Obra de Oscar Niemeyer, o Museu de Arte Contemporânea (MAC),
instalado sobre o Mirante da Boa Viagem, na cidade de Niterói, enche os
olhos.
Influência estética do Fenômeno UFO na arquitetura
brasileira
Tendo como referência a literatura sobre Ufologia e a sua
pertinência no âmbito da ciência, o presente estudo teve como principal
objetivo explorar as influências estéticas e históricas relacionadas aos discos
voadores, expressão utilizada para se referir a fenômenos e objetos aéreos não
identificados a partir da década de 40. Tem-se grande valorização nas
representações artísticas que estampavam os periódicos informativos da época,
quanto à temática de observação de UFOs.
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O impacto visual dos discos voadores foi significativo e
serviu como referência em diversas atividades da sociedade, sendo reproduzido
tanto ideológica quanto artisticamente. Os discos voadores foram, enfim, um
marco formal de representação da ideia de tecnologias futuristas possíveis e
volitivo do questionamento humano sobre a solidão cósmica e as especulações de
vida fora da Terra.
A influência cultural do Fenômeno UFO é identificada em
diversos segmentos artísticos, sendo pela necessidade inicial de se ilustrar as
narrativas de avistamentos de objetos não identificados ou mesmo projetando o
ideal de modernização e estética futurista. Na arquitetura não poderia ser
diferente, mas em que aspectos necessariamente a Ufologia causaria uma
intervenção formal significativa nesta área? Quais edificações podem ilustrar
esses ideais e qual metodologia embasa tal análise?
O primeiro disco voador
Em 24 de junho de 1947, o piloto Kenneth Arnold pilotava seu
avião Callair próximo ao Monte Rainier, no estado norte-americano de
Washington, quando viu nove objetos prateados voando em grande velocidade e
refletindo a luz do Sol. Depois de pousar em Yakima, também em Washington,
Arnold relatou o que tinha visto. Quando foi entrevistado pelo repórter Bill
Bequette, da agência Associated Press, o piloto comparou o movimento dos
objetos ao de pires deslizando pela superfície da água.
Arnold descreveu as aeronaves como “um prato de torta
cortado no meio com um tipo de triângulo convexo na traseira”, reportando
também sua velocidade e sincronismo. Bequette, então, redigiu uma nota
informativa contendo essas informações e se referiu aos objetos como
saucer-like objects, ou objetos parecidos com pires, em inglês. De modo livre,
com a divulgação da notícia do avistamento, passaram a circular termos como
flying disks, flying platters ou flying saucers [Discos voadores, pratos
voadores e pires voadores]. Fonte: ufo.com.br
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