Afim de criar
cenários inclusivos para pessoas com deficiências de fala e audição, um
estudante mexicano projetou uma luva que identifica os movimentos da mão e os
reproduz em texto ou áudio.
“A pessoa surda pode fazer indicações para a linguagem de
sinais e luva identificar movimentos, gerar a letra ou palavra associada com o
sinal para que as pessoas que não conhecem a linguagem de sinais entenda a
mensagem,” o estudante Bryan Howard disse Tarre Álvarez.
O livro do professor para aulas por R$ 14,90
A luva, chamado de “mão de falar inteligente”, foi desenhado
por carreira de engenharia eletromecânica do estudante da Universidade Autônoma
de Querétaro, com o qual foi premiado com o desafio de saúde pública em
primeiro lugar na CONSCIÊNCIA 2017 concurso vidas.
De acordo com a Pesquisa Nacional de Demografia Dinâmica
2014, preparada pelo Instituto Nacional de Estatística e Geografia (INEGI), 18%
das pessoas com deficiência têm dificuldade para falar ou se comunicar.
Tarre Álvarez explicou que o projeto incorpora um algoritmo
de inteligência artificial conhecido como “redes neurais”.
“Essas redes são um modelo matemático no qual, através de um
algoritmo de atualização e treinamento, é possível aprender a reconhecer
padrões como os humanos”, disse o estudante.
A mão inteligente de fala trabalha com sensores
flexo-resistivos, isto é, transdutores que convertem uma flexão (ângulo) do
material em uma variação de resistência.
Assim, dobrar um dedo gera uma mudança na resistência que,
por sua vez, produz uma variação de tensão. A mudança na tensão pode ser
lida por um conversor analógico-digital e processada por um microcontrolador.
Embora o projeto ainda esteja em desenvolvimento, Tarre
Álvarez explicou que eles estão perto de finalizar o algoritmo e que seria
necessário apenas complementar o banco de dados.
“Pretendemos doar 10 luvas para instituições que servem
surdo e mudo para calibrar biomecânica, ou seja, velocidade, força, flexão,
precisa cada dedo, o que muda com a anatomia de cada posição individual”, disse
o estudante.
Da mesma forma, disse que, embora já existam luvas que
formam palavras e frases através de sinais, “não tem o toque de inteligência
artificial”.
Tarre Álvarez destacou que em um ano o projeto pode ser
concluído, já como um produto funcional. Fonte: engenhariae.com
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