Roupa espacial para Marte
Enquanto a NASA reconhece que suas roupas espaciais não são mais adequadas para os níveis de conforto e segurança exigidos pelas novas etapas de voos espaciais - recentemente a agência também precisou cancelar a primeira caminhada espacial feminina dupla porque não tinha roupas que servissem às duas astronautas - a Europa mostra sinais de que já está à frente.
O Fórum Espacial Austríaco, uma espécie de agência espacial do país, está liderando a construção de um novo traje espacial, cujo protótipo foi apresentado ao público pela primeira vez.
Roupas com tecnologia espacial
Como os astronautas deverão trabalhar continuamente usando o traje espacial marciano, foi dada grande importância à otimização do conforto e da ergonomia.
Para isso, uma equipe liderada pelo professor Simon Annaheim, do EMPA (Laboratórios Federais Suíços de Ciência e Tecnologia de Materiais), usou o que há de mais avançado em membranas biomiméticas e têxteis de alta tecnologia. Além de contar com a colaboração de profissionais especializados em ergonomia e conforto do vestuário.
"[A equipe] desenvolveu um amplo espectro de modelos corporais e é uma especialista reconhecida internacionalmente no campo do conforto de uso. Isso mostrou que o novo protótipo de roupa espacial marciana alcança uma ergonomia e distribuição de carga significativamente melhores em comparação ao modelo anterior," disse Annaheim.
Além do conforto, será dada especial atenção ao gerenciamento térmico da roupa espacial, para suportar o frio de Marte.
E a equipe pretende que seus resultados possam ser aproveitados também nas roupas dos terráqueos.
"O desenvolvimento de materiais e tecnologia para as espaciais viagens desempenham um papel pioneiro para os desenvolvimentos também no setor têxtil," disse Annaheim.
Batizado de Serenidade, o traje espacial será usado em uma simulação internacional de uma missão a Marte, que ocorrerá no deserto de Negev em 2020.
Seis "análogos de astronautas" testarão experimentos e procedimentos para futuras explorações tripuladas e robóticas do Planeta Vermelho.
Fonte: Inovação Tecnológica
Fonte: Inovação Tecnológica
0 comentários:
Postar um comentário