Há pouco tempo, a
teoria de uma cidade flutuante e à prova de desastres poderia ser vista
como uma utopia das mais esdrúxulas. Bem, não mais. Na última quarta-feira
(03/04), um grupo de construtores, engenheiros e arquitetos estreou um conceito
para uma cidade flutuante acessível. A ideia é a de construir regiões para que
as pessoas vivam de maneira sustentável sob o oceano.
Ao contrário do que aconteceu em situações passadas, o diretor-executivo
do Programa das Nações Unidas para o Assentamento Humano (ONU-Habitat),
Maimunah Mohd Sharif, afirmou que o projeto será apoiado. Dessa maneira,
a ONU se unirá à empresa privada Oceanix, o Instituto de
Tecnologia de Massachusetts (MIT) e o The Explorers Club. Ficou curioso? Vem
conhecer mais sobre "Oceanix", a cidade flutuante e à prova de
desastres!
De acordo com o site
oficial do projeto, o Oceanix.org, a urbanização costeira irrestrita está
destruindo milhões de hectares do oceano e da vida marinha. Perto de 50
por cento das pessoas no mundo vivem em áreas costeiras. O aumento do mar
e as mudanças climáticas estão agravando ainda mais o
problema. A empresa, assim sendo, está promovendo um projeto sustentável.
A crença é a de que um projeto de cidade flutuante
resolveria a escassez de moradias e as ameaças do aumento do nível do
mar. As próprias estruturas seriam projetadas para resistir a todos os
tipos de desastres naturais, incluindo enchentes, tsunamis e furacões de
categoria 5. Literalmente, uma cidade flutuante e à prova de desastres.
Como funcionaria?
A cidade seria
constituída por inúmeras plataformas hexagonais que podem conter cerca de 300
moradores. Os hexágonos são considerados, inclusive, uma das formas
arquitetônicas mais eficientes. Ao projetar cada plataforma como
um hexágono, os construtores esperam minimizar o uso de materiais. Cada
grupo de seis plataformas é considerado pelos designers como uma espécie
de "aldeia", que abarcaria 10 mil habitantes.
Cultivo oceânico
O conceito montado
pela Oceanix exigiria o "cultivo oceânico", que pressupõe o cultivo
de alimentos sob a superfície da água. Gaiolas acima das plataformas
poderiam colher vieiras, algas ou outras formas de frutos do mar. Os
sistemas utilizariam resíduos de peixes para ajudar a fertilizar as plantas.
O livro do professor para aulas por R$ 14,90
As tecnologias também poderiam ajudar a cidade a permanecer
auto suficiente durante um furacão ou outro desastre natural. Em suma, o
objetivo é reduzir o desperdício e produzir todos os alimentos necessários para
alimentar os habitantes da cidade.
Poderiam ser vistas
como uma solução rápida para lidar com os perigos da mudança climática.
Contudo, a Oceanix está trabalhando com uma "equipe sólida" de
especialistas em gerenciamento de resíduos e eficiência energética.
Segundo Richard Wiese, presidente do The Explorers Club,
em entrevista para a BBC, os principais obstáculos neste momento são de cunho
psicológico e não tecnológico. As pessoas ficam temerosas com a expressão
"cidade flutuante" e isso as afasta da possibilidade. Para
ganhar a confiança das pessoas e dos políticos em geral, Wiese disse que pode
ser necessária a criação de pequenas extensões para as cidades
existentes. Hong Kong, Nova York ou Boston seriam os potenciais campos de
testes.Fonte: fatosdesconhecidos
Todo projeto é muito bom no rascunho na teoria, mas isso é excelente mas se já poluem os mares com todo tipo de lixo, imagina uma cidade flutuante no mar? Espero que tenhamos mentalidade desenvolvida para vivermos em cidades flutuantes.
Iron Tecno
Todo projeto é muito bom no rascunho na teoria, mas isso é excelente mas se já poluem os mares com todo tipo de lixo, imagina uma cidade flutuante no mar? Espero que tenhamos mentalidade desenvolvida para vivermos em cidades flutuantes.
Iron Tecno
Seja mestre do porcelanato e fature alto
0 comentários:
Postar um comentário