Na série de animação Os Jetsons, da década de 1960, George Jetson vai para o trabalho em seu carro voador, que miraculosamente se transforma em uma maleta no final da viagem.
Um novo estudo sobre os impactos da sustentabilidade ambiental de carros voadores reais, formalmente conhecidos como aeronaves elétricas de decolagem e aterrissagem vertical, ou VTOLs, revelou que, com a tecnologia disponível, eles não seriam adequados para viagens curtas no estilo dos Jetsons ou dos táxis aéreos que algumas empresas prometem para o curto prazo.
No entanto, os VTOLs - que combinam a conveniência da decolagem e aterrissagem verticais, como um helicóptero, com o voo aerodinâmico eficiente de um avião - poderiam desempenhar um papel de nicho na mobilidade sustentável para viagens mais longas.
Foi o que demonstraram Akshat Kasliwal e colegas da Universidade de Michigan, nos EUA.
Em distâncias maiores, um carro voador de um passageiro produz menos emissões do que um veículo movido a gasolina fazendo o mesmo trajeto pela estrada.
De acordo com os modelos desenvolvidos por Kasliwal, para uma única pessoa viajando 100 quilômetros, as emissões de um carro voador seriam 28% mais altas do que as de um veículo elétrico, mas 35% mais baixas do que as de um veículo a gasolina.
Mas, para viagens mais curtas - 35 quilômetros ou menos - os veículos de motor a combustão interna com um único ocupante consomem menos energia e produzem menos emissões de gases do efeito estufa do que os VTOLs com um único ocupante. Esta é uma consideração importante, porque o deslocamento médio de veículos terrestres é de apenas 17 quilômetros dentro das cidades.
Carros voadores operados como um serviço de táxi - supostamente incluindo um piloto e três passageiros - poderiam até mesmo superar os veículos elétricos no solo, assumindo a taxa de ocupação média de 1,54 passageiro por veículo, que é a média atual nos EUA, onde o estudo foi feito.
A equipe sugere que carros voadores compartilhados poderiam ter um papel benéfico, embora de nicho, no sistema de transporte do futuro - mesmo que não virem maletas após o pouso. Fonte: inovacaotecnologica.com
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