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quinta-feira, 25 de abril de 2019

Ningen uma criatura vista na Antártica


ANTÁRTIDA/JAPÃO. Estranhos rumores têm circulado no Japão sobre a existência de gigantescas formas de vida humanóides habitando as águas geladas da Antártida.

É um fato conhecido que neste tempo de pós-modernidade em que tudo parece já ter sido descoberto neste planeta, as profundezas dos oceanos da Terra escondem mistérios que jamais foram contemplados pelo homem, especialmente, as estranhas formas de vida que ali mantêm seu habitat.

No Japão, já há algum tempo, (desde os anos de 1990) os homens do mar começaram a falar sobre uma forma de vida absolutamente desconhecida: os Ningen.

Em japonês, Ningen significa "humano" e foi assim que os pescadores do Pacífico o apelidaram depois de alguns avistamentos deste ser colossal. Se os pescadores ficaram espantados como tamanho do Ningen, mais ainda surpreenderam-se ao se depararem com sua aparência: uma forma humanóide.

Os Ningens são descritos (e foram fotografados) como sendo de cor branca e seu comprimento é estimado entre 20 a 20 metros. As testemunhas reconhecem neste ser uma semelhança com a forma humana, posto que, em seu corpo, distinguem-se parte que podem ser identificadas como cabeça, tronco e membros (locomotores), semelhantes a pernas e braços e até a morfologia das "mãos" dotadas de cinco dedos.

Alguns perceberam barbatanas e dizem que as "pernas", são, na verdade, uma forma de cauda (o que parece ser exato pelo que se vê nas fotografias). Mas os Nigen também têm traços faciais: olhos e boca humanóides. 

 Google Maps: uma "piscina Ningen" situada na costa da Namíbia

 Os avistamentos acontecem não apenas no Pacífico, mas nas águas dos mares da Antártida e também no Atlântico. Segundo observações, estas criaturas são essencialmente noturnas, embora já tenham sido, muitas vezes, observados em pleno dia. Tudo indica que são habitantes de águas geladas.

Também é curioso que, em meio às numerosas e milenares lendas envolvendo estranhos monstros marinhos, a existência dos Nigen somente começaram a ser comentados muitos recentemente.


 Um dos primeiros relatos sobre o Ningen foi registrado em um fórum popular (da internet) japonesa conhecido como Canal 2. A testemunha, anônima, enviou uma postagem na qual dizia que, enquanto trabalhava em uma equipe de pesca, "um baleeiro de pesquisa do governo" - uma dessas criaturas emergiu das profundezas.

A equipe de pesquisadores reuniu-se no convés para ver o que se passava. Inicialmente, pensaram que a forma emergente poderia ser um submarino estrangeiro. Porém, quando o navio aproximou-se do "objeto", tornou-se evidente que não se tratava de uma máquina mas, uma forma de vida, um gigante que respirava. Este ser, que naquele momento foi considerado uma anomalia biológica, submergiu pouco depois.

NIGEN - NASCE UMA LENDA



Comenta-se (no Japão) que aquela equipe conseguiu capturar uma série de fotos da "coisa extraordinária" porém, essas imagens teriam sido "censuradas" por autoridades do governo. Acharam que seria embaraçoso associar a atividade de pesquisa da equipe com aquele evento incomum. (Porém, sabe-se que, no Japão, a matança de Baleias para consumo alimentar, muitas vezes foi disfaçada sob o manto da pesquisa científica).

Porém, uma vez colocada na rede, na Internet, a informação espalhou-se, ganhou o mundo e assim nasceu um genuíno fenômeno cultural: verdade ou mentira? Em novembro de 2007, a história e algumas fotos apareceram em uma revista japonesa a, a "Mu". A revista "Mu" tem uma linha temática editorial semelhante à da revista Fate. Dedica-se, portanto, a noticiar em seus artigos o registro de fatos paranormais, incomuns, insólitos.

O artigo sobre o Nigen foi um sucesso. O autor do texto especulava que essas criaturas desconhecidas tinham se originado nas águas geladas dos mares do Sul. Mu ainda exibia uma imagem do Google Maps que era algo como uma "piscina Ningen" situada ao largo da costa da Namíbia. Nascia, assim, "oficialmente", a lenda do Nigen.

Pouco depois da publicação do artigo da revista Mu começaram a aparecer numerosos relatos sobre o Nnigen. E, ainda, fotos e vídeos. Todo esse material não foi considerado pelos cientistas como provas definitivas da existência deste monstro marinho.Porém, muitos acreditam que os Ningen são, de fato, uma monstruosidade revelada e que o governo japonês, discretamente, está investigando o assunto e acumulando evidências da "verdade Ningen".

Uma das teorias mais aceitas sobre os Ningens é que eles poderiam ser uma espécie não classificada de arraia. As arraias, de fato, têm narinas e boca que podem ser associadas coma idéia de um "rosto".

Na verdade, as arraias podem ter uma aparência tão humanóide que, muitas vezes, são confundidos e vendidos como demônios ou extraterrestres. Há séculos, os pescadores japoneses conhecem este folclore. Então, os Ningens poderiam ser, simplesmente, um tipo desconhecido de arraia albino.

É possível que essa condição, o albinismo, seja  uma adaptação da espécie que lhe permite camuflar-se passando desapercebido,de possíveis predadores, em meio aos icebergs e fragmentos de plataformas de gelo, que são abundantes em seu habitat.

Os especialistas acreditam que a ciência conhece apenas 20% das criaturas que vivem nos Oceanos do mundo. Por isso, consideram muito provável que apareçam, eventualmente, animais que ninguém jamais viu. Especialmente nos mares gelados, onde a presença humana é mais rara. Sendo assim, não constitui algo extraordinário que a Humanidade venha a deparar-se, eventualmente, com seres vivos que parecem ter saído de uma crônica mitológica. 

O quê realmente surpreende os humanos é deparar-se com seres "humanóides", seres que fazem-nos lembrar de sua própria forma física, de suas próprias feições ou ainda, como tem ocorrido mais recentemente, com animais de demonstram inteligência, memória, sensibilidade ou mesmo faculdades sensoriais e comunicacionais jamais percebidas antes pelos estudiosos, como os macacos, os golfinhos e, ainda, cães e gatos, por exemplo.

Isso espanta o Homem e ao mesmo tempo o amedronta porque vai se tornando cada vez mais difícil enfrentar a realidade de que os animais não são os seres inferiores, à serviço da espécie humana, disponíveis para todo tipo de abuso, seja como bestas de carga, seja como alimento ou mesmo como uma coisa, um brinquedo, um objeto de lazer, uma coisa que serve para preencher o vazio existencial ou a falta de sentido na vida de muitas pessoas, que o caso dos "animais de estimação" (atualmente, muito presentes nas manchetes dos jornais como vítimas de violência dos "animais racionais").

Significa que, ao longo de milênios, é muito possível que o despotismo humano, sua indiferença e mesmo crueldade com os animais tenha sido e ainda seja algo se revela como uma contínua e vergonhosa prática de atos verdadeiramente criminosos.

E não foi por falta de aviso. Há mais de dois mil anos, Sidarta Gauthama, o príncipe que abandonou seu reino para se tornar o Iluminado, o Buda Sakyamuni, já advertia seus discípulos sobre o erro de desrespeitar a Vida como um todo; o erro de agredir, matar e/ou escravizar qualquer criatura. Meditemos.
Fonte: sofadasala




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