A terra dos Deuses
Por milhares de anos, rumores e relatos circulam no mundo
sobre um lugar, além dos picos gelados do Tibet, além dos vales da Eurásia,
onde fica um paraíso inacessível à maioria do homens, lugar onde reinam a
sabedoria e a paz, uma cidade chamada Shambala.
Shambala, que em sânscrito significa "lugar de paz", é uma localidade
mítica, habitada por uma comunidade de seres perfeitos e semi-perfeitos que em
silêncio e segredo são os guias da evolução da humanidade.
Segundo a lenda, somente os "puros de coração" podem viver em
Shambala. Ali desfrutam de completo bem estar e felicidade em uma existência
sem sofrimento, sem angústia de desejos, sem doença ou velhice. Não há
injustiças; as pessoas são belas e possuem faculdades metafísicas,
extra-sensoriais. São altamente avançados sob todos os aspectos, do espiritual
ao tecnológico, do artístico ao científico.
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A localização exata de Shambala é um mistério. Numerosos exploradores e adeptos
de diferentes tradições espirituais tentaram encontrar a "cidade
invisível" sem sucesso. Apesar de tudo, parece certo que Shambala fica na
Eurásia. Teósofos vão mais além e apontam o deserto de Gobi como o lugar que
abriga a "morada dos deuses" (ou dos mestres ascensos).
Entretanto, esta
Shambala, que ninguém pode ver ainda que percorra todos os quadrantes do
deserto, situa-se além da realidade física percebida pelo homem; Shambala é uma
ponte, portal entre o mundo dos homens e um outro mundo, um mundo além da
percepção ordinária. Muitos dos Lamas do Tibet dedicaram - e dedicam
- suas vidas a obter um desenvolvimento espiritual que possa conduzi-los a uma
"viagem até Shambala".
As Profecias de Shambala
A profecia fala da gradual degradação da raça humana, com a expansão da ideologia do materialismo cada vez mais generalizada em todo os lugares do mundo. Quando os "bárbaros materialistas" estiverem reunidos sob um governo maligno, quando não houver mais nada a conquistar as névoas dos Himalaias se dispersarão e revelarão Shambala, como uma jóia incrustada nas montanhas. Os bárbaros atacarão Shambala fortemente armados mas o 32º rei de Shambala, Rudra Cakrin (ou Kalki), conduzirá a reação contra os invasores que, então, serão destruídos.
A profecia fala da gradual degradação da raça humana, com a expansão da ideologia do materialismo cada vez mais generalizada em todo os lugares do mundo. Quando os "bárbaros materialistas" estiverem reunidos sob um governo maligno, quando não houver mais nada a conquistar as névoas dos Himalaias se dispersarão e revelarão Shambala, como uma jóia incrustada nas montanhas. Os bárbaros atacarão Shambala fortemente armados mas o 32º rei de Shambala, Rudra Cakrin (ou Kalki), conduzirá a reação contra os invasores que, então, serão destruídos.
Outra profecia parece se referir aos tempos atuais
antecipando especificamente a desintegração do budismo no Tibet e o crescimento
do materialismo no mundo. No que se refere ao Tibet, o país está praticamente
anexado à China. O governo chinês, pouco afeito às tradições religiosas entende
de controlar os mosteiros e interferir na tradição protocolar e hierárquica dos
Lamas e monges. O exílio do Dalai Lama e do "Ripnoche"
tibetano, Chögyan Trungpa - em 1959 - parecem marcar o começo de tempos
difíceis para a civilização.
Pesquisa Acadêmica e
Maldição
Em maio de 2003, o jornal russo Pravda noticiou a publicação de uma dissertação sobre Shambala, elaborada pelo pesquisador de ciência histórica, Andrey Sterlkov, do laboratório de filosofia do Bashkir Institute.
Em maio de 2003, o jornal russo Pravda noticiou a publicação de uma dissertação sobre Shambala, elaborada pelo pesquisador de ciência histórica, Andrey Sterlkov, do laboratório de filosofia do Bashkir Institute.
É um dos raros trabalhos acadêmicos sobre o tema. Sterlkov
refere-se a Shambala como um país legendário mencionado em ensinamentos antigos
da sabedoria oriental, especialmente o Kalachakra Tantra. Ali habitam
seres superiores em relação aos homens comuns, superiores em saberes e em
faculdades metafísicas, possuidores de poderes extra sensoriais.
Os supostos poderes dos mestres de Shambala fascinaram e atraíram muita gente. Esotéricos, curiosos e estadistas perigosos com Hitler e Stalin. O governo nazista enviou mais de uma expedição ao Tibet e outras regiões da cordilheira Himalaia. Os nazis acreditavam que os arianos puros, "raça superior", eram descendentes diretos desses sábios transcendentais.
A lenda de Shambala tornou-se popular no Ocidente mas a verdade sobre esse lugar fantástico somente é conhecida pelos Lamas mais graduados, os únicos capazes de ler e entender as escrituras que contêm informações originais sobre esse assunto. as tentativas de descobrir o segredo de Shambala foram inúteis ou desgraçadamente infelizes: a maioria dos investigadores ocidentais que perseguiram o sonho de encontrar Shambala, morreram de forma trágica ou desapareceram sem deixar rastro.
São casos como o do orientalista alemão Albert Grunwedel, que viveu no começo do século XX e enlouqueceu enquanto trabalhava na tradução de textos sobre Shambala; atirou-se pela janela e morreu em um momento de insanidade.
Sterlkov acredita que a investigação sobre Shambala precisa de mais do que uma benção dos Lamas. Um pesquisador somente pode descobrir a verdade por trás da lenda quando entender que é necessário conhecer profundamente um ensinamento budista chamado Kalachakra Tantra.
Os supostos poderes dos mestres de Shambala fascinaram e atraíram muita gente. Esotéricos, curiosos e estadistas perigosos com Hitler e Stalin. O governo nazista enviou mais de uma expedição ao Tibet e outras regiões da cordilheira Himalaia. Os nazis acreditavam que os arianos puros, "raça superior", eram descendentes diretos desses sábios transcendentais.
A lenda de Shambala tornou-se popular no Ocidente mas a verdade sobre esse lugar fantástico somente é conhecida pelos Lamas mais graduados, os únicos capazes de ler e entender as escrituras que contêm informações originais sobre esse assunto. as tentativas de descobrir o segredo de Shambala foram inúteis ou desgraçadamente infelizes: a maioria dos investigadores ocidentais que perseguiram o sonho de encontrar Shambala, morreram de forma trágica ou desapareceram sem deixar rastro.
São casos como o do orientalista alemão Albert Grunwedel, que viveu no começo do século XX e enlouqueceu enquanto trabalhava na tradução de textos sobre Shambala; atirou-se pela janela e morreu em um momento de insanidade.
Sterlkov acredita que a investigação sobre Shambala precisa de mais do que uma benção dos Lamas. Um pesquisador somente pode descobrir a verdade por trás da lenda quando entender que é necessário conhecer profundamente um ensinamento budista chamado Kalachakra Tantra.
O texto místico deste ensinamento descreve o mítico país em
detalhes. O próprio Sterlkov é um praticante Kalachakra: Qualquer um
que estude o Kalachakra chegará, inevitavelmente, a Shambala. Shambala é um
espécie de pós-graduação para os estudantes avançados desse Tantra.
Kalachakra
Segundo o Dalai Lama, as divindades da mandala criam uma
atmosfera favorável, reduzindo a tensão e a violência. É um modo de
plantar uma semente, e esta semente terá seu efeito kármico. Não é necessário
estar presente à cerimônia de Kalachakra para receber seus benefícios.
Kalachakra (tib. dus kyi 'khor lo/ Dükyikhorlo),
ou Roda do Tempo em sânscrito, é o nome de uma das principais divindades do
budismo Vajrayana tibetano.
De acordo a tradição, os ensinamentos de Kalachakra foram
transmitidos pelo Buddha Shakyamuni no século VI a.C., a pedido de Suchandra, o
rei da terra pura de Shambhala. Esses ensinamentos, compilados em um texto
chamado Kalachakra Tantra, teriam sido transmitidos de geração a geração,
de mestre a discípulo.
Os ensinamentos registrados no Kalachakra Tantra são
interpretados em três níveis — externo, interno e alternativo. O Kalachakra
externo se refere ao mundo físico, aos elementos do universo e às leis do tempo
e do espaço, lidando com a astronomia, astrologia e matemática.
O Kalachakra interno corresponde aos elementos do corpo, aos
agregados psicofísicos, às capacidades físicas e psíquicas, lidando com a
fisiologia tântrica e com o sistema de energia do corpo humano.
O Kalachakra alternativo lida com a base, o caminho e o
resultado das yogas, ou meditações, que conduzem ao estado iluminado da
divindade Kalachakra e de sua mandala. Deste modo, a prática do Kalachakra
alternativo purifica os Kalachakras externo e interno.
Todos elementos dessa mandala — o diagrama simbólico de um
palácio divino, a própria roda do tempo — representam algum aspecto da
divindade Kalachakra e de sua terra pura. Há 722 divindades na mandala,
simbolizando os várias aspectos da consciência e da realidade que constituem a
sabedoria de Kalachakra.
Um dos lugares onde, supostamente Shambala
estaria localizada: cordilheira dos picos dos Himalaias (dir.), com
suas neves eternas, vales e subterrâneos desconhecidos.
Também chamada de
Fraternidade Branca Universal, a "Grande Loja" reúne seres de
consciência elevada, pertencentes a diferentes graus hierárquicos, que habitam
uma dimensão ontológica que não coincide, em termos espaço-temporais, com a
realidade terrena: o "mundo dos Jinas" ou "estado (de
ser-estar) em Jinas" - um não-lugar, situado em uma lacuna de
tempo onde "existe" a cidade de Shambala.
li os grandes Mestres da humanidade vivem em corpos imortais
por milhares de anos. Os habitantes de Jinas podem manifestar a si mesmos
(projetar) em todas as dimensões do Universo (ubiqüidade) e têm poder sobre
toda a Criação orientados por infinita sabedoria, amor, senso de justiça,
misericórdia e onisciência sobre todas as coisas.
As informações sobre Shambala em línguas ocidentais são
escassas e confusas. Sempre tratada como mito, essa localidade ora é descrita
como um espaço geográfico físico embora oculto em lugar remoto; ou então
é admitida como um não-lugar terreno, uma "cidade invisível"
pertencente a outra dimensão.
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Em qualquer caso, chegar a Shambala não depende mapas ou
meios de transporte convencionais. Os relatos que existem sobre Shambala,
segundo os próprios autores, são o resultado de "deslocamentos"
físicos extraordinários.
Muitos esotéricos - no oriente e no ocidente, afirmam que
conhecem Shambala. Alguns dizem que foram à cidade dos Deuses em corpo
astral, somente em espírito ou ainda, conhecem Shambala através de visão
remota. Outros relatam todo um ritual de Iniciação nas ciências ocultas,
estudos que demandam anos, como o conhecimento Kalachakra, até que o discípulo
esteja apto a passar pelas provas de elevação espiritual que o levarão ao
Templo dos Mestres - em Shambala.
A teósofa Helena Petrovna Blavatsky, em Isis sem Véu e A
Doutrina Secreta, fala de Shambala com reservas, pulverizando as informações em
trechos esparsos das duas obras. Em Antropogênese (volume III da Doutrina)
Blavatsky indica a localização e revela um pouco dos mistérios desta cidade ou reino
de fábula:
Diz a tradição que...
onde hoje só existem lagos salgados e desertos estéreis e desolados, existia um
imenso mar interior que se estendia sobre a Ásia Central, ao norte da cadeia
dos Himalaias...
No centro desse mar, uma ilha que, por sua beleza
incomparável, não tinha rival no mundo e era habitada pelos últimos
remanescentes da Raça que precedeu a nossa [NOSSA RAÇA FÍSICA DENSA ̶
pré-lemurianos heterosexuais]. ...Eram "Filhos da Vontade e do
Ioga"... Essa raça podia viver com igual facilidade na água, no ar e no
fogo porque tinha domínio ilimitado sobre os elementos. Eram os "Filhos de
Deus"... os verdadeiros Elohim... [BLAVATSKY, 2001]
A ilha existe ainda hoje [fim do século XIX]...como um oásis
rodeado pela terrível solidão do grande deserto de Gobi... Não havia nenhuma
comunicação por mar com a formosa ilha, mas passagens subterrâneas, somente
conhecidas pelos chefes, iam ter em todas as direções.
Os Mestres da Vida residem nas montanhas nevadas dos
Himalaias... Filhos da Sabedoria, Irmãos do Sol nos anais chineses [BLAVATSKY,
2000]
戈壁(沙漠 DESERTO DE GOBI - Com 1 milhão
295 mil km² de área, situa-se entre a Mongólia e a China. Na
Mongólia, capita lUlaanbaatar - os montes Altai se situam no oeste,
sendo o Tavan Bogd Uul, com 4.373m, o ponto mais elevado do país, e o Deserto
de Gobi, arenoso cobrindo uma ampla extensão do sul ao leste. Gobi é um dos
lugares da Terra entre os mais cotados para abrigar o segredo de Shambala.
Montanhas Altai, na convergência entre Rússia e China.
Mongólia e Cazaquistão.Um possível localização para Shambala
O site
esotérico NAVE LUZ, em texto sobre Shambala, também localiza "o
reino" na "esfera sutil" do deserto de Gobi e qualifica o local
como "sede da hierarquia espiritual da Terra.. o maior e mais suntuoso
centro de Luz do Planeta"." Foi erigido em uma ilha situada no
mar cujas águas, outrora, cobriam o atual deserto - uma ilha no "mar de
Gobi".
A "geografia especial" dessa "esfera
sutil" pressupõe o entendimento de COEXISTÊNCIA de mundos, simultaneidade
ontológica (DE SER) sem coincidência geofísica mas, antes, coincidência
metafísica.
Shambala está situada na "esfera ONTOLÓGICA"
terrena e AO MESMO TEMPO este SER-ESTAR não é manifestado e/ou perceptível na
REALIDADE OBJETIVA FÍSICA, MATERIAL DENSA (em oposição ao sutil da terminologia
esotérica). A ESFERA SUTIL que abriga shambala, situa-se -
geometrica-geológica-analogicamente no deserto de Gobi porém na CONDIÇÃO DE
ESTAR no que a ficção científica contemporânea denomina de OUTRA DIMENSÃO.
Shambala, é complica mesmo!
Perceber Shambala e estar em Shambala implica -
necessita-demanda! um ESTADO DE CONSCIÊNCIA PROPÍCIO - "estado
jinas". Trata-se de sintonizar a autopercepção com a FREQÜÊNCIA ONTOLÓGICA
onde Shambala existe - e existe por que pode ser percebida neste e
somente neste especial estado de consciência. Alguns chamam-no transe;
outros sonambulismo, letargia estática, viagem astral; e ainda, sonho ou
delírio mas nunca alguém que "esteve em Shambala" lá esteve em estado
de vigília ordinária (comum).
O aventureiro que se lança à busca de Shambala em uma
expedição comum ao deserto de Gobi certamente nada vai encontrar.
Possivelmente, sequer seria preciso se abalar de sua cadeira para estar em
Shambala nas coordenadas geográficas físicas-densas-terrenas correspondente à
região que assinalamos no mapa como deserto de Gobi. Todas as tradições afirmam
que Shambala e seus habitantes existem na "dimensão dos jinas" e que
a cidade-reino é rigorosamente guardada por djins - gênios
elementais. Estes guardiões cuidam para nem mesmo uma alteração de consciência
casual sofrida por um viajante exausto possa revelar, inadvertidamente, a visão
da magnífica cidadela como algo verdadeiro; será sempre nada mais que uma
miragem desvanescendo-se em fração de segundo...
Shambala não existe
no mundo físico... Conhecido no Tibet como o "Reino Oculto", é uma
comunidade de seres perfeitos que estão guiando a evolução do ser humano... Os
textos religiosos tibetanos descrevem a natureza física com detalhes, com sua
estrutura semelhante ao lótus de oito pétalas, ali, oito regiões aparecem
cercadas de montanhas. A capital é Kalapa. Os palácios são ornamentados com
ouro, diamantes, corais e outras gemas preciosas. Cercado de picos recobertos
de gelo, o conjunto, montanhas e palácios, são como uma jóia arquitetônica
refletindo uma luz cristalina.
Uma tecnologia inusitada e avançada é usada em Shambala; um
palácio possui clarabóias que são lentes e funcionam como
"telescópios" de alta potência. Servem para estudar a vida
extraterrestre. Há milênios os habitantes de Shambala usam veículos, naves -
que circulam nos subterrâneos da terra através de um sistema de túneis.
Os Shambaleans possuem, normalmente, faculdades metafísicas, não
orgânicas, como a clarividência, a habilidade de mover-se a grandes
velocidades, de materializar-se e desmaterializar-se, desaparecer...
Estranhos sinais e acontecimentos são registrados na região
que os tibetanos reconhecem como localização de Shambala. Contam as lendas que
o lugar é guardado por seres com poderes sobre-humanos. No início do século XX
(anos de 1900), um artigo no periódico hindu The Statesman relata a
aventura de um militar britânico que, acampando no Himalaia viu um homem muito
alto, usando vestes claras e cabelos longos. Ao perceber que estava sendo
observado, o estranho desapareceu! Os tibetanos não ficam surpresos com
histórias assim e dizem que estes seres são aqueles que protegem a "Terra
Sagrada". MUNDO MÍSTICO
O escritor Andrew
Thomas, que viveu na China e na Índia, em seu livro Shambala, informa que
antes de H.P. Blavatsky ter escrito Isis sem Véu e A Doutrina
Secreta, menções a esse misterioso reino já tinham sido feitas por dois padres
missionários católicos: Ètienne Cacella e Jean Cabral, há 350 anos [o texto é
da primeira década de 2000].
Thomas foi discípulo de um outro investigador da "Ilha
Branca", Nikola Roerich. Este pintor russo escreveu que: No meio de
colossais montanhas perenemente nevadas, sua expedição encontrara vales
luxuriantes, fontes de água quente e, no mais, só rochas sempre cobertas de
neve e ainda ̶ Nos contrafortes dos Himalaias existem muitas
grutas, e diz-se que vão até grandes distâncias, sob o Kinchinjunga. Houve
mesmo que visse a “porta de pedra” mítica, que nunca foi aberta porque ainda
não chegou o tempo. Estas profundas passagens conduzem a Shambhala – o vale
maravilhoso".[N. ROERICH -Himalayas’ Abode of Light – 1947 In JORNAL
INFINITO, 2007.
O cientista Jacques Bergier, um dos precursores do realismo
Fantástico contemporâneo, acreditava que Shambala localizava-se em uma das
"dobras da terra" ou seja, uma dimensão desconhecida da física
clássica.
O irmão mais velho do Dalai Lama atual (2007), Jigme Norbu,
no livro Tibet, atesta a existência de Shambala, seus habitantes, sua
tecnologia espantosa, as bibliotecas contendo todo o saber do universo, o papel
dos dirigentes no destino da humanidade; um tesouro em todos os sentidos oculto
em abrigos subterrâneos, em fortalezas de pedra, cavernas, não somente na
cordilheira Himalaia mas também nos Andes. [JORNAL INFINITO, 2007]
Shambala & Agharta ― Magos Negros & Magos Brancos
Uma visão bastante detalhada da TERRA OCA: o
grande Reino de Agarthi - Land of Advanced Races... Shambala (Shamballah) a
Leste e o sistema de túneis conectando os fantásticos subterrâneos a vários
pontos-portais na superfície da Terra, como a Grande Pirâmide (Egito), três
vias vias no Brasil, uma nos Estados Unidos. Na ilustração vêem-se mares
interiores e um "sol central". Na representação também aparecem naves
espaciais e uma base com de onde partem os discos para outras galáxias. Duas
entradas principais seriam localizadas nos pólos Ártico e Antártico.
A maior parte das
referências sobre Shambala descrevem uma morada de "Reis Divinos",
seres superiores espiritualmente e, por conseguinte, necessariamente bons,
seres que trabalham pelo BEM da humanidade. Outro elemento recorrente do mito
"Shambala" é sua associação com outro reino, Agarthi. Quando Shambala
aparece associada a Agarthi, seu caráter se inverte e de centro de luz, passa a
ser descrita como território de Trevas, onde se reúnem os Magos Negros.
Em 1925, Agarthi e Shambala são citadas no livro Homens,
Deuses e Animais, do russo Ossendovski. Ali, uma lenda tibetana dizia que há 3
ou 4 mil [os teósofos diriam que os fatos são mais antigos)] anos atrás existia
no Deserto de Gobi uma civilização avançada. Uma catástrofe que, suspeita-se,
pode ter sido uma explosão atômica, transformou a região, que era fértil e um
dia foi mar, no deserto que se vê nestes séculos [XIX, XX e XXI]. Sobreviventes
da tragédia refugiaram-se, parte no extremo norte da Europa, parte no Cáucaso.
Os mestres da civilização, "detentores do
conhecimento" teriam, então, se instalado em um imenso sistema de cavernas
sob o Himalaia (PAUWELS/BERGIER, 2007) e ali se dividiram em dois
grupos: a "via da mão direita" (magia branca) e a "via da mão
esquerda" (magia negra, genericamente). Os magos brancos fundaram Agarthi,
"lugar de contemplação", escondida e desinteressada do "mundo lá
fora".
O segundo grupo construiu Shambala, cidade marcada por
violência em torno de disputas pelo poder. O magos negros de Shambala não
somente se interessam pelo "mundo da superfície" como também
interferem no curso dos acontecimentos. Comandam os elementos [força naturais,
águas, ares etc.] e as massas humanas. Este "universo" subterrâneo e
terreno é a essência da Teoria da Terra Oca.
Na ilustração acima, a representação de naves espaciais e
base de pouso e decolagem sugerem claramente que muitos dos "fenômenos
OVNI" poderiam ter origem na Terra mesmo; não seriam naves ou visitantes
extraterrestres; mas poderiam ser alienígenas intraterrestres. Não é
uma hipótese impossível nem desprezível - ainda que a Terra não seja
"Oca", pois o subsolo do planeta pode, de fato, abrigar mistérios
dessa natureza.
Shambala & Jesus
Apesar das contradições em torno da mitológica Shambala, é
certo que ali habitam seres superiores no sentido de serem dotados de
faculdades extraordinárias que não se manifestam no homem comum contemporâneo.
Esses seres são sempre mencionados como mestres e entre os mestres
"do bem" que, supostamente vivem em Shambala, destacam-se Buda e
Jesus, ainda que não seja de todo impossível serem ambos o mesmo Espírito.
O Livro de Ouro da Igreja Gnóstica expõe essa crença sem rodeios e
também se refere ao estado de Jinas:
Shambala é um país
secreto do Tibet Oriental. Ali vive atualmente Jesus, o Cristo com seu mesmo
corpo ressuscitado há mais de 2 mil anos. Ali, no Shambala, tem seu Templo de
Mistérios. O Shambala se encontra em estado de Jinas e é um gigantesco país.
Ali existem os principais Monastérios e Templos da Igreja Gnóstica. Lá vivem
muitos Mestres da Igreja Gnóstica, cujos corpos datam de idades antiqüíssimas,
e estão em estado de Jinas.
Quando Jesus caminhou sobre as águas, levava o corpo em
estado de Jinas. Quando Jesus fez o milagre da multiplicação dos peixes e pães
estava em estado de Jinas. Shambala é um país onde jamais chegaram os profanos,
pois está muito oculto. Jesus o Cristo voltará no zênite de Aquário com seu
mesmo corpo que ressuscitou e ainda conserva em estado de Jinas.
Mais tarde, o Mestre voltará no continente ANTÁRTICO para
iluminar a Sexta Raça (CORÁDI) e muito mais tarde voltará para instruir a
Sétima Raça. Ele é o SALVADOR DO MUNDO, realmente o único que pode salvar−nos;
Jesus Cristo trouxe a doutrina da Gnose do Universo. Jesus Cristo é um
PARAMARTASATYA que renunciou ao ABSOLUTO para vir a este vale de lágrimas.
E sobre Agarta (ou Agarthi):
O REINO DE AGHARTI se encontra nas cavernas subterrâneas da
Terra. A Terra é oca. Toda uma rede de cavernas constitui o Agharti. No Agharti
vive o Patriarca Rei da Terra, com um grupo de sobreviventes da Atlântida.
Os Habitantes de
Shambala
O reino invisível de Shambala é habitado por seres muito
antigos, pertencentes aos remotos tempos da 3º Raça Humana, os jurássicos
Lemurianos. Esta 3ª Raça experimentou as primeiras formas humanas
caracterizadas pela diferenças de sexo e modo de procriação ovo-vivíparo e
sexuada (fecundação com contato físico; nove meses dentro do corpo da mãe, como
"ovóide em desenvolvimento" e a seguir, o nascimento, como uma
miniatura de pessoa adulta, para um novo período, mais longo de complementação
do desenvolvimento).
As pessoas da Terceira Raça eram assexuadas, tornaram-se
bissexuais ou hermafroditas (ou ainda, andróginos) e, finalmente, dividiram-se
em gêneros heterossexuais, macho e fêmea. Contudo, essa evolução não foi
homogênea: enquanto a maioria dos Lemurianos, aos poucos torva-se sexuada, uma
parcela se manteve virgem (assexuada); recusaram a função reprodutiva e
tornaram-se "Deuses", uma Dinastia Divina.
A introdução do sexo na ontologia humana provocou acentuadas
mudanças de comportamento na Raça: o desejo, que servia como força propulsora
da "conservação da espécie", também engendrou desequilíbrios
emocionais e, deste modo, o "pecado" surgiu no mundo nas diferentes
formas de violência. Os primeiros sexuados, dotados de desejo e carentes de
inteligência, procriaram com animais dando origem às sub-raças ferozes que não
tardaram a se destruir mutuamente - na primeira metade da Era Mesozóica.
Enquanto isso, vetores da geologia, do clima e do Cosmo
trabalhavam provocando convulsões climáticas e estruturais no planeta. Uma era
Glacial começava; a humanidade física agora tinha de proteger dos humores da
Terra. Foi então que, em socorro da Raça manifestaram-se os Nirmanakayas, Serpentes Sábias, Dragões de
Luz e os precursores do Iluminados (Buddhas) - reis divinos que
ensinaram artes e ciências.
Estes Iluminados viveram entre os homens até meados do
período de existência da Quarta Raça, a Raça Atlante. Quando a iniqüidade, os
maus instintos, a maldade, enfim, começou a tomar conta de todos os povos do
mundo, a civilização Atlante, decadente, viu seus Reis divinos se retirarem
para a remota Ilha ou reino de Shambala - para uns, e Agarthi, para outros - de
onde presidiram o fim da Quarta Raça, escapando de um cataclismo e viram o
alvorecer da atual Quinta Raça - da qual, agora, testemunham a degenerescência.
Fontes consultadas
BLAVATSKY, H.P.. Os "filhos de Deus" e a Ilha
Sagrada. In A doutrina Secreta v. III
Antropogênese [Trad. Raymundo Mendes Sobral] - p 237 - São Paulo: Pensamento, 2001
Cosmogênese. In A Doutrina Secreta vol.I - São Paulo: Pensamento, 2000
Antropogênese [Trad. Raymundo Mendes Sobral] - p 237 - São Paulo: Pensamento, 2001
Cosmogênese. In A Doutrina Secreta vol.I - São Paulo: Pensamento, 2000
LIVRO DE OURO DA IGREJA GNÓSTICA, O. Shambala
In Gnosis Online acessado em 21/02/2007
In Gnosis Online acessado em 21/02/2007
MAFFIA, Ricardo. O mestre Kuthumi e os anjos [palestra]
05/04/2002 In ricardomaffia.com.br acessado em 21/02/2007
Mistery of Shambhala por JASON JEFFREY
In NEW DAWN MAGAZINE - publicado em fev/2002 acessado em 17/02/2007
Shambala IN JORNAL INFINITO acessado em 21/02/2007
05/04/2002 In ricardomaffia.com.br acessado em 21/02/2007
Mistery of Shambhala por JASON JEFFREY
In NEW DAWN MAGAZINE - publicado em fev/2002 acessado em 17/02/2007
Shambala IN JORNAL INFINITO acessado em 21/02/2007
NICHOLAS ROERICH
In Instituto de Pesquisas Prociológicas e Bioenergéticas - IPPB
acessado em 21/02/2007
The Mistery of Shambala
In PRAVDA ENGLISH - publicado em 29/05/2003
acessado em 18/02/2007 IN WWW.TIBET.CA
In Instituto de Pesquisas Prociológicas e Bioenergéticas - IPPB
acessado em 21/02/2007
The Mistery of Shambala
In PRAVDA ENGLISH - publicado em 29/05/2003
acessado em 18/02/2007 IN WWW.TIBET.CA
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