A misteriosa Cueva de Los Tayos foi descoberta em
1860, e é considerada por muitos autores e exploradores um dos maiores enigmas
da América. Muitos concordam que a história oculta dentro da caverna nos
forçará a reescrever completamente a história da humanidade.
Ainda hoje, na caverna dos Tayos (Morona Santiago, sudeste
do Equador) permanece a obsessão de muitos exploradores que procuram encontrar
em seu interior a resposta do enigma que envolve os colossais blocos de pedra
que compõem as paredes e os tetos da caverna.
O próprio Neil Armstrong fez parte de uma grande
expedição que em 1976 explorou a Amazônia equatoriana.
O interesse na caverna continua e muitos investigadores e
pesquisadores mergulham em seus túneis misteriosos para tentar lançar luz sobre
os inúmeros enigmas que a cercam.
Entrar na caverna não é nada facil. Para ter acesso às
câmaras misteriosas, você precisa descer 87 metros através de um primeiro nível
e outros 25 até a entrada dos túneis.
A Lenda de Tayos
A lenda reside nos grandes blocos megalíticos de pedra - que
foram polidos e cortados com tal precisão que parecem ter sido feitos por um
laser - que compõem algumas das salas da caverna. Outro mistério são as
numerosas placas metálicas gravadas com escrita ideográfica, das quais o
pesquisador húngaro-argentino Juan Moricz estudou e analizou.
A melhor evidência dos tuneis subterraneos e os itens
metalicos misteriosos vem do italiano Carlos Crespi Croci, que explorou a área
na década de 1940 e adquiriu com os índios Shuar alguns dos objetos que
supostamente foram retirados da caverna.
Diversas peças foram
dadas ao Padre Crespi como agradecimento de todos os membros da comunidade
Shuar, e esses itens foram mantidos no Museu Privado de Carlos Crespi
Croci em Cuenca (Equador). Desses objetos, apenas algumas
fotografias e vídeos permanecem até hoje, uma vez que a maioria deles foram
vendidos e outros foram roubados depois de um incêndio em 1962. Após o
incêndio, nada foi deixado no museu, nem mesmo as peças de cerâmica que certamente
teriam resistido ao fogo.
Desde sua morte em
1982, nada se sabe sobre as placas, apenas o testemunho e imagens de Crespi com
os objetos.
Em 1973, Erich Von Daniken escreveu sobre a
estrutura enigmática onde os livros eram feitos de metal, e que a região perto
da caverna - e a própria caverna - eram evidência de uma civilização
extremamente avançada, talvez extraterrestre.
O autor Juan Moricz disse ter encontrado sinais de uma
civilização antiga extremamente desenvolvida dentro da caverna. Em uma
declaração assinada datada de 8 de julho de 1969, ele falou sobre seu encontro
com o presidente equatoriano, onde recebeu uma concessão que lhe permitiu o
controle total sobre essa descoberta - desde que ele pudesse produzir provas
fotográficas e uma testemunha independente que corroborasse a descoberta da
rede subterrânea. Vários jornais relataram sobre a expedição que Moricz tinha
organizado.
De acordo com Moricz,
a Biblioteca Metálica da Caverna dos Tayos registra uma história antiga que
aconteceu na Terra há 250.000 anos.
Em 1972, Moricz encontrou-se com Von Däniken e levou-o a uma
entrada lateral secreta através da qual podiam entrar em um grande salão dentro
do labirinto. Aparentemente, Von Däniken nunca chegou a ver a própria
biblioteca, apenas o sistema de túneis.
Von Däniken incluiu a
experiencia em seu livro 'O Ouro dos Deuses':
"Todas as passagens formam ângulos retos perfeitos. Às
vezes são estreitas, às vezes largas. As paredes são lisas e muitas vezes
parecem ser polidas. Os tetos são totalmente planos e às vezes parecem cobertos
por uma espécie de esmalte... As minhas dúvidas sobre a existência dos túneis
subterrâneos desapareceram como por magia e me senti tremendamente feliz.
Moricz disse que passagens como aquelas se estendem por centenas de milhas sob
o solo do Equador e do Peru."
Como resultado das afirmações publicadas no livro de Von
Däniken, uma investigação sobre o local foi organizada por Stan Hall da
Grã-Bretanha em 1976. Uma das maiores e mais caras explorações de cavernas já
realizadas, a expedição incluiu mais de uma centena de pessoas, incluindo
especialistas em uma variedade de campos, militares, uma equipe de filmagem e o
ex-astronauta Neil Armstrong.
Por que será Neil Armstrong - que havia acabado de voltar da
lua - viajaria com uma expedição para uma caverna remota na amazônia
equatoriana? Haveria algo lá tão importante assim??
Fonte: Ancient cod
0 comentários:
Postar um comentário