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segunda-feira, 29 de abril de 2019

A chuva vermelha da cidade de Kerala no oeste da Índia



Sobre uma prateleira do laboratório de microbiologia da Sheffield University, repousa uma pequena garrafa contendo um fluido vermelho. O líquido turvo parece não ser importante; entretanto, se um certo grupo de cientistas estiver correto, o frasco contém o primeira prova de vida extraterrestre isolada pelos pesquisadores.

O conteúdo do recipiente é uma amostra colhida no local de um estranho incidente da recente história da meteorologia. Em 25 de julho de 2001, uma chuva vermelho-sangue caiu no distrito de Kerala no oeste da Índia. O fenômeno se repetiu nos dois meses seguintes. A chuva tingiu de carmesim as roupas das pessoas e queimou as folhas das árvores.

 Godfrey Louis, Ph.D. and Santosh Kumar. Cochin University of Science & Techology ̶   Kerala

 As primeiras investigações sugeriam que a chuva era proveniente de material originado por uma tempestade de areia ocorrida na Arábia e, conduzida pelo vento, teria arrastado consigo poeira vermelha daquela região; nem todos concordaram com a explicação.

Godfrey Louis, um físico da Universidade Mahatma Gandhi, em Kottayam, depois de colher amostras, concluiu que a explicação era absurda: Se olhamos aquelas partículas usando um microscópio vemos logo que não se trata de terra ou poeira; elas têm uma clara aparência de material biológico.

A teoria de Louis é que a coloração da chuva foi produzida por material bacteriológico que deve ter chegado ao planeta após a passagem de um cometa. Sendo bactérias eram, portanto, seres vivos presentes na chuva que atingiu a Índia durante o verão de 2001.
A idéia gerou polêmicas e muitos cientistas contestaram a suposição. Outros, levaram a sério a possibilidade e acompanham o trabalho de Godfrey Louis, como Milton Wainwright, outro microbiologista de Sheffield, trabalhando em colaboração com o profº Chandra Wickramasinghe, da Universidade de Cardiff, um dos pesquisadores mais destacados da teoria da "panspermia" (a vida que vem do cosmos), que está testando as amostras da chuva vermelha de Kerala.


Wainwright diz que ...é muito cedo para dizer o quê contém o frasco mas certamente, poeira, não é. Também não há indícios de DNA no material porém bactérias extraterrestres, sendo desconhecidas, não precisam, necessariamente, apresentar traços de DNA. As partículas são evidentemente células semelhantes aos esporos de alguns tipos de fungos. O cientista ocupa-se agora em encontrar DNA usando métodos diferentes daqueles usados por Godfrey.

Ele acredita que ainda pode ser encontrado o código genético apesar dos resultados negativos obtidos até agora. Se o DNA não for encontrado de modo algum, isto estabelecerá um mistério profundo sobre o comportamento do material reforçando a teoria da "panspermia" ou seja, da explicação extraterrestre.

Os críticos de Godfrey Louis destacam a duração do fenômeno porém concordam que, dois meses é um período longo demais para que partículas de poeira se mantivessem como agentes poluidores ou corantes da chuva. Uma das análises mostrou que 50% do material é constituído de carbono; 45% são de oxigênio com traços de sódio e ferro, o que está de acordo com a tese da natureza biológica das amostras.



Além disso, horas antes da precipitação da primeira chuva vermelha, registrou-se um forte som de explosão que abalou os edifícios em Kerala. A entrada de um meteorito na atmosfera da Terra se encaixa nesta circunstância.

O meteorito poderia ser um fragmento de cometa em passagem nas proximidades da órbita terrena. Este meteorito seria o condutor das bactérias que impregnaram as formações de nuvens produzindo a chuva vermelha. A questão reforça a teoria de cientistas como Fred Hoyle, do Reino Unido (UK), que defende ocorrências semelhantes como desencadeadoras do processo de formação da vida na Terra


Godfrey Louis estuda a chuva vermelha há cinco anos e o comportamento estranho das partículas dá margem, de fato, a especulações ousadas: as partículas, que possuem tamanho e formato de células, se multiplicam por autodivisão embora não contenham DNA - o código que possibilita a reprodução das espécies ao modo da vida na Terra. Esta peculiaridade, inexplicável nos termos da química orgânica conhecida, justifica a hipótese de que as "células-partículas" sejam uma forma de vida extraterrena.

 As primeiras investigações sugeriam que a chuva era proveniente de material originado por uma tempestade de areia ocorrida na Arábia e, conduzida pelo vento, teria arrastado consigo poeira vermelha daquela região; nem todos concordaram com a explicação.

Godfrey Louis, um físico da Universidade Mahatma Gandhi, em Kottayam, depois de colher amostras, concluiu que a explicação era absurda: Se olhamos aquelas partículas usando um microscópio vemos logo que não se trata de terra ou poeira; elas têm uma clara aparência de material biológico.

A teoria de Louis é que a coloração da chuva foi produzida por material bacteriológico que deve ter chegado ao planeta após a passagem de um cometa. Sendo bactérias eram, portanto, seres vivos presentes na chuva que atingiu a Índia durante o verão de 2001.


  
A idéia gerou polêmicas e muitos cientistas contestaram a suposição. Outros, levaram a sério a possibilidade e acompanham o trabalho de Godfrey Louis, como Milton Wainwright, outro microbiologista de Sheffield, trabalhando em colaboração com o profº Chandra Wickramasinghe, da Universidade de Cardiff, um dos pesquisadores mais destacados da teoria da "panspermia" (a vida que vem do cosmos), que está testando as amostras da chuva vermelha de Kerala.
  
Wainwright diz que ...é muito cedo para dizer o quê contém o frasco mas certamente, poeira, não é. Também não há indícios de DNA no material porém bactérias extraterrestres, sendo desconhecidas, não precisam, necessariamente, apresentar traços de DNA. As partículas são evidentemente células semelhantes aos esporos de alguns tipos de fungos. O cientista ocupa-se agora em encontrar DNA usando métodos diferentes daqueles usados por Godfrey.
  
Ele acredita que ainda pode ser encontrado o código genético apesar dos resultados negativos obtidos até agora. Se o DNA não for encontrado de modo algum, isto estabelecerá um mistério profundo sobre o comportamento do material reforçando a teoria da "panspermia" ou seja, da explicação extraterrestre. Os críticos de Godfrey Louis destacam a duração do fenômeno porém concordam que, dois meses é um período longo demais para que partículas de poeira se mantivessem como agentes poluidores ou corantes da chuva. Uma das análises mostrou que 50% do material é constituído de carbono; 45% são de oxigênio com traços de sódio e ferro, o que está de acordo com a tese da natureza biológica das amostras.

Além disso, horas antes da precipitação da primeira chuva vermelha, registrou-se um forte som de explosão que abalou os edifícios em Kerala. A entrada de um meteorito na atmosfera da Terra se encaixa nesta circunstância.


 O meteorito poderia ser um fragmento de cometa em passagem nas proximidades da órbita terrena. Este meteorito seria o condutor das bactérias que impregnaram as formações de nuvens produzindo a chuva vermelha. A questão reforça a teoria de cientistas como Fred Hoyle, do Reino Unido (UK), que defende ocorrências semelhantes como desencadeadoras do processo de formação da vida na Terra.

 Fontes:
Red rain could prove that aliens have landed
IN THE GUARDIAN OBSERVER - UK, publicado em 05/03/2006
por Amelia Gentleman e Robin McKie
Is mysterious 'red rain' first evidence of life in space?
IN Yorkshire Today News por Chris Benfield - publicado em 06/03/2006










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