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quinta-feira, 25 de abril de 2019

A cidade indiana exemplo para o mundo 100% funcionando com energia solar




As mudanças climáticas já são uma realidade do mundo. Elas podem até ser desagradáveis e nos assustar, porém, não podemos fingir que elas não existem. E com elas, várias outras coisas também se desencadeiam e mudam o mundo por completo.
Com a poluição, contaminação e adulteração que o homem fez no planeta ao longo dos anos, a qualidade de vida que temos no mundo foi mudando. E um fator que foi, e pode ser mais afetado ainda se o ritmo continuar, é a fornecimento de energia e a forma como a conseguimos.

Formas alternativas à energia hidrelétrica são estudas e já colocadas em prática em alguns lugares do mundo. A energia solar é uma delas. Esse tipo de energia é, como o próprio nome diz, vinda do sol. A nossa estrela é uma fonte renovável que agora, graças às tecnologias pode ser utilizada.

Essa energia pode iluminar casas, aquecer água e até mesmo gerar eletricidade. E também, ela é uma fonte de energia ecologicamente correta e uma das mais limpas. Além disso, ela é uma fonte de energia renovável, com pouca manutenção e fácil instalação. A única limitação desse tipo de energia é que ela não pode ser usada à noite. E a quantidade de calor ou eletricidade que ela vai gerar vai depender de onde está localizada.



A Índia, por exemplo, é um lugar que muitas pessoas não pensariam ver como pioneiro em algumas coisas. A cultura milenar e as cores são alguns dos motivos pelos quais todos certamente conhecemos o país, mas há muito mais.

A Terra de Gandhi é o segundo país mais populoso do mundo. E, apesar dos muitos problemas que enfrenta, a Índia reserva a seus visitantes exuberantes paisagens e seu povo torna tudo um espetáculo à parte. Além disso, o país também tem apresentado ultimamente uma consciência ecológica grande e tem tentado investir em formas alternativas de energia.

    Consciência que não devemos poluir mais

  
 A Índia ultrapassou diversos países desenvolvidos e mostrou consciência ecológica ao construir o primeiro aeroporto que opera completamente com energia fotovoltaica. Em 2015, o ano da data de sua inauguração, foi comemorado internacionalmente, tendo sido o Aeroporto Internacional Cochin, em Querala, na Índia, o primeiro do mundo a utilizar somente energia limpa para o seu pleno funcionamento.

A previsão da época era de que essa mudança de consumo pouparia, em 25 anos, a emissão de cerca de 300 mil toneladas de carbono para a atmosfera. Isso equivale a plantar aproximadamente mais de 3 milhões de árvores.
Em mais uma empreitada rumo a consciência ecológica, a Índia surpreendeu de novo. O país deu um passo gigantesco no setor de energia solar. A cidade de Diu se tornou a primeira da Índia a ter um excedente de energia renovável em apenas três anos. E atualmente, a cidade opera totalmente com energia solar.
A cidade conseguiu fazer um progresso bastante rápido no período de mudança. A cidade reservou uma área de 42 quilômetros quadrados para colocar os painéis de energia solar. E com isso, Diu conseguiu ser o primeiro território da União em que mais de 100% da sua necessidade elétrica é suprida apenas pela energia solar. E as usinas de energia solar foram instaladas em mais de 50 acres de terra.

Consumo de energia


 O que o lugar gera dá um total de 13 megawatts de eletricidade. E aproximadamente 3MW são gerados pelas usinas solares de telhados e 10 MW por outras. Segundo MIlind Ingle, engenheiro executivo do departamento de eletricidade de Daman e Diu, "a população de Diu é de apenas 56 mil pessoas. Para a água e a eletricidade, a cidade dependia apenas do governo de Gujarat".

A partir do momento em que a empresa de energia local começou a gerar eletricidade através do sol, a perda elétrica da cidade caiu bastante. E o engenheiro ainda disse que o pico da demanda de eletricidade da cidade subiu para 7MW. E eles geram cerca de 10,5 MW de eletricidade por dia. A energ ia solar realmente foi um salva-vidas para as pessoas de Diu, além de ter reduzido as contas da população em 12%.
Fonte: fatosdesconhecidos

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Pedras que levitam em Shivapur na Índia



 Um dos mais espantosos mistérios da Índia encontra-se na pequena cidade de Khed-Shivapur (estado de Maharashtra, distrito de Pune) onde duas enigmáticas pedras repousam próximas a um santuário. Uma delas pesa 55 quilos; a outra, 41 quilos.

O santuário Hajrat Kamar Ali Darvesh Dargah está localizado cerca de 16 km da cidade de Pune, na Road Satara. Tem cerca de 700 anos, é construído em mármore branco e à sua volta estão esculpidos textos do Alcorão.

 Quando onze homens tocam a pedra maior; e nove, tocam a pedra menor enquanto entoam uma frase mágica, as duas pedras erguem-se no ar até dois metros de altura, como se a gravidade deixasse de existir. Muitos cientistas europeus e asiáticos têm estudado o fenômeno das pedras "levitantes" de Shivapur.

A frase mágica, escrita na parede do santuário, Qamar ali Derviche (Hazrat Qamar Ali Darvesh)  está relacionada com a lenda que explica o fenômeno. O local onde ficam as pedras é a sepultura de um santo muçulmano chamado Qamar Ali que viveu no século XVII.

 Ele pertencia à seita/culto sufi, o ramo mais místico [ou metafísico] do islamismo. O jovem morreu aos 18 anos. Considerado santo, seu túmulo tornou-se lugar de peregrinação.

As pedras, foram colocadas naquele local a pedido do jovem moribundo que profetizou o prodígio: Se onze homens colocarem o indicador sob a pedra e chamarem meu nome, eu erguerei a pedra na altura de suas cabeças. Este é um símbolo para lembrar que o poder espiritual é maior que a força bruta.

Um som não é apenas um fenômeno acústico, portanto ele é algo capaz de influenciar não apenas o órgão da audição, mas também produzir outras manifestações físicas. A física conhece perfeitamente o efeito da ressonância que pode se fazer presente em tudo, pois a estrutura da natureza é essencialmente vibratória.

No mundo há muitas coisas curiosas a respeito do poder dos sons. Por exemplo, no Templo de Shivapur da Índia, dizem existir uma pedra em frente à porta de entrada e que tem a peculiaridade de ao ser tocada com um dedo por onze pessoas pronunciando as palavras "QMAR ALI DEVIXE" a pedra se torna sem peso e flutua, embora ela pese 41 Kg. Ao ser pronunciada aquela frase com uma certa tonalidade a pedra é erguida sem qualquer esforço por parte das pessoas até uma altura de dois metros e em seguida ela cai após um segundo.

Essa é uma das explicações para o fenômeno de Shivapur; outras teoria evocam o mesmerismo (hipnose coletiva), o magnetismo, a numerologia, o poder da mente etc.. O povo, entretanto, acredita que é o espírito do santo que sustenta as pedras.
Fonte: sofadasala
Leia também:  Olho de Horús

   SHIVAPUR: A séculos a pedra repousa sobre o túmulo do santo muçulmano. Um homem tenta removê-la sozinho e tem muita dificuldade. Experimentou fazer o ritual com 12 homens e também não funcionou. A levitação só acontece se forem seguidas com exatidão as instruções deixadas pelo dervixe.
  


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Ningen uma criatura vista na Antártica


ANTÁRTIDA/JAPÃO. Estranhos rumores têm circulado no Japão sobre a existência de gigantescas formas de vida humanóides habitando as águas geladas da Antártida.

É um fato conhecido que neste tempo de pós-modernidade em que tudo parece já ter sido descoberto neste planeta, as profundezas dos oceanos da Terra escondem mistérios que jamais foram contemplados pelo homem, especialmente, as estranhas formas de vida que ali mantêm seu habitat.

No Japão, já há algum tempo, (desde os anos de 1990) os homens do mar começaram a falar sobre uma forma de vida absolutamente desconhecida: os Ningen.

Em japonês, Ningen significa "humano" e foi assim que os pescadores do Pacífico o apelidaram depois de alguns avistamentos deste ser colossal. Se os pescadores ficaram espantados como tamanho do Ningen, mais ainda surpreenderam-se ao se depararem com sua aparência: uma forma humanóide.

Os Ningens são descritos (e foram fotografados) como sendo de cor branca e seu comprimento é estimado entre 20 a 20 metros. As testemunhas reconhecem neste ser uma semelhança com a forma humana, posto que, em seu corpo, distinguem-se parte que podem ser identificadas como cabeça, tronco e membros (locomotores), semelhantes a pernas e braços e até a morfologia das "mãos" dotadas de cinco dedos.

Alguns perceberam barbatanas e dizem que as "pernas", são, na verdade, uma forma de cauda (o que parece ser exato pelo que se vê nas fotografias). Mas os Nigen também têm traços faciais: olhos e boca humanóides. 

 Google Maps: uma "piscina Ningen" situada na costa da Namíbia

 Os avistamentos acontecem não apenas no Pacífico, mas nas águas dos mares da Antártida e também no Atlântico. Segundo observações, estas criaturas são essencialmente noturnas, embora já tenham sido, muitas vezes, observados em pleno dia. Tudo indica que são habitantes de águas geladas.

Também é curioso que, em meio às numerosas e milenares lendas envolvendo estranhos monstros marinhos, a existência dos Nigen somente começaram a ser comentados muitos recentemente.


 Um dos primeiros relatos sobre o Ningen foi registrado em um fórum popular (da internet) japonesa conhecido como Canal 2. A testemunha, anônima, enviou uma postagem na qual dizia que, enquanto trabalhava em uma equipe de pesca, "um baleeiro de pesquisa do governo" - uma dessas criaturas emergiu das profundezas.

A equipe de pesquisadores reuniu-se no convés para ver o que se passava. Inicialmente, pensaram que a forma emergente poderia ser um submarino estrangeiro. Porém, quando o navio aproximou-se do "objeto", tornou-se evidente que não se tratava de uma máquina mas, uma forma de vida, um gigante que respirava. Este ser, que naquele momento foi considerado uma anomalia biológica, submergiu pouco depois.

NIGEN - NASCE UMA LENDA



Comenta-se (no Japão) que aquela equipe conseguiu capturar uma série de fotos da "coisa extraordinária" porém, essas imagens teriam sido "censuradas" por autoridades do governo. Acharam que seria embaraçoso associar a atividade de pesquisa da equipe com aquele evento incomum. (Porém, sabe-se que, no Japão, a matança de Baleias para consumo alimentar, muitas vezes foi disfaçada sob o manto da pesquisa científica).

Porém, uma vez colocada na rede, na Internet, a informação espalhou-se, ganhou o mundo e assim nasceu um genuíno fenômeno cultural: verdade ou mentira? Em novembro de 2007, a história e algumas fotos apareceram em uma revista japonesa a, a "Mu". A revista "Mu" tem uma linha temática editorial semelhante à da revista Fate. Dedica-se, portanto, a noticiar em seus artigos o registro de fatos paranormais, incomuns, insólitos.

O artigo sobre o Nigen foi um sucesso. O autor do texto especulava que essas criaturas desconhecidas tinham se originado nas águas geladas dos mares do Sul. Mu ainda exibia uma imagem do Google Maps que era algo como uma "piscina Ningen" situada ao largo da costa da Namíbia. Nascia, assim, "oficialmente", a lenda do Nigen.

Pouco depois da publicação do artigo da revista Mu começaram a aparecer numerosos relatos sobre o Nnigen. E, ainda, fotos e vídeos. Todo esse material não foi considerado pelos cientistas como provas definitivas da existência deste monstro marinho.Porém, muitos acreditam que os Ningen são, de fato, uma monstruosidade revelada e que o governo japonês, discretamente, está investigando o assunto e acumulando evidências da "verdade Ningen".

Uma das teorias mais aceitas sobre os Ningens é que eles poderiam ser uma espécie não classificada de arraia. As arraias, de fato, têm narinas e boca que podem ser associadas coma idéia de um "rosto".

Na verdade, as arraias podem ter uma aparência tão humanóide que, muitas vezes, são confundidos e vendidos como demônios ou extraterrestres. Há séculos, os pescadores japoneses conhecem este folclore. Então, os Ningens poderiam ser, simplesmente, um tipo desconhecido de arraia albino.

É possível que essa condição, o albinismo, seja  uma adaptação da espécie que lhe permite camuflar-se passando desapercebido,de possíveis predadores, em meio aos icebergs e fragmentos de plataformas de gelo, que são abundantes em seu habitat.

Os especialistas acreditam que a ciência conhece apenas 20% das criaturas que vivem nos Oceanos do mundo. Por isso, consideram muito provável que apareçam, eventualmente, animais que ninguém jamais viu. Especialmente nos mares gelados, onde a presença humana é mais rara. Sendo assim, não constitui algo extraordinário que a Humanidade venha a deparar-se, eventualmente, com seres vivos que parecem ter saído de uma crônica mitológica. 

O quê realmente surpreende os humanos é deparar-se com seres "humanóides", seres que fazem-nos lembrar de sua própria forma física, de suas próprias feições ou ainda, como tem ocorrido mais recentemente, com animais de demonstram inteligência, memória, sensibilidade ou mesmo faculdades sensoriais e comunicacionais jamais percebidas antes pelos estudiosos, como os macacos, os golfinhos e, ainda, cães e gatos, por exemplo.

Isso espanta o Homem e ao mesmo tempo o amedronta porque vai se tornando cada vez mais difícil enfrentar a realidade de que os animais não são os seres inferiores, à serviço da espécie humana, disponíveis para todo tipo de abuso, seja como bestas de carga, seja como alimento ou mesmo como uma coisa, um brinquedo, um objeto de lazer, uma coisa que serve para preencher o vazio existencial ou a falta de sentido na vida de muitas pessoas, que o caso dos "animais de estimação" (atualmente, muito presentes nas manchetes dos jornais como vítimas de violência dos "animais racionais").

Significa que, ao longo de milênios, é muito possível que o despotismo humano, sua indiferença e mesmo crueldade com os animais tenha sido e ainda seja algo se revela como uma contínua e vergonhosa prática de atos verdadeiramente criminosos.

E não foi por falta de aviso. Há mais de dois mil anos, Sidarta Gauthama, o príncipe que abandonou seu reino para se tornar o Iluminado, o Buda Sakyamuni, já advertia seus discípulos sobre o erro de desrespeitar a Vida como um todo; o erro de agredir, matar e/ou escravizar qualquer criatura. Meditemos.
Fonte: sofadasala




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Golfinhos que viviam na Terra


Escultura mural. Parte do Monumento Lysikrates, em Atenas - Grécia - datada no ano 330 a.C. CLASSICAL ART RESEARCH CENTER/UK.
   
Pesquisadores em biologia e paleontologia acreditam que, em um passado remoto, os golfinhos foram animais terrestres. Estudos recentes de cientistas australianos sugerem que os golfinhos, no tempo em que eram mamíferos terrestres ou mesmo anfíbios, podem ser descendentes dos legendários Atlantes, habitantes da desaparecida ilha de Atlântida que, segundo Platão, foi engolida pelo mar há mais de 10 mil anos.

O biólogo Dr. Leslie Huskerway comenta: Não importa o quanto isso possa parecer estranho mas o fato é que os golfinhos, um dia, tiveram pernas e braços no lugar das nadadeiras. Eles viveram assim lado a lado com os povos da Idade da Pedra.

Na Melbourne University, a pesquisa comparada entre o DNA de seres humanos e de mamíferos marinhos mostra uma relação muito próxima entre as espécies. Golfinhos podem ter partilhado a Terra com humanos há 250 mil anos atrás. 

As semelhanças genéticas entre cetáceos e homens aliadas ao alto desenvolvimento intelectual de golfinhos e mesmo de baleias é um dado que intriga os cientistas. O cérebro destes animais é muito maior que o cérebro humano e sua linguagem é extremamente complexa.





Porém, um dado realmente notável é a ligação emocional entre golfinhos e homens. Existem numerosos registros sobre golfinhos que salvaram humanos em apuros no mar; casos de naufrágio, afogamento etc..

No tempo em que viviam em terra, o desenvolvimento intelectual dos golfinhos foi, provavelmente, superior à da espécie humana da qual descendem os homens contemporâneos. Se esta for uma suposição verdadeira, a mítica Idade do Ouro pode ser vista sob uma nova luz. Esta Idade do Ouro, narrativa presente em várias culturas antigas, refere-se a época em que floresceu a grande civilização Atlante.




O neuro-fisiologista americano John Lilly tem conduzido envolvendo golfinhos por muitos anos, em seu laboratório em St. Thomas, uma ilhas Ilhas Virgens dos Estados Unidos. Lilly chegou à seguinte conclusão: os golfinhos foram as primeiras criaturas do planeta a estabelecer contato consciente com os seres humanos... [ainda que os seres humanos não se apercebam disso plenamente].

Isto porque, em razão das qualidades cerebrais daqueles cetáceos, sua habilidade de comunicação, expressão e entendimento é superior à mesma capacidade em qualquer outro animal, incluindo os primatas, como chimpanzés, cuja inteligência é muito inferior à dos golfinhos e ainda mais distante da do humanos.

Os cérebros de humanos e golfinhos parecem ser do mesmo tipo Lilly está convencido de que, em breve, o contato verbal e/ou lógico entre humanos e golfinhos será uma realidade estabelecida.

Os golfinhos não mais serão utilizados como cobaias de laboratório; antes, tornar-se-ão parceiros dos cientistas contribuindo significativamente para o progresso da ciência e, possivelmente, para o esclarecimento dos enigmas da evolução da inteligência sobre a terra. Fonte: sofadasala

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Gigantes do passado que povoam o imaginário da humanidade


Gigantes são, geralmente, considerados como personagens mitológicas; fantasia de estórias infantis ou exagero dos relatos históricos e religiosos, símbolos de poder, figuras criadas pela imaginação dos antigos. Sendo assim, como explicar as peças arqueológicas que remetem à existência destas criaturas?

Esqueletos, monumentos ciclópicos, encontrados em todo o mundo, cuja engenharia a ciência contemporânea não consegue explicar? Com tantos registros e evidências não seria absurdo supor que eles existiram e desempenharam um papel muito importante na história da raça humana.

Os cientistas resistem em aceitar essa idéia. A confirmação da existência destes seres provocaria, necessariamente, uma mudança radical em mais de uma área do conhecimento: história, biologia evolucionista, arqueologia, antropologia.

Entretanto, a busca da verdade científica exige flexibilidade de pensamento capaz de rever as teorias ortodoxas diante de descobertas inesperadas que, eventualmente, venham a acontecer.

Muitos estudiosos têm defendido a teoria de uma raça pré-Adâmica e a existência de raças humanas que podem ter habitado o planeta em épocas muito remotas.

Nessa linha de raciocínio os gigantes são uma hipótese significativa que não pode ser simplesmente descartada sem uma investigação minuciosa; existem mitos numerosos que se referem a eles.

Considerar todos esses mitos como mera fantasia é, no mínimo, uma atitude ingênua e preguiçosa daqueles que preferem a ignorância ao trabalho de pesquisa e de possível reformulação de um conjunto de idéias comodamente estabelecido. Um exemplo clássico de referência histórica à existência de gigantes é um texto da Bíblia judaico-cristã:

   Quando os homens começaram a multiplicar-se sobre a terra, e lhes nasceram filhas, os filhos de Deus viram que as filhas dos homens eram belas e escolheram esposas entre elas.


O Senhor então disse: "Meu espírito não permanecerá para sempre no homem, porque todo ele é carne, e a duração de sua vida será só de cento e vinte anos. Naquele tempo viviam gigantes na terra, como também daí por diante, quando os filhos de Deus se uniam às filhas dos homens e elas geravam filhos. Estes são os heróis, tão afamados em tempos antigos. [GENESIS 6:1-4]

   Texto acima refere-se gigantes vivendo em uma época antes do dilúvio de Noé e depois desta grande inundação. Freqüentemente, são denominados Nephilim e relacionados aos "anjos caídos".

Adão, tal como aparece no texto bíblico, é considerado o primeiro ser humano criado por Deus. Seria, então, um indivíduo.

Entretanto, é de senso comum que a maior parte do Gênesis é uma escritura essencialmente alegórica e, portanto, Adão pode ser entendido como um nome genérico designativo de toda uma geração de humanos pertencente a uma raça anterior ao surgimento do homo sapiens, a espécie humana conhecida atualmente.

Essa concepção abre espaço teórico para a admissão da raça ou raças pré-adâmicas. Seguindo a mesma lógica e considerando o conhecimento contemporâneo da geologia, é perfeitamente admissível que catástrofes naturais como o dilúvio não tenham ocorrido somente uma vez na história do planeta; ao contrário, vários cataclismos mudaram a face da Terra aos longo das eras.

Estes episódios são mencionados em numerosos textos das mais diferentes culturas. Os registros sobre os gigantes aparecem sempre relacionados a uma época bem anterior ao "Adão bíblico".

Muitos estudiosos, entre os quais o mais popular é autor de best sellers Eric Von Daniken (Eram os Deuses Astronautas e outros), têm interpretado os "anjos caídos" ou a "queda dos anjos" como uma visita de seres extraterrestres que chegaram a este planeta em um tempo que a ciência denomina de pré-história.

   Tais seres teriam realizado um mega-processo de colonização da Terra que incluiu interferências na atmosfera e experiências genéticas cujo resultado foi a espécie humana; uma espécie que evoluiu através de diferentes tipologias cuja descêndencia é a humanidade contemporânea.

Uma das "pistas" mais citadas para a interpretação das personas angélicas com seres de outros planetas é a palavra "elohim", que também aparece no Gênesis bíblico referindo-se ao "Criador de todas as coisas", o "o Senhor". Ocorre que "elohim" é uma plural que significa "deuses", em contraposição ao singular "Elohi".

Outra palavra que sugere um Criador ou uma criatura humanóide é "Jeová", cuja análise etimológica revela a contração de dois vocábulos hebraicos "Yod + Eva", mais precisamente, "Jah-Hovah" ou ainda "Jod-Hoavah", duas palavras que se referem a "macho" e fêmea", respectivamente, ou seja, um ser hermafrodita.

o Hermafroditismo teria sido uma característica das primeiras raças humanas tal como aparece na estrutura biológica de alguns organismos que existem até hoje, especialmente entre criaturas microscópicas, planta ou em vermes, como a minhoca.

  RAÇA DESAPARECIDA

A Doutrina Secreta defendida pelos adeptos da Teosofia apresenta uma teoria completa da evolução das raças humanas ou Antropogênese, começando por seres etéreos e assexuados, passando por densificação dos corpos, da forma, pelo hermafroditismo chegando, finalmente, às primeiras raças sexuadas com indivíduos machos e fêmeas.

A Teosofia mantém essa hipótese sem nenhum recurso à interferência de extraterrestres, atendo-se apenas a concepção de evolução humana em tempo simultâneo ao próprio surgimento da Terra, em seus primórdios, como esfera em estado de fusão e densidade mais próxima da matéria líquido-gasosa (estado crítico) que se torna matéria sólida ao longo de trilhões de anos.

 Os gigantes, uma raça de humanos desaparecida, seja como fruto de experiências genéticas de extraterrestres ou uma raça arcaica, seriam, então, parte de uma cadeia de tipos humanos criados em um ciclo natural de evolução da natureza terrena e poderiam, de fato, ter existido. Mitologias de muitos povos falam desses homens colossais.

Ainda na Bíblia, um deles chega a ser explicitamente nomeado: Golias, um guerreiro filisteu, aquele que foi derrotado pelo pequeno Davi, segundo rei dos judeus. Também os gregos contam histórias de gigantes referindo-se a eles como uma primeira geração de filhos de deuses, nascidos da união da Terra (Gaia) com o Céu (Urano):

 Prometeu, o Titã, acorrentado, sofre o castigo de Zeus por ter roubado o fogo dos deuses para entregá-lo aos homens. A águia come o fígado do Titã que se recompõe eternamente para ser novamente devorado. Prometeu foi salvo por Hércules. ILUSTRAÇÃO: Rubens.

 Fecundada por ele [Urano], Gaia dá à luz os Titãs, os Ciclopes e os Hecatônquiros (gigantes de cem braços e cinqüenta cabeças)... A lenda cosmogônica de Hesíodo mostra Cronos [um Titã], o Tempo, indomável filho de Gaia e Urano, revoltado contra o pai por este fecundar incessantemente a mãe... Para que Gaia não continue gerando infinitamente, Cronos corta aos testículos do pai... Ao cair sobre a Terra, o sangue de Urano ainda uma vez a fecunda, gerando as Erínias.. os Gigantes e as Melíades, ninfas das árvores. (Mitologia, vol. III)

Entre os povos nórdicos, também chamados vikings, os gigantes são personagens de inúmeras lendas, a começar pela Antropogênese, tal como na Grécia. Ali, nas regiões geladas do norte europeu, o Gigante de neve Ymir deu origem a todos os outros gigantes do mundo.

Somente depois dos gigantes é surge a raça de humanos tal como a conhecemos hoje, criada por deuses. Na mitologia viking, gigantes, homens comuns e deuses conviveram e muitas estórias falam de episódios envolvendo as três raças, como a união entre o deus Freyr e a gigante Gerd.

Também são famosos gigantes como Kvasir, de cujo sangue foi feito o hidromel, uma espécie de vinho que confere a quem o bebe a inspiração para criar poesias magníficas. O hidromel era guardado por outro gigante, Suttung. Odin (um deus), seduzindo a filha de Suttung, Gunnlod, também gigante, roubou a bebida mágica que, desde então, tornou-se exclusiva para o consumo dos deuses.

Vários trechos de A Doutrina Secreta (obra teosófica), no volume denominado Antropogênese, de H.P. Blavatsky, transcendem a esfera da lenda fazendo referências históricas à existência dessas criaturas fantásticas:

   Porque, em verdade existiram Gigantes (...) na ordem da criação, encontramos testemunhos que atestam a existência, na flora, das mesmas dimensões proporcionais, variando pari passu com as da fauna. (...) A série evolutiva do mundo animal prova que o mesmo se passou nas raças humanas. (p. 294)

Tertuliano (...) certificou que havia, no seu tempo, um certo número de de gigantes em Cartago (...) jornais de 1858 (...) mencionam o achado de um "sarcófago de gigante" no sítio ocupado por aquela cidade. (...) Filóstrato (...) fala de um esqueleto gigante de 22 côvados, visto por ele próprio no promontório de Sigeu. (p. 196)

Era crença de toda a antiguidade, pagã e cristã, que a humanidade primitiva foi uma raça de Gigantes. Algumas escavações feitas na América (em terraços e cavernas) puseram a descoberto, em casos isolados, grupos de esqueletos com nove e doze pés de altura.


Tais esqueletos pertencem a tribos dos primeiros tempos da Quinta Raça [a atual] e cuja estrutura degenerou para a média atual de cinco a seis pés. Podemos admitir sem dificuldade que os Titãs e os Ciclopes das idades primitivas eram realmente da Quarta Raça (a Atlante) ... Ciclopes reais (...) eram mortais dotados de "três olhos". (p. 311)

CICLOPES (...) as ruínas ciclópicas (assim chamadas até hoje) são uma prova da existência dos Ciclopes, aquela raça de gigantes (...) a Quarta Raça Primitiva (...) podia possuir três olhos, sem que o terceiro olho fosse necessariamente no meio da testa ... (p. 312)

Os "buddhas" do Vale Bamiyan, Afeganistão, destruídos pela ação da milícia taleban. As estátuas maiores têm proporções colossais: 55 metros e 38 metros de altura, respectivamente.



 A Antropogênese teosófica defende a existência dos gigantes, em um passado remoto, com argumentos colhidos nas mais diferentes culturas do mundo. A Bíblia é um referencial dos menos importantes diante de outros exemplos que são mencionados. Nos textos indianos e tibetanos essa raça de gigantes, em estágio evolutivo em que os sexos já haviam se separado em machos e fêmeas, é denominada Dânavas.

Esses gigantes, cujo corpo e metabolismo ainda não eram inteiramente densificados na matéria física atual, engendraram descendência com animais gerando monstros hoje conhecidos, também através de relatos lendários, como criaturas cuja aparência misturava características antropomórficas e zoomórficas: sátiros, faunos, centauros, são os exemplos mais conhecidos.

Entre os testemunhos arqueológico-arquitetônicos da realidade de uma raça de gigantes, os teósofos mencionam monumentos colossais bastante conhecidos: pirâmides, que no passado foram consideradas como peculiaridade da civilização egípcia, hoje espantam o mundo com suas similares; primeiro as descobertas na América pré-colombiana e mais recentemente, pirâmides na Bósnia, na Ucrânia e na China. Os círculos de pedras como Stonehenge (Inglaterra), que possuem seus "aparentados" em vários lugares do mundo sendo que última ruína deste tipo foi descoberta em território brasileiro, no estado do Amazonas.

As estátuas inexplicáveis e gigantescas da Ilha da Páscoa (ilustração acima); os "budas" do Afeganistão, destruídos pelo fanatismo religioso dos Talebans, muçulmanos que dominaram aquele país até pouco tempo (até pouco depois da primeira metade da primeira década dos anos 2000), quando foram destituídos pela intervenção bélica norte-americana. Estes cinco "budas" seriam, na verdade, representantes das cinco raças humanas; quatro já extintas sendo a quinta, a raça atual.

Eram estátuas de tamanhos diferentes; a maior era colossal, ou seja, uma referência às dimensões gigantescas dos homens entre a primeira e a quarta raça. A raça contemporânea, de hoje, a quinta raça, de menor estatura, foi precedida pelos gigantes Atlantes (quarta Raça) e Lemurianos (Terceira Raça).

A primeira e a segunda Raças, formadas por indivíduos de proporções também colossais não eram, porém, dotadas de corpos densos sendo por isso denominadas de "os sem ossos".

O evolucionismo teosófico, que em tudo se contrapõe ao darwinismo e à antropologia acadêmica ortodoxa, sustenta-se também recorrendo a elementos da geologia e da bioquímica:

Há muito o homem contemporâneo acostumou-se a pensar em gigantes, centauros, sereias e outros seres fantásticos como personagens mitológicos, figuras simbólicas, alegorias cuja existência objetiva seria completamente impossível.

Os relatos dos povos antigos são considerados como uma incrível proeza de imaginação que, entretanto, de alguma forma, deve ter-se perdido posto que a humanidade atual não é capaz de conceber nem sequer uma pequena fração dessas fábulas por conta própria.

Até mesmo a simples forma física e a evolução das espécies mostram como procede a Natureza. O gigantesco Sáurio coberto de escamas, o Pterodáctilo, o Megalossauro e o Iguanodonte... todos esses monstros "antediluvianos"... apareceram sob a forma de infusórios filamentosos, sem carapaça nem concha, sem nervos, músculos e orgãos, nem sexo, reproduzindo suas espécies por gemação, como o fazem também os animais microscópicos... Por que então não podia suceder o mesmo ao homem?

Por que não haveria ele, em seu desenvolvimento, isto é, em gradual condensação, de conformar-se à mesma lei? Todas as pessoas isentas de preconceitos hão de preferir acreditar que a Humanidade Primitiva tinha uma forma etérea - ou... uma forma imensa, filamentosa, de aspecto gelatinoso que sob a ação de Deuses ou "Forças" naturais evolucionou e se condensou durante milhões de séculos e que, em seu impulso e tendência físicos chegou a assumir gigantescas proporções até ganhar estabilidade com enorme forma física do homem da Quarta Raça [Atlantes]... (p 167/168)

Se podemos conceber uma bola de "névoa ígnea" que se converte pouco a pouco - à medida que gira nos espaços interestelares durante evos e evos - em um planeta, em um globo com luz própria para finalmente ser um Mundo ou uma Terra povoada de homens, havendo assim passado de corpo plástico e mole para um Globo rochoso; se vemos tudo evolucionar neste Globo desde o ponto gelatinoso...

Protoplasma, Monera, que logo passa do seu estado de protista à forma animal para depois crescer e tornar-se um gigantesco e monstruoso réptil... e mais tarde diminuir gradativamente até o tamanho do crocodilo... como só o homem, então, poderia subtrair-se à lei geral? ... A crença nos Titãs tem por fundamento um fato antropológico e fisiológico. (p 170)
Fonte: sofadasala

BIbliografia
Bíblia Sagrada. São Paulo: Ed. Claretiana, 2005.
BLAVATSKY, H.P.. A Doutrina Secreta vol III - Antropogênese. [Trad. Raymundo Mendes Sobral] São Paulo: Pensamento, 2001.
Giants - A Result of Genetic Warfare - IN TOHTH WEB (out of ewb)
Mitologia Greco-Romana - vol I. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
Os Viquingues vol I. (coleção Grandes Impérios e Civilizações). Madrid: Ed. del Prado, 1997.











  





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quarta-feira, 24 de abril de 2019

Leis da biologia podem explicar possíveis vidas extraterrestre

Representação da rede bioquímica global. Este gráfico representa a bioquímica da biosfera, dos ecossistemas e dos organismos individuais, como moléculas conectadas que participam de reações compartilhadas, revelando que várias leis de escala são comuns em diferentes níveis de organização biológica.[Imagem: Hyunju Kim]


Biologia universal

Quando pensamos na vida na Terra, podemos pensar em exemplos individuais que variam de bactérias a elefantes.
Quando os astrobiólogos estudam a vida, no entanto, eles precisam considerar não apenas os organismos individuais, mas também os ecossistemas e a biosfera como um todo, para se preparar para vidas como não conhecemos, incluindo tipos de vidas exóticas, como uma vida à base de silício, por exemplo.
Na astrobiologia, há um interesse crescente em saber se a vida como a conhecemos é uma peculiaridade da história evolutiva particular da Terra ou, ao contrário, se a vida pode ser governada por princípios organizadores mais gerais.

Se existirem princípios gerais, que possam explicar propriedades comuns a toda a vida na Terra, então se poderá supor que esses princípios sejam universais para toda a vida, até mesmo para a vida em outros planetas.
Se existir algo como uma "biologia universal", isso teria implicações não apenas para a busca de vida além da Terra, mas também para a engenharia da vida sintética em laboratório e para a resolução do mistério da origem da vida.

 Lógica da bioquímica

Pesquisas anteriores nesta área focaram principalmente em níveis específicos de organização dentro da biologia, como organismos individuais ou comunidades ecológicas. Esses níveis formam uma hierarquia onde os indivíduos são compostos de moléculas interagentes e os ecossistemas são compostos por indivíduos que interagem entre si.
Agora, uma equipe interdisciplinar de pesquisadores da Universidade do Estado do Arizona, nos EUA, foi além dos níveis individuais dessa hierarquia, partindo para estudar a própria hierarquia, concentrando-se na biosfera como um todo.
"Para entender os princípios gerais que regem a biologia, precisamos entender como os sistemas vivos se organizam ao longo dos níveis, não apenas dentro de um determinado nível," justificou Hyunju Kim, o principal autor do estudo.

A equipe acredita ter demonstrado que a bioquímica, tanto ao nível dos organismos como dos ecossistemas, é governada por princípios gerais de organização.
"Isso significa que há uma lógica para a organização da bioquímica em escala planetária," defende o pesquisador Harrison Smith, membro da equipe. "Os cientistas têm falado sobre esse tipo de lógica há muito tempo, mas até agora eles têm tido dificuldade em quantificá-la. Quantificar isso pode nos ajudar a restringir o modo como a vida surge em um planeta."

 Vida como processo planetário

Para esta pesquisa, a equipe construiu redes bioquímicas usando um banco de dados global de 28.146 genomas e metagenomas anotados, e 8.658 reações bioquímicas catalogadas.
Os dados revelaram leis de escala que governam a diversidade bioquímica e a estrutura da rede que são compartilhadas entre os níveis de organização, dos indivíduos aos ecossistemas e à biosfera como um todo.
"Compreender os princípios de organização da bioquímica em uma escala global nos permite entender melhor como a vida funciona como um processo planetário," disse a professora Sara Walker. "A capacidade de identificar com mais rigor propriedades universais da vida na Terra também fornecerá aos astrobiólogos novas ferramentas quantitativas para guiar nossa busca por vida alienígena - tanto no laboratório quanto em outros mundos".

 Vida como processo planetário

Para esta pesquisa, a equipe construiu redes bioquímicas usando um banco de dados global de 28.146 genomas e metagenomas anotados, e 8.658 reações bioquímicas catalogadas.
Os dados revelaram leis de escala que governam a diversidade bioquímica e a estrutura da rede que são compartilhadas entre os níveis de organização, dos indivíduos aos ecossistemas e à biosfera como um todo.
"Compreender os princípios de organização da bioquímica em uma escala global nos permite entender melhor como a vida funciona como um processo planetário," disse a professora Sara Walker. "A capacidade de identificar com mais rigor propriedades universais da vida na Terra também fornecerá aos astrobiólogos novas ferramentas quantitativas para guiar nossa busca por vida alienígena - tanto no laboratório quanto em outros mundos".
Fonte: inovacaotecnologica



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Cientistas brasileiros comprovam eletricidades em plantas



Experimentos realizados no Laboratório de Física Aplicada e Computacional (Lafac) da USP, demonstraram que as plantas possuem sinais elétricos que podem, inclusive, ser medidos.
Nos testes realizados com a espécie Epipremnum pinnatum, popularmente conhecida como Jibóia, foram detectados sinais emitidos em pequenas frequências, da ordem de microvolts.
"Na verdade utilizamos dois tipos de plantas, a Sansevieria trifasciata, conhecida como Espada de São Jorge e a Epipremnum pinnatum. "A Jibóia foi a que apresentou os resultados mais satisfatórios", conta a pesquisadora Paula Cristina Pécora. O trabalho feito por Paula teve a coordenação dos professores Ernane José Xavier Costa e Euvaldo Cabral Junior.

Atividade elétrica das plantas

Os experimentos para detectar e mensurar a atividade elétrica de plantas tiveram início quando Cabral Junior teve acesso a um estudo que comprovava a emissão de pulsos elétricos em células de plantas.

"De acordo com a pesquisa, cientistas conseguiram medir potenciais elétricos usando microagulhas inseridas nas folhas", conta Paula. A partir daí, o cientista teve a idéia de começar os experimentos com plantas.

"Uma outra notícia que temos de um experimento semelhante a este teria sido realizado na Alemanha, na Universidade de Munique. Lá, os cientistas também analisaram o comportamento das células das plantas mediante a diferentes tipos de estímulo. Portanto, um processo invasivo", descreve o prof. Xavier.

Cabine blindada

Para a pesquisa, os cientistas construíram uma cabine blindada especial capaz de isolar a planta de qualquer outro sinal do ambiente. Além disso, o processo de aferição foi totalmente não invasivo. É que os pesquisadores adaptaram um aparelho de eletroencefalograma (EEG) para os testes.

"Desde novembro do ano passado fizemos várias aferições dos sinais. Ao mesmo tempo, construímos um circuito gerador de ruído na cabine, o que possibilitou distinguir os sinais da planta em relação ao ambiente mostrando que os sinais eram muito diferentes do ruído", explica Paula.

Para medir os sinais elétricos, os eletrodos foram colocados nas folhas da planta. Em seguida foram processados, fora da cabine, por softwares desenvolvidos no próprio Lafac.

Melhoria de plantas cultivadas em estufas

Esta pesquisa pode abrir o caminho para outras pesquisas na área de botânica e para estudos de interesse agronômico, como avaliar a resposta elétrica das plantas a certos agrotóxicos e produtos similares, por exemplo.

"Podemos imaginar melhores maneiras de monitorar o comportamento e a emissão de sinais de plantas cultivadas em estufas. Testar quais os melhores ambientes, intensidades de luz, som, etc.", avalia o professor Xavier. Outra aplicação imaginada pelo professor é a avaliação do comportamento de plantas de acordo com fertilizantes ou defensivos agrícolas empregados.
Até o final de 2009 o estudo deverá ser publicado na revista internacional Plant, Cell & Environment. Além de Paula, Xavier e Cabral Júnior, integram a equipe de pesquisa do Lafac os pesquisadores Agriano Tech, Aldo Cespedes Arce e Gustavo Atzingen. Fonte: inovacaotecnológica










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Plantas que geram eletricidade e acendem 100 Leds



Eletricidade das plantas


Uma equipe interdisciplinar de pesquisadores do Instituto Italiano de Tecnologia afirma ter comprovado que as plantas vivas são literalmente uma fonte de energia verde a ser explorada.
Essa mesma equipe já havia inovado com uma planta robótica, um robô que cresce como uma planta.
Agora, Fabian Meder e seus colegas demonstraram que as folhas das plantas naturais podem gerar eletricidade quando são tocadas por um material adequado ou pelo vento. Segundo seus experimentos, "uma única folha pode gerar mais de 150 Volts, o suficiente para alimentar simultaneamente 100 lâmpadas LED".
Assim, o objetivo passou a ser construir não um robô-árvore, mas uma árvore-robô, uma espécie de árvore híbrida, feita de folhas naturais e artificiais, que funciona como um gerador elétrico verde, convertendo o vento em eletricidade.

A folha é capaz de acumular cargas elétricas em sua superfície devido a um processo chamado "eletrificação de contato". Essas cargas são então imediatamente transmitidas para o tecido interno da planta, que funciona de forma semelhante a um "cabo" e transporta a eletricidade para outras partes da planta.
O truque foi conectar à planta um capacitor, um componente eletrônico que acumula cargas elétricas. O capacitor, de 1 µF (microFarad), acumula as cargas e então as dispara rapidamente para os LEDs.

Chás para baixar o colesterol


"Tocando uma área de 4,5 cm2 de uma única folha de Rhododendron já gera energia suficiente para acender 100 LEDs simultaneamente durante cada impacto [com] diferentes circuitos de coleta. As cargas geradas pela folha podem ser armazenadas em um capacitor de 1 µF," escreveu a equipe.


 Robôs-plantas e plantas robóticas

Para otimizar o efeito, Meder e seus colegas modificaram uma pequena árvore chamada oleandro (Nerum oleander), dotando-a de folhas artificiais que tocam as folhas naturais. Quando o vento sopra e move as folhas, essa árvore híbrida produz eletricidade.
A eletricidade gerada aumenta quanto mais as folhas são tocadas. Consequentemente, o mecanismo pode ser facilmente ampliado, explorando toda a superfície da folhagem de uma árvore ou mesmo de uma floresta, garante a equipe, criando uma nova forma de coleta da energia eólica.

Com estes resultados promissores, a equipe já recebeu financiamento para demonstrar essa possibilidade de escalonamento da técnica, levando adiante seu conceito em um projeto batizado de Growbot, um "robô que cresce" em tradução livre.

O objetivo é construir robôs bioinspirados que implementem movimentos de crescimento semelhantes ao tropismo das plantas. Os novos robôs serão, em parte, alimentados pela nova fonte de energia derivada do movimento das folhas, visando demonstrar que as plantas podem se tornar uma fonte de eletricidade no futuro, acessível em todo o mundo e sem emitir poluentes.




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Coronavírus - A Origem - Documentário - 2020

Título Original: My Octopus Teacher Lançamento: 2020 Gêneros: Documentário Idioma: Inglês Qualidade: 1080p / Full HD / WEB-DL Duração: 1h 25...

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