Sobre uma prateleira do laboratório de microbiologia da Sheffield University, repousa uma pequena garrafa contendo um fluido vermelho. O líquido turvo parece não ser importante; entretanto, se um certo grupo de cientistas estiver correto, o frasco contém o primeira prova de vida extraterrestre isolada pelos pesquisadores.
O conteúdo do recipiente é uma amostra colhida no local de
um estranho incidente da recente história da meteorologia. Em 25 de julho de
2001, uma chuva vermelho-sangue caiu no distrito de Kerala no oeste da Índia. O
fenômeno se repetiu nos dois meses seguintes. A chuva tingiu de carmesim as
roupas das pessoas e queimou as folhas das árvores.
Godfrey Louis, Ph.D.
and Santosh Kumar. Cochin University of Science & Techology ̶
Kerala
As primeiras
investigações sugeriam que a chuva era proveniente de material originado por
uma tempestade de areia ocorrida na Arábia e, conduzida pelo vento, teria
arrastado consigo poeira vermelha daquela região; nem todos concordaram com a
explicação.
Godfrey Louis, um físico da Universidade Mahatma Gandhi, em
Kottayam, depois de colher amostras, concluiu que a explicação era
absurda: Se olhamos aquelas partículas usando um microscópio vemos logo
que não se trata de terra ou poeira; elas têm uma clara aparência de material
biológico.
A teoria de Louis é que a coloração da chuva foi produzida
por material bacteriológico que deve ter chegado ao planeta após a passagem de
um cometa. Sendo bactérias eram, portanto, seres vivos presentes na chuva que
atingiu a Índia durante o verão de 2001.
A idéia gerou polêmicas e muitos cientistas contestaram a suposição. Outros,
levaram a sério a possibilidade e acompanham o trabalho de Godfrey Louis,
como Milton Wainwright, outro microbiologista de Sheffield, trabalhando em
colaboração com o profº Chandra Wickramasinghe, da Universidade de
Cardiff, um dos pesquisadores mais destacados da teoria da
"panspermia" (a vida que vem do cosmos), que está testando as
amostras da chuva vermelha de Kerala.
Wainwright diz que ...é muito cedo para dizer o quê contém o frasco mas
certamente, poeira, não é. Também não há indícios de DNA no material porém
bactérias extraterrestres, sendo desconhecidas, não precisam, necessariamente,
apresentar traços de DNA. As partículas são evidentemente células semelhantes
aos esporos de alguns tipos de fungos. O cientista ocupa-se agora em encontrar
DNA usando métodos diferentes daqueles usados por Godfrey.
Ele acredita que ainda pode ser encontrado o código genético apesar dos
resultados negativos obtidos até agora. Se o DNA não for encontrado de modo
algum, isto estabelecerá um mistério profundo sobre o comportamento do material
reforçando a teoria da "panspermia" ou seja, da explicação
extraterrestre.
Os críticos de Godfrey Louis destacam a duração do fenômeno
porém concordam que, dois meses é um período longo demais para que partículas
de poeira se mantivessem como agentes poluidores ou corantes da chuva. Uma das
análises mostrou que 50% do material é constituído de carbono; 45% são de
oxigênio com traços de sódio e ferro, o que está de acordo com a tese da
natureza biológica das amostras.
Além disso, horas antes da precipitação da primeira chuva vermelha,
registrou-se um forte som de explosão que abalou os edifícios em Kerala. A
entrada de um meteorito na atmosfera da Terra se encaixa nesta circunstância.
O meteorito poderia ser um fragmento de cometa em passagem
nas proximidades da órbita terrena. Este meteorito seria o condutor das
bactérias que impregnaram as formações de nuvens produzindo a chuva vermelha. A
questão reforça a teoria de cientistas como Fred Hoyle, do Reino Unido (UK),
que defende ocorrências semelhantes como desencadeadoras do processo de
formação da vida na Terra
Godfrey Louis estuda a chuva vermelha há cinco anos e o comportamento estranho
das partículas dá margem, de fato, a especulações ousadas: as partículas, que
possuem tamanho e formato de células, se multiplicam por autodivisão embora não
contenham DNA - o código que possibilita a reprodução das espécies ao modo da
vida na Terra. Esta peculiaridade, inexplicável nos termos da química orgânica
conhecida, justifica a hipótese de que as "células-partículas" sejam
uma forma de vida extraterrena.
As primeiras
investigações sugeriam que a chuva era proveniente de material originado por
uma tempestade de areia ocorrida na Arábia e, conduzida pelo vento, teria
arrastado consigo poeira vermelha daquela região; nem todos concordaram com a
explicação.
Godfrey Louis, um físico da Universidade Mahatma Gandhi, em
Kottayam, depois de colher amostras, concluiu que a explicação era
absurda: Se olhamos aquelas partículas usando um microscópio vemos logo
que não se trata de terra ou poeira; elas têm uma clara aparência de material
biológico.
A teoria de Louis é que a coloração da chuva foi produzida
por material bacteriológico que deve ter chegado ao planeta após a passagem de
um cometa. Sendo bactérias eram, portanto, seres vivos presentes na chuva que
atingiu a Índia durante o verão de 2001.
A idéia gerou polêmicas e muitos cientistas contestaram a suposição. Outros,
levaram a sério a possibilidade e acompanham o trabalho de Godfrey Louis,
como Milton Wainwright, outro microbiologista de Sheffield, trabalhando em
colaboração com o profº Chandra Wickramasinghe, da Universidade de
Cardiff, um dos pesquisadores mais destacados da teoria da
"panspermia" (a vida que vem do cosmos), que está testando as
amostras da chuva vermelha de Kerala.
Wainwright diz que ...é muito cedo para dizer o quê contém o frasco mas
certamente, poeira, não é. Também não há indícios de DNA no material porém
bactérias extraterrestres, sendo desconhecidas, não precisam, necessariamente,
apresentar traços de DNA. As partículas são evidentemente células semelhantes
aos esporos de alguns tipos de fungos. O cientista ocupa-se agora em encontrar
DNA usando métodos diferentes daqueles usados por Godfrey.
Ele acredita que ainda pode ser encontrado o código genético apesar dos
resultados negativos obtidos até agora. Se o DNA não for encontrado de modo
algum, isto estabelecerá um mistério profundo sobre o comportamento do material
reforçando a teoria da "panspermia" ou seja, da explicação
extraterrestre. Os críticos de Godfrey Louis destacam a duração do fenômeno
porém concordam que, dois meses é um período longo demais para que partículas
de poeira se mantivessem como agentes poluidores ou corantes da chuva. Uma das
análises mostrou que 50% do material é constituído de carbono; 45% são de
oxigênio com traços de sódio e ferro, o que está de acordo com a tese da
natureza biológica das amostras.
Além disso, horas antes da precipitação da primeira chuva vermelha, registrou-se um forte som de explosão que abalou os edifícios em Kerala. A entrada de um meteorito na atmosfera da Terra se encaixa nesta circunstância.
O meteorito poderia
ser um fragmento de cometa em passagem nas proximidades da órbita terrena. Este
meteorito seria o condutor das bactérias que impregnaram as formações de nuvens
produzindo a chuva vermelha. A questão reforça a teoria de cientistas como Fred
Hoyle, do Reino Unido (UK), que defende ocorrências semelhantes como
desencadeadoras do processo de formação da vida na Terra.
Fontes:
Red rain could prove that aliens have landed
IN THE GUARDIAN OBSERVER - UK, publicado em 05/03/2006
por Amelia Gentleman e Robin McKie
Is mysterious 'red rain' first evidence of life in space?
IN Yorkshire Today News por Chris Benfield - publicado em 06/03/2006
Red rain could prove that aliens have landed
IN THE GUARDIAN OBSERVER - UK, publicado em 05/03/2006
por Amelia Gentleman e Robin McKie
Is mysterious 'red rain' first evidence of life in space?
IN Yorkshire Today News por Chris Benfield - publicado em 06/03/2006
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