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quarta-feira, 5 de junho de 2019

A misteriosa e etérea Ordem dos assassinos


A misteriosa e etérea Ordem dos assassinos

O nome original dessa ordem era Hashashashin a forma portuguesa da palavra assassino, tem aqui sua origem a palavra original do qual origina outra forma do árabe é Hashshash que tem como tradução aquele que fuma haxixe, fontes históricas medievais dizem que os membros dessa ordem tinham o hábito de fumar haxixe, antes de realizarem seus ataques, e eles diziam que o uso dessa substancia lhe dava a visão do paraíso, era uma ritualística extática para obter visão espiritual.

Está seita é de natureza religiosa, composta por muçulmanos e israelenses conhecidos por Nizari, que tinha uma grande base militar ou seja muitos adeptos, que eram recrutados para várias missões de cunho religioso e político, seu nome original era al-da-wa-al-al-jadida, que siguinifica nova doutrina, porém chamavam fedayeen, do árabe que tem como tradução, aquele que está pronto para sacrificar sua vida por um propósito. Acredita-se que essa ordem esteja ficado na ativa entre os séculos XI e XIII, tiveram como especialidade arruinar a elite Abassidaal-‘abbāsīyūn segunda maior dinástica sunita do império antigo árabe, que controlava o califado de Bagdad atual Iraque, executando crimes com requintes sofisticados mesmo para os padrões modernos.

Império Abassida

Foram 150 anos que essa ordem trouxe pavor e pânico para o povo da época, principalmente para a elite governamental, e seus seguidores se entregaram de corpo e alma em qualquer missão dada pelos seus superiores.

Seus membros jamais eram descobertos, muitos viviam na cidades perambulando como mendigos para que ninguém desconfiasse, outros membros viviam a trabalhar nos castelos como faxineiros, ferreiros, cozinheiros e demais profissões durante anos, sendo que ninguém desconfiava e quando chegasse a hora eram acionados para realizar assassinatos por ordem superior.

A iniciação o recrutamento para a ordem



Os novos membros eram sujeitos a ritos iniciáticos no qual envolviam praticas estranhas, o iniciado era obrigado a consumir haxixe para abrir sua consciência, nessa prática o candidato estava o tempo todo sujeito a ser assassinado, simulavam a morte simbólica para o mundo semelhantes as práticas dos maçons, para depois serem levados a um grande jardim florido e uma pequena festa na presença de mulheres virgens, constatando o homossexualismo ali mesmo eram sacrificados, tudo ocorrendo bem o candidato sobre transe acreditava está nos céus, o líder da seita conhecido como o velho da montanha, Hassan Ibd Sabah, era um legítimo representante de Deus na Terra, e suas ordens deveria ser seguida até mesmo em caso extremo, como sacrificar quem você mais ama como prova de obediência e etc. Registros são encontrados feitos por Marco Polo que visitou a fortaleza de Alamut, localizada no sul do mar cáspio, depois de sua dominação pelos mongóis no século XIII.

Outro forma de recrutamento afirma que indivíduos eram levados ainda bem jovens para viver em Alamut, e ser treinado nas artes do assassinato, esses eram considerados os melhores soldados, pois sua entrega era total a ordem, podendo realizar qualquer ação sem hesitar, conforme esse jovem atingia a maioridade era conduzido ao rito do jardim para ir de encontro com as mulheres virgens e obterem o acesso ao paraíso, sob a obervação do líder da ordem e seus melhores e mais respeitados membros, Hassan Ibn Sabah assumia o papel de emissário divino, quando era oficializada a iniciação como o jovem soldado assassino era lhe tirado por completo o haxixe, e o iniciado atirado em uma prisão para então conhecer o inferno e tornar-se forte, lá ele era informado que de deseja-se voltar ao paraíso deveria obedecer cegamente Hassan Ibn Sabah o líder da ordem. Que no caso ele poderia incluir um assassinato como primeiro serviço ou um suicídio como prova de obediência e exemplo para os demais.

A grande prática o assassinato



Membros da ordem se especializaram em todo o tipo de assassinato, desde um simples afogamento, envenenamento, decapitação, queimar vivo, e etc, o crime se baseava em local e circunstâncias, caso o crime devesse parecer acidental eles tinham essa capacidade, caso o crime devesse servir de aviso e colocar terror no povo e na classe dominante eles executavam sob a ordem do grande líder, para atingir os governantes muçulmanos, as dinastia seljúcidas de origem turca, os assassinos eram meticulosos e não queriam que nenhuma vida inocentes fosse ceifada, agiam sob disfarce para se aproximar do seu alvo, não matavam suas vítimas na frente de testemunhas, usavam adagas recusando o uso de venenos, arcos e facas meios que podiam permitir uma escapada rápida e sem suspeita, quando lutavam em combate aberto usavam um estilo de luta chamado Janna, que possuía estratégia de ataque único e letal, entretanto em nenhum momento se fossem capturados recorriam ao suicídio, tinham juramento de que mesmo sob tortura jamais entregariam seus comparsas, pois caso isso ocorresse perderiam a chance de adentrar no paraíso. 

Existia uma tática de implantar terror em um líder político, sem lhe causar a morte, deixando uma adaga no travesseiro do governante ou do importante alvo, avisando que ele não estaria seguro pois qualquer um de seus empregador poderia ser um membro da ordem dos assassinos, e ele perderia sua vida caso não colaborar.

Quais os motivos que Hassan Ibn Sabah criou essa ordem

Qual foi o pensamento que influenciou Hassan Ibn Sabah para criar essa letal ordem dos assassinos? Para entender Hassan Ibn Sabah é preciso saber o conhecimento que ele absorveu ao longo de sua história para entendermos o que o levou a criar a ordem dos assassinos. Ao contrário do que muitos podem pensar não foi a figar do profeta Mohamed ( Maomé ) que lhe inspirou a criar tal ordem, sendo o profeta contra assassinatos até mesmo dos seus inimigos, mas sim a figura de Zoroastro o fundador do Zoroatrismo que inspiriou Hassan, infelizmente as fontes históricas não atestam como isso ocorreu de fato, pois a biblioteca de Alamut foi destruída por ordem do chege mongol Houlagou, assim Hassan o fundador da ordem fica no total mistério, o pouco que se sabe sobre o fundador da ordem dos assassinos veio proveniente da obra do historiador mongolizado Ala-ed-Din, que no ano anterior a fatídica destruição da biblioteca conseguir estudar seus arquivos. 

Hassan Ibn Sabah nasceu na cidade de Rei na Pérsia, portanto não era árabe sim persa e sua família era de muçulmanos xiitas, estudou em Nichapour na Persia atual Irã, onde foi iniciado no esoterismo xiita junto ao futuro Grão-Vizir Nizan-al-Molk e o grande poeta persa Omar Al Khayaam, os três firmaram um pacato onde tudo que fosse obtido seria repartido em três, depois do fim do estudo cada um seguiu seu caminho, e logo quando Nizan-al-Molk tornou-se um grão vizir obtendo assim poder, Hassam Ibn Sabah exigiu que Nizam cumprisse o pacto, mas ele recusou-se e dando a Sabah a possibilidade de viver na corte, o futuro líder dos assassinos aceitou mas sua ambição falou mais alto, e exigiu a participação no poder nomeado então Grão-Vizir.


Durante uma expedição de guerra liderada por Nizan contra os bizantinos entre o ano de 1071 e 1072 a cidade ficou relativamente vazia, Sabah aproveitou para aprofundar-se nos estudo esotério xiita do Zend e dos Gathas de Zoroastro, nesse mesmo período ficou sabendo que no norte da Persia existia uma sociedade importante que praticava o zoroastrismo esotérico, o atual Sultão morreu em 1072 assassinado Sabah ambicioso sugeriu a Nizam que tirasse o herdeiro legítimo e os dois tomassem o trono, mas Nizam sendo ético recusou isso fazendo Melik-Shah fosse entronado, Sabah então decide angariar a sipatia do novo Sultão, que gera uma rivalidade entre antigos aliados no caso Nizan e Sabah entram em oposição natural, então o Sultão exige que Nizam lhe de um balanço geral das despesas do reino, Nizam pede mais tempo para dar o balanço geral das despesas do reino, então Sabah diz ao Sultão Melik-Shah que em 40 dias ele entrega todo o balanço das despesas do reino, então o Sultão aceita e diz de Sabah não realizar essa tarefa no prazo de 40 dias ele será condenado a morte, plenamente confiante na realização da tarefa deixa os rolos em cima de sua mesa um dia antes de completar o prazo, ele sai para passear, voltando ele percebe que seus rolos estavam embaralhado sobre sua mesa, então se apresenta ao Sultão no final do prazo, pedindo desculpas e lhe pedindo a extensão do prazo, o Sultão se recusa e condena Sabah a morte, o Grão-Vizir em fuga pula pela janela e foge para casa de seu contato esotérico que fazia parte da ordem da Pérsia esotérica de Zoroastriana, a partir dai muito do que se sabe sobre Sabah o fundador da ordem dos assassinos fica nebuloso devido a destruição da biblioteca de Alamut, mas o que sobrou e temos até hoje foi que Sabah teve uma visão de Zoroastro, que mandou que fosse para o norte encontrar com seus iniciadores, numa caverna de uma montanha, foi nesse local que ele encontrou membros de uma seita, e um homem que se dizia ser o velho da montanha, no qual lhe deu uma alta iniciação. 


Uma antiga documentação encontrada na Índia, diz que essa iniciação tinha elementos originais do  cristianismo, islâmismo e zoroatrismo, dessa iniciação Sabah recebeu de seus mestres iniciadores a missão de salvar a raça ariana, fundar um novo império e ter por base esse conhecimento religioso, depois dessa iniciação Sabah voltou a sua cidade natal tendo contato com uma ordem Fatimíta do Cairo através de um contato com um líder ismaelita local para entrar na seita sustentada pelos califas da cidade do Cairo. Fonte: Seitas secretas: Sérgio Pereira Couto



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