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segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Moradores de Quixadá no Ceará ( Brasil ) afirmam ter feito contatos com extraterrestres


Globo Repórter foi até a cidade e ouviu depoimentos impressionantes. Equipe também participou de jornada de observação do céu durante a noite. Quixadá poderia ser mais uma cidade igual a tantas outras do interior do Brasil, não fossem as estranhas formações rochosas. Elas têm o nome de monólitos – o que significa "pedra única". Montanhas de rocha que brotam na paisagem. A equipe do Globo Repórter foi até lá para conhecer um povo que observa estrelas, vê luzes que viajam pelo espaço. Gente que conta histórias de seres extraterrestres, que descreve viagens em naves espaciais.

Os relatos ufológicos de Quixadá provam que é um lugar único, como as pedras da paisagem. Quem vai a Quixadá não pode ter pressa. O calor do sertão é implacável, até mesmo no inverno. Mas todos ficam atentos. Pequenas estradas de terra, quase sempre desertas, já teriam testemunhado acontecimentos extraordinários que entraram pra história de Quixadá.
Moradores de Quixadá contam suas experiências com extraterrestes

Seu Leonardo é filho do Seu Barroso, que teria sido abduzido por extraterrestres em 1976. É o caso mais famoso de Quixadá. Seu Barroso, pai de Leonardo, ia pela estrada às 4h30. A família conta que, no caminho até a fazenda, ele foi atingido por uma luz intensa que veio do céu. “O calor foi tão grande que a pele dele queimou, como fosse queimado de fogo”, conta o comerciante Leonardo Barroso.

Quando voltou para casa, apenas deu tempo de contar para a família o que tinha acontecido. Depois a mente ficou confusa. E ele nunca mais se recuperou.

Globo Repórter: Durante quantos anos ele ficou mal?


Leonardo Barroso, comerciante: Na cama? No qual ele perdeu a mente? Dezessete anos. Eu tinha um emprego em São Paulo, que eu deixei lá pra vir cuidar dele.

Globo Repórter: E o que os médicos disseram?



Leonardo Barroso: Os psiquiatras? Que a mente dele tava apagada. Veio médico até de Portugal pra examinar ele. É como ele disse, apagou-se.

Leonardo teve que cuidar dos negócios do pai. Virou chefe da família aos 24 anos de idade. E culpa os extraterrestres por isso.

Globo Repórter: E o senhor acha que eles fizeram mal a seu pai?

Leonardo Barroso: É claro. A pessoa normal, ele comprava, vendia, trocava. Fazia tudo.

Seu Leonardo acredita que a luz que atingiu o pai é a mesma que ele ainda hoje vê cruzando os céus de Quixadá.

Em uma loja especializada em consertar eletrodomésticos. É no ambiente, extremamente concreto, que a gente ouve um emaranhado de histórias. E percebe que a vida do Bob mais parece um filme de ficção.


Bob ganha a vida consertando equipamentos quebrados. Diz que há 35 anos faz contato com seres que dominam tecnologias bem mais sofisticadas.

Robisson Alencar, comerciante: Segundo eles disseram, Quixadá depois do planeta deles é o lugar mais importante para eles, porque, eles me falaram que Quixadá é um núcleo, um centro, do qual eles têm o portal mais forte, é aqui. E tem algumas espécies de minério, que eu acredito, eles têm interesse, como urânio, esmeralda verde, esmeralda preta, e os monólitos em si, forma um círculo de pedra, como se um ninho. E aquele ninho gera uma força magnética muito forte. Aí é o caminho no qual eles escolheram Quixadá.

Globo Repórter: Quem são eles?

Robisson Alencar: Eles são de todas as galáxias. São anos luzes daqui. Nós temos vários, nosso sistema solar, Marte, Júpiter, Plutão. A maioria deles são habitados.

Bob não explica como se comunica com os extraterrestres, mas na cidade é considerado uma autoridade no assunto. Chamado até de ufólogo.

“A minha missão aqui é acompanhar os seres, os abduzidos, para que eles entendam o que está acontecendo com eles”, diz Robisson.

Abduzido, na linguagem ufólogica, é alguém que teria sido levado por seres de outros planetas e depois devolvido à terra. É o caso de Geovanne, que diz ter viajado pelo espaço 19 vezes. E garante que os extraterrestres salvaram a vida dele no dia em que deu um salto errado no açude do cedro.

“Em vez de eu parar, olhar e pular, eu fiz carreira. Eu me aproximei mais, olhei e corri. Quando eu Perdi a consciência e me afoguei. Debaixo d’água, eu vi quatro pessoas de um metro de altura, a cor azul, cabeça grande. Me abraçaram. Quando me tornaram pra cima da água, eles abraçados junto comigo já se passavam mais de dez minutos eu debaixo d’água. Eles me salvaram”, conta o comerciante Geovanne Arruda Martins.

E não foi uma vez só. Num outro domingo, quando se divertia com os amigos ...

“Quando eles olharam pra baixo, tinha uma luz em cima de mim. Uma luz muito forte. E quando eles retornaram a luz, já tinha apagado e eu não estava mais lá sentando em cima da pedra”, conta Geovanne.

Durante nove horas ficou desaparecido.

“O que eu me lembro, tinha pessoas mexendo muito no meu rosto. Mexendo no meu corpo”, ele conta.

Geovanne revela que, depois desse dia, começou a enxergar melhor. Hoje o grau das lentes que usa nos óculos diminuiu.

A equipe do Globo Repórter foi convidada a participar de uma das muitas jornadas de observação do céu de Quixadá. É um momento muito especial para quem acredita em vida extraterrestre, num lugar conhecido como santuário e o grupo acompanhado pela equipe vai fazer uma vigília, vai observar o céu à espera de um contato. E o major Welliston é quem coordena a vigília.
O grupo faz uma espécie de relaxamento. As horas passam, e a equipe do Globo Repórter vê apenas nuvens e uma linda noite estrelada. No dia seguinte, ouvem o relato de Eleane, uma mulher que fez a mesma vigília, no outro lado da cidade.


Família inteira afirma já ter tido contato com extraterrestres
Emílio, marido de Eleane, fala com paixão e um bocado de convicção de algo que viu na Serra Azul, bem atrás da casa. E quando a turma se reúne para jantar, o assunto logo toma conta da mesa. Emílio conta que teve seu primeiro ‘avistamento’ há menos de dois anos. Desde então, a família toda enxerga parecido.

Globo Repórter: Tem muito isso, não é? Quando um vê, aqui na sua família é o caso, quando um vê, o outro também vê, reforça a crença de que aquilo é de verdade.

Emílio Carlos Alves Moreira, arquiteto: É porque é muito concreto. Não é coisa de conto, fantasia. Não é uma coisa que você conta e aumenta, a história vai passando não. Não, todo mundo tá vendo. Se reúne aqui, quando um vê, um chama o outro, reúne oito, dez pessoas aqui, todo mundo vê.

Globo Repórter: Do jeito que vocês riem, que vocês acham graça das histórias, vocês também choram, vocês se apavoram? Como é que é a reação de vocês?

Regiane Matos, professora: É, é apavorante. Tem horas que a gente fica assim, assustada.

Parece que só a equipe do Globo Repórter não conseguiu fazer contato em Quixadá. Até na hora que já estavam prontos para deixar a cidade, uma surpresa: desta vez, o relato não veio de nenhum morador, mas de uma família de turistas que afirma ter visto um disco voador e que gravou as imagens.


O vídeo mostra a imagem gravada pelos turistas. Balão meteorológico? Ilusão de ótica? O Globo Repórter levou a imagem dos turistas para um especialista. O ufólogo e perito criminal Toni Inajar Kurowski está acostumado a analisar vídeos de objetos voadores não identificados.

“O equipamento que foi utilizado é um equipamento muito simples e isso traz uma série de defeitos na coleta, na captura dessa imagem. Começa pela intensidade luminosa, que a própria câmera se auto ajusta, então ela cria nessa imagem o que a gente chama de ruídos eletrônicos. Além disso, por focalizar um objeto contra o céu escuro à noite, a câmera também tem dificuldade de focalização, então o objeto aparece desfocado. Enfim essa é uma filmagem que não me dá elementos pra poder chegar a uma conclusão”, diz Toni Kurowski.

Não conseguimos uma resposta, mas relatos de misteriosas aparições no céu de Quixadá estão registrados até no Arquivo Nacional.

Descobrir os segredos do espaço atrai os cientistas e todos nós. A agência espacial americana acredita que pode encontrar os primeiros sinais de vida em outros planetas já na próxima década. Não seres inteligentes, iluminados que viajam em naves coloridas pelas galáxias, e sim seres microscópicos: algas, fungos talvez. Mas, por outro lado, Quixadá é prova sim, prova de que ninguém fica satisfeito com a falta de resposta para os grandes mistérios do universo. Fonte: g1.globo.com



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sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Ilha do Maranhão no Brasil foi laboratório para estudo da humanidade

O relatos de avistamentos ufológicos na Ilha de João Donato são incontáveis, uma riqueza para a pesquisa
Créditos: EDITORIA DE ARTES

A pesquisa que vou apresentar se impôs, praticamente, quando fomos informados da existência de eventos ufológicos observados durante toda a década de 70 envolvendo uma pequena população que habitava a Ilha de João Donato, situada em um açude natural no município de Palmeirândia, no interior do Maranhão. Estive na ilha em 2016 e 2017. Também em 2017 comuniquei o início dessa investigação de campo no XVIII Congresso de Ufologia, em Curitiba, promovido pela Revista UFO. O amadurecimento do estudo dessa casuística nos leva, hoje, a publicar seu aprofundamento.

Na década de 70, a Ilha de João Donato era completamente isolada da terra firme. Não tinha luz, gás ou água corrente. As condições de vida de então ainda persistem, com poucos avanços, como a luz elétrica, que afugentou os UFOs dali. Hoje, o local se encontra ligado ao continente por dois caminhos aterrados. Habitavam a ilha umas 15 famílias em relativo isolamento genético e cultural, configurando as situações que vou desenvolver neste artigo e que interessaram, durante 10 anos, a uma ou várias inteligências supostamente extraterrestres presentes no quotidiano da gente naquela época, algo bem mais raros nos dias de hoje.

Os eventos ufológicos que chamaram a atenção consistiram em avistamentos de uma manifestação luminosa que as testemunhas chamam de “estrela”, “aparelho” ou “tocha” para descreverem o que parece ser sempre um mesmo tipo de engenho com comportamento inteligente, como uma estrela que parece estar permanentemente morando no céu da ilha.

O relato das testemunhas
É a matriarca da Família Abreu, Ires, quem vai nos contar a proximidade da luz sobre ela mesma e seu marido, Silvino: “Vou contar só o que eu sei. Na porta da cozinha tinha um açude com peixes e fui lavar os pratos na beira do açude. Quando cheguei lá, olhei e ia passando aquela estrela. Eu pensei: ‘olha a estrela que o pessoal todo diz’. Quando terminei de lavar os pratos, levantei a cabeça e veio uma tocha de fogo em cima de mim. Eu gritei e os que estavam na cozinha gritaram ‘o que foi, o que foi?’ Gente, foi um fogo que vinha para cima de mim. De certo foi uma estrela que eu vi!”.

Ao ser perguntada se a luz era como fogo e se era quente, Ires Abreu disse: “Não, era uma luz em cima de mim, uma luz grande, tão perto que quase caí. Eu gritei, o pessoal gritou, aí a luz sumiu”. A testemunha disse que não teve qualquer sensação física causada pela luz, mas que ficou assustada: “Quando veio para cima de mim, pensei: ‘será que esse bicho vai me comer?’”. Ela nos disse que seu marido também teve um avistamento: “Comigo foi só essa vez. Agora, passados uns dias, meu marido tinha ido a um outro tanque na porta da casa — ele toda noite ia ver os peixes do tanque. Quando foi, viu a estrela, mas ele não acreditava, porque nós dissemos e ele não acreditou em nós. Ele ia de cabeça baixa. Quando ergueu a cabeça vinha aquela tocha de fogo”.

Diferentemente dos frequentes relatos vindos de todo o mundo sobre luzes que se materializam em naves, na Ilha de João Donato os tripulantes observados vinham dentro da própria luz. Rosa Abreu era ainda criança quando teve a experiência, mas nunca se esqueceu do que vira 40 anos antes. Diz ela: “Na ilha a gente pegava água no poço, mas lavava a louça na beira do tanque”. Geralmente era ela, a mais velha das irmãs, e as outras menores quem se encarregava da tarefa. Vejamos seu relato:

“E tinha a história dos aparelhos que estavam tirando sangue das pessoas e eu fiquei vigiando para ver se ele vinha. As meninas estavam lavando louça e eu olhando. Aí, quando eu vi, de longe vinha uma luz. Era tipo uma bola. Dentro dessa bola foi a primeira vez na minha vida que vi um anão. Lá no interior não existia anão. Eu vi um senhor branco, careca, desse ‘tamaninho’ assim. Eram dois, mas o que me lembro mesmo era desse baixinho dentro da bola de fogo. Só que não esquentava. Ficou em uma altura perto. Foi também a primeira vez que vi uma escada de alumínio, porque no interior só tinha escada de pau. O anãozinho estava tirando uma escada de dentro para descer. Aí comecei a gritar: ‘o aparelho crianças, o aparelho!’” Fonte: Revista UFO


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quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

A guerra contra os reptilianos em Zimbábue que ninguém divulga



Mais um impressionante relato de um militar brasileiro em missão de forças especiais multinacional em plena África, na montanha Nyangani, no Zimbábue, onde o seu grupo de militares membros de forças especiais se deparou com enormes seres reptilianos dentro de uma caverna onde eles estavam: “As criaturas estavam meio que sentadas, uma delas em pé com movimentos similares a um suricato, observando ao redor enquanto os outros dois mutilavam alguns corpos de animais e de guerrilheiros que eles haviam matado horas antes.

Percebemos através de visão infravermelha, que eles colocavam os órgãos internos dentro de recipientes cilíndricos similares a potes de alumínio escuro que se encaixavam um nos outros”…

Estávamos no ano de 1998, num acampamento móvel montado ao sul da pequena cidade de Sanyati que fica a sudeste e a 150 quilômetros (aproximadamente) da Capital Harare, no Zimbábue. Deu-se o Clarim …. Agora, apesar de já acordado desde as 05:00 hs. As 06:30 fomos em fila tomar o café da manhã. Estávamos tranquilos, nos alimentando e conversando sobre a região e assuntos vistos nos jornais.

Já nos encontrávamos a dois dias no país e nunca ficávamos sem estar usando parte do uniforme, isso devido a possibilidade constante de missões que eventualmente poderia ocorrer durante o nosso turno. Após a refeição da manhã, fomos para as atividades de educação física e manutenção do armamento e logo após, as conferências de praxe, uma parte do grupo foi para o estande de tiro e outra para a sala de reuniões, rever os vídeos produzidos pelos drones, onde mostravam as áreas que deveriam ser controladas e ocupadas além de atividades guerrilheiras naquela região.


Neste momento acionaram a sirene, para que todos nós nos dirigíssemos com urgência para a sala de reuniões. Em 5 minutos todos os 28 operadores se encontravam na sala, onde em seguida entrou o Tenente norte-americano, nosso subcomandante, que expôs os parâmetros da missão que nos esperava, nos deu um prazo de 01:00 hora para que todo o grupo estivesse pronto, equipado e em formação de bloco na linha do avião de transporte Lockheed C-130 Hércules que já estava posicionado na pista.

A missão
Por volta das 09:30 hs, voamos durante 01:20 hs até o ponto de salto de paraquedas, uma área descampada em uma das depressões que existem nos arredores do monte Nyangani. Saltamos por cima das nuvens que estavam baixas, e pousamos na área próxima a um curso de água com arvores aparentemente espaçosas entre si, vegetação rasteira na linha do joelho, porém, com alguns arbustos espinhosos. O Sol quente nos fez no primeiro momento, deixar nossos capacetes abertos para melhor ventilação. Usamos o uniforme que o apelidamos de Exo-4/C.E e armamento de praxe, basicamente o mesmo que usamos na Amazônia orientados por um Bracelete OLED via satélite, com muita munição especial específica para o tipo de missão.

Após recolhermos e escondermos os paraquedas, caminhamos por cerca de quatro horas, até já estarmos há salvos dentro da montanha, paramos e montamos um perímetro defensivo com um raio de 40 metros, pouco, mas necessário. Durante esta parada, o major e um tenente, nos passaram os paramentos da missão, que se resumia em um provável e eminente confronto com uma ou mais criaturas reptilianas, sendo que a missão era captura-la viva ou morta, caso não fosse possível capturá-lo com vida, deveríamos evitar as baixas entre nossa tropa e sinalizar o local com dispositivos infravermelhos para implodir o local.


O encontro
Após um descanso de cerca de 30 minutos no perímetro defensivo, levantamos marcha selva a dentro, orientados e observados a partir deste momento por satélite. As câmeras de alta resolução que tínhamos no capacete e no peito, foram acionadas, nosso sistema de proteção do uniforme também foi ligado e, depois de mais de uma hora vegetação densa adentro do monte Nyangani, percebemos um pequeno grupo de homens armados, eram guerrilheiros, mas a fisionomia assustada e os movimentos demonstravam total desorientação.

Fizemos contato que, nos foi sinalizado rapidamente de forma positiva, após o que eles vieram ao encontro de nosso grupo em posição de rendição. Apesar de nossos uniformes e armamentos serem diferentes das forças militares convencionais, estávamos sem o capacete devido ao calor o que ajudou em nossos contatos.

Foram interrogados por um intérprete que nos revelou sobre um confronto que os guerrilheiros tiveram algumas horas antes, com criaturas enormes e com aparência monstruosa – o pavor era visível em todos – vendo seu grupo morrer, eles fugiram por não conseguirem deter tais seres. Nos disseram também que o grupo deles era originalmente de cerca de 120 homens, mas muitos morreram e outros eles não souberam dizer o que aconteceu, porque optaram por fugir em diferentes direções.


A região do Monte Nyangani e os pontos (assinalados) da missão entre o pouso e o combate, o percurso é de cerca de 7.5 km. O Monte Nyangani é a montanha mais alta do Zimbábue, com 2.592 m (8.504 pés). A montanha está localizada dentro do Parque Nacional Nyanga, no distrito de Nyanga, a cerca de 110 km (68 milhas) a noroeste de Mutare. O cume fica no topo de um pequeno afloramento rochoso a cerca de 40 m acima da área circundante. O restante do pico é um amplo pântano de colinas e planaltos, com uma área de cerca de 8 km2. As bordas desse planalto caem abruptamente para os lados leste e oeste. A vegetação da montanha é composta em grande parte de charnecas ao redor do planalto com florestas sempre verdes ao longo das encostas mais úmidas do leste e pastagens para o lado ocidental.

Nos disseram que, quando seguiam naquela região, foram violenta e brutalmente atacados. Houve um intenso tiroteio, tiveram várias baixas entre mortos e feridos o que os fez fugir do local. Os guerrilheiros estavam cansados, com medo e com sede, apesar de haver um pequeno curso de água próximo, mas eles estavam com medo de buscar água, nos disseram, pois que uma das criaturas saiu da margem do córrego e os atacou enquanto o outro veio da mata, forçando-os a se dividirem.

Ao terminar o depoimento, montamos um perímetro seguro para que três deles buscassem água, o que foi feito e fornecemos barras de cereais para que eles se alimentassem. Os orientamos a seguirem rumo a noroeste pela trilha que fizemos. Devolvemos o armamento e os orientamos sobre segurança que deveriam observar até chegarem em seu destino. A noite estava se aproximando e com ela o frio, o nosso uniforme regulava a temperatura. Logo nos colocamos em marcha, creio que uma hora depois, já estávamos num dos sulcos laterais naturais da montanha com vegetação baixa e arvores com copas de uns 3 ou 4 metros…. Mas não eram muito próximas umas das outras e entre pedras, muito mato baixo, porém, um pouco mais a frente as arvores se fechavam e suas copas cobriam os espaços embaixo.

Subitamente avistamos uma vaca morta e completamente dissecada, estava sem os olhos, língua, órgãos genitais e um corte na barriga de onde foram tirados todos os órgãos internos. Não havia presença de sangue no local, o que indicava que as criaturas estavam por perto, já que o o que sobrou do corpo do animal ainda não estava rígido. Um pouco mais a frente, vimos uma abertura na transversal no meio de duas rochas, com certa vegetação ao redor, entramos e após uns cinco metros deparamos com um corte nas rochas num formato triangular… um corte perfeito criando um pequeno túnel de aproximadamente uns seis metros com paredes lisas similar a uma placa de mármore, isto fortalecia o indício de que estávamos próximos de encontrar o que procurávamos.

Andamos com muito cuidado, nosso sistema de isolamento do uniforme agora ligado, armamento engatilhado e pronto para disparar e um a um fomos entrando até passarmos e chegarmos a uma grande caverna, meio escura com apenas poucos raios da luz do Sol penetrando por uma abertura superior que já se desfazia entrando por um grande buraco acima rodeado pelas copas das arvores. Em seguida posicionamos tropas ao redor da saída do túnel, já que também havia soldados próximos a entrada. Nos espalhamos na formação triangulada, com cerca de 4 a 6 metros de distância um do outro, com movimentos rasteiros e lentos, até percebermos movimentos acerca de uns 100 metros à nossa frente, num declive de uns 20 graus, neste momento, rastejando pela vegetação com cuidado até estar numa distância segura.


Imagem aproximada do ser reptiliano encontrado e abatido em combate dentro de cavernas no monte Nyangani, no Zimbábue.



As criaturas estavam meio que sentadas, uma delas em pé com movimentos similares a um suricato, observando ao redor enquanto os outros dois mutilavam alguns corpos de animais e de guerrilheiros que eles haviam matado horas antes. Percebemos através de visão infravermelha, que eles colocavam os órgãos dentro de recipientes cilíndricos similares a potes de alumínio escuro que se encaixavam um nos outros. Apenas uma das criaturas fazia o trabalho de um legista, os demais observavam e lhe davam cobertura e, após a retirada dos órgãos, eles colocavam os corpos dentro de uma caixa a qual não pude precisar o tamanho e profundidade, mas percebi que havia mais recipientes como aqueles, estes recipientes flutuavam-levitavam a poucos centímetros do chão.

Elas tinham algo em torno de 2.5 metros de altura – apesar de não ficarem eretos, sempre ficando meio curvados – tinham pele escamosa de cor meio amarelada com as partes do lombo das costas um tom esverdeado, cabeça grande, com várias pequenas pontas, olhos amarelados, tipo olho de réptil, com a íris vertical, braços e pernas fortes, com mãos longas com quatro dedos afilados. Usavam um colete escuro que tinha nas laterais compartimentos com objetos, no braço direito, tinham uma espécie de bracelete na mesma cor de sua pele, e todos portavam uma espécie de pequena lança, similar a um cajado, usavam uma espécie de bota que não tinha cadarços ou zíper, este calçado chegava até a altura do joelho, e tinha a cor esverdeado com marrom.


O confronto
Após cerca de uns 10 minutos de observação, procuramos fazer o cerco triangulado, em torno das três criaturas, mas mantendo uma distância segura, a demora na manobra de aproximação se explica por questões de observação para saber o que portavam e para que instalássemos alguns dispositivos, similar a pequenas antenas de três pontas ao longo da nossa formação, prevenindo uma possível reação, de forma que os danos fossem mínimos. Mas o inesperado aconteceu e uma das criaturas percebeu a nossa presença e movimento e veio se certificar, foi quando começou o confronto.

Eu estava na parte baixa da triangulação, com 8 homens fortemente armados, com uma distância entre si de uns 5 a 6 metros, a rapidez de movimento dos seres dificultava a execução dos disparos. Rajadas foram feitas, tiroteio intenso e explosões, por uns 20 minutos. Eles revidaram disparando uma arma que emitia um feixe de raios de luz azulada, similar a luz neon, mas muito rápida, atingindo vários de nossos soldados (operadores) sendo que alguns atingidos foram calcinados instantaneamente, os que se feriram ou tiveram partes do corpo queimados, foram praticamente incinerados pelo disparo.

Uma das criaturas reptilianas levou um tiro no braço que portava a arma, mas ela foi para cima dos nossos soldados e houve uma luta corporal desproporcional, com o ser reptiliano atingindo um colega nosso com um soco que o arremessou a alguns metros de distância, deixando-lhe algumas costelas quebradas, um braço quebrado e várias escoriações, essa criatura então investiu nos demais soldados de nosso pelotão e antes que nos atingisse alguém o acertou nas costas onde o fez recuar, neste momento ele levou vários tiros na região do tórax, pernas e caiu abatido.

As demais criaturas reptilianas também foram atingidas e feridas, mas conseguiram sumir com os recipientes, caixotes metálicos e com os corpos em meio a uma tênue fumaça de cor meio azulada que se desfez rápido, mas antes que se desfizesse, atiramos granadas de fragmentação na nuvem, o interessante é que não explodiram e nem caíram de volta ao solo, simplesmente também sumiram no ar. Tínhamos que sair rápido do local, e durante o confronto no interior da caverna já havia sido acionados e estavam se aproximado cinco helicópteros Sikorsky UH-60 Black Hawk para a nossa extração do local, sendo que um deles era só para levar a criatura reptiliana que fora abatida.

Ele pesava algo em torno de uns 200 quilos, dando trabalho para sua remoção para fora da caverna, ao revistar a criatura, o tenente norte americano nos impediu de retirar qualquer coisa que estivesse em poder da entidade, pude ver e tocar em sua vestimenta, que parecia ser colada em seu corpo, um colete duro e áspero, continha compartimentos que havia alguma coisa dentro mas não via como abri-los, suas botas, pareciam ter sido feita em seus próprios pés, o bracelete ia do pulso ao cotovelo, sua arma, era muito leve, vi que tinha três furos a bala nas costas, mais uma no pescoço e apenas um pequeno filete de sangue.

Acharam a arma que ele portava, parecia com um aspirador de pó de automóvel, onde tinha num extremo, um arco que abraçava o braço e um encaixe de dedo, quando a colocamos junto ao corpo, ela acendeu uma luz cor de violeta bem fraca (sinal de comando simbiótico, ou seja somente aquele indivíduo poderia acionar a arma). O tempo era curto e todos já se movimentavam para sair o quanto antes, pois achamos que os reptilianos poderiam voltar com reforços para resgatar o ser que tombou e capturamos. Nos posicionamos numa área onde os pilotos poderia nos ver e um a um dos Black Hawks desceu e retirou todos nós, (mortos e feridos) de lá. Passados alguns minutos, percebemos os estrondos das explosões em ataque aéreo de nossos caças (F-18 provavelmente) que não pude identificar devido a distância e por já ser noite.

Os feridos e mortos também foram evacuados de forma rápida pelos Black Hawks H-60 que desceram pelo buraco no teto da caverna, já que o terreno não apresentava dificuldade para tal, onde levamos cerca de 15 minutos para a retirada de todos. Dois operadores (soldados) tiveram mortes instantaneamente, três resultaram feridos sendo que um com gravidade N3, os demais feridos estavam em condições de socorrer e de combate se necessário fosse.

Durante a evacuação, as tropas que fizeram a proteção externa, nos relatou que assim que terminou o tiroteio dentro da caverna, viram um objeto (UFO) escuro de formato cilíndrico, sair da montanha e pairar por alguns instantes no ar, até que duas esferas brilhantes se acoplaram a ele e numa aceleração rápida sumiram rumo ao norte da nossa posição. Esses soldados estavam espalhados ao redor da entrada da caverna, caso alguma das criaturas escapasse em sua direção ou para nos dar suporte de supressão. O helicóptero que transportava a criatura, estava acompanhado por dois helicópteros Apaches de escolta, e tomaram rumo diferente das nossas aeronaves.

Ao chegarmos no acampamento já nos arredores de Harare, na capital do Zimbabwe, dois caminhões de frigoríficos nos aguardavam e, ao descermos, fomos direcionados para entrar em ambos os caminhões, onde lá dentro trocamos de roupas e as deixamos dentro de caixas de alumínio, que estavam numeradas de acordo com cada um de nós.

Estes caminhões, circularam pelo tempo necessário até que todos se encontrassem com uniformes padrão de instrução. Neste momento, ao descermos já na base de Harare, creio que por volta de duas da madrugada, entramos num avião de transporte Lockheed C-130 Hércules e fomos levados para Moçambique. Durante o trajeto, fomos orientados a esquecer a missão e não comentá-la de forma alguma com quem quer que fosse e sob qualquer circunstância, sob pena de lei marcial e provável condenação à morte.

Chegando na base aérea em Maputo, fomos levados para realizar uma bateria de exames médicos completos e uma entrevista com uma equipe de agentes da CIA /NSA, mas neste momento já estávamos divididos separados em pequenos grupos. Após termos sidos liberados, não vi e nem tive mais contato com o restante de soldados operadores do grupo que participou da missão. Fui levado a uma pousada próxima ao aeroporto, onde fiquei por um dia e depois fui levado de volta ao Brasil. (TBH)

A Matrix (o SISTEMA de CONTROLE MENTAL): “A Matrix é um sistema de controle, NEO. Esse sistema é o nosso inimigo. Mas quando você está dentro dele, olha em volta, e o que você vê? Empresários, professores, advogados, políticos, carpinteiros, sacerdotes, homens e mulheres… As mesmas mentes das pessoas que estamos tentando despertar. “Mas até que nós consigamos despertá-los, essas pessoas ainda serão parte desse sistema de controle e isso os transformam em nossos inimigos. Você precisa entender, a maioria dessas pessoas não está preparada para ser desconectada da Matrix de Controle. E muitos deles estão tão habituados, tão desesperadamente dependentes do sistema, que eles vão lutar contra você para proteger o próprio sistema de controle que aprisiona suas mentes …” Fonte: www.oarquivo.com.br

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sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Pesquisadores explicam o porque não vemos os extraterrestres



Para os pesquisadores, a vida extraterrestre inteligente pode
estar explorando a galáxia e esperando o melhor momento para vir à Terra

Um estudo publicado no The Astronomical Journal defende que a Via Láctea pode estar repleta de civilizações alienígenas. A teoria sugere que seres extraterrestres estão explorando a galáxia utilizando o movimento dos sistemas estelares para viajar entre estrelas, e por isso não visitaram a Terra nos últimos 10 milhões de anos.

O trabalho é uma possível resposta à pergunta do Paradoxo de Fermi sobre por que ainda não detectamos sinais de inteligência extraterrestre. Para os autores do novo estudo, isso pode ser uma estratégia dos alienígenas.

Telescópios no mundo inteiro procuram sinais de extraterrestres no espaço



Segundo o cientista da computação e principal autor do estudo Jonathan Carroll-Nellenback, as estrelas (e os planetas ao seu redor) orbitam a galáxia seguindo diferentes caminhos e com diferentes velocidades. Ocasionalmente, os sitemas se cruzam. Assim, os alienígenas poderiam estar esperando o próximo destino se aproximar deles.

Os autores explicam as que pesquisas anteriores não levaram em conta um fato crucial sobre nossa galáxia: ela se move. Assim como os planetas orbitam estrelas, os sistemas estelares orbitam o centro galáctico. Nosso Sistema Solar, por exemplo, leva 230 milhões de anos para completar a volta.

Assim, de acordo com o estudo, se as civilizações surgirem em sistemas estelares distantes dos demais (como o nosso, que fica nas marés da galáxia), os alienígenas podem encurtar a viagem aguardando até que seu caminho orbital os aproxime de um sistema estelar habitável, Uma vez instalados no novo sistema, os extraterrestes poderiam esperar novamente por uma distância ideal para fazer outro salto, e assim por diante.

Modelo de sonda interestelar



"Se esse processo demorar um bilhão de anos, então essa é uma resposta para o Paradoxo de Fermi. Os mundos habitáveis são tão raros que você precisa esperar muito para abandonar uma civilização e partir para outra”, disse Carroll-Nellenback.

Para simular a exploração da galáxia por uma civilização, os pesquisadores se basearam nos modelos numéricos das sondas interestelares e evitaram tentar adivinhar as motivações políticas dos alienígenas - uma tendência que alguns astrônomos veem como uma armadilha em outras soluções para o Paradoxo de Fermi. "Tentamos criar um modelo que envolvesse o menor número de suposições sociológicas", disse Carroll-Nellenback.

O espaço desconhecido

Os pesquisadores também defendem que o espaço permanece praticamente inexplorado. Estudos já detectaram que existem pelo menos 100 bilhões de estrelas na Via Láctea e um número ainda maior de planetas. Além disso, outro estudo publicado no The Astronomical Journal estimou que podem existir até 10 bilhões de planetas parecidos com a Terra.

Os autores também defendem que os alienígenas podem ter passado por aqui há tanto tempo que talvez não haja mais sinais de sua visita. Ou eles simplesmente não querem interagir com um planeta que já tem vida. "Isso não significa que estamos sozinhos. Significa apenas que os planetas habitáveis são provavelmente raros e difíceis de alcançar", disse Carroll-Nellenback.

Obviamente, o que realmente melhoraria a capacidade dos cientistas para estimar a probabilidade de estarmos sozinhos no universo seria mais dados sobre a velocidade ou o alcance das sondas interestelares. Uma noção melhor de quanto tempo as civilizações alienígenas hipotéticas durariam também seria útil.
Fonte: Business Insider



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domingo, 22 de dezembro de 2019

Jill Hughes ex-candidata na Inglaterra diz que governos trabalham com ETs em segredo



Ex-candidata parlamentar do Partido Brexit para o distrito eleitoral de Batley e Spen, em West Yorkshire, na Inglaterra, Jill Hughes, era relativamente desconhecida até uma investigação revelar alguns fatos interessantes sobre ela.

Jill Hughes era a candidata parlamentar em perspectiva para o Partido Brexit no distrito eleitoral de West Yorkshire. Mas quando o jornal Yorkshire Post entrou em contato com o Partido Brexit, um porta-voz disse que Jill havia desistido e que o partido anunciaria sua substituição em seguida. No entanto, a candidata estava postando mensagens de apoio do Partido Brexit no Twitter e no Facebook mesmo assim, e uma foto postada a mostrava em uma reunião do Partido Brexit após o anuncio de sua substituição.

A perspectiva incomum de Hughes veio à tona quando o grupo de campanha Hope Not Hate analisou os antecedentes dos candidatos ao Partido Brexit. Eles questionaram a história de seu emprego, mas também citaram as publicações nas mídias sociais e seu livro, lançado no ano passado Spirit of Prophecy [Moneymagnet, 2018]. Autora aspirante, ela escreveu o romance sobre um detetive medium e sua profecia. Embora isso realmente não tenha espantado ninguém, sua biografia na Amazon diz: "Até hoje, J.J. Hughes acredita em elfos, fadas, sereias, unicórnios e todas as coisas elementares e de outro mundo … Ela teve inúmeras premonições proféticas – geralmente sobre a morte, que até agora, apesar de quase ocorrer, escapou. Ela passou a acreditar na reencarnação aos vinte e poucos anos quando seu velho cavalo Red voltou a aparecer, desta vez como um palomino chamado Hooray Henry."

O Partido Brexit confirmou ao The Yorkshire Post de que Jill havia desistido, na semana passada, depois que o relatório Hope Not Hate saiu em 31 de outubro. Em comentários publicados nas redes sociais, a autora disse: "Acabei de perceber que meu objetivo é aumentar a consciência aqui na Terra - sou originária de Sirius". Ela também escreveu sobre a ideia de que alienígenas estão trabalhando com governos mundiais. "Os ETs, alguns deles…, já estão aqui trabalhando com nossos governos mundiais, mas isso é tudo segredo por enquanto", afirma Hughes.

Em última análise, não deve realmente fazer diferença se uma pessoa acredita em alguma dessas coisas ou não, mas, infelizmente, quando se trata de política, a crença em tais ideias pode ser problemática. Parece que seu partido ficou suficientemente preocupado com as revelações para pedir que ela se afastasse. Um grupo de advocacia sediado no Reino Unido também questionou as alegações de Jill sobre ela é uma “autora de best-sellers nº 1” e “uma das principais mentoras de riqueza do Reino Unido”. Não se sabe se essas alegações estão ligadas à sua saída como candidata do Partido Brexit. No entanto, quando tudo se resume a isso, é mais um reflexo sobre o estado atual da política e da sociedade em que vivemos, do que sobre a própria Jill Hughes. Fonte: Metro e Revista Ufo






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Quando um cientista tem contato com com extraterrestres



Algo notável aconteceu no fim de semana passado, em pleno Dia de Ação de Graças. Algo tão notável, de fato, que compartilhamos com todos. A história mais uma vez envolve o físico quântico Deep Prasad. Prasad já havia dado entrevistas sobre sua empresa de computação quântica ReactiveQ e seu novo empreendimento, no qual um grupo de profissionais está tentando buscar evidências mais sólidas sobre os UFOs aos quais a Marinha está se dedicando.

Uma coisa curiosa sobre o físico são as razões que o fizeram se tornar tão interessado - alguns podem dizer obcecado - pelo tópico de UFOs e talvez extraterrestres. Ele é um cientista ocupado, com muito trabalho, tentando mudar o mundo da computação quântica. Por que ele estaria nessa missão? Ele já havia sugerido que havia tido uma experiência anterior que despertou seu interesse e que poderia falar sobre isso posteriormente.

Bem, no Dia de Ação de Graças, essa data chegou. Em uma extensa thread do Twitter, Deep decidiu se abrir e compartilhar sua experiência com o mundo. E a história é incomum, muito incomum. E sim... envolve extraterrestres. Ela é meio longa, mas se você tiver um pouco interesse nesse assunto, valerá a pena. Veja a postagem e a transcrição traduzida:


Início da Transcrição:
É Dia de Ação de Graças, e este será um post bastante complicado. Objetivamente, também não é uma boa ideia escrevê-lo, dado que todo cientista tem um alvo nas costas dentro da comunidade ufológica (com razão) e dado que eu ainda sou um CEO de tecnologia.

Perto do início deste ano (1º de fevereiro), tive a experiência mais absurda e revolucionária da minha vida. Aconteceu em plena luz do dia, às 09h40 da manhã, em minha casa. Detalhes mais específicos ficarão para outra oportunidade, quando houver um ambiente mais seguro e eu possa falar mais. Mas, para simplificar: fiquei paralisado contra minha vontade, não consegui me mexer e vi três entidades que não tinham escrúpulosmostravam emoção. Eu poderia estar louco? Claro. Eu acho que estou? Obviamente não. Poderia ter sido uma alucinação? Não posso provar que não foi ou não estaria tão preocupado em compartilhar isso.

Essas entidades projetavam milhares de frases e parágrafos em um idioma que parecia um casamento de hieróglifos japoneses e egípcios. Eu estava aterrorizado por mal conseguir me mexer e estava completamente descrente do que estava acontecendo. Eu tentava compreender a situação, convencendo-me de que estava tendo algum tipo de convulsão ou caíra inconsciente e que não havia chance de aquilo estar acontecendo de verdade, mas apavorado ao perceber que tudo parecia mais real do que a realidade.

Eu estava com medo por não poder me mexer e por não conseguir controlar a situação, mas conseguia pensar com clareza. Minha mente estava acelerada, com pensamentos como ''Essas coisas são realmente reais? Isso realmente está acontecendo agora? Minha família e amigos estão prontos para isso, se acontecer com eles? Eles vão me matar? Como posso dizer que não quero morrer e que não sou uma ameaça?''.

Ao mesmo tempo, eu estava tentando entender os símbolos que via. Foi incrivelmente frustrante não poder entendê-los ou traduzi-los. As frases e parágrafos continuaram a girar rapidamente e a única palavra em inglês que eu vi, pelo menos três vezes, foi "DNA". Isso significa que quem ou o que estava fazendo aquilo (mesmo que fosse o meu cérebro) entendia claramente o inglês. Mas estava escolhendo não usá-lo para tudo. A imagem do meu quarto desaparecia quando eu levantava a cabeça um pouco. Mas era difícil fazer isso e eu me sentia muito enjoado.

Quando desapareceu, percebi que não estava mais no meu quarto, mas em outro lugar. Quando eu abaixava minha cabeça, a imagem do meu quarto voltava a aparecer e os símbolos voltavam a aparecer. Decidi parar de resistir contra o que estava acontecendo e, por algum motivo, não senti mais medo, mas completo fascínio. O sentimento de medo voltava de vez em quando, mas a aquela altura, eu observava em minúcias tudo o que estava acontecendo. A cor de seus trajes, seu tamanho, seus maneirismos, a sensação de que meu humor estava sendo rapidamente mudado etc.

Depois de um certo tempo, um deles pulou para cima de mim e caminhou lentamente em direção a minha cabeça. Logo antes de fazer isso, o ser estava no chão, perto da minha TV, e exibia belos hologramas dourados no meio do seu traje. E também havia brilhos dourados ao redor. Quando vi isso, imediatamente revirei os olhos e disse: ''Isso só pode ser uma maldita piada. O que há de errado comigo? O que são essas coisas?'' Porque eu posso garantir, eles não se pareciam exatamente com o que você espera de um ET. Aquelas coisas pareciam ser de natureza etérea. É difícil de descrever.

Quando se aproximou de mim, caminhou em minha direção tão lenta e cautelosamente que senti que estava sendo tratado como um animal. Eu senti uma luz estranha atingindo o topo da minha cabeça e de repente fui atingido com o sentimento mais feliz e eufórico que já tive. Vou tentar descrevê-lo para melhor forma possível: parecia que o universo era senciente e sabia que eu existia. O sentimento era de calor e nostalgia(?), era como um lembrete de que o espaço está repleto de vida e de que todos somos relacionados um ao outro em virtude da existência. Eu uso a palavra "unidade", que não significava nada para mim antes.

Depois de tempo experimentando isso, fui nocauteado ou perdi a consciência. E acordei instantaneamente. Nem um minuto se passou desde que a experiência começou. Eu estava ofegante e olhando em volta completamente chocado com o que acontecera. Eu não conseguia acreditar que nenhum tempo havia passado. AINDA não achava que o que havia acontecido pudesse ser genuíno, mas hoje questiono menos do que quando aconteceu. Tudo isso aconteceu em uma época interessante da minha vida. Eu havia passado cerca de três meses estudando Ufologia, motivo pelo qual duvidei da experiência já que parecia algo tendencioso.

Eu estava pensando se deveria excluir todos os meus tweets sobre o assunto, porque estava começando a pensar que era tudo uma grande farsa e fiquei descontente com a falta de evidências concretas. Isso me levou ao limite e me fez dobrar minha obsessão. Decidi que precisava encontrar mais pessoas que tiveram essas experiências. Então, entrei em contato com o grupo CE-5 de Toronto (do qual saí após duas sessões porque um dos dirigentes era completamente louco). Reservei um ingresso para a conferência da Coalizão Científica para Estudos de UFOs (SCU) e me encontraria com Hal e Luis Elizondo no mês seguinte. Eu precisava saber.

Eu precisava saber quem eram essasaquelas pessoas, o que estava acontecendo e se eu tinha realmente enlouquecido. Muitos de vocês me seguem desde a SCU, e eu aprendi muito mais desde então. Minha vida ficou mais estranha depois dessa experiência. Muito, muito estranha. Primeiramente, outra coisa que aconteceu algumas semanas antes disso foi o suicídio de alguém do meu círculo. Não éramos muito próximos, mas eu o admirava e estava relacionado a ele. Descobrir sua morte me traumatizou. Isso estava afetando meu trabalho e, além disso, minhas batalhas internas entre o meus lados desmistificador e o crente não estavam ajudando.

No entanto, após a experiência, percebi que o sentimento de unidade não havia desaparecido. A parte da euforia, com certeza. Mas eu estava muito melhor mentalmente. Eu não tinha mais ansiedade, depressão, estresse ou trauma. Era impossível sentir medo. Eu literalmente não conseguia sentir medo, por mais que tentasse. Sentia amor por todos, e era muito difícil me deixar com raiva. Quando eu ficava, não durava muito e logo passava. Eu era objetivamente a melhor versão de mim mesmo. Minhas crenças em Deus também mudaram quase instantaneamente. Eu fui de ateu para um ser espiritual.

Comecei a sonhar em ver o interior de alguns dos UFOs de que ouvimos falar com tanta frequência. Principalmente discos e esferas. Alguns dos personagens dos meus sonhos falavam apenas por telepatia. Eu nunca sonhei com isso até esse ano. Eu experimentava anomalias elétricas impossíveis onde quer que fosse nas primeiras duas semanas após o ocorrido. Comecei a me sentir nervoso, porque sentia que havia perdido meu livre arbítrio até certo ponto. Eu não gostava que esse novo destemor, amor incondicional e outros sentimentos não viessem de mim.

Eu não achava que merecia isso e que não era normal o que estava acontecendo comigo. Eu considerei fazer uma ressonância magnética para ver quais partes do meu cérebro foram religadas para que eu pudesse me sentir assim. Não era natural (mas extremamente bom e libertador). Se o mundo inteiro experimentasse esse estado de espírito em que eu estava, subiríamos de nível da noite para o dia. Estou convencido de que ódio, medo, raiva, depressão e ansiedade desapareceriam da noite para o dia da nossa sociedade. Depois de algumas semanas, esse sentimento ou estado mental diminuiu até eu voltar ao meu estado normal novamente.

Às vezes eu gostaria de poder voltar ao modo como as coisas eram naquelas duas primeiras semanas após a experiência. Mas o melhor de tudo é que, com esforço consciente, posso facilmente voltar a esse estado de espírito. A diferença está na época, foi um esforço inconsciente da minha parte. Eu tive meu primeiro avistamento de UFO apenas algumas semanas depois disso. E tive quatro no total desde então. Dois deles eu gravei. E em três das 4 das vezes havia outras pessoas comigo.

Então, sim, esse sou eu. Minha vida mudou (para melhor), tornou-se muito mais complexa e me levou a onde estou hoje. Não sei o que aconteceu, nem posso provar que não estou louco (passarei em qualquer teste psicológico sem problemas, mas sempre haverá dúvidas, o que é justo). Mas sou eternamente grato pela experiência. Sou grato por todos que conheci desde então. Existem inúmeras pessoas que eu admiro e gosto aqui. Acredito que descobriremos esse mistério e que a humanidade tem um futuro incrível pela frente. Feliz Dia de Ação de Graças a todos.

Então, como eram os alienígenas?
Embora Prasad confesse ser um péssimo desenhista, ele publicou um esboço bruto dos seres no twitter. Veja:


Muitos podem pensar que isso é uma ficção. É uma reação natural a algo tão distante da maioria de nossas experiências na vida. Mas por que um jovem cientista brilhante, com tanta coisa em jogo, inventaria uma história como essa? Ele não tem nada a ganhar com isso, mas muito a perder. Na verdade, ele não está ganhando dinheiro com essa pesquisa sobre UFOs, ele está gastando quantias absurdas do próprio dinheiro. E ele dirige uma empresa de tecnologia que requer dinheiro de investimento. Os grandes investidores não oferecem capital de risco para pessoas loucas. É ruim para os negócios.

Deep Prasad parece ser uma das pessoas mais sãs que poderíamos encontrar, além de ser uma das mais inteligentes. Não há muita possibilidade de isso ser uma alucinação. Isso aconteceu em sua casa depois que ele ficou acordado por várias horas, então não houve paralisia do sono ou um sonho lúcido. Apesar de poder haver muitas outras explicações.

Algo aconteceu com ele e foi uma experiência além do que podemos compreender. Havia seres na sala com ele ou estavam projetando algo em sua mente? Nós simplesmente não sabemos. Mas já ouvimos muitas pessoas que passam credibilidade, incluindo militares, descreverem experiências muito semelhantes.

As criaturas que ele descreveu são praticamente os clássicos alienígenas cinzas da literatura. O "download mental" dos dados que ele experimentou se parece muito com o que o sargento Jim Penniston descreveu após sua experiência durante o incidente na Floresta de Rendlesham. Ele também relatou um download maciço de dados diretamente em seu cérebro, depois de entrar em contato com uma nave não identificada. (Embora ele tenha recebido uns e zeros, referente a um código binário.)

De qualquer forma, não se sabe bem o que aconteceu com o Deep. Se esperava que ele dissesse que viu algumas luzes no céu (o que viu mais tarde) ou talvez até uma nave mãe, ou mesmo um Tic-Tac ou qualquer outro disco voador. Talvez, nem ele estava esperando isso. Mas aqui estamos nós para o relato. Fonte: Revista UFO



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O leilão online das fotos mais famosas da ufologia mundial


O leilão online da Sotheby's Space Photography inclui um extraordinário agrupamento de fotografias tiradas pelo controverso Eduard Albert "Billy"Meier. Uma das fotografias do grupo foi usada na série de televisão Arquivo X [1993], tornando-a uma das fotografias de UFO mais famosas de todos os tempos.

Essa brincadeira é trocada entre dois personagens principais - o agente especial do FBI Fox Mulder e seu informante, Deep Throat [Garganta Profunda] - na primeira temporada da série de televisão Arquivo X , que foi ao ar de 1993 a 2002. As falas capturam sucintamente o tema principal explorado no programa: a tensão entre conhecer que não há fatos científicos sobre a atividade paranormal e a existência de vida extraterrestre e, no entanto, apesar de todas as evidências, ainda querer acreditar.

Série X-Files, com o icônico e original cartaz "I Want To Believe" com a foto tirada por Billy Meier











"Eu quero acreditar" continua a ser o slogan icônico da série Arquivo X amparado, em parte, por um cartaz atraente pendurado acima da mesa de Mulder. O pôster mostra a frase colocada sobre uma impressionante fotografia de um UFO que paira sobre a silhueta irregular de uma floresta de coníferas. Masa origem do pôster revela uma história convincente, sobre uma das figuras mais controversas e significativa da história da Ufologia: Eduard Albert "Billy"Meier.

Foto de "Billy" em 3 de março a 14 de junho de 1975. Uma das 6 fotos na venda da Sotheby's Space Photography.


Meier, um nativo de Schmidrüti, na Suíça, há muito tempo é considerado um contatado extraterrestre e é o fundador da religião Freie Interessengemeinschaft for Grenz- und Geisteswissenschafter und Ufologiestudien [Comunidade Livre de Interesses para Ciências Fronteiriças e Espirituais e Estudos Ufológicos]. Nascido em 1937, Meier atesta que seu primeiro encontro sobrenatural ocorreu durante a infância e continuou, de vez em quando, por décadas. Em 1975, ele decidiu fotografar sua experiência. O leilão online da Sotheby's Space Photography inclui três lotes de fotografias de Meier, que de acordo com ele, representam a visita interestelar de uma espaçonave do planeta Erra. Saiba mais sobre o caso Billy Meier em artigos da Revista UFO;

"Visita de UFOS", por Billy Meier, em 1976. US $ 6.000 a US $ 9.000.


O primeiro lote mostra três UFOs pairando sobre as montanhas de Bachtelhörnli, na Suíça, na manhã e noite de 28 de março de 1976. Esta série de fotografias (incluídas nos lotes 213-215) está entre as imagens mais divulgadas e bem documentadas do Fenômeno UFO já registradas.

"Visita de UFOS", 3 de março a 14 de junho dde 1975. US $ 6.000 a 9.000.
O segundo lote inclui duas fotografias que parecem mostrar um único UFO movendo-se lentamente sobre a cidade de Berg Rumlikon, na Suíça, em 14 de junho de 1975, às 13h16 e 13h20, e quatro imagens representando um único UFO em um monte florestal de Schmidrüti, Suíça, em 18 de março de 1975, das 16h45 às 17h40.

O pôster ficou pendurado no escritório de Mulder nas três primeiras temporadas do programa, mas foi trocado na quarta temporada devido a um processo de propriedade intelectual iniciado por Meier, pois os criadores do programa nunca obtiveram sua permissão para usar a imagem. Na reinicialização do programa, em 2016, os criadores compensaram isso e obtiveram permissão de Meier para usar duas de suas fotografias no trailer, uma das quais faz parte do lote 214 (imagem 61 ) e a outra, parte do lote 213 (imagem 187 ).

"Visita de UFOS", em 18 de março de 1975. US $ 4.000 a 6.000.

E o terceiro lote inclui quatro fotografias, duas mostrando um único UFO se movendo lentamente sobre uma área arborizada de Winkelriet-Wetzikon, na Suíça, em 18 de março de 1975, aproximadamente às 09h08, uma imagem representando um único UFO em uma área florestal de Schmidrüti, Suíça, em 18 de março de 1975, às 17h22 e um único UFO pairando sobre a pequena cidade de Berg Rumlikon em 14 de junho de 1975 às 13h16.

As fotografias de Meier ganharam maior importância e escrutínio graças ao tenente coronel Wendell Stevens, da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), um piloto que coletou mídias relacionadas a UFOs para o Projeto Blue Book [Livro Azul]. Depois que se aposentou, Stevens continuou a investigar mais de 100 casos de UFOs. Quando Stevens se deparou com o Caso Meier, ele reuniu uma equipe de investigadores particulares dos Estados Unidos para pesquisar as evidências em laboratórios, incluindo o Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, na tentativa de determinar sua autenticidade.

As fotos foram entregues diretamente a Stevens por Meier ou vendidas pelo custo do desenvolvimento. Entre os anos 60 e o início dos anos 80, Meier fez 1.476 fotos e 34 filmes, dos quais cerca de 600 fotos e nove filmes eram de UFOs.

Meier e Stevens queriam acreditar, assim como Mulder. E, talvez, apesar de tudo, os arrematantes desse leilão também queiram. A chance para adquirir essas icônicas fotografias vai até dia 03 de dezembro, às 12h00 pelo site www.sothebys.com.


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segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

O Caso sagrada família um episódio envolvendo a observação de ciclopes no Brasil

Foto de um estranho objeto saindo do mar nas Canárias, dado como sendo o UFO observado ou um míssil
Créditos: UFO PHOTO ARCHIVES


Outros impressionantes episódios envolvendo a observação de ciclopes

O Caso Sagrada Família, ocorrido no Brasil, não foi o único em que apareceram um UFO transparente e seres gigantes. O Caso Gáldar foi oficialmente desclassificado pelo Governo Espanhol em 1993. Às 21h30 de 22 de junho de 1976, um estranho fenômeno aéreo começou a se manifestar em várias ilhas do Arquipélago das Canárias, sendo acompanhado por centenas de testemunhas. O capitão do navio de guerra Atrevida, da Marinha Espanhola, que se encontrava a pouco mais de 5 km da Costa de Fuerteventura, uma das ilhas do arquipélago, redigiu um relatório corroborado pelo restante da tripulação e dirigido ao Comando do Setor Aéreo de Las Palmas de Gran Canária, no qual relatava:

“Às 21h27 de 22 de junho avistamos pela primeira vez um foco luminoso intenso e de cor amarelo-azulada saindo da terra e se elevando em nossa direção. A princípio pensamos que se tratava de um avião com a luz de aterrissagem acesa. O foco, tendo adquirido certa altura, ficou parado e girando sua projeção luminosa, assim se mantendo por cerca de dois minutos, após o que irradiou um grande e intenso halo de luz amarelo-azulada, o qual permaneceu visível na mesma posição durante 40 minutos, mesmo depois de desaparecido o foco original.

Passados mais dois minutos, o foco se dividiu, ficando uma parte menor embaixo. No centro do círculo luminoso formou-se uma nuvem azulada que se dividiu e deu origem a esse núcleo azulado. A parte superior elevou-se em espiral, de forma rápida e irregular, desaparecendo posteriormente. Todos esses movimentos em nada afetaram o halo circular inicial, que ficou sempre nas mesmas condições, iluminando parte da terra e do mar, o que nos fez supor que não se tratou de um fenômeno distante, mas próximo”.

Entrementes, na Ilha de Gran Canária, o médico Francisco Julio Padrón León testemunhava um acontecimento espetacular. Segundo suas próprias declarações ao investigador militar encarregado do caso, os fatos se sucederam da seguinte maneira: “Encontrava-me em minha casa de Guía quando, por volta das 22h00, chegou Dámaso Santiago Díaz Mendoza, trazido pelo taxista Francisco Estévez García. Mendoza solicitava-me que fosse imediatamente ver sua mãe, uma anciã que vinha tratando há algum tempo. De pronto peguei minha valise e rumamos com a pressa exigida à localidade de La Rosa. Devíamos percorrer os seis quilômetros da Estrada de Las Palmas a Agaete e depois tomar o desvio por uma estrada vicinal íngreme, por sinal em péssimo estado. Assim que passamos pelo último declive, os faróis do carro enfocaram uma esfera parcialmente luminosa, com cerca de 30 m de raio, que estava flutuando muito próxima ao solo".

Material transparente

A esfera era feita de material totalmente transparente, cristalino, já que através dela se podia ver as estrelas do céu. Sua cor era de um azul-elétrico, mas tênue e não ofuscava. No primeiro terço inferior via-se uma plataforma de cor alumínio e três grandes consoles sobre ela. De cada lado do centro havia duas figuras enormes, de dois e meio ou três metros, inteiramente vestidas de vermelho, de frente uma para a outra, que jamais se voltaram. “O mais estranho era sua morfologia. A que ficava à minha direita era mais alta do que a outra. Seu tórax era mais longo do que as extremidades inferiores, que eram curtas, dando a impressão de estar sentada quando estava de pé. Usavam algum tipo de escafandro, pois não pude discernir suas feições. As mãos pareciam terminar em ponta de flecha”. Fonte: Revista UFO


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sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Nefelins, Extraterrestres, povo Anunnakis, o que é realmente verdade o que é ficção.


Anunnakis, nefilins e extraterrestres: o que é história e o que é ficção?


Anunnaki significa “aquele que desceu dos céus” na extinta língua suméria. O povo hebreu os chamavam de nefilim ou elohim, e os egípcios os denominavam neter. Segundo o historiador Zecharia Sitchin, os anunnakis seriam seres provenientes do planeta Nibiru que teriam criado a raça humana atual. Na mesma linha de raciocínio, os anunnakis também seriam os responsáveis por todo o conhecimento científico do povo Sumério.

Descobertas arqueológicas e artefatos recolhidos nos últimos três séculos sugerem que um avançada civilização proveniente de fora da Terra teria interagido com os habitantes da antiga Mesopotâmia há quase meio milhão de anos. Para Sitchin, seriam os anunnakis provenientes de Nibiru, que existiria no próprio Sistema Solar. Para outros estudiosos, eram aliens que colonizaram a Terra para extrair minerais nobres com a ajuda de humanos geneticamente manipulados.

Naturalmente, este é um tema polêmico e está longe de ser esclarecido. E boa parte da controvérsia vem de declarações exageradas de muitos estudiosos, sem que apresentem embasamento convincente para elas. Sitchin, autor de livros consagrados, como O 12º Planeta [Editora Best Seller, 1986] e Gênesis Revisitado [Editora Best Seller, 1990], é um dos poucos a abordar este tema com alguma propriedade.

HÍBRIDOS COM GENÉTICA HUMANA
De acordo com a interpretação que faz da ciência desenvolvida pelos sumérios, haveria um planeta desconhecido de nossa ciência que seguiria uma órbita elíptica passando pelo interior do Sistema Solar a cada 3.600 anos. Este seria o 12º planeta, que é título de seu livro se chamaria Nibiru em referência ao deus Marduk da cosmologia babilônica. Ainda de acordo com Sitchin, Nibiru teria colidido tragicamente com outro planeta, Tiamat, localizado entre Marte e Júpiter, e desta colisão teria surgido a Terra, o cinturão de asteróides e os cometas.

Para outros estudiosos, logo após o esfriamento da Terra seres de diversas paragens cósmicas teriam iniciado um processo de colonização planetária. Alguns defendem que, há 250 mil anos, tal sistema começou a declinar face à pouca produtividade do processo e a rebeliões dos escravos humanos, especialmente nas minas erguidas. Os anunnakis teriam então decidido criar uma nova criatura para substituir os primitivos humanos, e com diversas experiências teriam criado seres usando material genético humano, de animais e dos próprios anunnakis. O resultado teria sido o Homo sapiens, que, por serem híbridos, não se reproduziam e levaram os criadores a fazerem ainda mais experimentações, resultando em mais híbridos que gradualmente se espalharam pelo planeta. Copiando o discurso bíblico, certos estudiosos chegam a dizer que, de sucessivas em sucessivas hibridizações, os humanos se tornaram belos e se desenvolveram de maneira inteligente e organizada.

EXTERMINANDO A POPULAÇÃO COLONIZADA
É aí que entra a noção de que as melhores fêmeas resultantes das experimentações genéticas passaram a servir de parceiras sexuais para os colonizadores, produzindo proles, o que seria reprovado pelos anunnakis. Eles então decidiram exterminar a população colonizada — a humanidade — provocando uma inundação em época próxima à reentrada de Nibiru nas proximidades da órbita da Terra. Esse dilúvio aconteceu há aproximadamente 12 mil anos.

Por milhares de anos, homens e mulheres híbridos foram empregados na construção de antigos impérios na Terra e em instalações astronômicas em todos os continentes. Eles teriam ocupado não somente a Mesopotâmia, como inicialmente estimado, mas também o Egito, a Índia e as Américas. Por isso, sustentam pesquisadores, os sinais de sua presença são encontrados em praticamente todo o mundo. Seis mil anos após o dilúvio, os anunnakis que restaram após o cataclismo resolveram deixar o planeta e, gradualmente, conduziram a raça humana à independência. Disso teria surgido, então, a humanidade atual.

Fonte: Revista UFO


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quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Afinal Nibiru está próximo ou não? Nibiru está próximo !


Nibiru está próximo
Nas últimas décadas estamos experimentando algo quase patológico, um processo em que as pessoas buscam de qualquer maneira encontrar e estabelecer uma base científica para justificarem suas crenças de que estamos diante de uma destruição iminente. Tentam encaixar suas teorias empregando conceitos supostamente provenientes das profecias maias e de outras culturas, dos legados de Nostradamus e de variadas origens. Tudo fazem para terem como certo que o fim é inevitável e está próximo. Neste quadro, entre as causas mais invocadas ou apontadas pelos divulgadores e seguidores dessas crenças – revestidas de científicas sem o serem –, está a aproximação da Terra de um astro de grandes dimensões, vindo das profundezas ou da parte mais externa do Sistema Solar, e que provocaria uma quantidade quase inimaginável de problemas em nosso planeta.

Isso já foi previsto antes para várias datas, mas quando as alcançamos, nada aconteceu e o fim nunca se materializou – o que chega a gerar um sentimento de decepção nas pessoas que defendem a teoria do cataclismo derradeiro. Quantas vezes isso já aconteceu? Como explicar tal patologia? Mas há algo ainda pior, que é o fato de que a data da suposta destruição é sempre reconsiderada e remarcada, quando se verifica que nada ocorre, para que se tente manter acesa a ilusão. Isso é algo muito semelhante ao esperado contato definitivo com extraterrestres, que seria inevitável em datas já marcadas por inúmeros contatados e médiuns, inclusive no Brasil, mas que nunca se concretizaram. As pessoas que defendem tais idéias aparentemente acreditam que tenham mesmo sido escolhidas para anunciar a chegada de nossos visitantes ou o “fim dos tempos”, como veremos neste artigo – e algumas vezes, as duas coisas dentro de um mesmo pacote.

Existem vários nomes para o misterioso e tão esperado astro intruso e destruidor. Nibiru para os sumérios, Marduk para babilônios, Hercólobus para os gnósticos etc. Também encontramos várias versões e nomes para ele dentro do movimento espírita. Após muitos estudos da matéria, não tenho a menor dúvida, também, de que não faz sentido discutir este assunto tendo por base qualquer forma de crença em profecias, sejam de origem maia, atribuídas a Nostradamus ou relacionadas a mensagens espirituais. Igualmente, não cabe enxergar este tema tendo como fonte de informações os protagonistas de supostos contatos com os tripulantes de discos voadores. Afinal, se fizermos uma busca na internet, vamos nos deparar com uma surpreendente revelação: para quem defende a idéia do astro intruso, sua existência e aproximação definitiva de nosso planeta estaria mais do que documentada cientificamente. Ou seja, o que resta para se debater?


CONTROVÉRSIA E DESINFORMAÇÃO
A edição UFO 148, de dezembro, veiculou um artigo bombástico de autoria do professor universitário Salvatore De Salvo, que apresenta este mesmo tipo de “revelação”: Nibiru vem e causará estragos inimagináveis. Em Nibiru: Perigo Iminente, De Salvo faz referências a uma série de sinais que já estariam sendo observados em todo o Sistema Solar, cuja origem, segundo o autor, só poderia ser atribuída à presença e aproximação do referido corpo celeste devastador. Se aceitarmos o que foi publicado – que está refletido na maioria dos sites que tratam do assunto –, a maior parte da humanidade está mais do que condenada à extinção. Mas a pergunta é: podemos realmente levar a sério esta história? Vamos analisar isto em profundidade neste texto.


Apesar de no movimento espírita existirem referências históricas quanto a um suposto astro de grandes dimensões, que passaria na vizinhança da Terra produzindo terríveis efeitos – como vemos nas obras de Chico Xavier e Hercílio Maes, por exemplo –, a verdade é que esta discussão teve início, do ponto de vista mais objetivo ou supostamente científico, apenas em 1976, quando Zecharia Sitchin publicou no exterior seu primeiro livro, O Décimo Segundo Planeta [Editora Best Seller, 1990], tratando do tema. Sitchin, especialista em escrita cuneiforme, teria traduzido farto material de origem suméria e para montar uma ampla e revolucionária teoria. Dentre as “descobertas” do autor estariam noções sobre a origem e o passado do Sistema Solar e a confirmação da existência de um grande astro situado muito além da órbita de Plutão. Tal órbita seria extremamente alongada, com alto grau de excentricidade, como se fala na astronomia. Ainda segundo Sitchin, o corpo ou planeta seria habitado por uma avançada civilização que periodicamente faria contato com a humanidade, tendo até interferido geneticamente para a criação de uma espécie de raça escrava para o cumprimento de seus objetivos de exploração da Terra. Para Zecharia Sitchin, seríamos resultado de um processo de intervenção dos habitantes do misterioso astro. O autor ainda teria “constatado”, no material sumério a que teve acesso, que os contatos desta raça espacial com nosso planeta se dariam principalmente nos períodos em que Nibiru se encontraria no ponto de sua trajetória mais próximo do Sol, o periélio. A teoria desenvolvida por Sitchin, lançada e ampliada em obras subseqüentes, guarda alguns paralelos com outras teses, inclusive com uma que desenvolvi e se refere à origem extraterrestre da humanidade, mas apenas no que diz respeito à idéia central.

SERES CAPAZES DE VIAJAR PELO ESPAÇO
Segundo o que concluí em meus estudos, a partir da análise das sucessivas visitas de ETs em nosso passado e de sua interferência na evolução biológica da humanidade, temos um visível grau de parentesco com outras espécies cósmicas. Porém, a hipótese de Sitchin difere da minha por ficar restrita à noção de que nossos visitantes estavam associados exclusivamente a Nibiru.

Indiscutivelmente, o trabalho de Sitchin é fruto de um exaustivo estudo das tradições sumérias e não pode ser descartado ou menosprezado – até porque, algumas de suas idéias chegam perto de noções atuais sobre a estrutura e formação do Sistema Solar. Mas, por outro lado, existem pontos realmente problemáticos nas interpretações do autor, como a idéia de Nibiru – se é que existe – ter abrigado um processo de evolução biológica capaz de gerar seres capazes de viajar pelo espaço. A astronomia considera faixa ou área de habitabilidade a região em torno das estrelas na qual as condições seriam favoráveis para o aparecimento e desenvolvimento da vida. Se existirem planetas nessa faixa, evidentemente dependendo ainda de outras condições, a vida pode nascer neles e trilhar um caminho evolucionário, levando até ao surgimento de formas capazes de viajar pelo espaço. Para que isso ocorra, é básico e necessário que o corpo não tenha órbita nem muito perto, nem muito longe de seu sol, pois do contrário os processos químicos, que estão na base da vida, não são viáveis, tanto para o surgimento quanto para o desenvolvimento e evolução da vida. Igualmente, quanto menor for a excentricidade de uma órbita planetária, melhor. Mas isso, é claro, se o hipotético mundo estiver dentro da referida faixa de habitabilidade.


No caso do Sistema Solar, esta área onde a vida é possível começa na órbita de Vênus e não vai além do cinturão de asteróides. Ou seja, Nibiru, com uma órbita como a apresentada por Sitchin e defendida por outros autores, teria possibilidade de vida totalmente fora de qualquer discussão. E antes que se diga que a estrutura dos supostos “nibiruanos” poderia ser totalmente diferente de tudo que é conhecido, e assim eles seriam possíveis em condições tão adversas, basta lembrar que, segundo o próprio Zecharia Sitchin, os habitantes de Nibiru teriam tipo físico semelhante ao do ser humano. Aliás, mais do que isso: poderiam interagir geneticamente com a humanidade, gerando a raça que hoje vive sobre a Terra. Este ponto da discussão serve para escolhermos um caminho para nossas reflexões daqui para frente. É claro que podemos encontrar muitas informações de utilidade perdidas através dos tempos nas antigas tradições das civilizações que habitaram o planeta e pereceram. Mas até que ponto um trabalho, como o desenvolvido por Sitchin, pode ser visto como algo consistente e passível de aceitação cientificamente?

Além da evidente dificuldade de interpretar textos milenares, como ele se propôs a fazer, quem pode garantir até onde tais manuscritos realmente representavam uma história real quando foram concebidos? Estamos tratando de documentos pertencentes a civilizações extintas há milhares de anos. Como ter certeza de que não seria uma novela ou uma obra de ficção o que pretendiam seus autores? Esta situação é a mesma de um hipotético arqueólogo do futuro que, talvez daqui a 3.000 anos, examinasse os restos de nossa civilização já extinta e descobrisse vestígios daquilo que antes foi uma biblioteca. Suponha o leitor que um dos primeiros exemplares descobertos e posteriormente traduzidos seja um livro de ficção científica descrevendo uma viagem interestelar no estilo do seriado Jornada nas Estrelas, e o segundo seja a versão literária do clássico A Guerra dos Mundos, de Orson Wells, dos anos 50? E mais: imagine o leitor que, no meio disso tudo, tal arqueólogo também encontrasse e traduzisse um relato jornalístico sobre a Guerra do Golfo. O que ele pensaria a respeito de nosso passado?


EQUÍVOCOS E IMPRECISÃO DA MÍDIA
Não seria esta a mesma situação que enfrentamos agora quando estudamos relatos e lendas de povos que habitaram a Terra milênios atrás? É difícil dizer, mas existe um caminho que considero seguro para seguirmos em nosso raciocínio, com chance de nos levar à uma idéia do que pode ser a realidade. Primeiro, temos que fazer uma avaliação precisa das fontes que usamos ou podemos tomar como base de nossas interpretações. Simplesmente, não é possível querer discutir se estamos na iminência de um processo de destruição total de nossa espécie sem este cuidado básico e imprescindível. Em segundo lugar – e não tenho como deixar de chamar a atenção dos leitores para esta grave questão – estão os equívocos e a imprecisão da mídia quando divulga notícias de origem científica, principalmente da astronomia e da exploração espacial. Quando trata destes assuntos, a imprensa comete sérios deslizes, e isso tem que ser levado em consideração ao examinarmos a questão. Usar pequenas notas de jornais sobre supostas descobertas como fundamentação científica para este assunto é algo totalmente inaceitável e revela o quanto os seguidores de tal linha de pensamento estão longe dos mais elementares conceitos relativos ao método científico. Outra coisa que deve ser observada é a forma como os adeptos da existência de Nibiru defendem que ele representa uma ameaça fatal à Terra.

Freqüentemente, os proponentes desta hipótese e seus seguidores aludem à uma suposta “conspiração global de silêncio”, que os governos manteriam a elevado custo para deixarem a descoberta de tal astro intruso e sua ameaçadora aproximação longe do conhecimento público. Eu seria a última pessoa a negar o controle que os governos exercem sobre informações sensíveis, como a respeito da presença alienígena na Terra, mas o que se vê nos meios em que Nibiru é tratado foge do racional. Não há dúvidas de que existe uma espécie de “poder paralelo” no planeta, que sobrevive da ignorância das massas, mas existem limites para aceitarmos colocações deste tipo como desculpa para a falta de provas definitivas em relação a tudo que já se falou e se fala sobre Nibiru.

Dentro do próprio meio ufológico há muito devaneio sendo alimentado pela desculpa do acobertamento, e no caso de Nibiru temos o mesmo tipo de processo, porém agravado. Para que se tenha idéia da falta de comprometimento que as correntes que defendem a existência de Nibiru têm com a realidade, basta dizer que já existe até, por parte de alguns adeptos da teoria do cataclismo global, um projeto em andamento visando deixar nossa atmosfera “menos transparente”, afim de evitar que a humanidade possa ver o terrível astro intruso no momento de sua aproximação final. E as coisas não param por aí. Dentro do site oficial de Zecharia Sitchin [www.sitchin.com], para nossa surpresa, encontramos uma notícia referente a um simpósio realizado na Basiléia, Suíça, em 18 de outubro de 2008, em que se fizeram amplas menções a Enki e Nibiru. O evento, denominado Dominate 2012 Symposium [Simpósio sobre Dominar 2012], teria contado com participantes de pessoas de toda a Europa para discutir as medidas a serem tomadas frente à aproximação do astro intruso.


ANALISANDO A RETÓRICA SOBRE NIBIRU
Segundo a notícia, o evento foi realizado em apoio ao Projeto Quéops, iniciativa surgida em 2001, na Polônia, com o objetivo de encontrar a chamada Conexão Enki, em Gisé e Hawara, no Egito – que, segundo os conferencistas, teria a capacidade de permitir à humanidade evitar as catástrofes atribuídas à chegada de Nibiru. Ainda de acordo com o texto, os locais para a busca da referida conexão foram indicados por Lucyna Lobos, uma vidente que em sua palestra afirmou que o deus Enki havia deixado naqueles locais egípcios instruções para criar um escudo para proteger a Terra dos efeitos devastadores que serão causados pelo astro intruso. Lucyna ressaltou que devem ser acelerados os esforços para encontrar estes dados e criar o tal escudo antes de 2012.

Chegando neste ponto da questão, vamos agora abordar o assunto em seu aspecto mais objetivo. O que trouxe esta discussão para a Revista UFO foi, como já disse, a publicação do texto Nibiru: Perigo Iminente, do professor Salvatore De Salvo, na edição UFO 148, de dezembro de 2008. De Salvo é, hoje, um dos nomes de maior destaque no país, e até mesmo considerado referência, quando o assunto é o astro intruso. Por isso, vamos analisar as supostas provas e evidências que fundamentam tanto seu artigo quanto as teorias sobre Nibiru que se repetem em inúmeros sites brasileiros e estrangeiros.


O primeiro ponto a se discutir é a alegação de que Nibiru já teria sido detectado em 1983 pelo telescópio orbital IRAS [Infrared Astronomical Satellite ou Satélite Astronômico Infravermelho]. De Salvo cita como referência para tal afirmação uma nota publicada no jornal Washington Post, que informou que teria sido encontrado “por um telescópio em órbita da Terra um corpo celeste tão grande quanto Júpiter, que faria parte do Sistema Solar. Ele estaria na direção da Constelação de Órion”. Para uma descoberta de tamanha importância, é curioso que o autor tenha tão pouca informação sobre o assunto. Mas a nota do Post não é tão pequena assim, e existe uma parte crucial dela que não foi transcrita por De Salvo em sua matéria, que é a declaração do chefe do projeto IRAS, Gerry Neugebauer, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA. “Tudo o que posso dizer é que não sabemos o que é tal corpo”, declarou o cientista, referindo-se ao suposto astro registrado pelo IRAS. Mas a coisa não parou por aí. Depois dos dados terem sido reavaliados dentro do processo normal de verificação – e isso é feito não só no que diz respeito à suposta detecção de corpos não identificados, mas em termos gerais –, tal observação e as primeiras interpretações foram deixadas de lado por falta de consistência dos próprios dados. Não foi a primeira, nem a última vez que tal coisa aconteceu.

Para que se tenha uma idéia do projeto e do sucesso do IRAS, mesmo depois da reavaliação dos dados restaram nada menos que 350 mil fontes de radiação infravermelha, mas nenhuma delas compatível com as idéias referentes a Nibiru. Entre os destaques do telescópio orbital está a descoberta de um anel de poeira em torno da estrela Vega, que foi considerada a primeira evidência realmente forte da formação de planetas extrassolares, os processos de interação ou “choque” entre galáxias, detectado devido ao efeito térmico causado pelo encontro e aquecimento do gás interestelar das galáxias envolvidas etc. A descoberta de um novo planeta das dimensões de Nibiru seria um dos destaques do projeto, se não o maior, mas isso não pode ser confirmado.


DESCOBERTAS ASTRONÔMICAS IMPORTANTES
Assim, tentar usar o IRAS ou suas observações para fundamentar a existência de Nibiru, é, como declarou recentemente Renato Las Casas, professor do Departamento de Física do Instituto de Ciências Exatas e coordenador do Grupo de Astronomia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), algo totalmente despropositado, pois ele foi concebido para trabalhar na faixa do espectro eletromagnético conhecida como infravermelho e é impróprio para esta finalidade. Após o fim do IRAS, outros satélites exploraram o universo também na faixa do infravermelho, inclusive com capacidades superiores as dele, como o telescópio espacial Spitzer, lançado ao espaço em 2003 – mas também sem resultados positivos relacionados a esta área de pesquisa, ou seja, a descoberta de planetas.

MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO DA TERRA
Mas, antes de deixarmos de lado os aspectos relativos à pseudo descoberta de Nibiru pelo IRAS, é importante que ressaltemos mais uma das muitas incoerências e contradições existentes tanto no artigo de Salvatore De Salvo, como nos sites que defendem as mesmas propostas. A órbita de Nibiru, segundo os defensores de sua existência, seria extremamente inclinada em relação à eclíptica [Círculo máximo descrito pelo Sol ao longo do ano na esfera celeste], o que seria causado pelo movimento de translação da Terra em torno do Sol. Explicando de outra forma, a órbita de Nibiru não estaria dimensionada no mesmo plano dos outros planetas conhecidos. O próprio De Salvo, em seu artigo, deixa claro que o referido astro está muito abaixo da eclíptica ou do próprio equador celeste [O hemisfério sul celeste]. Como explicar ou entender a tentativa de usar a suposta e já desmoralizada detecção de Nibiru na Constelação de Órion? Será que não sabem que a referida constelação está bem próxima da eclíptica, e mais do que isto, exatamente no equador celeste?

O artigo Nibiru: Perigo Iminente tem seguimento e seu autor declara de maneira objetiva que, “em 1992, veio a confirmação de sua descoberta pelo cientista Robert Harrington, diretor do Observatório Naval dos Estados Unidos”. Continuando o texto, o autor revela ainda que “a massa desse corpo celeste é quatro vezes maior do que a da Terra e trata-se possivelmente de uma estrela anã escura, cuja órbita a leva de um lado a outro do nosso Sistema Solar”. Desta vez, De Salvo foi ainda menos prolixo. Não temos qualquer referência de onde tirou estas revelações e nem uma única linha foi escrita a respeito. Reparem que também não é dito como teria sido detectado tal corpo, nem muito menos a localização do mesmo. Isso para não falarmos que sua massa estimada, dessa vez, seria de apenas quatro vezes a de nosso planeta, entrando em contradição clara com a dimensionada na “descoberta” realizada pelo IRAS.


O telescópio espacial Spitzer [E], que explorou o universo na faixa do infravermelho, e o IRAS, que estaria envolvido na suposta descoberta de Nibiru, informação que não procede



A história segue com o autor revelando que, “ainda em 1992, os sinais ficaram mais precisos. Um informe da NASA dava conta de que ‘desvios inexplicáveis nas órbitas de Urano e Netuno apontavam para um grande corpo fora do Sistema Solar, de massa entre quatro e oito vezes a da Terra, numa órbita altamente inclinada e a mais de 11 bilhões de quilômetros do Sol”. Mas que informe da NASA se refere De Salvo? Sobre isso, mais uma vez, nem uma única linha é oferecida ao leitor. Em seguida o autor afirma que tal corpo seria o planeta Nibiru, o astro revelado por Zecharia Sitchin.

Ao contrário do que temos afirmado neste trabalho, tais supostas descobertas – hoje descartadas – estão relacionadas a coisas totalmente desconexas e sem qualquer ligação entre si. No primeiro caso, o do IRAS, o informe fala de algo não identificado e de tamanho comparado ao de Júpiter. A massa de Júpiter é equivalente a 318 vezes a da Terra. No segundo, a revelação faz menção a uma estrela do tipo anã escura dentro do Sistema Solar, cuja massa seria de quatro vezes a da Terra. No terceiro e último caso, é mencionado um “corpo” fora de nosso sistema, que ele diz ser o planeta Nibiru, apesar da referência a um planeta não ser feita no texto que serviu de base para De Salvo, que ele mesmo transcreveu.

Outra importante fonte de confusão quanto à existência de um corpo estranho no Sistema Solar são as chamadas perturbações gravitacionais, um conceito amplamente usado por aqueles que defendem a existência de Nibiru e os cataclismos relacionados à sua suposta aproximação da Terra. Realmente, desde a descoberta de Urano pelo astrônomo William Herschel, em 1781, passaram a ser detectadas anomalias no movimento do planeta, geradas por outro campo gravitacional, cuja origem ainda não havia sido observada visualmente.

Em 23 de setembro de 1846, a descoberta de Netuno pelo astrônomo alemão Johann Galle, do Observatório de Berlim, com base nos cálculos do matemático francês Urbain, do Observatório de Paris, constituiu um dos maiores triunfos da astronomia e da matemática do século XIX. Para prever e determinar a posição onde deveria estar o planeta, que passou então a ser procurado através de telescópios, Le Verrier estudou as perturbações do movimento de Urano, que afetavam o movimento orbital de Netuno, inexplicáveis para época. Mas após a descoberta do novo corpo e a determinação de sua órbita, verificou-se que Netuno não podia explicar completamente as perturbações do movimento de Urano. E mais: Netuno também não se comportava da maneira esperada em sua trajetória em torno do Sol.


A estrela Vega e os sinais de um sistema planetário em formação documentado pelo telescópio IRAS


Ficou claro, para os astrônomos da época, que “algo mais” deveria estar influenciando o novo planeta descoberto. Assim, foram justamente estas novas perturbações residuais que serviram de estímulo para a procura de um planeta mais distante. Nesta mesma linha de trabalho podemos destacar os astrônomos norte-americanos William Pickering e Percival Lowell, que determinaram independentemente a massa e a órbita de um novo corpo, que foi denominado por Lowell com o nome do Planeta X. Entretanto, apesar de meticulosas buscas fotográficas, não se encontrou nenhum sinal desse novo planeta até 18 de fevereiro de 1930, quando o norte-americano Clyde Tombaugh – conhecido no meio ufológico por ter sido um dos poucos astrônomos a declarar ter observado UFOs – identificou o objeto tão procurado a menos de seis graus da posição prevista matematicamente. O planeta foi batizado com o nome de Plutão, o deus do inferno na mitologia romana.

NADA CONFIRMA O PLANETA X
Mas como este novo corpo tinha um diâmetro muito reduzido e brilho bastante inferior ao estimado, chegou-se a conclusão de que também a massa de Plutão era muito pequena para explicar as perturbações registradas nos movimentos de Urano e Netuno – isso antes da descoberta de sua lua Caronte, feita só em 1978. Diante disso começou a busca por outra fonte gravitacional que finalmente explicasse tais perturbações, e muitos cientistas se envolveram nessa tarefa. Mas isso é muito diferente do que é constantemente informado em vários sites relacionados a Nibiru, que afirmam de maneira incisiva que os astrônomos estão buscando localizar tal suposto astro intruso, como se fossem partidários das idéias que estamos analisando. Tais sites confundem o sentido da palavra descobertas com o termo estimativas matemáticas, que são até contraditórias entre si – o que não ocorreu na elaboração dos cálculos que levaram à descoberta de Plutão. Vamos ver alguns destes exemplos. Podemos começar com o trabalho do astrônomo norte-americano Joseph Brady, da Universidade da Califórnia, que estudou durante muito tempo o movimento do cometa Halley, valendo-se de informações que remontavam ao século III a.C. Segundo Brady, existiam irregularidades claras na trajetória do Halley, e ele passou a defender a hipótese da existência de um objeto transplutoniano – novamente o Planeta X – de massa avaliada em 280 vezes a terrestre e que gravitaria ao redor do Sol a uma distância estimada pelo cientista em cerca de 60 UA (unidades astronômicas), algo em torno de nove bilhões de quilômetros.

O Planeta X de Brady teria uma órbita quase circular e inclinada de 120 graus em relação ao plano da eclíptica, levaria aproximadamente 464 anos para dar uma volta completa ao redor do Sol e seu deslocamento orbital se daria no sentido oposto ao dos demais planetas. Tal suposição não foi aceita logo de início. Simulações realizadas atribuíram ao suposto planeta uma densidade e um albedo [A medida da quantidade de radiação solar refletida por um corpo ou uma superfície] que sugeriram que o seu brilho seria semelhante ao de um astro de décima primeira magnitude. Um corpo com tal brilho dificilmente deixaria de ser notado em buscas visuais, e, no entanto, nunca foi achado. Assim, a suposta “descoberta” também foi abandonada. Cálculos posteriores efetuados por uma equipe de cientistas do Observatório Naval dos Estados Unidos e outra do Instituto Tecnológico da Califórnia demonstraram ainda, com o passar dos anos, que o objeto de Brady era dinamicamente impossível de existir, pois não resistia a uma análise objetiva pela mecânica celeste.

Outra referência que é utilizada como apoio à existência de Nibiru está relacionada ao trabalho dos astrônomos norte-americanos Thomas Van Flandern [Ex-consultor da Revista UFO falecido em 02 de janeiro] e Robert Harrington, já citado, do Observatório Naval dos Estados Unidos, em Washington. Eles levantaram, em 1976, uma hipótese defendendo a existência de mais um planeta no Sistema Solar. Segundo a dupla, tal astro teria uma órbita fortemente inclinada em relação à eclíptica e muito alongada. Sua distância ao Sol variaria de 7,5 a 15 bilhões de quilômetros, com um período de translação de 800 anos. Essa hipótese, referente a um décimo planeta, tinha a vantagem de explicar duas características de nosso sistema estelar. Primeiro, em sua passagem pelo periélio, há muito tempo, tal corpo teria invertido o movimento de Tritão, principal satélite de Netuno, que tem movimento retrógrado. E segundo, teria retirado Plutão da família dos satélites de Netuno para colocá-lo na órbita atual. Apesar disso, o tal décimo planeta nunca foi encontrado.


Fotografias do Sol e de seus reflexos na objetiva da câmera, apresentadas em inúmeros sites como sendo provas “incontestáveis” da existência de Nibiru e de sua aproximação da Terra


Harrington, que é citado de maneira costumeira pelos defensores da existência de Nibiru, incluindo o professor Salvatore De Salvo, apresentou mais tarde outra solução para as referidas perturbações gravitacionais. Apontou que um planeta com quatro vezes a massa da Terra girava ao redor do Sol a uma distância de 2,5 vezes a de Plutão, que, segundo suas estimativas, estaria na direção da Constelação de Escorpião. Sua magnitude seria 14, considerando-se seu tamanho estimado e a distância que estaria da Terra. Mas mesmo com potentes buscas telescópicas, tal corpo também nunca foi encontrado. Já o estudioso norte-americano Canley Powell, com base em cálculos, sugeriu a existência de um astro muito análogo e semelhante ao planeta Plutão, com uma massa de apenas 0,35 da terrestre. O corpo concebido pelo cientista daria uma volta em torno do Sol a cada 204 anos, mas sua trajetória seria cumprida no interior da própria órbita de Netuno. Powell chegou a batizar seu planeta com o nome da esposa de Plutão na mitologia, Proserpina. Mas, batizado ou não, seus estudos também não puderam ser confirmados e já caíram no esquecimento.

SINAIS DE UM DÉCIMO PLANETA
Como solução para o impasse surgido pela falta de explicação para as perturbações gravitacionais nos confins do Sistema Solar, e como um modelo teórico alternativo que realmente pudesse ser aceito, os astrônomos brasileiros Rodney S. Gomes, do Observatório Nacional, e Sylvio Ferraz Mello, do Instituto Astronômico e Geofísico de São Paulo, sugeriram outra hipótese: a possibilidade da existência de vários planetas ainda a serem detectados. Mas como aconteceu nos casos que já citamos, tudo ficou no campo teórico. E poderíamos citar ainda muitos outros nomes dentro da comunidade astronômica que desenvolveram estudos na área das perturbações gravitacionais e acreditam terem encontrado sinais de um décimo planeta – ou nono, se considerarmos o recente “rebaixamento” de Plutão. Mas nenhuma dessas propostas pôde ser confirmada até hoje, e ainda que algumas delas tivessem sido, bastaria comparar os modelos desenvolvidos por tais cientistas com os dados referentes à suposta órbita de Nibiru para chegarmos à conclusão de que é inconcebível qualquer tentativa de se relacionar estes estudos com o assunto.


O próprio autor de Nibiru: Perigo Iminente escreveu, em seu artigo na edição UFO 148, que a órbita do astro intruso teria seu periélio entre as de Marte e Júpiter, precisamente a 2,85 UA do Sol, e que seu afélio estaria situado a 472 UA. Para De Salvo, seu período de revolução seria de 3.600 anos. Qual das proposições científicas que apresentamos acima, ou das citadas por estes “teóricos do apocalipse”, referentes aos modelos relativos a um décimo planeta, melhor explicam Nibiru? Ainda não encontrei nenhuma! Então, como usar as mesmas para essa finalidade? É isso que tais pessoas chamam de evidência científica?

RAZÃO ALÉM DA PAIXÃO E DA EMOÇÃO
Mas então, o que dizer das propaladas perturbações gravitacionais? Elas explicam Nibiru? Bem, existe um cientista em nosso país que, apesar de suas colocações céticas no que diz respeito à Ufologia, é inegável referência nesta área da mecânica celeste, e não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. Estamos falando do astrônomo Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, do Observatório Nacional do Rio de Janeiro [Veja entrevista com ele nas edições UFO 130 e 131 e na obra O Pensamento da Ufologia Brasileira, parte II, código LIV-017 da coleção Biblioteca UFO, no Portal UFO: ufo.com.br]. Acompanho seu trabalho há muitos anos e aprendi a admirar sua capacidade de se colocar além das paixões e da emoção na avaliação de situações polêmicas ou em meio a opiniões contrárias, que muitas vezes também ocorrem, como seria normal, também na área da cosmologia.

Em 1985, por exemplo, quando o mundo todo se preparava para observar mais uma vez a passagem do cometa Halley e eram divulgadas notícias referentes ao espetáculo que seria visto mais uma vez no firmamento, Mourão, de maneira firme e até ferindo interesses comerciais, já alertava que a visão do cometa seria algo totalmente diferente e até decepcionante, se comparada com sua passagem anterior, em 1910. Não faltaram astrônomos falando o contrário, mas Mourão manteve sua posição de astrônomo responsável, que o tornou reconhecido como poucos em todo o mundo. Pois bem, o que ele tem a dizer a respeito dessas supostas perturbações gravitacionais? Nada que vá agradar aos adeptos da existência de Nibiru e sua ameaça à Terra. Em artigo publicado no jornal Correio Brasiliense, Mourão afirmou que as perturbações residuais do movimento de Urano e Netuno, utilizadas pelos defensores do Planeta X, são oriundas de erros sistemáticos que afetaram observações do século XIX, nada mais. “Para comprovar este argumento, convém assinalar que, durante seu vôo, a sonda Voyager 2 encontrou os dois planetas em suas posições previstas pelos cálculos realizados no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA”.


Para o estabelecimento das efemérides, que necessitavam ser precisas para que a espaçonave cumprisse todos os detalhes da missão de exploração dos planetas que seriam visitados – e este é um ponto fundamental dessa história, segundo Mourão –, os astrônomos do Laboratório de Propulsão a Jato, responsável pela missão, tomaram uma decisão crucial. Eles tiveram o cuidado de utilizar apenas os dados mais confiáveis, descartando parte das observações astronômicas anteriores ao ano de 1910. Os sinais das supostas perturbações gravitacionais não puderam ser evidenciados durante o vôo da Voyager.

Mas o astrônomo brasileiro vai mais fundo. Segundo ele, desde 1992, as últimas descobertas de asteróides situados além de Netuno ou Plutão parecem confirmar a existência de um anel de pequenos planetas, como foi proposto, em 1951, pelo astrônomo norte-americano Gerard Kuiper. “Esses asteróides devem estar distribuídos numa faixa situada a uma distância de 500 unidades astronômicas”. Ainda segundo Mourão, a massa de tal anel poderia ser a resposta para qualquer irregularidade que ainda persista – se é que de fato existe – nas órbitas mais externas do Sistema Solar. A partir dessa nova e surpreende maneira de ver as coisas, podemos entender porque nenhum dos trabalhos teóricos referentes ao suposto décimo planeta foi confirmado por observações telescópicas. Para Mourão, tal corpo só existe na imaginação de alguns astrônomos.


INSTRUMENTO NÃO “ENXERGA” PLANETAS
Voltando às colocações do professor Salvatore De Salvo em seu artigo, constatamos que ele faz outras afirmações sem fornecer sua fonte. Depois de insistir que o IRAS havia encontrado Nibiru, o que não procede, o autor afirma que o astro intruso foi também confirmado, em abril de 2006, pelo telescópio SPT [South Pole Telescope ou Telescópio do Pólo Sul], localizado na estação polar Amundsen Scott, na Antártida. Segundo ele, tal aparelho “é considerado um instrumento perfeito, está localizado no lugar perfeito e funciona no momento perfeito para observar o Planeta X”. Ainda para De Salvo, o SPT continuaria a seguir os movimentos do misterioso corpo. Estas são, novamente, informações equivocadas. Por exemplo, o instrumento situado no Pólo Sul é, na verdade, um radiotelescópio que explora o universo na faixa das microondas. O SPT está longe de ser o aparelho ideal para este tipo de pesquisa ou detecção. “De fato, o telescópio seria completamente inadequado para a detecção do pretenso Nibiru”, afirmou o já citado Renato Las Casas, coordenador do Grupo de Astronomia da UFMG.

Apesar da constatação deste equívoco, existem vários sites e farta literatura ressaltando o envolvimento do SPT com toda a história. E devemos ressaltar ainda que não precisamos ir à Antártida para avistar astros que estejam próximos do pólo sul celeste, pois não há nada que possa ser visto daquele continente – em termos astronômicos – que não possa ser visto, por exemplo, do Rio de Janeiro. De qualquer forma, De Salvo insiste em seu artigo que é através do SPT – um instrumento que não “enxerga” planetas – que Nibiru continua a ser observado e acompanhado. “Toda essa vigilância aponta que o corpo está muito além do Sistema Solar, embora sua ação já o esteja alterando, fazendo surgir sinais precursores de suas interferências”, revela o autor ao finalizar suas referências ao instrumento instalado na Antártida.


INCREMENTO NA ATIVIDADE SOLAR
Existe uma coisa que se chama mecânica celeste, área da astronomia em que a gravidade relacionada às massas dos corpos e suas velocidades definem a realidade que vemos no Sistema Solar e no universo em geral. É surpreendente que os defensores de Nibiru ignorem preceitos mínimos desse campo de estudos. Em determinados momentos, se formos levar em conta as declarações constantes no artigo de De Salvo, estamos diante de um astro intruso que não faz parte do nosso sistema estelar. Ele declara, por exemplo, que no momento atual Nibiru ainda está fora dele, e isso a quatro anos de sua aproximação definitiva da Terra. Chega até a dar a data precisa do periélio: 14 de fevereiro de 2013. Em outro ponto de sua narrativa, fala da órbita elíptica e excêntrica de Nibiru, que se supõe ser percorrida em torno do Sol. Aqui temos que usar a noção de velocidade de escape. Não há como um astro que descreva uma órbita como a mencionada pelo autor, e que esteja atualmente na posição também defendida por ele, chegar ao centro do Sistema Solar na data dada. Se ele estivesse com uma velocidade capaz de vencer tal distância nesse período, certamente não estaria em órbita do Sol. Já teria escapado da gravidade solar.

A interação entre os corpos do Sistema Solar, como em qualquer outro sistema estelar, está sujeita a regras já bem estabelecidas pela ciência, e não há como fugir delas. No macrocosmo, o mundo das galáxias, estrelas, planetas, luas etc, a interação gravitacional e a eletromagnética, além de governarem esta realidade, estabelecem de maneira objetiva as possibilidades e o nível de interação passível de ser manifestada. Aí não cabem fantasias, causa e efeito se manifestam de maneira meticulosa e precisa. Como entender ou aceitar a possibilidade, por exemplo, de que a presença de um corpo situado atualmente fora do Sistema Solar – mesmo que tenha a massa de Júpiter –, possa ser responsável pela suposta descoberta de gelo no planeta Mercúrio, como informa De Salvo? E ainda mais se no mesmo artigo ele afirma que Nibiru provoca um incremento na atividade solar? De forma análoga, não se pode atribuir a um suposto astro intruso o surgimento de uma fonte de raios gama na freqüência dos raios X no planeta Saturno. Ora, uma fonte não emite raios gama na freqüência dos raios X. É uma coisa ou outra. E independentemente disso, que tipo de relação teria isso com um hipotético Nibiru?

Afirmações inconsistentes, como estas, são freqüentes na literatura sobre o suposto astro intruso. O leitor quer outro exemplo? Que calota polar é esta que existiria em Marte e que teria desaparecido devido ao “aquecimento global” daquele planeta, iniciado por furacões? Esta informação, presente no texto de De Salvo, não tem como ser confirmada. A espaçonave Phoenix, enviada ao planeta pela NASA, congelou há poucos meses em local próximo ao pólo norte marciano, pela diminuição da radiação solar relacionada à aproximação do inverno. Assim como a Mars Express, da Agência Especial Européia, e o orbitador Mars Reconnaissance, também da NASA, continuam a fotografar a camada de gelo que cobre os pólos de Marte. As calotas variam sim de tamanho, mas devido às estações ao longo do ano, e isso nada tem a ver com a aproximação de um suposto astro intruso.

Outra afirmação de Nibiru: Perigo Iminente que causa espécie é a de que Vênus teria aumentado seu brilho em 2.500%, junto com substanciais alterações globais em sua atmosfera. Mais uma vez, não existe no artigo qualquer referência à fonte desta informação. No entanto, basta olhar o céu e verificar que o planeta continua manifestando exatamente o mesmo brilho que sempre apresentou. O mesmo se pode dizer da afirmação de que Júpiter também aumentou seu brilho nas nuvens que o rodeiam em 200%, o que também não tem consistência astronômica. Enfim, para os defensores da existência de Nibiru e de sua grave ameaça à Terra, estes seriam apenas alguns dos “surpreendentes sinais” das modificações que já estariam ocorrendo no Sistema Solar. Nenhum deles, no entanto, pode ser confirmado cientificamente, pelo contrário.


RESERVATÓRIOS DE ÁGUA EM MARTE
Salvatore De Salvo revela que, em 15 de maio de 2009, Nibiru estará a aproximadamente 11 UA do Sol. “A superfície de Marte derreterá, descongelando seus vastos reservatórios de água congelada”. Mais uma vez, a noção de causa e efeito é desconsiderada. Por acaso Nibiru é uma estrela? Vejamos que, segundo o próprio autor da afirmativa, esse fenômeno acontecerá quando o corpo estiver ainda a mais de 1,5 bilhão de quilômetros do Sol, ou 11 UA. Marte tem sua órbita a cerca de 1,52 UA, cerca de 228 milhões de quilômetros do Sol, e mesmo assim não recebe calor suficiente para sofrer este “descongelamento global”. Associar a atual atividade solar – que realmente está próxima de seu ápice, mas dentro de um ciclo natural – com Nibiru é outra incongruência que está sendo apresentada por quem defende sua existência sem critérios científicos. Mais uma vez, ainda que acreditássemos em Nibiru, não se justifica tal interação gravitacional ou eletromagnética.

Que importância poderia ter um corpo com a massa de Júpiter, como supostamente teria o astro intruso, se sua distância mínima do Sol seria de 256 milhões de quilômetros? O Sol contém simplesmente 99,85% de toda a matéria do Sistema Solar. Júpiter, o maior de nossos planetas, possui apenas algo em torno de 0,10%, e esta também seria a massa aproximada do hipotético Nibiru. Então, como explicar os efeitos atribuídos à aproximação do referido corpo? De Salvo escreveu que, entre 21 de maio de 2011 e 20 de dezembro de 2012, a aproximação do astro intruso “estimulará o Sol a disparar enormes erupções em todas as direções”. Revela também que a maioria delas será dirigida justamente ao astro intruso. Imaginar também algum tipo de interação no nível eletromagnético de Nibiru “contra” o Sol é algo ainda mais incoerente. Em 1982 tivemos um alinhamento especial dos planetas, ou seja, toda a massa do Sistema Solar esteve alinhada de um mesmo lado do Sol. Mas mesmo assim nada de peculiar aconteceu, apesar das previsões da época, alusivas também ao fim do mundo.


CONTESTANDO PROVAS INCONTESTÁVEIS
Outro ponto da polêmica sobre Nibiru que não podemos aceitar são as fotos do suposto astro intruso que estão circulando na internet e podem ser vistas em vários sites. Duas delas, por exemplo, que estão entre as mais divulgadas, são imagens da estrela V838 Monocerotis obtidas pelo telescópio espacial Hubble e tomadas respectivamente em maio e setembro de 2002. Como Nibiru poderia ser fotografado na Constelação do Unicórnio [Monóceros], situada na região do equador celeste? Esta é apenas mais uma contradição, já que o suposto corpo estaria bem abaixo da eclíptica, segundo a literatura que defende sua existência. Outra imagem, apresentada por defensores de Nibiru como uma “prova incontestável”, não passa de uma fotografia do Sol com seu reflexo na objetiva da câmera. A imagem foi supostamente obtida na Itália, mas o curioso neste caso é que, se fôssemos acreditar na interpretação que é dada a ela, todos já estariam observando Nibiru no céu, mesmo à vista desarmada. Em resumo, trata-se novamente de uma informação absurda, refletindo uma situação cada dia mais preocupante.

Poderíamos gastar muitas horas e muitas páginas apresentando as contradições e incongruências que são ditas sobre Nibiru, infelizmente já amplamente espalhadas pela rede mundial. A falta de sustentação científica para os dados apresentados como “incontestáveis” pelos adeptos de Nibiru é visível. E não vamos discutir aqui o quadro apocalíptico divulgado como resultado da passagem do astro intruso, que supostamente vitimaria quase a totalidade da humanidade nos próximos anos. No entanto, chega a ser curioso que o professor Salvatore De Salvo revele em seu artigo que não se sabe se Nibiru é um cometa, uma estrela anã escura ou um planeta. Conhecimentos básicos de astronomia determinam que, em um caso como o discutido neste artigo, de uma suposta aproximação da parte mais central de nosso sistema estelar, um cometa, uma anã escura ou um planeta reagiriam de maneira totalmente diferente. Além de gerarem, em caso de aproximação da Terra, efeitos distintos. Como então é possível apresentar tamanha riqueza de detalhes, e de maneira tão impositiva e definitiva? Só mais uma das muitas contradições dessa história.


Imagem infravermelha da galáxia Sombrero, da Constelação de Virgem, que possui cerca de 1 trilhão de sóis


A qualquer instante nosso planeta pode receber o impacto de um ou mais asteróides já descobertos e confirmados astronomicamente, que cruzam a órbita da Terra periodicamente. Eles são milhares e esta é uma possibilidade real, como já foi anunciada por inúmeras instituições científicas. Algo assim teria acontecido há cerca de 64 milhões de anos, segundo alguns investigadores, resultando numa mudança drástica nas condições planetárias e na extinção dos dinossauros e de outras espécies. Isto poderia se repetir até mesmo hoje, e provavelmente só saberíamos muito tempo depois, quando a humanidade se refizer e buscar compreender seu passado, como fazemos hoje. Como pode vir a ocorrer apenas dentro de muitos milhões de anos.

O registro fóssil que documenta a presença da vida em nosso planeta ao longo das várias eras e períodos geológicos revela algo nem um pouco inspirador: mais de 95% das espécies que já habitaram nosso planeta hoje estão extintas. Ao longo dos seus 4,6 bilhões de anos, a Terra passou por vários processos cataclísmicos, e em vários momentos a vida quase desapareceu como sinal das adversidades geradas por tais desastres cósmicos. É uma certeza científica que nosso planeta é atingido periodicamente por artefatos do espaço, e existem outras possibilidades catastróficas, também de origem astronômica, que podem afetar não só nosso mundo como qualquer outro do universo. Não precisamos inventar coisas como Nibiru. O homem também é suficientemente perigoso e estamos cansados de testemunhar sua insanidade, e o próprio cosmos nos revela que tudo tem um começo e terá um fim


RESPONSABILIDADE E COMPROMISSO
Finalizando, bem a propósito de toda esta história sobre Nibiru, gostaria de ressaltar que a ausência de evidência de algo não é prova de inexistência deste algo. Se por um lado não podemos provar a inexistência de Nibiru, temos que enfatizar que “prova” é uma coisa muito diferente do que tem sido apresentado até agora para substanciar sua alegada existência e ameaça à Terra. Dentro deste espírito, o presente artigo foi escrito tendo uma única inspiração: minha responsabilidade com os leitores da Revista UFO. O primeiro artigo que ela veiculou, 25 anos atrás, quando ainda se chamava Ufologia Nacional & Internacional, foi de minha autoria. Passadas duas décadas e meia, não poderia me omitir neste momento tão preocupante para nossa espécie, quando o bom senso e a busca da realidade – estes sim – parecem rumar para a extinção.

Fonte: Revista UFO



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