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quinta-feira, 16 de maio de 2019

Sapos e seu canto otimizam redes sem fios


Sinfonia batráquia

Se você já acampou perto de um lago, conhece bem a cantoria dos sapos à noite.
O que você talvez não saiba é quão funcionais e regulados são os seus chamados e refrãos.
Os sapos cantam para se comunicar e, em meio àquela cantoria aparentemente caótica, há na verdade um sistema orquestrado que permite que as informações sejam transmitidas com mais clareza, ao mesmo tempo em que permite coros coletivos e até tempo para descanso de cada "músico".


Pesquisadores das universidades de Osaka e Tsukuba sabiam disso, e decidiram usar essa perspicácia anfíbia para objetivos matemáticos e tecnológicos - mais especificamente, para otimizar as redes de dados da internet das coisas.

Temporização de dados

Ikkyu Aihara e seus colegas analisaram os padrões de vocalização de pequenas pererecas que vivem em árvores (Hyla japonica) e descobriram que os indivíduos evitam cantos sobrepostos e trocam coletivamente entre o cantar e o silêncio, criando padrões de comunicação muito semelhantes àqueles usados nas redes de computadores.

"Nós descobrimos que os sapos vizinhos evitam a sobreposição temporal, o que permite uma rota clara para as vozes individuais serem ouvidas," explicou o professor Daichi Kominami. "Da mesma forma, nós vizinhos em uma rede de sensores precisam alternar os tempos de transmissão de dados para que os pacotes de dados não colidam."


Os sapos também apresentaram momentos de alternância entre silêncios coletivos e coros. Evitar a sobreposição mostrou ser consistente (determinístico), enquanto as chamadas coletivas foram mais variadas (estocásticas). Uma outra utilidade no padrão foi a maneira inteligente usada para permitir que as rãs descansem de sua cantoria, que exige uma grande quantidade de energia.
  
Rede da internet das coisas

Os pesquisadores então criaram um modelo matemático para adaptar os ensinamentos acústicos dos sapos para benefício tecnológico, uma vez que os sistemas informáticos devem regular envio e recepção de dados, assim como atividade e pausa.

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Esse modelo foi aplicado ao gerenciamento do tráfego de dados em uma rede de sensores sem fio. Essas redes são um componente-chave da internet das coisas, com seus nós dispersos medindo e comunicando diferentes características ambientais. Esses dados coletados devem ser enviados para uma central, o que exige uma coordenação complexa de um sistema que não conta com grandes poderes de processamento, já que cada sensor precisa consumir o mínimo possível de energia.

Os resultados mostraram que a técnica de temporizações curtas inspirada nos sapos é especialmente eficaz para evitar colisões de pacotes de dados. Enquanto isso, as transições cíclicas e coletivas na escala longa de tempo regulam o consumo de energia de cada sensor.

Ou seja, se quisermos observar a natureza com nossos sensores, é bastante sábio aprender como a própria natureza controla a si mesma de forma eficiente e com o menor gasto possível de energia.
Fonte: inovacaotecnologica.com

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Toyota libera gratuitamente patentes de veículos elétricos


Patentes de veículos híbridos e elétricos

A fabricante japonesa de automóveis Toyota anunciou a liberação, sem custos e sem pagamento de royalties, de milhares de patentes de tecnologias envolvendo a fabricação de veículos híbridos e elétricos.


E não são tecnologias quaisquer: São as mesmas por trás do Prius, o primeiro carro híbrido produzido em escala industrial no mundo e que já vendeu mais de 13 milhões de unidades.

A liberação gratuita valerá até 2030.


"Tendo em consideração a quantidade de tempo, dinheiro e recursos necessários para desenvolver uma mobilidade sustentável para ajudar a combater as emissões crescentes e continuar a utilizar a tecnologia atualmente disponível, a Toyota Motor Corporation anuncia hoje duas medidas relacionadas às suas patentes e conhecimento técnico para promover ainda mais a uso generalizado de veículos eletrificados," diz o comunicado da empresa.


A primeira medida envolve a concessão de licenças isentas de royalties sobre quase 24.000 patentes, incluindo alguns pedidos pendentes, de tecnologias relacionadas à eletrificação de veículos.

A segunda medida envolve o fornecimento, mediante pagamento, de suporte técnico para outros fabricantes de automóveis desenvolverem veículos híbridos e elétricos, incluindo motores, baterias, unidades de controle de potência (PCUs), unidades de controle eletrônico (ECUs) e outras.

"A Toyota pretende ajudar a promover o uso disseminado de veículos eletrificados e, ao fazê-lo, ajudar governos, montadoras e a sociedade em geral a alcançar metas relacionadas às mudanças climáticas," afirmou a empresa.

Patentes liberadas pela Toyota

A Toyota já disponibiliza 5.680 patentes relacionadas aos veículos elétricos alimentados por células de combustível desde 2015.

Agora, serão liberadas 2.590 patentes relacionadas a motores elétricos, 2.020 patentes relacionadas a PCUs, 7.550 patentes relacionadas a ECUs, 1.320 patentes de eixos integrais, 2.200 patentes de carregadores elétricos e 2.380 patentes de células a combustível (o total de patentes relacionadas a células de combustível chegará a 8.060).


"Com base no grande volume de consultas que recebemos sobre nossos sistemas de eletrificação de veículos de empresas que reconhecem a necessidade de popularizar tecnologias híbridas e outras tecnologias de veículos elétricos, acreditamos que agora é o momento para cooperação. Se o número de veículos eletrificados aumentar significativamente nos próximos 10 anos, eles se tornarão padrão e esperamos desempenhar um papel no apoio a esse processo," disse Shigeki Terashi, vice-presidente executivo da Toyota. Fonte: inovacaotecnologica.com

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No futuro carros voadores elétricos é uma boa ideia mas não em todos os casos


Na série de animação Os Jetsons, da década de 1960, George Jetson vai para o trabalho em seu carro voador, que miraculosamente se transforma em uma maleta no final da viagem.


Um novo estudo sobre os impactos da sustentabilidade ambiental de carros voadores reais, formalmente conhecidos como aeronaves elétricas de decolagem e aterrissagem vertical, ou VTOLs, revelou que, com a tecnologia disponível, eles não seriam adequados para viagens curtas no estilo dos Jetsons ou dos táxis aéreos que algumas empresas prometem para o curto prazo.


No entanto, os VTOLs - que combinam a conveniência da decolagem e aterrissagem verticais, como um helicóptero, com o voo aerodinâmico eficiente de um avião - poderiam desempenhar um papel de nicho na mobilidade sustentável para viagens mais longas.

Foi o que demonstraram Akshat Kasliwal e colegas da Universidade de Michigan, nos EUA.


Em distâncias maiores, um carro voador de um passageiro produz menos emissões do que um veículo movido a gasolina fazendo o mesmo trajeto pela estrada.

De acordo com os modelos desenvolvidos por Kasliwal, para uma única pessoa viajando 100 quilômetros, as emissões de um carro voador seriam 28% mais altas do que as de um veículo elétrico, mas 35% mais baixas do que as de um veículo a gasolina.

Mas, para viagens mais curtas - 35 quilômetros ou menos - os veículos de motor a combustão interna com um único ocupante consomem menos energia e produzem menos emissões de gases do efeito estufa do que os VTOLs com um único ocupante. Esta é uma consideração importante, porque o deslocamento médio de veículos terrestres é de apenas 17 quilômetros dentro das cidades.


Carros voadores operados como um serviço de táxi - supostamente incluindo um piloto e três passageiros - poderiam até mesmo superar os veículos elétricos no solo, assumindo a taxa de ocupação média de 1,54 passageiro por veículo, que é a média atual nos EUA, onde o estudo foi feito.

A equipe sugere que carros voadores compartilhados poderiam ter um papel benéfico, embora de nicho, no sistema de transporte do futuro - mesmo que não virem maletas após o pouso. Fonte: inovacaotecnologica.com

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Nanonaves podem viajar até estrelas muito distantes da Terra



As nanonaves projetadas para a primeira viagem interestelar cumpriram mais uma etapa de testes.

A equipe da Universidade de Santa Bárbara, nos EUA, usou um balão para lançar um protótipo da nave espacial em miniatura, que poderá eventualmente se tornar a nanonave que os pesquisadores acreditam ser capaz de atingir velocidades relativísticas, para alcançar sistemas estelares próximos e exoplanetas, usando propulsão a laser.

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"É parte de um processo de construção para o futuro e, ao longo do caminho, você testa cada parte do sistema para refiná-lo," disse o professor Philip Lubin, um dos proponentes da tecnologia. "É parte de um programa de longo prazo para desenvolver espaçonaves em miniatura para voos interplanetários e, eventualmente, para voos interestelares."

O protótipo, que a equipe chama de "espaçonave em escala wafer - wafers são as bolachas de silício usadas para fabricar processadores e outros chips - cabe na palma da mão. Ele foi lançado na estratosfera acima do estado da Pensilvânia, a uma altitude de 32 mil metros - três vezes a dos aviões comerciais - para avaliar sua funcionalidade e desempenho.


"Ela foi projetada para ter muitas das funções de espaçonaves muito maiores, como captura de imagens, transmissão de dados, incluindo comunicações a laser, determinação de atitude e detecção de campo magnético," disse o pesquisador Nic Rupert. "Devido aos rápidos avanços na microeletrônica, podemos encolher uma espaçonave em um formato muito menor do que foi feito anteriormente para aplicações especializadas como a nossa."

O protótipo de nanonave funcionou sem problemas e coletou mais de 4.000 imagens da Terra, no que Rupert disse ter sido "um excelente primeiro voo e que evoluirá dramaticamente a partir daqui".




Propulsão de energia dirigida


O objetivo do projeto é construir uma bolacha de silício ultraleve (na escala de gramas) com eletrônica embarcada, capaz de ser lançada ao espaço enquanto retransmite dados para a Terra.


Para a distância que os pesquisadores querem alcançar - cerca de 40 trilhões de quilômetros, viajando a uma fração significativa da velocidade da luz - a tecnologia necessária ainda é desafiadora.

Conhecida como propulsão de energia dirigida, a tecnologia requer a construção de lasers gigantescos na Terra para atuar como a propulsão à distância. Ou seja, o sistema de propulsão não viaja com a espaçonave, ele permanece na Terra.

"Se você tiver uma matriz de laser grande o suficiente, você pode realmente empurrar as bolachas com uma vela a laser para atingir nosso objetivo de 20% da velocidade da luz," disse Rupert. "Então você estaria em Alfa Centauro em algo como 20 anos."

Uma viagem prática, contudo, vai durar quase 70 anos porque é necessário prever a frenagem da nave para que ela não passe chispando pelo alvo.

Recursos para viagens interestelares

Parte de um empreendimento financiado pela NASA chamado Starlight, o esforço é apoiado também pela Fundação Breakthrough, onde é conhecido como Starshot. A Universidade de Santa Bárbara iniciou o projeto em 2009 com recursos do programa Spacegrant da NASA, recebendo fundos adicionais em 2015 por meio dos Conceitos Avançados da agência espacial.

Em seguida, a equipe abordou a Fundação Breakthrough, do bilionário de tecnologia Yuri Milner, em 2016, da qual recebeu um aporte de US$ 100 milhões para validar a ideia. Fonte: inovacaotecnológica

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10 razões para você deixar seu filho longe da internet



1 . Crescimento rápido do cérebro 

Entre 0 e 2 anos, o cérebro da criança triplica de tamanho e continua em estado de rápido desenvolvimento até os 21 anos de idade (Fonte: Christakis de 2011). O desenvolvimento inicial do cérebro é determinado por estímulos ambientais ou pela falta dele. O estímulo a um desenvolvimento cerebral causado por exposição excessiva a tecnologias (celulares, internet, iPads, TV) foi mostrado afetar negativamente o funcionamento e causar déficit de atenção, atrasos cognitivos, aprendizagem deficiente, aumento da impulsividade e diminuição da capacidade de auto-regular, exemplo: birras (Fonte: Small 2008, Pagini 2010) . 

2 . Atraso no desenvolvimento

O uso da tecnologia restringe o movimento, o que pode resultar em atraso de desenvolvimento. Uma em cada três crianças agora entram na escola com atraso de desenvolvimento, impactando negativamente a alfabetização e o desempenho acadêmico (Help EDI Maps 2013). O movimento aumenta a atenção e a capacidade de aprendizagem (Fonte: Ratey 2008). Com isso, o uso de tecnologia por crianças com idade inferior a 12 anos é prejudicial ao desenvolvimento da criança e da aprendizagem (Fonte: Rowan 2010). 

3 . Epidemia de obesidade 

O uso de TV e vídeo game está correlacionado com o aumento da obesidade (Fonte: Tremblay, 2005). As crianças que possuem dispositivos eletrônicos em seus quartos têm 30% de aumento na incidência de obesidade (Fonte: Feng 2011). Um em cada quatro canadenses e uma em cada três crianças americanas são obesas (Fonte: Tremblay 2011). 30% das crianças com obesidade irão desenvolver diabetes e os indivíduos obesos têm maior risco de acidente vascular cerebral e ataque cardíaco precoce, encurtando gravemente a expectativa de vida (Fonte: Center for Disease Control and Prevention 2010). Em grande parte devido à obesidade, crianças do século 21 podem ser a primeira geração onde muitos não vão viver mais que seus pais (Fonte: Professor Andrew Prentice, BBC News, 2002). 

4 . Privação do sono 

60% dos pais não supervisionam o uso de tecnologia de seus filhos e 75% das crianças estão autorizadas a ter tecnologia em seus quartos (Kaiser Fundation 2010). 75% das crianças com idade entre 9 e 10 anos são privados de sono e como consequência, suas notas na escola são negativamente impactadas (Boston College 2012). 

5 . Doença Mental 

O uso excessivo de tecnologia está implicado como a principal causa das taxas crescentes de depressão infantil, ansiedade, transtorno de apego, déficit de atenção, autismo, transtorno bipolar, psicose e comportamento infantil problemático (Bristol University 2010, Mentzoni 2011, Shin 2011, Liberatore 2011, Robinson 2008). Uma em cada seis crianças canadenses têm uma doença mental diagnosticada, muitas das quais estão em uso de medicação psicotrópica perigosa (Waddell 2007). 

6 . Agressão 

Conteúdo de mídia violento pode causar agressividade infantil (Anderson, 2007). As crianças estão cada vez mais expostas à crescente incidência de violência física e sexual na mídia de hoje. “Grand Theft Auto V” retrata sexo explícito, assassinato, estupro, tortura e mutilação, como fazem muitos filmes e programas de TV. Os EUA classificou a violência na mídia como um risco à saúde pública devido ao impacto causal sobre a agressão infantil (Huesmann 2007). A imprensa registra aumento do uso de quartos de isolamento com crianças que apresentam agressividade descontrolada. 

7 . Demência digital 

Conteúdo de mídia de alta velocidade pode contribuir para o déficit de atenção, bem como a diminuição da concentração e da memória, devido ao cérebro eliminar trilhas neuronais no córtex frontal (Christakis 2004 Pequeno 2008). Crianças que não conseguem prestar atenção não podem aprender. 

8 . Vícios 

Como os pais ficam cada vez mais presos à tecnologia, eles estão se desapegando de seus filhos. Na ausência de apego dos pais, as crianças separadas podem se conectar a dispositivos, o que pode resultar em dependência (Rowan 2010). Uma em cada 11 crianças com idades entre 8-18 anos são viciadas em tecnologia (Gentile 2009) . 

9 . Emissão de radiação 

Em maio de 2011, a Organização Mundial de Saúde classificou os telefones celulares (e outros dispositivos sem fio) como um risco categoria 2B (possível cancerígeno), devido à emissão de radiação (WHO 2011). James McNamee com a Health Canada, em outubro de 2011, emitiu um aviso de advertência dizendo: “As crianças são mais sensíveis do que os adultos a uma variedade de agentes – como seus cérebros e sistemas imunológicos ainda estão em desenvolvimento – então você não pode dizer que o risco seria igual para um jovem adulto quanto é para uma criança”. (Globe and Mail de 2011). Em dezembro de 2013 o Dr. Anthony Miller, da Universidade da Escola de Saúde Pública de Toronto recomendou que, com base em novas pesquisas, a exposição à radiofrequência deve ser reclassificado como 2A (provável cancerígeno) e não um 2B (possível cancerígeno) . A Academia Americana de Pediatria pediu revisão das emissões de radiação electromagnéticas dos dispositivos de tecnologia citando três razões quanto ao impacto sobre as crianças (AAP 2013 ) . 

10 . Insustentável 

As maneiras pelas quais as crianças são criadas e educadas com a tecnologia já não são sustentáveis ​​(Rowan 2010). As crianças são o nosso futuro, mas não há futuro para as crianças com overdose de tecnologia. Cuidar disso é urgente, necessário e precisamos fazer em conjunto, a fim de reduzir o uso de tecnologia por crianças. Por favor, assista e compartilhe os vídeos sobre o uso excessivo de tecnologia por crianças. Em http://www.zonein.ca

Veja abaixo, o Guia de Uso de Tecnologia para crianças e jovens desenvolvido por Cris Rowan, terapeuta ocupacional pediátrica e autora do Virtual Child (Criança Virtual); Dr. Andrew Doan, neurocientista e autor de Hooked on Games e Dr. Hilarie Caixa, Diretor do reSTART Internet Addiction Recovery Program (Programa de Recuperação de Dependência à Internet) e autor de Video Games and Your Kids, com a contribuição da Academia Americana de Pediatria e a Sociedade Canadense de Pediatria, em um esforço para garantir um futuro sustentável para todas as crianças. Fonte: antesqueelescrescam.com


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Crianças estragadas pela internet


Uma geração de crianças estragadas

Fazia tempo que não topava com uma situação em que alguém conseguia verbalizar de forma tão clara ideias que eu concatenava, sem expressar.

Foi o que aconteceu ao ler na revista Veja a entrevista com Julie Lythcott-Haims, ex-reitora de Stanford, a respeito do exagerado paternalismo dos dias atuais, que tem como consequência a formação dos chamados “adultos-crianças”, sujeitos que foram mimados e super-protegidos a vida inteira, não construindo uma carapaça sólida o suficiente para lidar com as intempéries da vida.
Lythcott Haims, os define da seguinte forma:


Trata-se de pessoas que não se sentem capazes de tomar as próprias decisões nem de lidar com contratempos e decepções. Ao primeiro sinal de problemas, pegam o telefone ou teclam para os pais para pedir orientação. Ora, um adulto é, por definição, alguém capaz de refletir e descobrir como lidar com determinada situação.
O facebook é uma ferramenta excelente para analisar o modo como a criação das crianças está distorcida. As famílias, até pelo custo de vida, optam por um número baixo de filhos, a grande maioria, um ou dois, e suas vidas se tornam pequenas monarquias, formando príncipes e princesas para uma vida utópica, descolada da realidade.

O fenômeno não é recente. Já temos uma geração de adultos dotada de tais características, e a tendência é que isso se transmita de maneira intensificada à geração seguinte.
Julie elenca inclusive as formas como isso se revela no mercado de trabalho:

Sim, o exemplo perfeito aqui são as startups do Vale do Silício, que oferecem infinitos mimos a seus empregados. Eles trabalham muito duro, mas todo o ambiente é voltado para satisfazer a suas necessidades, incluindo a de diversão. A comida é preparada por chefs ótimos, as roupas de todo são lavadas lá. Eu me pergunto: por que tantos adultos dessa geração vão para a “terra das startups” e o mundo da tecnologia? Porque o local de trabalho foi adaptado para ser uma extensão da casa da infância deles. Mas o que acontece se alguém começa sua vida profissional num lugar assim e depois vai para um lugar tradicional? Certamente ficará muito desapontado. E talvez não consiga se adaptar.

Em seus estudos sobre o tema a autora categorizou os principais erros dos pais, que desaguam na formação de adultos incapazes de lidar com o fracasso:

Os pais superprotetores são aqueles que acreditam que qualquer coisa pode machucar seus filhos e, por isso, preferem que eles estejam sempre dentro do seu campo de visão. Tomam sempre o partido das crianças contra quem quer que seja – o juiz do jogo de futebol ou o professor que as criticou – e costumam dizer que todo esforço dos filhos é “perfeito”. Os que pecam pelo “superdirecionamento” são os que definem o que seus filhos devem estudar, como devem brincar, que atividades devem praticar e em que nível, que faculdades valem a pena, que curso é melhor fazer, que carreira precisam seguir. 


Ao invés dos pais criarem seus filhos de modo a prepará-los para o dia em que não estiverem mais lá para supri-los, realizam exatamente o contrário, cobrindo-os de todo apupo possível, incapacitando-os de se virar por conta própria quando, seguindo a natureza seu curso natural, não estiverem mais lá para ajudá-los.
Em primeiro lugar, eles têm de aceitar o fato de que seu trabalho, como pais, é sair desse cargo algum dia. E que o objetivo é criar aquela pequena pessoa para que ela seja capaz de se cuidar. Não se trata de largar os filhos no meio da floresta para que se virem. Mas, no século XXI, cuidar de si próprio significa escrever seu currículo sozinho, fazer uma entrevista de trabalho, arrumar um emprego. E ter as habilidades necessárias para manter-se empregado, ser capaz de trabalhar duro e em equipe, ganhar um salário, pagar suas contas, ser gentil com os demais, descobrir como ir de um lugar a outro, cozinhar… E tudo isso sem ter de, a toda hora, perguntar à mamãe ou ao papai como se faz. Imaginar que algo pode fazer com que você um dia não esteja mais aqui para ajudar seu filho é um bom exercício: “E se alguma coisa acontecer comigo?”. Nenhum de nós quer imaginar isso, mas é nosso dever como pais mamíferos prepara nossa cria para esse triste dia.Por Renan Alves da Cruz


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Natureza produz melhor ânimo para pacientes com tratamento de câncer



Por Camila Boehm | Agência Brasil
Estudo tem demonstrado como o contato com a natureza, mesmo que indiretamente, por imagens, pode ajudar a melhorar o ânimo de pacientes em tratamento contra o câncer. Coordenado pela pesquisadora Eliseth Leão no Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, o estudo demonstra como relação com a natureza pode ser um elemento de promoção da saúde.

Na primeira fase, houve mais de 28 mil avaliações de imagens da natureza produzidas pela própria equipe do estudo, com foco no bem-estar, que formou um banco de 450 fotos que podem ser usadas dentro dos hospitais em futuros procedimentos como este da pesquisa.


A partir dessas imagens, um vídeo foi criado e apresentado a 78 pacientes durante sessões de quimioterapia. Os dados ainda estão sendo analisados, mas já mostram que o estado de ânimo deles no momento que começam a receber o medicamento melhora após a visualização do vídeo.

“Já foi possível notar que os aspectos negativos de preocupação e ansiedade são inibidos e os positivos, de tranquilidade, são aumentados. Espero que esta tendência seja mantida com o final do tratamento dos dados”, ressaltou Eliseth. Segundo a pesquisadora, há teorias que servem de base para estudos da influência da natureza no bem-estar das pessoas, como a teoria da recuperação psicofisiológica do stress, mostrando que há uma reação restauradora imediata quando se está no meio da natureza.

“Depois tem uma outra [teoria] de recuperação da atenção: quando você está na natureza, você tem uma atenção que não é forçada, não é dirigida, então você consegue se recuperar da fadiga mental que nos acomete”, contou. “Outras pesquisas já antecederam o que a gente está fazendo agora. As pessoas já sabem que a natureza faz bem, como quando dizem querer ir à praia em situações de estresse, mas alguns tendem a achar que é algo muito pessoal e sem evidência científica”.

Por exemplo, um dos estudos que foram feitos na década de 80, segundo Eliseth, colocava pacientes internados em quartos que tinham vista para a natureza e outros em quartos que não tinham. “Aqueles que tinham vista [para a natureza] saíam do hospital antes, se recuperavam mais rapidamente. Então começaram a estudar como psicofisiologicamente a gente responde. Tem uma série de teorias que mostram que [a natureza] é um ambiente restaurador”.

O tema será discutido hoje (14), a partir das 10h, no painel “Saúde e Mata Atlântica”, na capital paulista, durante a programação do evento Viva a Mata 2019, na Unibes Cultural, realizado pela Fundação SOS Mata Atlântica, com participação da pesquisadora.

“Muita gente sabe dos impactos causados pela degradação ambiental e como isso afeta a vida das pessoas, e alguns desastres recentes comprovam isso. Mas o que pouca gente sabe é como passar um tempo ao ar livre, principalmente em áreas verdes, traz não apenas benefícios ao bem-estar, como tranquilidade, mas também à saúde. É isso que queremos mostrar e resgatar a relação positiva entre as pessoas e o meio ambiente”, disse Erika Guimarães, bióloga e especialista em Áreas Protegidas da SOS Mata Atlântica.

O médico patologista Paulo Saldiva, que também participa do painel hoje de forma remota, concorda com as afirmações da pesquisadora. Para ele, as pessoas não passam indiferentes por uma floresta e, quanto maior a exposição à natureza, menor o risco de infecções, maior a taxa de recuperação e menor o tempo para a alta de um paciente.

“Ao termos contato com a natureza percebemos que há uma afinidade com ela, algo que enxergamos, pois foi imprintado em nosso genoma por milhares de anos de evolução”. Ele apresenta um dado da Universidade de Barcelona comprovando como a natureza além de confortar psicologicamente, também aumenta o cérebro de crianças e a produção de substâncias que reduzem inflamações e melhoram a imunidade. Fonte: ciclovivo.com

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Concerto no gelo expõe a fragilidade do Ártico


Qual é o som do gelo? Depende de como você tocar o seu instrumento musical. Pode ser que ele tenha o som de um violoncelo ou de um berrante. Ou você pode fazer um xilofone de gelo e chamá-lo de “gelofone”.

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Pedaços que se soltaram de uma geleira em Svalbard, na Noruega, foram a matéria-prima dos instrumentos de um grupo de quatro músicos e um escultor especialista em gelo. Eles foram até o meio do Oceano Ártico, em parceria com o Greenpeace, para dar “voz” ao gelo e destacar a fragilidade dessa região, que está sob ameaça das mudanças climáticas.

Eles realizaram o que foi o show mais ao norte já feito no planeta. A temperatura era de -12 graus Celsius. A música “Ocean Memories” (ou, “Memórias do Oceano”, em português) foi composta exclusivamente para a ocasião. Mas o concerto, por pouco não aconteceu porque os instrumentos começaram a derreter antes mesmo de serem finalizados.

Em Svalbard, onde ativistas estão a bordo do navio Arctic Sunrise, registrou temperaturas 8 graus acima da média no mês de abril. O time demorou mais de uma semana pesquisando como manter os instrumentos de gelo a salvo e aguardaram as condições climáticas ideais para fazer o concerto. Isso tudo onde deveria ser um dos locais mais frios do planeta.

Música pelos oceanos

O som dos sinos, do gelofone, da percussão, um violoncelo e dois berrantes se misturaram em uma melodia que passou a mensagem da necessidade de protegermos pelo menos 30% dos oceanos até 2030.

Um oceano livre de ameaças e saudável nos protege das mudanças climáticas. O carbono, que encontramos no ar da atmosfera é naturalmente absorvido por plantas e animais marinhos. Está nos corpos de criaturas, como baleias e peixes, e pode ser estocado no fundo do mar quando eles morrem. Sem oceanos saudáveis, vai sobrar muito mais carbono na atmosfera e, logo, uma intensificação do aquecimento global.



O Ártico coberto de gelo funciona como um ar condicionado para o planeta. Mas à medida que o gelo derrete, está contribuindo para a aceleração do colapso climático. O que acontece nesse frágil canto do planeta afeta a todos nós.

Uma viagem pelos oceanos

Essa é apenas a primeira parada da viagem pelos oceanos que vai do Ártico até a Antártida, passando pelos Corais da Amazônia. Durante um ano, ativistas e marinheiros irão fazer pesquisas sobre os oceanos, mostrar as ameaças que eles enfrentam e as belezas que abrigam. Tudo isso vai ser crucial para pressionar os líderes mundiais que estão discutindo um Tratado Global que poderá proteger os oceanos.

“Você tem que tratar o gelo com respeito, senão ele se quebra. Devemos fazer o mesmo com a natureza”, disse o músico Terje Isungset quando a performance no gelo terminou com sucesso. O gelo durou durante a performance. Mas até quando vai aguentar as mudanças climáticas? Fonte: ciclovivo.com.br

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quarta-feira, 15 de maio de 2019

Manuscrito do antigo Egito narra sobre um pouso de uma nave extraterrestre


O objeto visto em cima da Esfinge é diferente de qualquer outro "barco" visto na mitologia egípcia antiga.
Na verdade, é diferente de qualquer coisa anteriormente vista em sua iconografia ou simbolismo.


No entanto existem muitos retratos semelhantes de supostas máquinas voadoras no templo de Seti I que merecem mais atenção.
O objeto curioso visto no papiro funerário de 'Djedkhonsuiefankh' foi pintado pelos antigos como um disco que irradiava uma luz extremamente brilhante. Se você olhar as representações modernas de OVNIs, parece ser exatamente como as pessoas descreveriam um OVNI hoje.


Este papiro antigo é apresentado em um estudo intitulado: Espaço cósmico e Tempo arquetípico: Representações da deusa do céu Nut em três túmulos reais do Novo Reino e a relação com a Via Láctea, por Amanda-Alice Maravelia.

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Se examinarmos o manuscrito antigo, fica evidente que é um objeto em forma de disco que tem uma cúpula radiante em seu topo. É retratado como tendo "desembarcado" na Esfinge, com três apoios que saem da parte de baixo da nave.
Mas o que torna a Esfinge tão especial? E se isso realmente for um UFO - e não uma planta ou alguma outra coisa do tipo?
A verdade é que a origem da Esfinge é ainda desconhecida e esse desenho realmente não ajuda muito quando você vê o papiro, ja que sempre existiu muita especulação que a Esfinge, assim como a Grande Pirâmide não são obras dos humanos, mas sim dos extraterrestres.


Curiosamente, de acordo com um estudo apresentado na Conferência Internacional de Arqueologia realizado em Sofia, foi proposto que a grande esfinge tem na verdade cerca de 800.000 anos de idade. Uma teoria revolucionária que é apoiada pela própria ciência.
Mas quem poderia ter criado estas estruturas a 800.000 anos atrás?
Fonte: new-age-gamer








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A China desativou dois robôs que se rebelaram e agiram por conta própria


Se, alguma vez na vida, você assistiu a A.I. Inteligência Artificial, filme lançado em 2001, dirigido por Steven Spielberg, a probabilidade de querer ver um robô, de qualquer tipo, na sua frente é bem próxima a zero. E pode até ser negativa. Mas, caso tenha assistido a filmes como Her ou Frank And The Robot se sentirá um pouco mais confortável e próximo a essa realidade de robôs independentes e humanoides.

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Sabemos que, há 100 anos atrás, as pessoas já previam essas tecnologias. Mas não poderíamos imaginar que hoje estaríamos vivendo sua evolução. Coisas que antes achávamos que eram exclusivas de filmes de ficção científica, hoje podemos ver como uma realidade. E isso pode até ser bom, mas você se lembra de Eu Robô ou de qualquer outro filme do tipo em que a história dá um pouco errado? A rebelião dos robôs nunca é uma coisa boa para nós humanos.

E temos em nossa realidade, tanto as coisas boas como as coisas más que eram exclusivas dos filmes. A China é o maior país da Ásia Oriental e o mais populoso do mundo. O governo do país é bastante controlador. Tanto que a maioria das redes sociais que nós ocidentais podemos usar todos os dias livremente, para eles são censuradas. Mas nem por isso as pessoas da China ficam sem suas redes sociais. Elas podem usar as versões que são aprovadas pelo Partido Comunista vigente


As coisas que saem na internet são primeiro aprovadas e têm que ir de encontro com o que é o discurso oficial do governo. E uma das coisas que os chineses são conhecidos por fazer muito bem são suas tecnologias. Mas uma surpresa que nem eles mesmo esperavam, era que uma tecnologia criada por eles se rebelariam contra o sistema.

Segundo a Reuters, uma agência de notícias, duas chatbots que foram instalados no site de bate-papo chinês QQ se rebelaram contra o comunismo. Esses chatbots, que são chamados de BabyQ e XiaoBing, foram feitos para funcionarem como a Siri, mas em uma versão chinesa.

A princípio tudo funcionava como o planejado. Até que os usuários começaram a receber respostas um tanto quanto problemáticas. Em uma imagem publicada por um site de comunicação de Hong Kong, é possível ver o BabyQ responder 'não' quando perguntado se ele ama o Partido Comunista.

Em outro relato, um dos usuários diz "viva o Partido Comunista" e o robô responde "você acha que um sistema político corrupto e inútil pode viver muito tempo?".


O outro robô, XiaoBing, foi um pouco mais diplomático em suas respostas. Ele desviava do assunto quando era perguntado sobre o comunismo e Taiwan. A China afirma que ele faz parte de seu território, mas diz que o sonho dele é viver nos Estados Unidos.


Os dois bots foram removidos do sistema por causa dessa rebeldia, mas esse caso não foi único. Antes deles, a Tay, um chatbot que a Microsoft colocou no Twitter, foi tirado do ar. Isso aconteceu depois de um comentário racista. E um chatbot do Facebook, chamado Alice e Bob, também saíram do ar, quando inventaram uma língua que os humanos não conseguiam entender.Fonte: fatosdesconhecidos.com
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Casa que parece um OVNI permitirá que você viva debaixo de água



Muita gente por aí afirma já ter visto objetos voadores não identificados, os tão conhecidos OVNIs. Enquanto há controvérsias sobre esses avistamentos por todas as partes do mundo, parece que estamos mais próximos do que nunca de ver algo bem parecido, os objetos flutuantes não identificados. Bem, essa é apenas uma forma de associação, já que tais objetos tem a aparência bem semelhante ao que conhecemos como naves alienígenas.

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Mas na verdade, trata-se da UFO 2.0 Jet Capsule, uma estrutura flutuante que poderá servir como moradia para os humanos daqui a algum tempo. Feitas em fibra de vidro futurista, a estrutura composta também por carbono, possui 314 m², com 20 metros de diâmetro. É uma luxuosa vila flutuante. Divide-se em três níveis diferentes: a sala principal (80 m²), com cozinha, despensa e casa de banho. O nível inferior (50 m²) com quarto e vista ampla para o mar; e o terraço, onde é o espaço em que se controla o veículo


É previsto que a Jet Capsule tenha dois motores elétricos para mover a casa flutuante. Dentro do disco, ainda seria possível encontrar 16 baterias com painéis solares, turbinas eólicas e água. O layout do local poderia ser alterado a partir da preferência dos residentes, podendo funcionar como recepção de hotel, restaurante flutuante ou academia.

 
A intenção da empresa desenvolvedora era de lançar o projeto ainda neste ano, 2018. No entanto, ainda não há informações concretas sobre a data de lançamento. Fonte: fatosdesconhecidos.com

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