Astrônomos pedem ajuda do público
Nos confins do sistema solar, além de Netuno, há um planeta
menor orbitando o Sol em um mar de detritos gelados. Os seres humanos
sabem sobre o objeto redondo e avermelhado há mais de uma década. Desde
2007, os cientistas estimaram que tem um diâmetro de 1250 km - cerca de
metade do tamanho de Plutão - e muito provavelmente tem metano em sua
superfície.
Mas eles ainda não sabem como chamá-lo.
Esta semana, os astrônomos que descobriram o planeta
disseram que queriam que o público avaliasse o nome escolhido. Querem
"dividir essa honra com o resto do mundo", oferecendo três opções
para escolher, e convidaram qualquer um a votar no nome que
eventualmente submeterão à União Astronômica Internacional, que deve aprovar o
nome oficial.
Para isso, o time abriu uma votação online, pedindo
para que os fãs de astronomia escolhessem sua opção preferida. São elas:
"Gonggong”, que faz referência ao deus da água chinês que, além de criar
caos e causar inundações, é responsável por inclinar a Terra;
"Holle", o espírito germânico da fertilidade e renascimento; e
“Vili”, o deus nórdico que, junto com seus irmãos Odin e Vé, conquistou o Ymir
e usou seu corpo para criar o Universo.
Segundo a equipe do
Observatório Gemini do Havaí, as opções remetem à cor vermelha, ao gelo e à
neve — características do própio planeta anão. Isso porque, de acordo com a
mitologia, Gonggong tem cabelos ruivos, enquanto Holle está ligada ao solstício
de inverno e plantas perenes com frutas vermelhas. Já Vili está associado a
Ymir, que foi criado a partir de gotas de água que se formaram quando o gelo do
reino mítico de Niflheim encontrou o calor do reino de Muspelheim.
A votação vai até o dia 10 de maio no site criado
pelos cientistas, que estão confiantes: "Acreditamos que há uma boa chance
de que a sugestão de nome com o maior número de votos se torne o nome oficial
do 2007 OR10".
O termo planeta anão foi criado pela União Astronômica
Internacional para categorizar uma nova classe de objetos espaciais com corpos
menores do que os planetas convencionais do Sistema Solar. Fonte: ufo.com.br
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