Cubesat brasileiro
Lançada em Junho de 2014, a primeira missão espacial brasileira baseada em um nanossatélite do tipo cubesat mantém sua bem-sucedida operação em órbita, superando com folga a vida útil prevista.
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O cubesat NanosatC-Br1 foi construído em uma parceria do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) com a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), do Rio Grande do Sul, e apoio da Agência Espacial Brasileira (AEB).
O lançamento ocorreu em 2014, em uma base russa localizada na cidade de Yasny, sendo considerado um marco pelo pioneirismo e incentivo a outras missões brasileiras com cubesats, importantes também para a capacitação de recursos humanos para a área espacial.
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Após cinco anos em órbita, o satélite continua a enviar dados dos subsistemas de sua plataforma e carga úteis. As informações são utilizadas em pesquisas sobre clima espacial e fenômenos como a Anomalia Magnética do Atlântico Sul, uma "falha" do campo magnético terrestre que fica sobre o Brasil e pode afetar as comunicações, redes de distribuição de energia, os sinais de satélites de posicionamento global (como o GPS), ou mesmo causar falhas de equipamentos eletrônicos, como computadores de bordo.
O sucesso do NanosatC-Br1 impulsionou outras missões brasileiras com cubesats. Entre os atuais projetos, destaca-se o SPORT, em parceria com a agência espacial norte-americana (NASA), o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e universidades dos Estados Unidos.
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Desde o lançamento, há 5 anos, as informações do NanosatC-Br1 são rastreadas e coletadas por uma extensa rede de radioamadores no Brasil e no exterior.
Atualmente as equipes do Inpe e da UFSM estão trabalhando na finalização do NanoSatC-BR2. O lançamento ao espaço deverá ocorrer entre o final de 2019 e o primeiro trimestre de 2020, a depender do veículo lançador a ser contratado. Fonte: Inovação Tecnológica
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