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sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Engenheiros europeus criam peças de aço reforçado com fibras, tornando carros mais leves


Aço reforçado com fibra

Tem havido um aumento acentuado na demanda por componentes mais leves para aplicações em transporte em resposta à necessidade de diminuir o peso dos veículos e, desta forma, reduzir o consumo de recursos e economizar combustível.

Em resposta a essa demanda, engenheiros europeus anunciaram ter conseguido avanços significativos na fabricação de componentes híbridos de aço, funcionalizados localmente com plásticos reforçados com fibra.

Esses produtos, que combinam alto desempenho mecânico com baixo peso, foram obtidos por uma colaboração de 14 parceiros da academia e da indústria, reunidos no projeto ComMUnion, financiado pela União Europeia.

O novo processo de fabricação híbrido é baseado em uma combinação de texturização a laser e colocação de fita assistida por laser. Os componentes são pré-processados usando o laser para criar uma superfície rugosa definida e especialmente projetada.

Essa superfície texturizada permite que os materiais leves termoplásticos reforçados com fibra, que posteriormente serão utilizados para o reforço da peça, sejam ligados diretamente ao componente de aço. Assim, a ligação é mecânica, eliminando qualquer necessidade de medidas adicionais de pré-tratamento, adesivos ou endurecedores.

Os reforços feitos de plástico reforçado com fibra termoplástica, que são especialmente adaptados às cargas que cada peça deverá suportar, são unidos ao componente usando um processo de colocação de fita. O laser aquece as fitas termoplásticas localmente na zona de união ao aço, fazendo a matriz fundir e fluir para as cavidades texturizadas a laser. Após a solidificação do material fundido, a fita com as fibras unidirecionais incorporadas adere à superfície rugosa da peça de aço.

Batente inferior

A vantagem de combinar os dois processos a laser é maior justamente quando as propriedades mecânicas da peça precisam ser melhoradas localmente sem aumentar significativamente o peso do componente.

O processo é particularmente adequado para produção em massa, uma vez que ele dispensa outras etapas de pós-processamento, como operações de cura, para consolidar o material. Além disso, o aquecimento localizado de precisão reduz a distorção e as tensões residuais ao unir os dois materiais.

A equipe finalizou a produção dos primeiros protótipos de peças para uso na indústria automobilística, um batente inferior, ou painel de balanço, uma peça estrutural que fica na parte inferior lateral da carroceria dos carros. Essas peças agora serão montadas em veículos reais e submetidas a testes para validação da técnica.



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A EMPA na Suiça cria pipas geradoras de eletricidade e está pronta para colocar no mercado


Pipa sem brincadeiras

Depois de seis anos de desenvolvimentos e aprimoramentos, a equipe do professor Rolf Luchsinger, dos Laboratórios Federais Suíços de Ciência e Tecnologia de Materiais (EMPA), acredita estar pronto para colocar suas pipas geradoras de energia no mercado.

A ideia por trás do projeto é simples, mas a prática é complicada: os meteorologistas sabem que, a uma altitude de 500 metros, a energia eólica é oito vezes mais forte do que a 120 metros - que é a altura da nacele das modernas turbinas eólicas.

Uma pipa pode tirar proveito desse vento forte se ficar voando em círculos e sustentada por uma corda enrolada em uma polia. Um gerador elétrico é conectado ao eixo dessa polia e, assim que a corda é desenrolada, a pipa desliza de volta para a estação terrestre; enquanto isso, a corda é enrolada e a subida começa de novo. "O grande desafio não é voar em si," diz Luchsinger. "O problema é decolar e pousar automaticamente. Afinal, a usina de pipas deve poder fornecer eletricidade sem ser controlada por seres humanos."

A primeira "fazenda eólica móvel", chamada T28, demonstrou, no mês passado, que isso é possível. A pipa, com jeitão de avião e três metros de envergadura, soltou-se do seu veículo, ascendeu no ar, ficou voando em espiral por 30 minutos, produzindo eletricidade durante todo esse período, e finalmente pousou de forma autônoma na capota do veículo.

E o próximo protótipo já está quase pronto, com o voo inaugural previsto para novembro deste ano. Essa versão, batizada de T29, será capaz de gerar 10 kW de eletricidade, que já será inserida na rede de distribuição.

Pipas geradoras de energia
Uma olhada nos inúmeros concorrentes mostra o quanto as pipas geradoras de energia podem ser promissoras. Somente na Europa, dez startups e várias equipes de universidades e faculdades técnicas estão desenvolvendo soluções para esse tipo de geração de energia.



A TwingTec, empresa fundada por Luchsinger, pretende ser a primeira a chegar ao mercado. Os resultados dos testes de voo com o T29 serão usados para embasar a construção do primeiro produto da série: a TT100, uma pipa de energia com envergadura de 15 metros. Colocada em um contêiner de transporte padrão, a pipa decolará e pousará automaticamente, gerando até 100 kW de energia elétrica.

Mas é provável que a maioria das populações urbanas nunca chegue a ver nos céus das suas cidades pipas flutuando para gerar energia.

"A energia eólica não é adequada para áreas densamente povoadas," reconhece Luchsinger. "Estamos conversando com empresas de mineração, prefeitos de assentamentos remotos e pessoas vivendo em ilhas. Hoje, esses locais usam principalmente geradores a diesel, que emitem ruídos e gases de exaustão. Além disso, o diesel deve ser transportado com grande custo para esses locais." Fonte: Revista: Airborne Wind Energy


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Pesquisadores brasileiros ajudam o grafeno a chegar ás fábricas


Plástico com grafeno


Um grupo de pesquisadores brasileiros desenvolveu estratégias que permitem produzir nanocompósitos de plástico e grafeno em escala industrial.

Apesar da projeção obtida pelo material em escala atômica, graças ao prêmio Nobel de Física concedido em 2010 aos seus descobridores, tem sido difícil tirar o grafeno das controladas condições de laboratório e transformá-lo em um produto real.

"Em pequena escala, usam-se solventes e outras técnicas que funcionam bem nos experimentos. No entanto, quando se usa o maquinário existente na indústria transformadora de plástico, o grafeno se reaglomera e perde suas propriedades," destaca Guilhermino José Macêdo Fechine, da Universidade Mackenzie, onde funciona o Centro de Pesquisas Avançadas em Grafeno e Nanomateriais.


A equipe avaliou e comprovou a eficácia de duas técnicas para diminuir consideravelmente a aglomeração do grafeno quando inserido nos plásticos, ambas usando equipamentos de escala próxima da industrial. A primeira é conhecida como SSD (Solid-Solid Deposition, ou Deposição Sólido-Sólido), e a segunda é conhecida como LPF (Liquid Phase Feeding, ou Alimentação por fase líquida).


Ambas partem do óxido de grafeno e do poliestireno, que foram usados como moldes para o material 2D e para o polímero, respectivamente. "Os resultados mostram que ambos os métodos podem ser adequados para a manufatura em grande escala, e os parâmetros do processo devem ser otimizados para obter um baixo nível de aglomerados," escreveu a equipe

Além do grafeno

As aplicações para os nanocompósitos de plástico com grafeno vão desde equipamentos esportivos com melhor resistência a abrasão, filamentos para impressão 3D a suportes para cultura de células. "O leque de aplicação é grande. O gargalo fica no processo de fabricação, quando nem tudo o que se faz em laboratório é compatível com a indústria transformadora de plástico," disse Fechine.


PDF sobre Grafeno - Baixe Grátis

Como o grafeno é apenas o mais famoso de uma grande família de materiais monoatômicos, com vários outros concorrentes à sua frente, a equipe testou também sua técnica com outro material bidimensional ainda mais promissor, a molibdenita (MoS2). Os resultados foram igualmente encorajadores, ajudando a validar a técnica. Fonte: Revista: eXPRESS Polymer Letters



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Espuma de metal composta supera alumínio para indústria de aviação


Compósito metal-epóxi

Os bordos de ataques das asas dos aviões - a parte frontal, que enfrenta o vento de frente - precisam atender a um conjunto de características muito exigentes.


Novas pesquisas mostram que um compósito, uma combinação de espuma metálica, composta de aço e resina epóxi, tem características melhores para uso como material de ponta do que o alumínio aeronáutico atualmente em uso generalizado.

O material é conhecido como "espuma de metal composta", ou CMF (Composite Metal Foam). As espumas metálicas consistem em esferas metálicas ocas, feitas de materiais como aço inoxidável ou titânio, incorporadas em uma matriz metálica feita de aço, alumínio ou ligas metálicas.

Vários experimentos já demonstraram que as espumas de metal são notavelmente resistentes, podendo suportar balas de calibre .50, superando todas as blindagens de aço e bloquear quase todos os tipos de radiação, além de resistir a altas temperaturas e bloquear a pressão de explosões.

Jacob Marx e seus colegas da Universidade Estadual da Carolina do Norte, nos EUA, usaram CMF aço-aço, o que significa que as esferas e a matriz são feitas de aço.

"Chamamos nosso material híbrido de 'CMF infundido'," explicou o professor Afsaneh Rabiei, coordenador da equipe. "Embora o CMF com infusão tenha aproximadamente o mesmo peso que o alumínio, ele é mais resistente e tem outras características que o tornam mais atraente do ponto de vista de desempenho de voo, segurança e eficiência de combustível."

Espuma metálica para uso aeronáutico
O CMF infundido é feito imergindo o CMF aço-aço em uma resina epóxi hidrofóbica e usando forças de vácuo para puxar a resina para as esferas ocas e para os poros muito menores encontrados na matriz de aço. Isso resulta em cerca de 88% dos poros do CMF sendo preenchidos com resina epóxi.

Os pesquisadores então testaram tanto o CMF infundido quanto o alumínio grau aeroespacial para ver como eles se saíam em três áreas: ângulo de contato, que determina a rapidez com que jatos de água fluem de um material; adesão de insetos, ou quão bem as partes dos insetos grudam no material; e desgaste de partículas, ou quão bem o material resiste à erosão. Todos esses fatores afetam o desempenho da borda principal de uma asa de aeronave.

O CMF infundido apresentou um ângulo de contato 130% maior que o alumínio; uma adesão de insetos 60% a mais que o alumínio em relação à altura máxima e 30% em relação à superfície coberta; e, embora as esferas aumentem a rugosidade da superfície do CMF infundido, ele ainda se sai melhor que o alumínio - 50% mais resistência à erosão e ao desgaste.

"Pelos mesmos critérios, os resultados sugerem que podemos usar materiais diferentes para a matriz ou para as esferas para criar uma combinação que tenha o desempenho tão bom quanto o alumínio convencional a uma fração do peso. De qualquer forma, você está melhorando o desempenho e a eficiência de combustível," disse Rabiei. Fonte: Revista: Applied Surface Science



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quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Em Zurique a ETH desenvolveu combustível líquido de hidrocarboneto a partir da luz solar e do ar



Ar + Sol = querosene de aviação

Pesquisadores do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique (ETH), na Suíça, desenvolveram uma nova tecnologia que produz combustíveis líquidos de hidrocarbonetos exclusivamente a partir da luz solar e do ar.

Pela primeira vez, eles demonstraram toda a cadeia de processos termoquímicos sob condições reais de campo.

Leia também: Cientista já podem prever terremoto 5 dias antes

A usina solar produz combustíveis líquidos sintéticos que liberam tanto CO2 durante sua combustão quanto o previamente extraído do ar para sua produção.

A cadeia combina três processos de conversão termoquímica: Primeiro, a extração de CO2 e água do ar; em segundo lugar, a separação termoquímica de CO2 e água; em terceiro lugar, a liquefação subsequente dos dois compostos em hidrocarbonetos.

A radiação solar é concentrada em um espelho parabólico por um fator de 3.000, gerando uma temperatura de 1.500 graus Celsius dentro do reator solar. No coração do reator solar está uma estrutura de cerâmica feita de óxido de cério, que permite uma reação de duas etapas - o chamado ciclo redox - para dividir a água e o CO2 em gás de síntese. Essa mistura de hidrogênio e monóxido de carbono pode então ser processada para produzir combustíveis de hidrocarbonetos líquidos através do metanol ou pela síntese de Fischer-Tropsch.

"Esta planta prova que os combustíveis de hidrocarbonetos neutros em carbono podem ser feitos a partir da luz solar e do ar em condições reais de campo. O processo termoquímico utiliza todo o espectro solar e ocorre em altas temperaturas, permitindo reações rápidas e alta eficiência," disse o professor Aldo Steinfeld, coordenador da equipe.

Refinaria solar


A minirrefinaria solar, ainda em escala de protótipo e sob as condições climáticas predominantes em Zurique, produz cerca de um decilitro de combustível por dia.

A equipe já está trabalhando em um teste em grande escala de seu reator em uma torre solar perto de Madri, na Espanha. O próximo objetivo do projeto é dimensionar a tecnologia para implementação industrial e torná-la economicamente competitiva.

"Uma usina solar que ocupe uma área de um quilômetro quadrado poderia produzir 20 mil litros de querosene por dia," disse o pesquisador Philipp Furler. "Teoricamente, uma usina do tamanho da Suíça - ou um terço do Deserto de Mojave, na Califórnia - poderia cobrir as necessidades de querosene de toda a indústria da aviação. Nossa meta para o futuro é produzir combustíveis sustentáveis com a nossa tecnologia e mitigar as emissões globais de CO2." Fonte: Inovação Tecnológica


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Casey Hathaway, de 3 anos passou duas noites em uma mata e um urso salvou a sua vida









Casey Hathaway, de 3 anos, passou duas noites em uma mata, enfrentando chuvas fortes e temperaturas abaixo de zero, nos Estados Unidos. Felizmente, ele foi encontrado com vida. Mas o mais surpreendente dessa história, é que ele disse que um urso salvou sua vida.

Sim, você leu certo.


A família disse que o menino desapareceu do quintal da casa da avó enquanto brincava com a prima e a irmã, na Carolina do Norte. O desespero da família foi muito grande porque, por causa das chuvas e ventos fortes e da temperatura abaixo de zero, as equipes de resgate cancelaram as buscas.


Leia também: Cão Thor salvou mais de 200 vidas




Depois de 2 noites, o menino foi localizado. Uma mulher ouviu Casey chorando e chamando por sua mãe e chamou a polícia. Chip Hughe, xerife do condado de Craven, disse em entrevista ao The Sun que o menino não entendeu como foi capaz de sobreviver: “Ele disse que tinha um amigo na floresta, um urso, que estava com ele”. Segundo a equipe de busca, o menino estava molhado, gelado e com alguns arranhões, mas estava saudável. Fonte: Pais e filhos

Urso que o menino Casy Hathaway relatou que o ajudou a sobreviver duas noites em uma floresta.









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quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Equipe de geólogos e geofísicos descobriram como anunciar um terremoto 5 dias antes

Previsão de terremotos
Uma equipe internacional de geólogos e geofísicos descobriu que, ante um terremoto iminente, os parâmetros das ondas gravitacionais internas, que oscilam nas camadas estratificadas da atmosfera, se alteram cinco dias antes de um evento sísmico.

Esses dados podem ajudar os especialistas a desenvolver métodos de previsão de terremotos no curto prazo, assim como hoje ocorre com as tempestades.

Atualmente, é possível prever desastres sísmicos que variam de dezenas de anos a meses - no entanto, ainda é impossível determinar o tempo exato do evento. Previsões de curto prazo mais precisas e confiáveis são necessárias para que as pessoas possam ser evacuadas da zona de impacto sísmico.

Em busca desse instrumento, os geólogos têm registrado várias anomalias e manifestações de processos geofísicos em regiões sismicamente ativas. A lista de precursores dos terremotos é atualizada constantemente e, quanto mais dados sobre os terremotos, maior é a precisão de uma previsão.

Ondas de gravidade internas
Em busca de novos precursores de terremotos, Vitalii Adushkin e seus colegas processaram dados de satélite extraídos de terremotos que ocorreram em três regiões sismicamente ativas: no Uzbequistão, em 26 de maio de 2013; no Quirguistão em 8 de janeiro de 2007; e no Cazaquistão em 28 de janeiro de 2013.

Ocorre que, cinco dias antes do desastre sísmico, nos três casos os parâmetros das ondas de gravidade internas mudaram - onda interna é a flutuação das massas de ar que, ao contrário das ondas sonoras, também possui um componente transversal, assim como ocorre com as ondas longitudinais.

Os dados mostraram que a temperatura da atmosfera intermediária (a camada da atmosfera da Terra que inclui a estratosfera e a mesosfera) varia ao longo do tempo de forma característica e que os comprimentos de onda das ondas de gravidade internas foram de 14,2 km na estratosfera e 18,9 km na mesosfera.

"Isso significa que processos ocorrem na litosfera da Terra, cujo desenvolvimento gera instabilidades convectivas na atmosfera mais baixa. Eles são a causa das ondas de gravidade internas em regiões sismicamente ativas. As ondas de gravidade interna, quando atingem a mesosfera, podem ser destruídas. Quando isso acontece, a energia dessas ondas se transforma em movimento térmico, o que afeta a temperatura," explica Sergey Popel, do Instituto de Pesquisas Espaciais, na Rússia.

Mais importante ainda para o desenvolvimento de um indicador, os pesquisadores constataram que o comprimento de onda começa a crescer de 4 a 5 dias antes do evento, atingindo seu valor máximo dois dias antes do terremoto, e depois diminuindo acentuadamente no dia anterior ao abalo sísmico.

Esses dados poderão agora ser usados para identificar ondas de gravidade internas em regiões sismicamente ativas e, eventualmente, para fazer previsões de curto prazo do momento do início dos eventos sísmicos futuros. Fonte: Revista: Doklady Earth Sciences



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O astronauta de Salamanca talhado em 1513 e 1733

A figura de um astronauta moderno talhada sobre a fachada da entrada da Catedral de Salamanca, na Espanha, se destaca de todo o resto e impressiona a todos que passam por ali. Isso porque a igreja, que tem um estilo barroco e gótico, foi construída entre 1513 e 1733.

A figura está localizada em uma coluna na entrada da Nova Catedral, mostrando um astronauta com botas, capacete e o que parece ser um sistema de respiração em seu peito.

Mas como seria possível alguém ter esculpido tão perfeitamente um astronauta muito antes deles realmente existirem?

A imagem fez com que surgissem várias teorias que envolvem viagens através do tempo ou acontecimentos sobrenaturais como formas de explicação. No entanto, o astronauta enigmático da Catedral de Salamanca parece ter uma explicação muito simples.

Ao que tudo indica, isso teria acontecido há muito pouco tempo, quando a catedral foi restaurada em 1992. A escultura do astronauta seria uma adição do escultor Miguel Romero, e foi parte de uma velha tradição, na qual os restauradores costumam incluir algum elemento moderno na decorações de monumentos antigos.

E o astronauta na Puerta de Ramos não foi a única inclusão: não muito longe do astronauta podemos ver um dragão comendo um sorvete de casquinha. Fonte: Hiper Cultura

Tire suas conclusões pois está história não está explicada, porque em 1992 o escultor Miguel Romero, iria esculpir em um templo religioso uma figura de um astronauta? O que isso tem haver com o cristianismo? Essa história é muito estranha...




























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O que Donald Trump diz sobre incêndio que está matando nos EUA



São Paulo – Conhecido por seus comentários “sem freios” no Twitter e que, não raro, geram debates polêmicos, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump postou no domingo (5) em sua conta oficial no microblog uma análise pessoal sobre o incêndio histórico que já matou 9 pessoas e destruiu mais de mil casas na Califórnia.

Os incêndios da Califórnia estão sendo ampliados e agravados pelas más leis ambientais que não permitem que uma grande quantidade de água seja utilizada corretamente. [Água] Tem sido desviada para o Oceano Pacífico. Devem também limpar as árvores para impedir a propagação do fogo”, diz Trump no Twitter.

O tuíte veio um dia após o governador da Califórnia, Jerry Brown, pedir ajuda ao governo americano para lidar com a atual temporada de incêndios florestais no estado. Alimentado por ventos tempestuosos e vegetação seca, o incêndio que começou na segunda-feira passada (29) ganhou corpo e se alastrou rapidamente sobre a floresta e cidades no norte do estado americano.


California wildfires are being magnified & made so much worse by the bad environmental laws which aren’t allowing massive amount of readily available water to be properly utilized. It is being diverted into the Pacific Ocean. Must also tree clear to stop fire spreading!

— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) August 5, 2018


O texto confundiu os especialistas e atraiu uma onda de críticas de seguidores e ambientalistas. Embora as estratégias estaduais e federais de manejo florestal nos últimos anos tenham sido citadas como facilitadoras dos recentes incêndios florestais, estudiosos foram rápidos em refutar a alegação do presidente americano de que a política da água era a culpada.

“Do lado da água, isso confunde a mente”, disse LeRoy Westerling, professor da UC Merced e especialista em incêndios, ao San Francisco Chronicle. “Nós gerenciamos todos os nossos rios na Califórnia, e toda a água é alocada muitas vezes. Então eu não tenho certeza do que ele estava recomendando. . . . Mesmo se tivéssemos eliminado todo o habitat de espécies [de mata] ciliares e peixes, e permitido a intrusão de água salgada no delta e estabelecido um sistema de irrigação sobre o estado, isso não compensaria a maior perda de umidade associada à mudança climática”
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O texto confundiu os especialistas e atraiu uma onda de críticas de seguidores e ambientalistas. Embora as estratégias estaduais e federais de manejo florestal nos últimos anos tenham sido citadas como facilitadoras dos recentes incêndios florestais, estudiosos foram rápidos em refutar a alegação do presidente americano de que a política da água era a culpada, e o presidente Donald Tramp nada comenta sobre incêndios na Amazônia.

“Do lado da água, isso confunde a mente”, disse LeRoy Westerling, professor da UC Merced e especialista em incêndios, ao San Francisco Chronicle. “Nós gerenciamos todos os nossos rios na Califórnia, e toda a água é alocada muitas vezes. Então eu não tenho certeza do que ele estava recomendando. . . . Mesmo se tivéssemos eliminado todo o habitat de espécies [de mata] ciliares e peixes, e permitido a intrusão de água salgada no delta e estabelecido um sistema de irrigação sobre o estado, isso não compensaria a maior perda de umidade associada à mudança climática”.

Segundo o site Huffington Post, não ficou claro o que o presidente quis dizer com “água desviada para o Pacífico”. O site destaca que a Califórnia aloca água para consumidores residenciais, agrícolas e industriais, e para a manutenção de áreas naturais estratégicas, incluindo as que abrigam espécies ameaçadas. Porém, ao final de todo seu percurso, as águas do estado acabam drenando para o oceano.

O portal de notícias Vox pontua outras razões que tornam as declarações de Trump desconcertantes, como as relacionadas às atividades humanas. “As pessoas estão construindo em áreas vulneráveis, estão ateando a maioria desses incêndios e os humanos estão promovendo mudanças climáticas, o que torna as condições de incêndio mais severas”, diz.

Nesta segunda-feira, Trump voltou a falar do incêndio na Califórnia, desta vez culpando o governador Jerry Brown. “O governador Jerry Brown deve permitir o fluxo livre das vastas quantidades de água vindas do norte e que são tolamente desviadas para o Oceano Pacífico. Podem ser usadas para incêndios, agricultura e tudo mais. Pense na Califórnia com muita água –
Boa! Governo federal aprovaria rápido”, escreveu o presidente americano. Fonte: Exame
















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EUA e incêndio, 1,3 mil estão desaparecidos e mais de 79 mortes


O número de pessoas que continuam desaparecidas em decorrência de dois incêndios que atingem o norte e o sul da Califórnia há uma semana chegou a 1,3 mil pessoas, segundo boletim divulgado pelas autoridades locais na madrugada deste domingo. Além disso, foram confirmadas 79 mortes.

Os incêndios já devastaram cerca de 400 quilômetros quadros, segundo levantamento do Departamento de Proteção Florestal e de Incêndios da Califórnia.


A maior parte das vítimas é do condado de Butte, no norte do estado. O presidente Donald Trump visitou o estado neste sábado (17) e se reuniu com equipes de resgate, bombeiros e com o governador, Jerry Brown.

Ele esteve em duas localidades atingidas pelos incêndios: no condato de Paradise e em Malibu. Após visitar as áreas atingidas afirmou que a "devastação foi total". "Nunca vimos algo assim na Califórnia", disse Trum. Só na região de Paradise, foram destruídos 60 mil hectares e mais de 13 mil edifícios foram queimados.

Fumaça

A fumaça das chamas afeta a qualidade do ar de várias regiões do estado, incluindo grandes áreas metropolitanas como São Francisco e Los Angeles. As autoridades aconselharam os moradores a permanecerem dentro de casa e usar máscara protetora do lado de fora. O Serviço Nacional de Meteorologia manteve o alerta vermelho sobre a baixa umidade do ar e rajadas de vento que podem chegar a 75 quilômetros por hora (km/h) nas regiões atingidas pelos incêndios. Fonte: Estado de Minas



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Urtiga e seus benefícios para saúde humana

A urtiga, também conhecida como urtigão, ortiga ou urtiga-maior, é uma planta medicinal rica em vitaminas e ferro e que pode ser utilizada para auxiliar o tratamento da artrite e do reumatismo, por exemplo, devido às suas propriedades anti-inflamatórias.
O nome científico da urtiga é Urtica dioica e pode ser encontrada em lojas de produtos naturais, farmácias de manipulação e feiras livres. As partes próprias para o consumo da urtiga são as folhas, que normalmente são utilizadas para fazer chás, e as raízes normalmente são encontradas em forma de cápsula


Para que serve a Urtiga

A urtiga é rica em vitaminas A, B1, B5, C, K ácido fólico, ferro, cálcio, potássio e cobre, sendo, por isso, indicada para diversas situações, como por exemplo:


1 - Auxilia o tratamento de reumatismo e artrite;
2 - Estimula o apetite;
3 - Diminui a oleosidade da pele, evitando o aparecimento de acne;
4 - Ajuda no tratamento da fadiga intelectual e física;
5 - Previne a queda de cabelo e combate a caspa;
6 - Deixa as unhas mais fortes;
7 - Auxilia no tratamento da inflamação das vias urinárias;
8 - Pode ajudar no tratamento da hiperplasia benigna da próstata, 9 9 - mas deve ser consumida com moderação;
10 - Promove a liberação de sódio e ureia na urina, devido à sua 11 11 - propriedade diurética


Assim, as propriedades da urtiga incluem sua ação anti-inflamatória, anti-alérgica, diurética, analgésica e estimulante do apetite.

Chá de urtiga

O chá de urtiga é indicado para auxiliar no tratamento de reumatismo, evitar a fadiga e estimular o apetite, devendo ser feito com as folhas secas da planta.
Para fazer o chá de urtiga, 4 gramas de folhas secas de urtiga devem ser colocadas em uma xícara de água fervente por 10 minutos, coar e beber pelo menos 3 vezes por dia.

Contraindicações e possíveis efeitos colaterais da Urtiga

O consumo da urtiga deve ser feito conforme a orientação do médico ou fitoterapeuta, pois o consumo excessivo da urtiga pode resultar em alergias na pele, que geram muita coceira e podem ser bastantes desconfortáveis, e alterações no ciclo menstrual, no caso das mulheres, e na próstata, no caso dos homens.


Leia também: Alecrim e seus benefícios

Além disso, a urtiga não deve ser consumida caso a pessoa possua edema causado por doenças cardíacas ou que possui função renal prejudicada, devido à ação dessa planta sobre os rins. Além disso, não é indicada para gestantes, pois pode induzir o parto prematuro ou causar o aborto, por exemplo. Fonte: Tua Saúde - Baixe Grátis - Manual de Ervas Medicinais



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Acupuntura sua história e seus benefícios


Uma breve historia da Acupuntura, por Dr. Hong Jin Pai.
As origens da Acupuntura perdem-se no tempo. Evidências arqueológicas permitem supor que a técnica era praticada no continente asiático, mais especificamente na China, há mais de cinco mil anos. Alguns doutrinadores, em suas obras, referem suas origens há quatro mil anos.
Na tradicional medicina chinesa, mestres antigos ensinavam ser a doença uma alteração das funções do corpo ou desgaste deste, provocado por fatores externos, como frio, calor, umidade, fatores emocionais, nutricionais ou envelhecimento. Por meio da acupuntura seria possível a recuperação da saúde.
Todos sabemos que, na Antigüidade, as doenças eram tratadas com os meios então disponíveis, como dietas e chás (infusões de ervas), “agulhamento” (acupuntura); e, mais tarde, manipulação vertebral e massagens (Tui-Na), exercícios respiratórios, com ou sem movimentos corporais (Qi Cong) e exercícios adaptados da arte marcial (Tai Chi Chuan). Estes e outros métodos de tratamento respaldados no conhecimento da medicina primitiva desenvolveram-se e foram interpretados, ao longo dos séculos, à luz de crenças subjetivas e filosóficas, inseridas no contexto cultural de cada época.
Achados arqueológicos da dinastia Shang (1766-1123 a.C.) incluíam até instrumentos primitivos de acupuntura e carapaças de tartarugas e ossos, nos quais estavam gravadas discussões sobre patologia médica. Mas o primeiro texto médico conhecido e ainda utilizado pela MTC é o Tratado de Medicina Interna do Imperador Amarelo (Nei Jing), escrito na forma de diálogo entre o lendário Imperador Amarelo (Huang Di) e seu ministro, Qi Bai, sobre os assuntos da medicina, segundo alguns autores, durante Estados Combatentes (475-221 a.C.). Outros textos clássicos surgiram posteriormente, entre eles a Discussão das Doenças Causadas pelo Frio, O Clássico sobre o Pulso, O Clássico das Dificuldades (Nan Ching) e O Clássico sobre Sistematização da Acupuntura e Moxa.
Esse importante livro – Nei Jing – ficou conhecido como “O Cânon de Medicina do Imperador Amarelo” e serviu de base para o desenvolvimento da MTC. O primeiro volume contém as técnicas de exame físico e as teorias e fundamentos da MTC, enquanto o segundo contém praticamente toda a ciência do diagnóstico e tratamento por meio de agulhas e moxas, desde os diferentes instrumentos utilizados na época, como as “nove agulhas”, até a localização e a indicação terapêutica dos pontos, sendo cerca de 60% destes usados como referência ainda hoje,

Recentemente por ocasião do Congresso da Sociedade Médica Brasileira de Acupuntura (SMBA), foi lançado o livro Métodos de Acupuntura e Manipulações. Nele é reconhecido que muitas das técnicas de tratamento utilizadas atualmente na medicina, na verdade, são versões atualizadas das citadas no livro Nei Jing. Portanto, é preciso tomar cuidado com o que freqüentemente alguns chamam de técnicas “inovadoras” como se fossem contemporâneas, quando na realidade, sob uma observação mais acurada, não deixam de ser repetições das descritas anteriormente.
A história da Medicina Chinesa registra períodos em que a acupuntura atingiu um considerável desenvolvimento, assim como outros em que permaneceu estacionária. Durante a dinastia Tang (618-907 d.C.), a acupuntura ganhou grande destaque, com a fundação do Colégio Imperial de Medicina, onde se formaram, oficialmente, os primeiros médicos acupunturistas.


Aproximadamente duzentos anos depois, por volta de 1206, durante a dinastia Song (960-1279), foi construída uma estátua em bronze representando um homem, oca e de tamanho natural, que continha, em seu interior, réplicas das vísceras e órgãos. Havia, na superfície, os pontos de acupuntura perfurados nos trajetos dos meridianos. Esse modelo, conhecido como “O Homem de Bronze”, era utilizado no ensino e treino dos estudantes de acupuntura. Para tanto, cobria-se a superfície deste com cera negra e enchia-se o modelo com água. O aluno deveria, conforme a solicitação dos mestres, introduzir uma agulha, deixando verter a água caso atingisse corretamente o ponto indicado. Esse inovador método de ensino permitiu um considerável desenvolvimento da acupuntura, que culminou com a execução de um estudo pioneiro sobre o agulhamento de determinados pontos eficazes para tratamento de várias doenças.
Foi durante o reinado da dinastia Ming (1368-1644), porém, que a MTC atingiu seu apogeu, ao reconhecer e delimitar as diferentes áreas de atuação do médico, como pediatria, ginecologia, clínica geral, ortopedia-traumatologia, psiquiatria, medicina legal, doenças febris (moléstias infecciosas), fitoterapia, acupuntura e Tui-Na (manipulação vertebral e massagem), que correspondem a especialidades médicas atuais (excetuando-se a última, o Tui-Na).

No decorrer dos quase três séculos (1644 -1911) posteriores à dinastia Ming e durante a dinastia Ching, registra-se o declínio paulatino da acupuntura, que se inicia com a exclusão do seu ensino nas universidades. Simultaneamente, a influência da Medicina Ocidental amplia-se e acentua-se no século XIX, quando da descoberta de novos procedimentos de diagnóstico e de novos fármacos (medicamentos alopáticos), utilizados no tratamento e combate de doenças e epidemias, provocando um grande impacto nos meios acadêmicos chineses, por que eram muito mais eficazes em casos de doenças agudas.

Essa tendência culminou com a proibição do exercício da acupuntura na Cidade Proibida, decretada em 1822, pelo então imperador Dao Guang, por considerar que a acupuntura era apenas uma prática de caráter esotérico.
Por mais de um século, a técnica deixou de ser praticada oficialmente. Porém, embora “fora da lei”, a acupuntura continuou a ser utilizada e transmitida, principalmente nas áreas rurais densamente povoadas, onde o pequeno número de médicos diplomados em medicina ocidental não era suficiente para atender às necessidades médicas da vasta população chinesa.


Desde 1944, o então líder Mao Tsé Tung já proclamava a diretriz de integração da MTC com a medicina ocidental. Após a proclamação da República Popular da China em 1950, o próprio Mao insistia no trabalho conjunto dos profissionais da MTC e os da medicina ocidental. A partir da década de 1950, os médicos cirurgiões constataram que a acupuntura provocava efeito analgésico, tanto no procedimento cirúrgico como no pós-cirúrgico, fato que marcou o início da anestesia pela acupuntura.
Uma importante mudança na evolução histórica da acupuntura foi provavelmente em decorrência do seu reconhecimento oficial, em 1955, quando a MTC passou a ser igualada à medicina científica ocidental. Essa reforma conceitual tinha os seguintes lemas:

“A sabedoria antiga deve ser aproveitada, integrando-se a medicina ocidental à nossa medicina”
“É de muita importância eliminarmos os conceitos antigos e inúteis, e apresentarmos inovação na medicina tradicional chinesa”.


Em 1958, os médicos formados em medicina ocidental foram convocados para aprender a MTC. A partir de então, a acupuntura passou a ser praticada levando-se em consideração os conhecimentos e avanços da medicinal ocidental, abrindo a possibilidade de realizar novos estudos e pesquisas científicas na China. Em 1966, o estudo da anestesia por acupuntura era assunto de interesse do governo chinês, levando à difusão dessa técnica na década seguinte. No período de 1949 a 1977, totalizaram-se cerca de 8.000 artigos sobre pesquisas clínicas. De 1970 a 1983, foram publicados mais de 2.000 trabalhos científicos sobre o mecanismo de ação da acupuntura e da anestesia por uso dessa técnica. Atualmente, existem dezenas de revistas médicas relativas a acupuntura, algumas das quais traduzidas para outros idiomas.
Na década de 1970, período da Revolução Cultural, por causa da explosão populacional na China, acentuou-se a deficiência dos serviços públicos de saúde. Diante desse enorme problema, o regime vigente autorizou o atendimento da população por equipes improvisadas, constituídas pelos chamados “médicos descalços”, que eram indivíduos não médicos com precários conhecimentos das diversas áreas médicas, inclusive de acupuntura. O resultado dessa experiência, como era de se esperar, foi um desastre, uma vez que o tratamento com agulhas, apesar de parecer uma técnica simples, requeria, na realidade, conhecimentos de anatomia, fisiologia e patologia para se obter o diagnóstico correto das doenças, evitando-se, dessa forma, a ocorrência de complicações graves ocasionando óbitos, como já foi registrado na China Vermelha.
Diante desses fatos, as autoridades chinesas determinaram que o aprendizado da acupuntura ocorresse somente nas faculdades de MTC, ensinada de forma integrada à medicina ocidental. Dessa maneira, o exercício profissional da acupuntura só poderia ser realizado por médicos formados nessas escolas.
Já durante meu curso de Pós-Graduação em Medicina Tradicional Chinesa, na capital da província de Cantão, em 1982, tive a oportunidade de vivenciar os esforços desenvolvidos pela comunidade médica visando à integração da Medicina Tradicional Chinesa à Ocidental. O progresso da acupuntura e da MTC tem sido constante e notável. Sua prática está presente em centenas de clínicas e hospitais no mundo inteiro. Para que se obtenham os melhores resultados, a tendência é de fato a inclusão da acupuntura na especialidade do médico, como, por exemplo, a acupuntura aplicada à pediatria, à ortopedia, à ginecologia e assim por diante.
Evidências científicas acumulam-se acerca da eficácia da acupuntura, e a explicação de seu mecanismo de ação está sendo pesquisada em muitos centros médicos do mundo, incluindo Escolas Médicas e Hospitais Universitários na China e no nosso próprio país. No Brasil, a acupuntura foi recentemente considerada uma especialidade médica pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Médica Brasileira (AMB), tendo sido realizado, em outubro de 1999, o primeiro concurso para o Título de Especialista em acupuntura, no qual mais de 800 médicos foram aprovados. Fonte: Dr. Hong Jin Pai - 
Baixe PDF sobre acupuntura


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terça-feira, 29 de outubro de 2019

No Brasil pesquisadores da ELAT do INPE desvendam raios que sobem em vez de cair



Raios descem e sobem

Os raios sobem ou os raios caem?

De fato, há raios que caem, chamados descendentes, e há raios que sobem, chamados ascendentes, ou invertidos. Raios descendentes são muito mais comuns do que os ascendentes e ambos têm a mesma intensidade.

Um tipo de raio "invertido", que em vez de descer das nuvens e tocar o solo, como ocorre com a maioria das descargas elétricas, parte de uma estrutura alta na superfície e se propaga em direção às nuvens, começou a ser observado no Brasil nos últimos anos.

Responsáveis pelos primeiros registros do fenômeno no país, pesquisadores do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Carina Schumann e Marcelo Magalhães Saba conseguiram agora desvendar os mecanismos envolvidos na formação desses raios ascendentes.

"Constatamos que os raios ascendentes são iniciados a partir da ponta de uma torre ou para-raios de um edifício alto, por exemplo, na sequência de um raio descendente [para baixo] e a uma distância de até 60 quilômetros," contou Marcelo.

Câmeras para fotografar raios

Para chegar a essas conclusões, o grupo observou e registrou 110 raios ascendentes ocorridos durante tempestades de verão no Pico do Jaraguá, em São Paulo, e em Dakota do Sul, nos Estados Unidos, entre 2011 e 2016.

Para isso, foi usada uma combinação de câmeras fotográficas digitais e de vídeo de alta velocidade - capazes de registrar de 10 a 40 mil imagens por segundo -, medidores de campo elétrico e de luminosidade e uma câmera de ultra-alta velocidade, que registra até 100 mil imagens por segundo.

As câmeras com essas velocidades de aquisição de imagens são necessárias para esse tipo de estudo porque o tempo que leva para ocorrer um raio "para baixo" e outro "para cima" é muito pequeno, da ordem de centenas de milissegundos. Sem câmeras com essas velocidades é impossível distingui-los.

Ascendentes e raios descendentes

Os resultados das análises, juntamente com dados de sistema de medição de campo elétrico, indicaram que são os raios descendentes positivos - que deixam um saldo de carga negativa na nuvem - que frequentemente iniciam raios ascendentes.

Esses raios descendentes positivos costumam ocorrer no final da tempestade. Logo após o contato da descarga com o solo, eles costumam apresentar uma corrente de longa duração e baixa intensidade. Essa corrente produz uma perturbação forte e rápida na sua distribuição de cargas na nuvem de tempestade. É essa perturbação que normalmente gera condições para a iniciação do raio ascendente.

"Os raios positivos descendentes produzem, dentro da nuvem, descargas negativas com extensão horizontal de muitos quilômetros. Essas descargas negativas podem passar por cima de torres altas e induzirem cargas positivas em suas pontas. Se a intensidade de carga elétrica induzida for suficiente podem surgir, das pontas das torres, descargas ascendentes que formam os raios 'para cima'," disse Marcelo.

O Pico do Jaraguá, nas imediações da cidade de São Paulo, é o segundo lugar com maior número de registros de raios ascendentes no mundo, atrás apenas de uma localidade nos Alpes Suíços. Com 1.135 metros de altitude, o Jaraguá registra entre 30 e 40 raios ascendentes por ano, principalmente no verão, mas também no inverno, quando há frentes frias.

"Já registramos a ocorrência de raios ascendentes no Pico do Jaraguá no inverno. Mas são mais frequentes na transição da primavera para o verão e do verão para o outono", disse.

Proteção dos para-raios

De acordo com os pesquisadores, raios descendentes são muito mais comuns do que os ascendentes e ambos têm a mesma intensidade. Os raios ascendentes, porém, costumam ter duração 40% maior e, felizmente, não apresentam risco de atingir humanos, pois são originados na ponta das torres.

Mas, enquanto o impacto de um raio descendente é mais distribuído, uma vez que em metade dos casos uma mesma descarga toca pontos diferentes no solo, o de um raio ascendente é mais localizado, na ponta das estruturas altas, que podem sofrer danos.

Com a tendência de construção de torres e prédios cada vez mais altos, a ocorrência desse tipo de raio tende a aumentar, ponderou o pesquisador: "Os raios ascendentes não existiriam sem a presença de estruturas altas."

Os pesquisadores estão avaliando, agora, como um para-raios responde a um raio descendente, uma vez que, assim que esse tipo de raio se aproxima, a estrutura lança para o alto uma descarga para conectá-la a ele. "Isso pode ser importante para definir a área de proteção de um para-raios, por exemplo," disse Marcelo.
Fonte: Nature Scientific Reports




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Saturno supera Júpiter em quantidade de luas segundo astrônomos




Órbitas retrógradas e prógradas

Astrônomos descobriram 20 novas luas orbitando Saturno. Isso eleva o número total de luas do planeta para 82, superando Júpiter, que tem 79, como o planeta com maior número de luas no Sistema Solar.

Cada uma das luas recém-descobertas tem cerca de cinco quilômetros de diâmetro. Dezessete delas orbitam o planeta na contramão, ou em direção retrógrada, significando que seu movimento é oposto à rotação do planeta em torno de seu eixo. As outras três luas orbitam na direção prógrada - na mesma direção em que Saturno gira.

Leia também: Lente que pode observar de noite

Duas das luas prógradas estão mais próximas do planeta e levam cerca de dois anos para viajar ao redor de Saturno. As luas retrógradas, mais distantes, e uma das luas prógradas, levam mais de três anos para completar uma órbita.

"Estudar as órbitas dessas luas pode revelar suas origens, bem como informações sobre as condições de Saturno no momento de sua formação," explicou Scott Sheppard, da Instituição Carnegie, nos EUA

Grupos de luas de Saturno

As luas externas de Saturno parecem estar agrupadas em três grupos diferentes em termos das inclinações dos ângulos em que estão orbitando ao redor do planeta. Duas das luas prógradas recém-descobertas se encaixam em um grupo de luas exteriores, com inclinações de cerca de 46 graus, chamadas de grupo Inuit, batizadas em homenagem à mitologia da nação indígena esquimó. Essas luas podem ter-se originado de uma lua maior que se despedaçou no passado.

Da mesma forma, as recém-anunciadas luas retrógradas têm inclinações semelhantes às de outras luas saturnianas retrógradas conhecidas anteriormente, indicando que também são fragmentos prováveis de uma lua-mãe maior que teria se partido. Essas luas retrógradas estão no grupo Nórdico, com nomes vindos da mitologia nórdica. Uma das luas retrógradas recém-descobertas é a lua mais distante conhecida em torno de Saturno.

"Esse tipo de agrupamento de luas externas também é visto em torno de Júpiter, indicando colisões violentas ocorridas entre luas no sistema saturniano, ou com objetos externos, como asteroides ou cometas," explicou Sheppard.

A outra lua prógrada recém-encontrada tem uma inclinação próxima a 36 graus, o que é semelhante ao outro agrupamento de luas internas prógradas ao redor de Saturno, chamado grupo Gálico. Mas esta nova lua orbita muito mais longe de Saturno do que qualquer outra lua prógrada, indicando que ela pode ter sido empurrada para fora ao longo do tempo ou pode não estar associada ao agrupamento mais interno de luas prógradas.

As novas luas foram descobertas usando o telescópio Subaru, no topo de Mauna Kea, no Havaí. Fonte: Revista Ciência



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Exosqueleto melhora a capacidade de correr e andar em seres humanos



Roupa robótica

Uma nova "exorroupa" - ou um exoesqueleto robótico macio - consegue dar assistência durante o andar e o correr, proporcionando uma economia significativa de energia em termos de atividade metabólica.

Mais importante ainda, a roupa robótica permite um ganho líquido de energia em ambas as modalidades.

"Os exoesqueletos robóticos tendem a ser volumosos e pesados; e, embora as experiências de caminhada tenham mostrado resultados promissores, a energia gasta para correr com o peso adicional do dispositivo supera os benefícios da assistência robótica," disse o professor Giuk Lee, da Universidade Chung-Ang, na Coreia do Sul.

O problema está no fato de que caminhar e correr têm uma biomecânica fundamentalmente diferente, o que torna desafiador criar dispositivos que auxiliem os dois tipos de marcha.

Para lidar com esse desafio, a equipe coreana adotou duas abordagens. A primeira foi fabricar a exorroupa principalmente de tecido, incluindo o cinto e os envoltórios de fixação, o que permitiu baixar o peso do dispositivo inteiro para apenas 5 kg. A segunda foi criar um mecanismo que permite alternar o modo de assistência automaticamente entre andar e correr, para alcançar a máxima eficiência da assistência.

Um algoritmo analisa os dados coletados pelos sensores do exoesqueleto e classifica a marcha (caminhada ou corrida), fornecendo feedback ao dispositivo e ajustando o modo de assistência. Testes em esteira e em ambientes externos revelaram que o algoritmo foi capaz de identificar corretamente a marcha em mais de 99,98% do tempo.

Assistência do robô de vestir

A assistência do exoesqueleto reduziu o custo de energia da caminhada a uma velocidade de 1,5 metro por segundo (4,8 km por hora) em 9,3%, equivalente ao usuário perder 7,4 kg. A economia de energia durante a corrida (velocidade de 2,5 metros por segundo ou 9 km por hora) chegou a 4%, equivalente a uma perda de peso de 5,7 kg.

"Embora as mudanças na taxa metabólica sejam relativamente modestas, elas são de magnitude semelhante às que foram comprovadamente suficientes para melhorar o desempenho máximo de caminhada e corrida. Portanto, acreditamos que essas economias de energia possam resultar em aumentos proporcionais no desempenho máximo, por exemplo, em um percurso de corrida ao ar livre," disse o professor Lee.

O traje robótico foi projetado tendo em mente pessoas com restrições de mobilidade, particularmente aquelas com função limitada do joelho ou amputados acima do joelho. Mas também poderá ser usado para assistência a pessoas sem deficiências físicas.

"Esperamos que esse 'robô de vestir' tenha muitos usos, como auxiliar no treinamento de reabilitação para pacientes idosos e melhorar a eficiência do trabalho de soldados ou bombeiros. A longo prazo, imaginamos essa exorroupa pendurada no armário o tempo todo, assim como as roupas que usamos todos os dias," conclui Lee. Fonte: Revista: Science



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Uma lente fina e leve capta imagens do dia e da noite gerando benefícios para vigilância



Lente plana

Um novo tipo de lente óptica muito mais fina e mais leve do que as lentes convencionais vai permitir não apenas "achatar" o perfil dos celulares, eliminando as protuberâncias das câmeras embutidas, como também funciona com imagens noturnas, um benefício para câmeras de vigilância e drones.

Enquanto as lentes convencionais para câmeras de celulares têm alguns milímetros de espessura, estas novas lentes têm apenas alguns micrômetros de espessura - ou seja, elas são mil vezes mais finas.

"Nossas lentes são cem vezes mais leves e mil vezes mais finas, mas o desempenho pode ser tão bom quanto as lentes convencionais," disse o professor Rajesh Menon, da Universidade de Utah, nos EUA, que vem trabalhando no desenvolvimento de lentes planas há alguns anos.

Lente plana

Um novo tipo de lente óptica muito mais fina e mais leve do que as lentes convencionais vai permitir não apenas "achatar" o perfil dos celulares, eliminando as protuberâncias das câmeras embutidas, como também funciona com imagens noturnas, um benefício para câmeras de vigilância e drones.

Enquanto as lentes convencionais para câmeras de celulares têm alguns milímetros de espessura, estas novas lentes têm apenas alguns micrômetros de espessura - ou seja, elas são mil vezes mais finas.

"Nossas lentes são cem vezes mais leves e mil vezes mais finas, mas o desempenho pode ser tão bom quanto as lentes convencionais," disse o professor Rajesh Menon, da Universidade de Utah, nos EUA, que vem trabalhando no desenvolvimento de lentes planas há alguns anos.

Metalente

Uma lente curva convencional pega a luz refletida em um objeto e curva os raios antes que eles cheguem ao sensor da câmera que forma a imagem digital. Esta nova lente, por sua vez, possui inúmeras microestruturas, cada uma dobrando a luz na direção correta no sensor.

"Você pode pensar nessas microestruturas como píxeis muito pequenos de uma lente," explica Menon. "Elas não são uma lente por si só, mas todas trabalham juntas para agir como uma lente".

O resultado é uma lente plana - e não curva como as lente
convencionais - que é mais de 20 vezes mais fina do que um fio de cabelo humano, com a capacidade adicional de ser usada em imagens térmicas para ver objetos no escuro - as microestruturas capturam também o infravermelho, permitindo gerar imagens térmicas.


Menon afirma que essa nova lente também pode ser mais barata de fabricar, porque o design permite criá-las de plástico em vez de vidro. A equipe desenvolveu o processo de fabricação com um novo tipo de polímero, além de algoritmos que permitem calcular a geometria das microestruturas. 
Fonte: Revista: Proceedings of the National Academy of Sciences




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Um cão com nome de um Deus, Thor o cão herói farejador que salvou mais de 200 vidas





Decisivo na localização e de vítimas nas tragédias de Brumadinho (MG), o border collie Thor, de 5 anos, morreu devido a uma infecção generalizada relacionada a um quadro de pancreatite. De acordo com o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, ele estava recebendo tratamento veterinário desde o início dos sintomas, mas não resistiu. A morte aconteceu no último sábado, mas só agora foi tornada pública pela corporação.

“O Thor nunca foi considerado como apenas um cão e, sim, como um Bombeiro Militar que verdadeiramente era”, afirmou a corporação, em nota. Além de Brumadinho, ele também atuou no resgate de vítimas do rompimento de uma barragem da Samarco, em Mariana (MG), em 2015; no desaparecimento do esportista francês no pico do Marins; e no desabamento de edificações no bairro Mantiqueira, em Belo Horizonte.

Após o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, as equipes de resgate trabalharam ao lado de cães farejadores para encontrar as vítimas nos rejeitos de mineração. De acordo com os Bombeiros de Minas, “graças à atuação dele, inúmeras famílias puderam ter seus entes queridos localizados e velados”. “Thor era considerado uma referência nacional na localização de pessoas desaparecidas”, acrescenta a nota. Fonte: Veja

Deus Thor 




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Coronavírus - A Origem - Documentário - 2020

Título Original: My Octopus Teacher Lançamento: 2020 Gêneros: Documentário Idioma: Inglês Qualidade: 1080p / Full HD / WEB-DL Duração: 1h 25...

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