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quarta-feira, 31 de julho de 2019

Reagan e Gorbachev cessariam Guerra Fria no caso de uma invasão alienígena



Reagan e Gorbachev união caso houvesse invasão alienígena

Novembro de 1987 foi um marco histórico do fim da Guerra Fria. Após um longo período sem contato direto, os líderes dos Estados Unidos e da União Soviética sentaram-se cordialmente numa reunião oficial em Genebra, na Suíça, para discutir questões diplomáticas e armamentistas. De um lado, o presidente americano Ronald Reagan. Do outro, o premiê soviético Mikhail Gorbachev. E assim começavam as negociações que colocariam fim ao conflito que dominou a segunda metade do século 20.


O tratado assinado pelos dois líderes, das duas principais potências nucleares, foi firmado em Genebra após dois dias de conversações entre o Secretário de Estado dos EUA, George Shultz, e o chanceler soviético Eduard Shevardnadaze. "Acabamos de fazer história", assim o presidente Ronald Reagan classificou o tratado assinado com o líder soviético Mikhail Gorbachev, em 8 de dezembro de 1987. Em Washington, foi possível alcançar, entre as duas superpotências adversárias, um acordo de redução dos arsenais nucleares com 150 páginas que previa o desmonte, em três anos, de 2.800 mísseis de curto e médio alcance.

A história seria lembrada dessa forma se, em 2009, Gorbachev não revelasse um pequeno incidente após a reunião. Durante entrevista com Charlie Rose e George Schultz, o ex-líder da União Soviética contou que, enquanto passeava na propriedade com Reagan, o presidente perguntou qual seria o posicionamento da União Soviética diante de uma invasão alienígena.


— O que você faria se os Estados Unidos fossem atacados por alguém do espaço sideral? Você nos ajudaria?

— Sem dúvida nenhuma — respondeu o soviético, sem piscar.

— Nós também — assentiu o americano. 

E assim foi formada uma aliança informal que, o mundo espera, esteja valendo ainda hoje.


No livro How UFOs Conquered The World, o autor David Clarke conta que David Powell, conselheiro de segurança nacional de Reagan, decidiu então apagar todas as “referências interplanetárias” dos discursos do presidente até o fim do governo.

Parece inimaginável que o líder de uma das maiores potências do mundo perguntaria algo do tipo em meio a tensões nucleares e negociações de paz. Mas a população dos Estados Unidos não pensava muito diferente do ex-ator de faroeste. E a cultura popular incentivava a imaginação das pessoas com filmes e livros de ficção científica, dos quais Reagan sempre fora fã. Segundo uma pesquisa da Gallup feita na década de 80, 57% dos americanos acreditavam em UFOs, e 7% afirmavam terem visto um.

É difícil dizer quão sério Reagan estava falando durante a sua conversa com Gorbachev. Mas de uma coisa temos certeza: não foi a primeira vez que uma figura oficial ou um órgão ligado ao governo se preocupou com um ataque extraterrestre. Ou melhor, um ataque de nós, extraterrestres, contra outro planeta.

Em 3 de janeiro de 1993, os presidentes George H. W. Bush, dos Estados Unidos, e Bóris Yeltsin, da Rússia, assinaram o Tratado START II, em Moscou. O tratado previa a redução de dois terços dos arsenais nucleares dos dois países. A meta para 2003 seria a redução de 15 mil ogivas.

Em 2017, a NASA anunciou em seu site uma vaga de emprego singular: o contratado atuaria no Escritório de Proteção Planetária da entidade para evitar que uma “contaminação orgânica e biológica” acontecesse durante a exploração espacial.

Existem regras que impedem a guerra nuclear?

"Estamos caminhando em um campo minado e não sabemos de onde virá a explosão." O alerta foi feito por Igor Ivanov, ex-ministro das Relações Exteriores da Rússia, estr ano, na influente Conferência sobre Política Nuclear, da Fundação Carnegie em Washington, nos Estados Unidos. "Se os Estados Unidos, a Rússia e a China não trabalharem juntos, será um pesadelo para nossos filhos e netos", ecoou Sam Nunn, ex-senador americano e antigo ativista de controle de armas.

Ele incentivou os líderes atuais a repetirem a abordagem adotada pelos presidentes Ronald Reagan (Estados Unidos) e Mikhail Gorbachev (União Soviética) no final da Guerra Fria. E a apoiarem a premissa de que a guerra nuclear não pode ser vencida e, portanto, nunca deve ser considerada.

Reagan sonhava com defesas antimísseis, mas isso não o impediu de negociar um amplo acordo de desarmamento nuclear com o colega soviético.

Os esforços levaram ao Start, ou Tratado de Redução de Armas Estratégicas, que passou a vigorar em 1994 e reduziu o estoque de armas das duas superpotências nucleares.

Hoje, o futuro do sucessor do acordo - o chamado Novo Start - está em xeque. O tratado das forças nucleares de alcance intermediário (INF) entrou em colapso depois que os Estados Unidos e a Rússia deixaram de apoiá-lo.

Para o presidente americano, Donald Trump, os russos quebraram o acordo por anos, mas o presidente da Rússia, Vladimir Putin, nega.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) apoia a visão de Washington, mas os aliados dos Estados Unidos criticam muito a abordagem de Trump sobre assuntos internacionais, como ficou claro na conferência.


Corremos o risco de uma guerra travada 'por engano'?

Em sua palestra na Conferência sobre Política Nuclear, em Washington, a embaixadora da Alemanha nos Estados Unidos, Emily Haber, falou em "erosão do sistema de regras" que regulava o sistema internacional. Para ela, o amplo uso de sanções econômicas punem países em vez de moldarem suas condutas futuras - crítica indireta às sanções americanas contra a Rússia após a invasão da Crimeia em 2015.

A embaixadora alemã também criticou a série de provocações de Putin, que, segundo ela, corroeram a confiança global e o processo diplomático. Mas, como muitos palestrantes da conferência enfatizaram, não há apenas o desmoronamento do antigo acordo de controle de armas ou o aumento das tensões entre superpotências nucleares. Eles temem que algo novo e perigoso esteja se aproximando.

Imagine mísseis altamente precisos voando a velocidades hipersônicas, armas cibernéticas, a possível militarização do espaço, o impacto da inteligência artificial e assim por diante. Todo o sistema de alerta sobre o qual a dissuasão nuclear se sustenta poderia ser minado. Como disse o ex-senador americano Sam Nunn: "Nesta nova era, é muito mais provável que haja guerra por engano ou erro de cálculo - por interferência de terceiros - do que por um ataque premeditado". Esta não foi uma conferência para elevar os ânimos. Sua mensagem era profundamente séria.

Há acordo no horizonte?

O tratado das forças nucleares de alcance intermediário, ou INF, pode ser ressuscitado e ainda atrair a China? Esqueça essa possibilidade, afirma Andrea Thompson, subsecretária de Estado para Controle de Armas dos Estados Unidos. É possível então que o tratado do Novo Start seja salvo? O tempo é curto. O acordo expira no início de fevereiro de 2021. E, embora as apresentações de funcionários do alto escalão dos Estados Unidos e da Rússia tenham reconhecido sua utilidade, houve pouco entusiasmo por qualquer prorrogação.

O Novo Start não deve ser cancelado ainda, mas pode se tornar uma vítima do clima hostil entre Washington e Moscou. Também não havia boas notícias para a conferência sobre outro princípio da diplomacia de Trump - o prometido acordo nuclear com a Coreia do Norte. Na cúpula de Hanói, Trump fez uma grande barganha com Pyongyang. Mas seu colega norte-coreano só estava preparado para sacrificar uma pequena parte do programa nuclear de seu país, exigindo em troca a suspensão de sanções econômicas. Trump escolheu ir embora.

Stephen Biegun, o representante especial dos Estados Unidos para a Coreia do Norte, afirmou que a posição do governo Trump endureceu. Mas, apesar de todos os esforços de Biegun para mostrar o raciocínio do presidente como coerente e crível, não há consenso sobre o rumo da política dos Estados Unidos para a Coreia do Norte.


A preocupação continua no ar

Se os tratados que limitam armas à moda antiga estão se desfazendo, será mais difícil concordar com medidas para controlar as novas armas? A era do controle tradicional de armas acabou? Havia um consenso - de russos, europeus e americanos - de que um diálogo sobre a estabilidade estratégica entre Washington e Moscou é urgentemente necessário.

Isso não será fácil, dada a constante investigação sobre os esforços do governo russo para interferir na eleição presidencial americana de 2016, ou as ações de Putin na Síria e na Ucrânia. No auge da Guerra Fria, os Estados Unidos e a União Soviética se ameaçaram com destruição mútua. Isso produziu um sistema de tratados e entendimentos, mas parece que o antigo livro de regras já foi descartado.

Antigas inimizades estão de volta e podem ser mais perigosas do que nunca, dada a aparente falta de qualquer mecanismo ou disposição humana para administrar essas crescentes tensões.



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