A voz da oposição falou mais alto na Noruega. Graças à
iniciativa do maior partido do parlamento norueguês não vai haver perfuração de
um poço bilionário de petróleo. Essa notícia é para se comemorar, e quem ganha
é anatureza. A decisão também foi motivo para a divisão do partido trabalhista
que se opõe de todas as formas à decisão de exploração do petróleo do governo.
Vale lembrar que a ideia partiu de um país enriquecido
através do combustível fóssil. A ação já cria uma grande movimentação contra a
queima do petróleo e luta pela preservação das ilhas Lotofen, arquipélago
localizado no Ártico.
As ilhas são donas de paisagens exuberantes e fenômenos que
visitantes do mundo inteiro procuram para dar uma conferida. Auroras boreais,
belas montanhas e sol à meia-noite são um pouco das riqueza naturais dessa
terra de longas praias e pássaros raríssimos.
Imagine 1,6 milhões de barris movimentados girando a
economia da região. Pois é, a Noruega se encontra no 20º lugar na extração do
petróleo e o ato a favor do meio ambiente pode vir a ser uma revolução. Para
que a produção se mantenha no mesmo nível e o país se mantenha no ranking, a
extração do combustível fóssil presente na ilha é fundamental.
A estatal, Equinor ASA, produtora de petróleo, acredita que
há de 1 a 3 bilhões de barris debaixo da ilha. Por mais que o governo tenha
preservado essa área por anos para exploração, o ato já foi tido como uma
violação do governo.
Mas, calma, o partido trabalhista não deixou de apoiar os
meios de produção petrolífera. O que os opositores querem é transferir o
dinheiro direcionado para a extração na ilha de Lotofen para criação de novas
formas de energia. O objetivo é aplicar toda riqueza conquistada pelos
combustíveis fósseis por energia renovável.
De fato, a medida é um alerta para grande empresas atentas
às mudanças do país e do mundo. Um fonte de energia não renovável, daqui alguns
anos, não será mais a principal forte de energia.
Em reflexo da iniciativa, empresas que usam 30% em atividade
términas a carvão não serão vangloriadas com um fundo. Criado para investimento
de energia renovável, cerca de 134 empresas não receberão esse
auxílio estimado em 1 trilhão de dólares.
O jeito agora é correr atrás do prejuízo e colocar a cabeça
no futuro. Vai ser difícil inverter as rotinas de produções. Hoje em dia, os
países que mais usam fontes renováveis é Japão, China, Reino Unido, Alemanha,
Índia e por incrível que pareça o Brasil.
Mas ainda estamos longe de tornar um bom exemplo na redução
dos gases poluentes. Recentemente, o presidente do Ibama, Eduardo Fortunato
Bim, autorizou o leilão de Abrolhos (BA). A região é rica em petróleo, mas
também de uma grande diversidade ambiental.
Será que vamos conseguir reverter completamente a situação
da exploração? Aos poucos, países como a Noruega tornam a esperança da reversão
de conceitos e prioridades na economia mundial. A preservação a cada dia que
passa é pauta de discussão em todos os países. À medida que houver a evolução
dos impactos ambientas, se tornará ainda mais realidade no dia a dia.
Fonte: fatosdesconhecidos
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