Kjell Inge Røkke é um bilionário disposto a investir sua fortuna para ajudar a natureza. Parte da seu dinheiro está sendo destinada para a construção de um iate que recolherá 5 toneladas de plástico do oceano. É um comportamento incomum para nós.
Dono de 65% da frota marítima do conglomerado financeiro Aker ASA, o ricaço não teve pena de investir na criação do iate, que além de recolher os detritos do mar, é também um local para efetuar pesquisas. Grana não é o problema, esse grande investidor tem o montante de US$ 2,6 bilhões de dólares.
A lançamento está agendado para 2020, e o comprimento do navio é de 180 metros. O ambicioso Rokke não quer simplesmente recolher um pouco do lixo lançado ao mar. A intenção é remover todo o plástico dos oceanos. Sua iniciativa é uma forma de retribuir o que ganhou a vida inteira através dos mares.
A estrutura do iate é impressionante. Como também será um ambiente para pesquisa, seu interior conta laboratório, auditório, drone, veículos marinhos e 60 cientistas.
O principal objetivo para os pesquisadores é voltado para o estudo dos impactos ambientais. Clima, biodiversidade e toda a rotina da vida marinha.
O lixo jogado no mar é um grande risco para os seres vivos. "É uma crise planetária. Estamos acabando com o ecossistema oceânico", afirmou à BBC, Lisa Svensson, diretora de oceanos do programa da ONU para o Meio Ambiente.
Para quem nem imagina o tamanho do problema da poluição nos oceanos, são cerca de 8,3 bilhões de toneladas de plástico produzidos e 10 milhões de toneladas jogadas ao mar. Ultimamente, vêm sendo criados novos tipos de plástico que não perduram por muito tempo. Mas, diminuir a vida útil não será a solução.
Como tudo isso é espalhado?
Depois de jogados ao mar, os dejetos acabam entrando em zonas de vento que formam correntes circulares e carregam o lixo para longas distâncias. E se você pensa que mesmo depois de dissolvido, ele deixa de existir, sinto informar, mas não é bem assim.
Mesmo depois que derrete, a química do plástico permanece nos oceanos prejudicando milhares de seres vivos que vivem por ali. E não é só as regiões de descarte, o lixo demora anos para atingir outras regiões, mas acaba chegando. Cedo ou tarde.
Há um ranking de países que jogam ao mar as suas porcarias. A China está no topo das pirâmide do descarte. Por incrível que pareça, os EUA está em 20º lugar e nós, brasileiros, ocupamos o vergonhoso cargo de 16º lugar. Ainda há muito o que melhorar na educação ambiental do nosso país.
Pequenos objetos no mar podem prejudicar cruelmente os animais. Tartarugas, por exemplo, correm o enorme risco de se enroscarem nos plásticos e acabar morrendo sufocadas. Ou pior, como é um corpo estranho no mar, os bichinhos acabam confundindo o lixo com comida.
Não é só dentro da água o maior dano. Pássaros também confundem o lixo com comida, o que pode acabar prejudicando o sistema digestivo das aves. Além delas, baleias, golfinhos, peixes e várias outras espécies são vítimas dessa triste realidade promovida pelo ser humano. Fonte: Fatosdesconhecidos.com
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