Como você deve saber, existe um enorme time de dedicados
astrônomos – profissionais e amadores – que estão constantemente vasculhando o
cosmos em busca de rochas que possam um dia colidir com a Terra e pôr em risco
a vida no planeta. Aliás, graças ao esforço desse pessoal todo, milhares de
corpos celestes já foram catalogados e, entre eles, se encontra o asteroide
Apophis 99942, um pedregulho que, de tempos em tempos, vira manchete pelo
mundo. Como agora...
O Intruso
Não é de hoje que os astrônomos estão de olho em Apophis –
asteroide de 370 metros de diâmetro que foi batizado com o nome da divindade
egípcia da escuridão, do mal e da destruição. Descoberto em meados de 2004, por
cientistas do Observatório Nacional de Kitt Peak, nos EUA, na ocasião, os
pesquisadores estimaram que o pedregulho passaria a pouco menos de 38 mil
quilômetros do nosso planeta em 2029, ou seja, a uma distância que equivale a
apenas um décimo da que existe entre a Terra e a Lua. Sim, caro leitor,
raspando!
Observações realizadas anos mais tarde acabaram por alterar
a data do quase-encontrão para 2036 e, atualizações posteriores apontaram que o
asteroide chegaria a passar à distância que os satélites de comunicação orbitam
ao redor da Terra, mas em 2029. Agora, pesquisadores do Departamento de
Mecânica Celeste da Universidade Estadual de São Petersburgo, na Rússia,
realizaram uma nova análise da órbita de Apophis e identificaram um grande
número de trajetórias que poderiam resultar em sua colisão conosco.
O Perigo
De acordo com os levantamentos conduzidos pelos cientistas
russos, em 2044, o Apophis passará a 16 milhões de quilômetros de nós. Depois,
em 2051, essa distância deve cair para apenas 760 mil km, saltar para 5 milhões
de km em 2060 e, em 2068, diminuir novamente, para míseros 100 mil km. Contudo,
dependendo de como a gravidade afetar o asteroide durante a aproximação de
2029, é possível que ele entre em rota de colisão conosco em sua passagem de
2068.
Isso porque, existe a chance de que, em 2029, o pedregulho
passe pelo que os astrônomos chamam de “fenda de ressonância gravitacional”,
uma região próxima da Terra cuja gravidade pode afetar a trajetória de corpos
celestes. E, se isso acontecer, ao longo dos anos, o risco de colisão de
detritos espaciais com o nosso planeta será maior – sendo a aproximação de 2068
a mais perigosa, quando o Apophis poderá se chocar conosco a uma velocidade de
a perto de 7,5 km por segundo.
Caso o pior cenário se concretize, o impacto seria
equivalente à detonação de 2,5 mil megatons de TNT – para você ter uma ideia, a
Tsar Bomba, o artefato nuclear mais poderoso já produzido pelo homem, tinha 58
megatons – e deixaria uma cratera com vários quilômetros de diâmetro. Então,
caro leitor, o jeito é torcer para que o Apophis não passe pela tal da fenda e,
se der o azar de passar, que a humanidade tenha desenvolvido meios de destruir
intrusos espaciais até 2068. Fonte: megacurioso
Poderá então ser o inicio do fim ou o fim da civilização? Então eu lhe pergunto onde está a tecnologia para evitar tal evento? Ah esqueci não existe pois o homem acha que pode ou sabe que não pode lutar contra forças naturais. Iron Tec
0 comentários:
Postar um comentário