ácido), o que levou Barbara Cavalazzi e seus colegas a apresentarem Dallol como um exemplo dos limites que a vida pode suportar, propondo que ele seja um análogo terrestre adequado para o estudo da vida em outros planetas, assemelhando-se, por exemplo, ao planeta Marte em seus primórdios.

Agora a equipe franco-espanhola publicou um artigo que conclui o contrário.

Segundo esses pesquisadores, a conclusão de que não há vida nas piscinas infernais de Dallol foi confirmada pelos resultados de todos os vários métodos utilizados, incluindo o sequenciamento maciço de marcadores genéticos para detectar e classificar microrganismos, tentativas de cultura microbiana, citometria de fluxo fluorescente para identificar células individuais, análise química da salmoura e microscopia eletrônica de varredura combinada com espectroscopia de raios X.

"O que existe é uma grande diversidade de arqueias halofílicas [Archaea: um tipo de microrganismo primitivo que adora sal] no deserto e nos desfiladeiros salinos ao redor do local hidrotérmico, mas não nas próprias piscinas hiperácidas e hipersalinas e nem nos chamados Lagos Negro e Amarelo de Dallol, onde o magnésio é abundante. E tudo isso apesar do fato de a dispersão microbiana nessa área, devido ao vento e aos visitantes humanos, ser intensa.

"Em outros estudos, além da possível contaminação de amostras com arqueias de terrenos adjacentes, essas partículas minerais podem ter sido interpretadas como células fossilizadas, quando na realidade se formam espontaneamente nas salmouras, mesmo sem vida," afirmou Purificación Lopez Garcia, do Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica (CNRS).

Vida em outros planetas

A equipe afirma que isso demonstra a necessidade de múltiplas indicações, de analisar todos os tipos de alternativas e de ser muito prudente com as interpretações, antes de se chegar a conclusões em astrobiologia.

"Não esperaríamos encontrar formas de vida em ambientes semelhantes em outros planetas, pelo menos não com base em uma bioquímica semelhante à bioquímica terrestre," disse Garcia.

Na verdade, ambos os estudos representam justamente essa busca por múltiplas interpretações, levantando discussões que mostram que o assunto está longe de uma palavra final - as manifestações dos especialistas nos sites acadêmicos mostram que ainda não há um consenso sobre se Dallol é mesmo o primeiro lugar conhecido na Terra "à prova de vida".

Além disso, como a equipe franco-espanhola reconhece, mesmo em Dallol, piscinas completamente estéreis se alternam com outras com condições biofísicas "ligeiramente melhores", que permitem a presença de arqueias e outros microrganismos, como os extremófilos, o que indica que menos prudente será indicar um corpo celeste como totalmente sem vida com base em amostragens de poucos locais. Fonte: Revista: Astrobiology


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Robô aquático americano procurará vida nas luas geladas de Saturno e Júpiter



Robô para exploração sob o gelo


Uma equipe da NASA está na estação de pesquisas australiana Casey, na Antártica, para testar um robô que poderá procurar vida nas luas geladas de Saturno e Júpiter.

O robô é o Bruie, sigla em inglês para robô flutuante para exploração sob o gelo.

Antes de enviar missões para pesquisar os oceanos lunares - como os da lua Europa de Júpiter e Encélado de Saturno - é necessário desenvolver um explorador aquático capaz de navegar sozinho em um oceano alienígena trancado sob camadas de gelo com 10 a 19 quilômetros de espessura.

"As capas de gelo que cobrem esses oceanos distantes servem como uma janela para os oceanos abaixo, e a química do gelo pode ajudar a alimentar a vida dentro desses oceanos. Aqui na Terra, o gelo que cobre nossos oceanos polares tem um papel semelhante, e nossa equipe está particularmente interessada no que está acontecendo onde a água encontra o gelo," afirmou Kevin Hand, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA.


O robô Bruie tem um metro de comprimento e move-se impulsionado por duas rodas, o que permite que ele ande tanto sobre como sob o gelo.

O veículo flutuante pode capturar imagens e coletar dados sobre a região onde a água e o gelo se encontram, o que os cientistas chamam de "interface gelo-água".

"Descobrimos que a vida geralmente floresce nas interfaces, tanto no fundo do mar quanto na interface gelo-água no topo. A maioria dos submersíveis tem problemas para investigar essa área, uma vez que as correntes oceânicas podem fazê-los colidir ou também desperdiçar muita energia para manter a posição," disse Andy Klesh, membro da equipe. "O Bruie, no entanto, usa flutuabilidade para permanecer ancorado contra o gelo e é insensível à maioria das correntes. Além disso, ele pode ser desligado com segurança, ligando-se apenas quando precisar fazer uma medição, para que possa passar meses observando o ambiente sob o gelo."

Além de duas câmeras de alta definição, o robô possui instrumentos científicos para medir parâmetros relacionados à vida, como oxigênio dissolvido, salinidade da água, pressão e temperatura.

A equipe continuará trabalhando no Bruie até que ele seja capaz de sobreviver sob o gelo por meses, navegando remotamente sem estar ancorado e explorando o oceano em maiores profundidades.

A NASA já está trabalhando na construção do orbitador Europa Clipper, que está programado para ser lançado em 2025 para estudar a lua de Júpiter, Europa, preparando as bases para uma futura missão que desça à superfície para procurar vida sob o gelo.

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segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Jogo Dusk Diver - 2019


Dusk Diver é um jogo de ação beat-em-up de estilo anime. Você estará jogando como Yumo, uma garota comum do ensino médio, para lutar com os Guardiões contra aqueles Fantasmas que se atrevem a entrar no reino dos homens.


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C l i q u e  p a r a  b a i x a r
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O Caso sagrada família um episódio envolvendo a observação de ciclopes no Brasil

Foto de um estranho objeto saindo do mar nas Canárias, dado como sendo o UFO observado ou um míssil
Créditos: UFO PHOTO ARCHIVES


Outros impressionantes episódios envolvendo a observação de ciclopes

O Caso Sagrada Família, ocorrido no Brasil, não foi o único em que apareceram um UFO transparente e seres gigantes. O Caso Gáldar foi oficialmente desclassificado pelo Governo Espanhol em 1993. Às 21h30 de 22 de junho de 1976, um estranho fenômeno aéreo começou a se manifestar em várias ilhas do Arquipélago das Canárias, sendo acompanhado por centenas de testemunhas. O capitão do navio de guerra Atrevida, da Marinha Espanhola, que se encontrava a pouco mais de 5 km da Costa de Fuerteventura, uma das ilhas do arquipélago, redigiu um relatório corroborado pelo restante da tripulação e dirigido ao Comando do Setor Aéreo de Las Palmas de Gran Canária, no qual relatava:

“Às 21h27 de 22 de junho avistamos pela primeira vez um foco luminoso intenso e de cor amarelo-azulada saindo da terra e se elevando em nossa direção. A princípio pensamos que se tratava de um avião com a luz de aterrissagem acesa. O foco, tendo adquirido certa altura, ficou parado e girando sua projeção luminosa, assim se mantendo por cerca de dois minutos, após o que irradiou um grande e intenso halo de luz amarelo-azulada, o qual permaneceu visível na mesma posição durante 40 minutos, mesmo depois de desaparecido o foco original.

Passados mais dois minutos, o foco se dividiu, ficando uma parte menor embaixo. No centro do círculo luminoso formou-se uma nuvem azulada que se dividiu e deu origem a esse núcleo azulado. A parte superior elevou-se em espiral, de forma rápida e irregular, desaparecendo posteriormente. Todos esses movimentos em nada afetaram o halo circular inicial, que ficou sempre nas mesmas condições, iluminando parte da terra e do mar, o que nos fez supor que não se tratou de um fenômeno distante, mas próximo”.

Entrementes, na Ilha de Gran Canária, o médico Francisco Julio Padrón León testemunhava um acontecimento espetacular. Segundo suas próprias declarações ao investigador militar encarregado do caso, os fatos se sucederam da seguinte maneira: “Encontrava-me em minha casa de Guía quando, por volta das 22h00, chegou Dámaso Santiago Díaz Mendoza, trazido pelo taxista Francisco Estévez García. Mendoza solicitava-me que fosse imediatamente ver sua mãe, uma anciã que vinha tratando há algum tempo. De pronto peguei minha valise e rumamos com a pressa exigida à localidade de La Rosa. Devíamos percorrer os seis quilômetros da Estrada de Las Palmas a Agaete e depois tomar o desvio por uma estrada vicinal íngreme, por sinal em péssimo estado. Assim que passamos pelo último declive, os faróis do carro enfocaram uma esfera parcialmente luminosa, com cerca de 30 m de raio, que estava flutuando muito próxima ao solo".

Material transparente

A esfera era feita de material totalmente transparente, cristalino, já que através dela se podia ver as estrelas do céu. Sua cor era de um azul-elétrico, mas tênue e não ofuscava. No primeiro terço inferior via-se uma plataforma de cor alumínio e três grandes consoles sobre ela. De cada lado do centro havia duas figuras enormes, de dois e meio ou três metros, inteiramente vestidas de vermelho, de frente uma para a outra, que jamais se voltaram. “O mais estranho era sua morfologia. A que ficava à minha direita era mais alta do que a outra. Seu tórax era mais longo do que as extremidades inferiores, que eram curtas, dando a impressão de estar sentada quando estava de pé. Usavam algum tipo de escafandro, pois não pude discernir suas feições. As mãos pareciam terminar em ponta de flecha”. Fonte: Revista UFO


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Mahatma Gandhi a grande alma



Mahatma Gandhi


Mahatma Gandhi foi um reconhecido ativista indiano que lutou durante as décadas de 1920 a 1940 pelo fim do regime colonial inglês e pela independência da Índia. O ativismo de Gandhi ficou particularmente conhecido por ter desenvolvido um método de manifestação não violento conhecido como Satyagraha. A vida de Gandhi encerrou-se tragicamente após ser assassinado por um nacionalista hindu.

Mahatma Gandhi nasceu em 2 de outubro de 1869, na cidade de Porbandar, Índia. Formado em Direito, foi líder do movimento de Independência da Índia, então governada pela Inglaterra. Nessa empreitada, seu principal recurso foi o princípio da não-violência, ou Satyagraha, utilizado por ele e seus seguidores como tática revolucionária.

Filho do primeiro-ministro do principado, Gandhi estudou Direito no University College of London em 1888. Lá, organizou um clube vegetariano onde para reunir teósofos e pessoas de interesses altruísticos. Em 1893, já formado, viajou à África do Sul para trabalhar como advogado em uma firma, e passou a atuar como pacifista.

Os primeiros anos da vida de Gandhi
Mahatma Gandhi (o termo “mahatma” significa “grande alma”) nasceu no dia 2 de outubro de 1869, mas foi registrado com o nome de Mohandas Karamchand Gandhi. O nascimento de Gandhi aconteceu em Porbardar, região da costa oeste da Índia, e seus pais chamavam-se Karmachand Gandhi e Putlibai Gandhi. O pai de Gandhi – Karmachand – era governador da região que habitavam na Índia durante o período do Império Britânico.

O apreço de Gandhi pela religião ocorreu em razão da grande influência de sua mãe, conhecida por ser uma religiosa fervorosa e devota à Vishnu, um deus do hinduísmo, uma religião tradicional da Índia. Os biógrafos de Gandhi retratam-no como uma criança de personalidade tímida e que, por isso, não possuiu destaque algum durante seu período escolar.

Assim que completou 13 anos, segundo a tradição daquela região da Índia, Gandhi casou-se com uma garota chamada Kasturba Gandhi (na época do casamento, ela possuía 14 anos). Alguns anos depois do casamento, Gandhi mudou-se para Londres, na Inglaterra, para que pudesse estudar Direito e tornar-se advogado.

Gandhi partiu em 1888, deixando de viver temporariamente com sua esposa e filho. No período em que esteve na Inglaterra, Gandhi aprofundou seus conhecimentos religiosos, sobretudo do hinduísmo, a partir da leitura de textos sagrados e também se tornou vegetariano, passando a frequentar um clube social para vegetarianos em Londres.

Retornou para a Índia em 1891 após terminar seus estudos. Uma vez de volta à Índia, tratou de procurar emprego no ramo da advocacia. A trajetória de Gandhi como advogado não deslanchou, principalmente pelas dificuldades que lhe eram causadas pela sua timidez. Em 1893, Gandhi recebeu uma oferta de emprego na África do Sul e, assim, novamente, deixou sua família, dessa vez para poder trabalhar.



Em janeiro de 1915, aos 45 anos, retornou à Índia. Já conhecido por suas lutas pelos direitos do povo, começou a organizar greves e incentivar a não colaboração com o governo britânico, de forma pacífica. Aos 79 anos, após um jejum de 5 dias, Gandhi foi assassinado no jardim de sua casa pelo hindu Nathuram Vinayak Godse, que era contra a tolerância religiosa do pacifista. Seu cortejo durou 5 horas e o corpo foi incinerado, seguindo a tradição hindu. Fonte: Aventuras na História

O ativismo de Gandhi na África do Sul
Foram as situações de preconceito experimentadas por Gandhi na África do Sul que o transformaram em um grande ativista na defesa dos indianos. Os indianos sofriam com as ações discriminatórias tanto das autoridades coloniais como da população local de origem europeia. Uma situação marcante para Gandhi aconteceu durante uma viagem de trem que fazia rumo à cidade de Pretória, em 1893.

Durante essa viagem, Gandhi foi solicitado a se retirar da primeira classe – local pelo qual ele havia pago para estar – porque um passageiro branco havia se incomodado com a sua presença. A rejeição de Gandhi em acatar o pedido de se retirar para a terceira classe – local destinado para os negros – fez com que ele fosse expulso da locomotiva.

Outras situações, como decreto de leis discriminatórias contra a população indiana na África do Sul, convenceram Gandhi da necessidade de lutar pela defesa dos direitos dos indianos naquela região. Com o passar do tempo, Gandhi transformou-se em uma liderança para a comunidade de indianos do local e, durante sua militância, nasceu o Satyagraha, o seu conceito de protesto não violento.

Gandhi na luta pela independência da Índia
Ao todo, Gandhi permaneceu durante 21 anos na África do Sul, tornando-se um grande nome local pela defesa dos indianos. A atuação de Gandhi na África do Sul rendeu-lhe notoriedade e, quando retornou para a Índia, em 1914, já era uma personalidade conhecida no país. No entanto, por causa da Primeira Guerra Mundial, ele só iniciou o ativismo pela independência da Índia em 1919.

Na Índia, Gandhi tornou conhecido internamente o Satyagraha, princípio pelo qual defendia o protesto de maneira não violenta a partir de demonstrações de resistência e de desobediência civil. A intenção de Gandhi com essas ações era fazer aquele que cometeu a injustiça perceber o dano que estava causando e arrepender-se. Foi por causa de seu papel na independência da Índia que Gandhi recebeu a alcunha de “mahatma” (grande alma).

Das décadas de 1920 a 1940, Gandhi incentivou ações de desobediência civil para incentivar a população a se levantar contra os dominadores e enfraquecer o domínio colonial na Índia. A atuação de Gandhi no ativismo pela independência fez com que ele fosse preso pelas autoridades britânicas diversas vezes.

A liderança de Gandhi nas ações de desobediência civil repercutiu profundamente em dois momentos diferentes. No primeiro deles, Gandhi incentivou a população indiana a produzir suas próprias roupas e a parar de comprar roupas dos comerciantes ingleses. Para dar o exemplo, Gandhi passou a levar consigo um tear manual.

O tear manual carregado por Gandhi gerou tanta repercussão que se transformou em um símbolo nacional da Índia e hoje é estampado na bandeira do país. Outro evento bastante conhecido foi a “Marcha do Sal”, de março de 1930. Nesse evento, Gandhi liderou uma multidão em uma marcha até o litoral indiano para que pudessem extrair sal. Isso aconteceu porque as autoridades locais haviam instituído imposto sobre o preço do sal comprado pelos indianos.

A atuação de Gandhi seguiu durante as décadas de 1930 e 1940 em meio aos crescentes conflitos entre indianos hindus e indianos muçulmanos. Apesar dos esforços de Gandhi em combater a escalada da violência, a rivalidade entre os lados só aumentou. O domínio colonial britânico encerrou-se na região em agosto de 1947, no entanto, a rivalidade existente entre muçulmanos e hindus levou o país à divisão. Dessa divisão, a parte muçulmana da Índia transformou-se no Paquistão.

A divisão da Índia foi o motivo da morte de Gandhi em 1948. No dia 30 de janeiro, Gandhi foi alvejado pelo nacionalista hindu Nathuram Godse e morreu instantaneamente. Nathuram Godse matou Gandhi porque o considerava responsável pela separação entre o Paquistão e a Índia. Ele foi preso, julgado e sentenciado à morte, sendo executado em 1949. Fonte: História do Mundo



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Haiti primeiro país do mundo a ser governado por negros libertos da escravidão












Batalha em San Domingo entre tropas polonesas a serviço da França e os rebeldes do Haiti / Crédito: January Suchodolski

O dia 14 de agosto é comemorado como o estopim de uma das mais importantes revoltas do século 19, contra a França (incluindo a de Napoleão). O movimento ocorreu em plena América Central, começando nas portas do século que marcaria o período de independências latino-americanas.

Trata-se da Revolução de São Domingos, ou Revolução Haitiana, a maior revolta bem-sucedida de escravizados no mundo colonial. A data marca o momento em que Dutty Boukman convocou o levante em uma cerimônia religiosa.

É importante relatar que o Caribe foi, nos séculos anteriores, o grande centro econômico e produtivo do mundo. O tráfico de escravos e a produção de produtos primários na região, colonizada principalmente por espanhóis e franceses, ocorria em grande escala. O caso da colônia francesa de Saint-Domingues, ao lado da ilha corsária de Tortuga, era um desses polos mercantis.


A colonização do Haiti começou com um massacre. Diferentemente do continente, a entrada europeia no Caribe resultou na extinção total das comunidades originárias de lá, o que impulsionou desde cedo a integração do Haiti no Tráfico Atlântico de escravos. Com a gradativa implantação do sistema latifundiário monocultor na ilha, ela foi rapidamente ocupada por africanos e afrodescendentes subjugados economicamente.

Toussaint Louverture, líder militar da Revolução / Crédito: Wikimedia Commons


No caso do Haiti, trata-se de um cenário de extrema violência dos franceses contra os escravizados. A minoria de brancos era conhecida por seu tratamento sádico e agressivo contra os trabalhadores no campo. Essa violência fez ebulir, pelo século 18, diversas rebeliões nas fazendas que, cumulativamente, estimularam a explosão de uma revolta generalizada contra os franceses em 1791.

No dia 14, em Bois Caïman, o sacerdote vodu e líder quilombola Dutty Boukman profetizou a liderança de um levante libertador entre os escravos. Fato é que a Revolução teve inicio naquele ano e, em poucos dias, mais de 100 mil escravos se levantaram e tomaram a Província do Norte, liderados por Toussaint Louverture.

A Revolução de São Domingos ficou marcada pela violência contra os donos de escravos. Com o sentimento de vingança aflorado, os escravizados, em sua rápida tomada da ilha, pilhou, torturou, mutilou, estuprou e matou seus senhores sem dó. Mesmo que os brancos estivessem armados – pois já esperavam uma revolta – as proporções do levante impossibilitaram qualquer vitória dos colonizadores.


Em 1792, o sucesso do levante, ainda em curso, criou um clima de emergência na França. Desesperados, os revolucionários franceses convocaram uma Assembleia Legislativa que, no intuito de desacelerar a independência da ilha, concedeu direitos aos negros livres haitianos (o que chocou o mundo) e mandou 6.000 soldados para conter o levante. No entanto, os haitianos não se renderam e, em 1794, foi abolida a escravidão nas colônias francesas, por pura pressão.

Quando Napoleão assumiu como Imperador francês, houve uma breve reviravolta, em que as tropas nacionais enviadas à ilha conseguiram retomar o controle colonial de São Domingos. A escravidão retornou, por ordem do Imperador ao general Charles LeClerc. Louverture foi preso e mandado à França, onde morreu um ano depois.

Com a prisão de Louverture, Jean-Jacques Dessalines assumiu o comando da Revolução e conseguiu reverter o quadro de restauração da colônia. Ao derrotar as tropas francesas em 1803, abriu espaço para a declaração da independência da ilha no começo do ano seguinte. O país declarou oficialmente o fim da escravidão e foi batizado de Haiti, em homenagem aos indígenas exterminados com a ocupação europeia.


Imagens como essa permearam os medos dos escravistas no século 19 / Crédito: Wikimedia Commons

O Haiti é o único país da América Latina que conquistou independência com uma revolta vinda de baixo, por escravos subjugados. O país possuía potencial, porém foi submetido a sanções e artifícios bancários por parte da França, que exigiu uma série de reparações aos proprietários expropriados que se reverteram em dívidas gigantescas, contrapartida para que o país europeu reconhecesse a independência do Haiti (que seria comandado por uma elite criolla a partir de então). Esse fato destruiu a economia e a infraestrutura local, fazendo com que o país seja, hoje, o mais pobre da América.

Ao mesmo tempo, a Revolução Haitiana foi um evento que abalou para sempre a estrutura política e econômica do continente. Em diversos países, incluindo o Brasil, criou-se o medo de que a ordem escravista pudesse ser destruída por uma nova revolta de escravos inspirada nos heróis de São Domingos.


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sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Jogo The Outer Worlds - 2019




The Outer Worldsé um novo RPG de ficção científica para um jogador da Obsidian Entertainment e Private Division. Explorando uma colônia espacial, o personagem que você decidir se tornar determinará o curso da história. Na equação corporativa da colônia, você é uma variável inesperada.


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Raoni Metuktire poderá ganhar o prêmio Nobel da paz em 2020, por reconhecer a vida e trabalhar na proteção dos povos indígenas da Amazônia e toda floresta




Um grupo de antropólogos e ambientalistas brasileiros propôs o nome do chefe Raoni Metuktire para o Nobel da Paz de 2020, no sentido de reconhecer toda uma vida a trabalhar para a proteção da floresta e dos povos indígenas da Amazônia.
Encabeçado pela Fundação Darcy Ribeiro, o grupo formalizou o pedido ao Comité Norueguês do Nobel e enviou simultaneamente uma carta ao presidente francês, para que este apoia a nomeação. Emmanuel Macron recebeu o Cacique Raoni em duas ocasiões este ano e, na recente cimeira do G7, liderou as críticas contra as atuais políticas ambientalistas do Brasil.


Cacique Raoni (Raoni Metuktire) Caiapó de 82 anos confortando uma parente aflita na Kari-Oca 2012 hoje domingo dia 17 de junho em Jacarepagua, Rio de Janeiro



O chefe indígena da etnia Caiapó, hoje com 89 anos, ganhou renome internacional nos anos 80, ao lado do músico e ambientalista Sting.

Durante uma digressão europeia, este ano, Raoni não poupou críticas contra o presidente brasileiro Jair Bolsonaro pela falta de vontade política no combate à vaga de incêndios que assola a Amazônia e pela multiplicação de ataques contra as populações indígenas. Fonte: Euro News



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Cacique Raoni Metuktire afirma que Jair Bolsonaro deve largar a presidência do Brasil por ser contra o meio ambiente



Jair Bolsonaro "não é um líder e deve sair", para "o bem de todos": esta foi a resposta do cacique Raoni Metuktire, emblemático defensor dos direitos dos povos indígenas da Amazônia, ao discurso do presidente brasileiro em Nova Iorque.

Na abertura a Assembleia Geral das Nações Unidas, Bolsonaro acusou o chefe indígena da etnia Caiapo de ser "um peão nas mãos de interesses estrangeiros".

Enquanto a oposição, ecologistas e ONGs denunciam as políticas de Bolsonaro, madeireiros que operam na maior floresta tropical do mundo dizem esperar que o presidente brasileiro alivie a legislação e contestam os efeitos da deflorestação nas alterações climáticas.

A floresta amazônica enfrentou este ano os maiores incêndios desde 2010 e as invasões dos territórios indígenas no Brasil aumentaram em 2019 em 44 por cento, em relação a 2018, segundo um relatório do Conselho Indigenista Missionário. No passado dia 20, o The Intercept revelava os planos do governo de Bolsonaro para a ocupação e desenvolvimento da Amazónia, reavivando um projeto da era da ditadura militar.
Fonte: Euro News





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Jair Bolsonaro acusado em incitar genocídio aos povos indígenas da Amazônia, e o tribunal Penal Internacional de Haia vai analisar a conduta de Jair Bolsonarao



Tribunal Penal Internacional de Haia vai analisar a conduta de Jair Bolsonaro face aos povos indígenas do Brasil. Um grupo de advogados e antigos governantes apresentou queixa do Presidente brasileiro por incitamento ao genocídio. Em causa a falta de proteção da Amazónia, berço e residência de grande parte das tribos indígenas.

Para Eloísa Machado de Almeida, jurista da Fundação Getúlio Vargas, o objetivo é de que o Tribunal Penal Internacional "tenha todos os factos" reunidos desde o início do governo de Bolsonaro e possa com isso "promover uma investigação. Os denunciantes querem "que a onda de violência cesse, que as violações sejam reparadas e que os responsáveis sejam responsabilizados".

Em vésperas da cimeira do Clima, que começa segunda-feira em Madrid, Jair Bolsonaro, não se mostra afetado por esta queixa. Durante uma visita ao estado do Amazonas, o chefe de Estado brasileiro reafirmou que as "políticas ambientais" são um obstáculo ao "desenvolvimento do Brasil".

Para as organizações de Direitos Humanos, é tempo de dizer basta.

Belisário dos Santos, membro da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Arns, "o Brasil é um país pluriétnico, mas o discurso que tenta destruir esse facto ganhou uma tal consist~encia que era necessário uma providência de um nível forte e internacional para mostrar que 'Basta!'"

Num ano, a desflorestação da Amazónia ultrapassou os 10 mil quilômetros quadrados pela primeira vez desde 2008 - o primeiro ano de registo de dados no Brasil. Uma subida de 43% face ao ano anterior. Números oficiais que revelam também que a destruição dos territórios indígenas subiu 74,5 por cento.
Fonte: Euro News


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Nefelins, Extraterrestres, povo Anunnakis, o que é realmente verdade o que é ficção.


Anunnakis, nefilins e extraterrestres: o que é história e o que é ficção?


Anunnaki significa “aquele que desceu dos céus” na extinta língua suméria. O povo hebreu os chamavam de nefilim ou elohim, e os egípcios os denominavam neter. Segundo o historiador Zecharia Sitchin, os anunnakis seriam seres provenientes do planeta Nibiru que teriam criado a raça humana atual. Na mesma linha de raciocínio, os anunnakis também seriam os responsáveis por todo o conhecimento científico do povo Sumério.

Descobertas arqueológicas e artefatos recolhidos nos últimos três séculos sugerem que um avançada civilização proveniente de fora da Terra teria interagido com os habitantes da antiga Mesopotâmia há quase meio milhão de anos. Para Sitchin, seriam os anunnakis provenientes de Nibiru, que existiria no próprio Sistema Solar. Para outros estudiosos, eram aliens que colonizaram a Terra para extrair minerais nobres com a ajuda de humanos geneticamente manipulados.

Naturalmente, este é um tema polêmico e está longe de ser esclarecido. E boa parte da controvérsia vem de declarações exageradas de muitos estudiosos, sem que apresentem embasamento convincente para elas. Sitchin, autor de livros consagrados, como O 12º Planeta [Editora Best Seller, 1986] e Gênesis Revisitado [Editora Best Seller, 1990], é um dos poucos a abordar este tema com alguma propriedade.

HÍBRIDOS COM GENÉTICA HUMANA
De acordo com a interpretação que faz da ciência desenvolvida pelos sumérios, haveria um planeta desconhecido de nossa ciência que seguiria uma órbita elíptica passando pelo interior do Sistema Solar a cada 3.600 anos. Este seria o 12º planeta, que é título de seu livro se chamaria Nibiru em referência ao deus Marduk da cosmologia babilônica. Ainda de acordo com Sitchin, Nibiru teria colidido tragicamente com outro planeta, Tiamat, localizado entre Marte e Júpiter, e desta colisão teria surgido a Terra, o cinturão de asteróides e os cometas.

Para outros estudiosos, logo após o esfriamento da Terra seres de diversas paragens cósmicas teriam iniciado um processo de colonização planetária. Alguns defendem que, há 250 mil anos, tal sistema começou a declinar face à pouca produtividade do processo e a rebeliões dos escravos humanos, especialmente nas minas erguidas. Os anunnakis teriam então decidido criar uma nova criatura para substituir os primitivos humanos, e com diversas experiências teriam criado seres usando material genético humano, de animais e dos próprios anunnakis. O resultado teria sido o Homo sapiens, que, por serem híbridos, não se reproduziam e levaram os criadores a fazerem ainda mais experimentações, resultando em mais híbridos que gradualmente se espalharam pelo planeta. Copiando o discurso bíblico, certos estudiosos chegam a dizer que, de sucessivas em sucessivas hibridizações, os humanos se tornaram belos e se desenvolveram de maneira inteligente e organizada.

EXTERMINANDO A POPULAÇÃO COLONIZADA
É aí que entra a noção de que as melhores fêmeas resultantes das experimentações genéticas passaram a servir de parceiras sexuais para os colonizadores, produzindo proles, o que seria reprovado pelos anunnakis. Eles então decidiram exterminar a população colonizada — a humanidade — provocando uma inundação em época próxima à reentrada de Nibiru nas proximidades da órbita da Terra. Esse dilúvio aconteceu há aproximadamente 12 mil anos.

Por milhares de anos, homens e mulheres híbridos foram empregados na construção de antigos impérios na Terra e em instalações astronômicas em todos os continentes. Eles teriam ocupado não somente a Mesopotâmia, como inicialmente estimado, mas também o Egito, a Índia e as Américas. Por isso, sustentam pesquisadores, os sinais de sua presença são encontrados em praticamente todo o mundo. Seis mil anos após o dilúvio, os anunnakis que restaram após o cataclismo resolveram deixar o planeta e, gradualmente, conduziram a raça humana à independência. Disso teria surgido, então, a humanidade atual.

Fonte: Revista UFO


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quinta-feira, 28 de novembro de 2019

François Makandal o líder da revolução Haitiana que libertou seu povo da escravidão



A história da Revolução Haitiana pode ser contada através de seus principais revolucionários. Um dos primeiros a figurar entre os nomes mais conhecidos é Makandal, um africano vindo da região de Makanda, a principal aldeia do Reino de Loango, no antigo reino do Congo, que viveu no Haiti em meados do século XVIII. Ele pertencia a uma importante família congolesa que priorizou sua educação e, portanto, diferente da maioria dos africanos escravizados, Makandal podia ler e escrever. Filho de um importante chefe tribal, falava árabe fluentemente, tinha amplo conhecimento de escultura, sabia pintar e conhecia profundamente plantas e ervas medicinais. Dizem que Francois Makandal também era muçulmano, mas no Haiti ele é lembrado como um sacerdote do vudu.

Reino de Loango






Makandal foi sequestrado de sua aldeia como refém aos 12 anos de idade e levado para a chamada “Costa dos Escravos”, na África Ocidental, que hoje compreende a região de Benim, Togo e Nigéria. De lá, foi levado à costa norte da Ilha de São Domingos, um dos maiores mercados de escravos do mundo na época. Foi vendido para um senhor da região de Limbé (Cap-Haitien), em uma das maiores propriedades de plantação de açúcar da ilha. Ele trabalhava nas atividades comuns de um africano escravizado no Haiti daquele tempo: plantando e colhendo cana-de-açúcar.

Ilustração da Cidade de Loango





Após apaixonar-se por uma linda mulher africana que era cobiçada por seu senhor, recebeu a pena de 50 chibatadas, que equivaliam à morte, e, durante sua execução, conseguiu soltar as amarras que lhe prendiam e fugir para as comunidades secretas quilombolas que habitavam as montanhas haitianas. A versão da historiografia francesa registra que Makandal teria perdido a mão no ofício do engenho e fugido quando relaxada a vigilância sobre si enquanto trabalhava com pastoreio do gado. No entanto, esta versão evidencia a relutância dos franceses em reconhecer que um homem africano pudesse ser extremamente carismático, possuir oratória e eloquência brilhantes, inclusive em francês, e elevada autoestima. Por conta de sua grande capacidade de cura, era também conhecido como médico pelos outros escravizados. Sua popularidade era uma ameaça grande demais para os franceses, logo, precisavam difamá-lo.

Sua estratégia de disseminação em massa dos ideais revolucionários foi formar uma extensa rede de confidentes em plantações por toda a ilha. Os informantes de suas ideias eram os chamados “pacotilleurs”, africanos livres que vendiam produtos europeus de porta em porta, como caixeiros-viajantes. Somente estes homens tinham acesso livre a todos os africanos escravizados no território haitiano, já que os escravizados eram proibidos de visitarem outras plantações. Assim, Makandal utilizou-se desta brecha para enviar mensagens e agendar encontros secretos com os insurgentes.

Mulheres de Loango


Uma das histórias mais conhecidas sobre o sacerdote Vodu fala sobre um discurso durante o qual foram mostrados três lenços: um amarelo — que representava o povo nativo da ilha dizimado pelos europeus — ,um branco — representando o governo francês e seus aristocratas — e um preto — simbolizando o povo africano que derrotaria os franceses e vingaria os nativos assassinados. Mesmo sem apoio dos pretos da alta classe da ilha, Makandal decidiu que faria o que fosse necessário para retirar os africanos do julgo francês. Não tendo dinheiro para comprar armas e combater os 50 mil homens brancos fortemente armados, decidiu então utilizar seus conhecimentos sobre ervas obtidos na infância. Começou, assim, a lecionar para mulheres que atuavam nas cozinhas das casas grandes e a ensinar-lhes como utilizar as plantas que tinham à disposição na flora haitiana como veneno. Antes de envenenar os franceses, Makandal e seus aliados se preocuparam em eliminar os negros que propunham negociação e integração com o poder europeu na ilha. Afinal estes seriam os primeiros a trair a revolução e poderiam facilmente desorganizar os planos que estavam sendo traçados naquele momento.
Depois de sua fuga, todos os relatos narram feitos louváveis de um autêntico líder africano. Nas comunidades quilombolas já existentes, suas práticas eram invadir fazendas para tomar suprimentos e retornar aos esconderijos por rotas secretas. Porém, seus objetivos estavam acima de sua própria sobrevivência. Começou, então, a criar uma estratégia para atingir seu propósito de libertar todos os africanos e acabar com o poder dos franceses naquele território. Reunia homens e mulheres à noite em pântanos cheios de crocodilos, de forma a evitar serem apanhados. Africanos e africanas escravizados, estes, que caminhavam quilômetros para ouvir seus discursos após extenuantes jornadas de trabalho.

Makandal também é conhecido como um grande sacerdote do sistema espiritual Vodu e várias de suas profecias são conhecidas até hoje na cultura oral haitiana. A admiração dos demais por ele era tão grande que assistiam suas falas de joelhos e as mulheres batalhavam por uma chance de deitarem-se em sua cama. Um dos maiores feitos reconhecidos deste líder foi ter conseguido frear a animosidade entre africanos de aldeias rivais e feito-os trabalhar por um objetivo comum. No auge de sua organização, o número de africanos fugidos nas montanhas chegou a 20 mil, sendo estes treinados militarmente e imbuídos de pensamento político. Sua organização militar contava com cargos e patentes próprias de coordenação exemplar, fazendo com que seu comandante figure até os dias atuais como um dos únicos escravizados no mundo a criar uma organização com tamanhas relevância e complexidade. Além disso, em seu refúgio nas montanhas passaram a viver consigo seus principais companheiros, Mayombe e Teysselo, vindos da mesma região do Congo, e suas mulheres, crianças, criações e plantações

Mulheres no culto de Vodu haitiano



Em 1758, sob suas ordens, mais de 6 mil franceses já haviam sido envenenados. Após coordenar um ataque aliando venenos às suas forças militares, Makandal foi traído e capturado. As versões, entretanto, não têm fim conclusivo e muitas delas aludem ao fato do líder, mesmo tendo sido várias vezes capturado, ter fugido de forma inexplicável. Em uma de suas fugas, o sacerdote Vodu profetizou que voltaria após sua morte como um mosquito. Curiosamente, anos depois, uma epidemia de malária espalhou-se pela ilha matando mais de 30 mil europeus e livrando africanos que já eram imunes à doença.

Ritual Vudu




Sua estratégia de disseminação em massa dos ideais revolucionários foi formar uma extensa rede de confidentes em plantações por toda a ilha. Os informantes de suas ideias eram os chamados “pacotilleurs”, africanos livres que vendiam produtos europeus de porta em porta, como caixeiros-viajantes. Somente estes homens tinham acesso livre a todos os africanos escravizados no território haitiano, já que os escravizados eram proibidos de visitarem outras plantações. Assim, Makandal utilizou-se desta brecha para enviar mensagens e agendar encontros secretos com os insurgentes.

Uma das histórias mais conhecidas sobre o sacerdote Vodu fala sobre um discurso durante o qual foram mostrados três lenços: um amarelo — que representava o povo nativo da ilha dizimado pelos europeus — ,um branco — representando o governo francês e seus aristocratas — e um preto — simbolizando o povo africano que derrotaria os franceses e vingaria os nativos assassinados. Mesmo sem apoio dos pretos da alta classe da ilha, Makandal decidiu que faria o que fosse necessário para retirar os africanos do julgo francês. Não tendo dinheiro para comprar armas e combater os 50 mil homens brancos fortemente armados, decidiu então utilizar seus conhecimentos sobre ervas obtidos na infância. Começou, assim, a lecionar para mulheres que atuavam nas cozinhas das casas grandes e a ensinar-lhes como utilizar as plantas que tinham à disposição na flora haitiana como veneno. Antes de envenenar os franceses, Makandal e seus aliados se preocuparam em eliminar os negros que propunham negociação e integração com o poder europeu na ilha. Afinal estes seriam os primeiros a trair a revolução e poderiam facilmente desorganizar os planos que estavam sendo traçados naquele momento.




Em 1758, sob suas ordens, mais de 6 mil franceses já haviam sido envenenados. Após coordenar um ataque aliando venenos às suas forças militares, Makandal foi traído e capturado. As versões, entretanto, não têm fim conclusivo e muitas delas aludem ao fato do líder, mesmo tendo sido várias vezes capturado, ter fugido de forma inexplicável. Em uma de suas fugas, o sacerdote Vodu profetizou que voltaria após sua morte como um mosquito. Curiosamente, anos depois, uma epidemia de malária espalhou-se pela ilha matando mais de 30 mil europeus e livrando africanos que já eram imunes à doença.

Estátua de François Makandal no Haiti

Foi a partir da organização de Makandal, com os africanos fugidos nas montanhas, que a revolução haitiana de fato eclodiu 33 anos após seu desaparecimento misterioso nas montanhas. Antes de sua existência, qualquer pessoa que ousasse propor uma revolução como a que ele promoveu seria desacreditada. Sua contribuição para o fim da escravidão no mundo o eleva à categoria de um dos revolucionários mais importantes da história mundial.



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quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Jogo - Dirt Rally 2.0 - 2019


DiRT Rally 2.0 te desafia a percorrer várias pistas de rali icônicas ao redor do mundo, nos veículos off-road mais potentes já feitos, sabendo que o menor erro pode acabar com sua fase.

T    *     R  *    A  *     I  *     L   *    E  *     R


C l i q u e  p a r a  b a i x a r
Para assistir o DVD sem a necessidade de gravá-lo em uma mídia física, Clique aqui e baixe a ferramenta DAEMON Tools Lite e instale em seu computador. Essa ferramenta emula um drive de DVD Virtual e você conseguira abrir o arquivo .ISO nela como se estivesse abrindo uma mídia física.
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        ***Como Baixar O Arquivo***   

Em primeiro lugar, abaixo você verá os botões para fazer o Download do arquivo. Consequentemente, assim que clicar em algum dos botões você será direcionado para a página do Encurtanet.com. Nesta página, sobretudo, você deverá clicar no quadrado onde está escrito "Não sou um robô". Feito isso, aguarde o carregamento e click onde está escrito: Click here to continue. Em conclusão, espere os 5 segundos do tempo acabarem e clique em GET LINK. Aparecerá uma página com anúncios e você deverá clicar onde está escrito: Seguir. Aguarde 9 segundos e partir deste momento, portanto, seu arquivo abrirá diretamente no seu cliente torrent (UtorrentBittorrentBitcometVuze, etc.) ou no seu navegador. Bom Download e lembre-se de favoritar nosso Site! Fonte: Onde eu baixo.com



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Robô da NASA procurará por vida alienígena nos oceanos subterrâneos da Europa a lua de Júpiter






A NASA está se preparando para testar um robô sob o gelo marinho da Antártida, na esperança de enviar uma máquina semelhante para procurar alienígenas nos oceanos subterrâneos da Europa, lua de Júpiter. Quiçá, em Encélado, lua de Saturno. O robô de duas rodas, chamado de rover flutuante para exploração sob gelo (BRUIE), usa a flutuabilidade para se ancorar de cabeça para baixo na borda inferior do gelo. Isso o diferencia de outros conceitos de robôs de navegação livre, projetados para procurar vida marinha extraterrestre, como o EurEx (Europa Explorer).

Enquanto o BRUIE não pode sondar as profundezas de mares alienígenas, pode ser extremamente útil para estudar a zona onde as crostas de gelo e o ambiente oceânico interagem na Terra.


"Descobrimos que a vida geralmente ocorre em interfaces, tanto no fundo do mar quanto na interface de água gelada no topo", disse Andy Klesh, engenheiro-chefe do BRUIE, em um comunicado. "A maioria dos submersíveis tem dificuldade em investigar essa área, pois as correntes oceânicas podem causar colapsos e os aparelhos perderiam muita energia mantendo a posição”, explica Klesh. “O BRUIE, no entanto, usa flutuabilidade para permanecer ancorado ao gelo e é impermeável à maioria das correntes”, completou ele. Há muitas evidências de que na lua Europa – que é um pouco menor que a nossa Lua –, existe um vasto oceano salgado sob sua crosta gelada, que provavelmente contém mais água do que todos os oceanos da Terra juntos. De fato, este mês, os cientistas foram capazes de detectar diretamente plumas de vapor d'água disparando de fendas no gelo pela primeira vez.

A água líquida tem sido um ingrediente essencial para o desenvolvimento da vida na Terra, e sua presença em outros mundos é considerada o fator mais significativo em sua potencial habitabilidade. Como resultado, Europa se tornou um dos alvos mais procurados para a exploração robótica. O mesmo acontece com Encélado, que também parece ter um oceano subterrâneo de água líquida. Seria um imenso desafio pousar na Europa, porque Júpiter emite um tipo de radiação prejudicial que deve embaralhar a eletrônica da espaçonave. Mesmo que um lander fizesse a façanha, um submersível em Europa teria que encontrar uma maneira de cavar ou derreter seu caminho por 10 a 15 km de crosta de gelo para alcançar o oceano. Mas, se cientistas e engenheiros forem capazes de resolver esses desafios, o BRUIE será uma ferramenta valiosa para explorar os estranhos mundos aquáticos dentro de Europa ou Encélado.

O robô já foi testado no Alasca, e nas próximas semanas a NASA se unirá ao Programa Antártico Australiano para conduzir o BRUIE sob o gelo do mar perto da Estação Casey. Veja:



"Testaremos a resistência do rover, principalmente quanto tempo as baterias podem durar em condições extremas de campo e como ele lida com uma variedade de terrenos", disse Klesh em comunicado. A equipe espera que a BRUIE consiga lidar com a possibilidade de ficar na água gelada por meses sem perder toda a energia, o que será necessário para sua missão em mundos alienígenas. Não está claro se os robôs encontrarão o caminho para os mares de Europa, mas, assumindo que sim, a equipe BRUIE pretende estar pronta para dar esse mergulho. Torcemos! Fonte: VICE


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Coronavírus - A Origem - Documentário - 2020

Título Original: My Octopus Teacher Lançamento: 2020 Gêneros: Documentário Idioma: Inglês Qualidade: 1080p / Full HD / WEB-DL Duração: 1h 25...

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