Antonio Rossi:
O brasileiro que visitou outro planeta em um UFO
No início da Ufologia, no final dos anos 40, quando muitos ainda encaravam os avistamentos de UFOs como algo saído da ficção científica e o estudo do fenômeno era mais um hobby do que algo para ser levado a sério, outro fenômeno começou a ganhar forma, ainda que de maneira muito sutil: o contato com os tripulantes destes aparelhos. Esses desconhecidos seres, que até onde se soubesse nunca haviam se comunicado conosco, de repente passaram a surgir em todos os cantos do planeta, buscando contato.
Mostrados ora como monstros, ora como sábios pelos filmes de Hollywood, o conceito da chegada e do contato dos extraterrestres conosco tornou-se rapidamente difundido, aumentando o que os jornais norte-americanos chamaram de “a febre dos discos voadores”. O assunto intensificou-se muito na década de 50, com os livros e conceitos de George Adamski, um suposto contatado residente nos Estados Unidos ganhando cada vez mais adeptos.
O primeiro contato
Neste artigo vamos conhecer o relato de uma viagem a outro mundo que teria sido feito pelo brasileiro Antonio Rossi em seu livro Num Disco Voador Visitei Outro Planeta [Nova Era, 1959]. Rossi, até onde sabemos, foi o último representante dos “viajantes do cosmos” da chamada Era Adamskiana. Conheceremos seu relato em primeira pessoa, feito depois de mais de 50 anos daquela aventura, e conheceremos relatos sobre outros encontros.
Em dezembro de 2005, instigado pela curiosidade, este autor conseguiu localizar por telefone o senhor Antonio Rossi. Na verdade, já não esperávamos mais encontrá-lo com vida, uma vez que já se haviam passado muitas décadas desde sua extraordinária experiência cósmica. Rossi estava bem, lúcido e, mesmo cinco décadas desde a sua experiência, continuava afirmando claramente, e com naturalidade, que vivera tudo aquilo que contara em seu raríssimo e esquecido livro. “Sem mudar uma vírgula”, declarou. O subtítulo de sua obra era chamativo: Assombroso Relato de uma Viagem Realizada a Outro Planeta em um Disco Voador. Evolução e Progresso de uma Civilização Avançada que Ultrapassa Tudo o que se Pode Conceber”. Isso remonta às antigas viagens medievais, quando tudo era “assombroso e maravilhoso”, e também nos aponta um futuro, talvez utópico, em direção ao progresso e à evolução.
Causou impressão o prólogo da obra ter sido escrito pelo então importante general do Exército brasileiro Levino Cornélio Wischral, que escreveu o seguinte: “Conhecemos perfeitamente o autor. Trabalhador do metal, homem simples, solícito, de caráter virtuoso, um exemplo de bom cidadão, tanto em casa como na rua.
Por isto, o relato de Antonio Rossi é digno de estudo, especialmente à luz do Evangelho, que nos diz que ‘na casa de meu Pai há muitas moradas’. São Paulo, 12 de abril de 1957”. Mas vamos ver o que aconteceu com Antonio Rossi. Fonte: ufo.com.br
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